“Choque de gestão” de Aécio Neves arrasou a educação de Minas Gerais

 O candidato do PSDB à presidência da República, Aécio Neves, tem apresentado como vitrine do seu governo em Minas Gerais (2003-2010) o chamado “choque de gestão”, política de arrocho nos gastos públicos que teria garantido eficiência à gestão.

No entanto, apesar de ter gerado problemas estruturais nas áreas de saúde, educação e segurança pública, com a inexistência de políticas voltadas ao combate da violência e as drogas, o “choque de gestão” acabou enfiando o estado numa situação econômica difícil. O governo de Minas tem a segunda maior dívida entre as unidades da federação, tendo já comprometido sua capacidade de endividamento para 2015.

“O choque de gestão não trouxe mais eficiência ao governo. Ao contrário, cuidou pouco das pessoas e endividou o Estado”, afirmou Beatriz Cerqueira, coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG). Ela aponta que as áreas de saúde, educação e segurança pública não tiveram, nos últimos anos, “os investimentos e políticas necessárias para o bom atendimento à população”.

De acordo com a sindicalista, o governo do PSDB deixou de investir mais de R$ 8 bilhões em saúde e outros R$ 8 bilhões em educação, porque não cumpriu a Constituição Federal, que estabelece o mínimo de investimento de 12% de impostos em saúde e 25% em educação. Em 2003, o governo mineiro investiu 22,84% em educação, percentual que caiu ano a ano até chegar a 18,66%, em 2007. Em 2010, último ano do seu governo, Aécio investiu 19,97%.

O estrago na qualidade do ensino foi grande: apenas 45,6% dos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental têm nível recomendável de desempenho em língua portuguesa; 60% dos alunos do 5º ano têm nível recomendável de desempenho em matemática; 34% dos alunos do 9º ano têm nível recomendável de desempenho em língua portuguesa; e 23,2% dos alunos do 9º ano têm nível recomendável de desempenho em matemática.

Beatriz Cerqueira destaca que o projeto Escola de Tempo Integral beneficiou somente 105 mil alunos num universo de 2.238.620. Em 2010, faltavam 1.011.735 de vagas no Ensino Médio. “Temos problemas com a manutenção da rede de distribuição de energia, foi constatado pelo Ministério Público trabalho escravo a serviço da Cemig e a cada 45 dias morre um trabalhador a serviço da empresa”, diz.

 

Polícia mata mais um jovem negro e moradores de St. Louis e Ferguson voltam às ruas

As manifestações contra a impunidade do policial que matou a tiros em agosto o jovem negro – desarmado – Michael Brown, em Ferguson, Missouri, se intensificaram após o assassinato de outro jovem negro, Vonderrit Deondre Myers, na vizinha cidade de St. Louis, na quarta-feira, 8. A morte de Myers ocorreu às vésperas de uma série de manifestações marcadas para sábado e domingo últimos em Ferguson e em St. Louis, em protesto contra a discriminação racial e a impunidade dos policiais que matam negros.

Os manifestantes exigem também a demissão do procurador responsável pelo julgamento do caso de Ferguson. Um júri irá decidir no próximo mês se será movida uma ação criminal contra Darren Wilson, o agente responsável pela morte de Michael Brown.

O policial que matou Vonderrit Deondre Myers, de 18 anos, disparou 17 tiros e acertou 8, sendo um na cabeça. O policial é branco, 32 anos, mas teve seu nome protegido pela chefia. Tem seis anos de serviço e trabalhava como segurança privado quando matou o jovem Myers e na ocasião usava o uniforme oficial. A polícia de St. Louis tinha conhecimento e aprova a acumulação dos dois trabalhos pelo agente, de acordo com a CNN.

O chefe de polícia de St. Louis, Sam Dotson, disse que o jovem teria disparado três tiros contra o agente, que não sofreu nenhum ferimento.

Teyonna Myers, prima da vítima, disse ao jornal St. Louis Dispatch que “Ele [Myers] tinha um sanduíche na mão e eles pensaram que era uma arma”. “Isto é Michael Brown outra vez”, completou.

Cerca de 200 pessoas juntaram-se perto do local do episódio em protesto contra o crime policial. Os manifestantes entoavam slogans como “As vidas negras também contam”. Algumas ruas foram bloqueadas pelas pessoas e dois carros da polícia ficaram danificados, mas ninguém foi detido, segun-do a Reuters.

Shaw, o bairro de St. Louis onde aconteceu a morte é um bairro pacífico, com uma taxa de criminalidade bastante baixa. Diz a Reuters que até setembro não tinha sido cometido qualquer homicídio este ano.

Durante as manifestações do final de semana foram presas 17 pessoas em Ferguson, inclusive o conhecido professor da universidade de Princeton e militante antirracista, Cornel West, que foi algemado pela polícia local.

Fonte: Hora do Povo

15 de outubro – Dia do Professor

Neste 15 de outubro a UMES saúda, em nome dos estudantes da cidade de São Paulo, a todos os professores e professoras. Agradecemos a escolha e a dedicação diária, e reafirmamos nosso compromisso em defesa da educação e da sua valorização.

Para que nosso sonho de uma escola pública, gratuita e de qualidade vire realidade, é imprescindível que nossos mestres sejam valorizados com salários mais justos e uma escola pública com mais estrutura e investimentos.  

 

Abaixo, veja os depoimentos de lideranças estudantis de toda a cidade em homenagem aos nossos mestres.

 

“Parabenizo a todos os professores por terem escolhido esta linda profissão. Vocês merecem muito mais reconhecimento, pois são os verdadeiros construtores da nação”. Cristiano, presidente do grêmio da EE Luís Magalhães, da zona sul.

 

“Há professores que marcaram minha vida para sempre. Meu sincero parabéns a esse profissional forte, pois em meio a tanta desvalorização ainda são os principais responsáveis por desenvolver as nossas mentes . Eu os admiro demais”. Ruth, da zona oeste.

 

“Neste dia 15 de outubro temos que homenagear esses verdadeiros formadores de pessoas e da sociedade. Com certeza, uma das profissões mais importantes que existem. Feliz dia dos professores!”. Helen, vice presidente do grêmio da EE Dário de Queiroz, na zona leste.

 

“Quero não só parabenizar nossos mestres pelo dia, mas também agradecer a todos por nos formarem para a vida”. Beatriz, presidente do grêmio da EE Guilherme de Almeida.  

Capoeira na UMES – Inscreva-se já!

A UMES oferece aula de capoeira gratuita. Confira abaixo dias e horários.

 

Professor instrutor Pavio (Fabiano)

 

Local: Sede Central da UMES – Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista

 

Inscreva-se já. As vagas são limitadas.

 

 

Aulas na sede central da UMES

Segundas e Quartas – das 19h30 às 21h

Terças e Quintas – das 14h às 15h30

Sábados das 13h às 15h

 

Informações: 3289-7477/3289-7475 ou fabiano@umes.org.br – Tratar com Fabiano ou Luisa.

Membro da equipe de Aécio Neves defende a privatização da universidade pública

Samuel Pessôa faz parte do conselho curador da equipe do presidenciável tucano e defende a taxação da graduação em universidade pública

 

Por Marcelo Hailer da Revista Fórum

 

Em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, o colunista Samuel Pessôa defende a taxação dos cursos de graduação e, para tanto, faz uma comparação com o pedágio urbano, argumentando que “o pedágio urbano justifica-se por que um bem econômico público, as vias públicas, torna-se um bem econômico privado quando se congestiona. A natureza econômica das vias públicas altera-se de acordo com a intensidade do seu uso”.

Na sequência, ele faz a comparação entre o pedágio urbano e o ensino superior público, e afirma que a “atividade de pesquisa constitui um bem público, enquanto a atividade de ensino constitui um bem privado”. Ou seja, o articulista do jornal paulista se utiliza de “literatura econômica” para dizer que a pesquisa é um bem público, pois visa a um bem comum, um ganho à sociedade, assim como a via pública. Já a graduação trata-se de um “bem privado”, pois quando o profissional estiver graduado, seu bem será medido pela sua renda, dando a entender que o saber adquirido na universidade fica para ele. Mas, já que ele cita as pesquisas, fica o questionamento: as pessoas que se tornaram mestres e doutores não adquiriram um primeiro conhecimento na graduação?

Em seguida, o autor do texto cai em contradição ao dizer que a educação fundamental tem de ser pública, pois, quanto mais jovens alfabetizados, mais a sociedade ganha, já que a formação de base não necessariamente aumenta o ganho salarial, mas sim o social. “Faz todo sentido, portanto, que a educação básica seja gratuita e não faz sentido que a educação universitária seja gratuita”, sacramenta o articulista.

E sem papas na língua, ele defende que o “ensino universitário deve ser pago” e, àqueles alunos que não podem arcar com o ensino superior, o autor indica o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil).

Para justificar a sua tese de privatização do ensino superior, Pessôa argumenta que “haveria impactos orçamentários positivos”. “A instituição de cobrança de mensalidade para os cursos universitários públicos teria efeito importante sobre a eficiência das universidades. O tempo médio seria reduzido e a vinculação ao curso aumentaria”.

Poderíamos encarar tal texto como mais um entre tantos de cunho neoliberal que defendem a privatização do ensino superior público, mas o artigo deve receber um pouco mais de atenção, visto que Samuel Pessôa faz parte de uma espécie de conselho curador da equipe de Aécio Neves – candidato à presidência da República pelo PSDB -, que está ajudando na construção do plano de governo dos tucanos.

Ou seja, mais do que um mero texto publicado em um semanário, trata-se de uma tese pronta para, caso Aécio vença as eleições, ser apresentada como solução para os problemas financeiros nas universidades.

Podemos supor, então, que a partir do momento em que o autor ignora tais programas e cai em contradições rasas ao “defender” o ensino de base enquanto público e o superior a ser cobrado, ou seja, a velha ideologia neoliberal, propõe fechar as universidades aos mais pobres e manter as portas abertas apenas àqueles que podem pagar.

Devemos ainda reparar que o autor não cita uma linha sequer sobre o escândalo financeiro da USP. A direção da instituição leva a universidade à falência e o boleto deve ser passado aos alunos? A velha cantilena do Estado mínimo não está nada morta, muito pelo contrário: viva e assanhada por retomar o ciclo de políticas dos anos 1990.

Por fim, o que se nota é que o filho do pedreiro com diploma de médico incomoda sim muita gente e, a depender dos conselheiros de Aécio Neves, o filho do pedreiro vai continuar a ser o filho de pedreiro… Mas que isso, né, minha gente, quanta amargura. Ele vai ter ensino básico gratuito, não é mesmo?

Rede estadual paulista de educação perde recursos e segue mal avaliada por pais e alunos

Com queda nos investimentos que beira os 40%, escolas estaduais são consideradas ruins ou péssimas para mais da metade da comunidade, com problemas que vão da falta de professores à insegurança

 

Todos os dias, os alunos da escola Alexandre von Humboldt, na Vila Anastácio, região oeste da capital paulista, têm nove aulas, algumas delas em laboratórios equipados. Em sua maioria, os professores são efetivos, vieram de universidades de renome, entre elas a USP, e vários deles têm mestrado e doutorado.

Eles próprios desenvolvem as aulas, que, na opinião de muitos estudantes, são muito melhores do que as que tinham nas escolas particulares onde estudavam antes. Isso porque “não tem 'decoreba' e eles refletem sobre o que estão aprendendo e aprendem refletindo”.

Além das disciplinas do currículo básico do ensino médio, há atividades complementares, como iniciação científica, técnicas de estudo e grupos que se dedicam a temas diversos, como literatura contemporânea oriental, que inclui mangá e anime. Em muitos casos o envolvimento é tamanho que leva muitos deles a se reunir aos sábados para discutir ou realizar de projetos.

Uma pesquisa informal entre eles mostra que a maioria pretende ir para a universidade, inclusive para carreiras científicas, entre elas a astronomia – de tão empolgados com os estudos que muitos já realizam sobre o tema nas atividades complementares.

E para aqueles que gostam de esportes, a escola oferece treinos de vôlei, futebol e rúgbi, paralelos às aulas de educação física, que ali são voltadas também para o conhecimento do corpo em desenvolvimento. Disciplina com avaliação, aliás. Para completar, há lanches e almoço fornecidos pela escola, além de linhas de ônibus fretados, sem custo, pela manhã e à tarde, com itinerários que deixam os alunos perto de casa.

E como nem tudo é perfeito, alguns ventiladores seguem carecendo de manutenção, o grêmio estudantil seria ainda mais atuante se fosse estimulado pela direção e há por ali grupos não tão interessados. Minoritários, chegam a atrapalhar aulas no começo do ano, mas logo acabam se enquadrando ou se transferindo. De acordo com os estudantes, não há casos de desentendimento entre eles e tampouco com os professores. Muito menos episódios de violência.

Não por acaso, o colégio é muito procurado pelos pais. Vários deles são ex-alunos que atestam que a qualidade do ensino oferecido ali é histórica, de muito tempo antes de passar a funcionar em tempo integral.

 

Exceção

 

No entanto, o Alexandre – como é mais conhecido – está na elite da rede estadual paulista. Uma espécie de ilha de excelência, cartão de visitas, uma exceção. A regra geral do setor é que o estado de São Paulo oferece à população um conjunto de quase 5 mil escolas sem infraestrutura adequada, nas quais há rotatividade de professores, a maioria contratados em caráter emergencial, sem vínculo nem direitos, que recebem por dia, trabalhando em condições precárias,  lecionando em três períodos, correndo de uma escola para outra.

Em março, o Instituto Data Popular divulgou uma pesquisa encomendada pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp), que entrevistou 700 profissionais, 700 pais e 700 alunos. Os resultados dão uma ideia da dimensão do problema. Para 70% dos estudantes e 50% dos pais, as escolas são regulares, ruins ou péssimas e estão longe de cumprir seu papel de formar cidadãos, ensinar conteúdos e preparar para o mercado de trabalho.

Segundo a maioria dos alunos (64%), as turmas ficam sem aula em média seis vezes por mês devido à falta de professores, inclusive substitutos. Apenas 5% afirmaram não ter tempo livre na escola. A falta de segurança, porém, é o problema número um, conforme 57% dos professores, 78% dos pais e 70% dos alunos, que consideram sua escola violenta. Tanto que 44% dos professores e 28% dos alunos afirmaram ter sofrido algum tipo de violência.

Segundo a Apeoesp, além das condições insatisfatórias de trabalho, agravadas por baixos salários, que desestimulam o interesse pela carreira docente e esvaziam os cursos de licenciatura, há problemas na organização dos tempos, dos espaços e no currículo escolar, além da falta de democracia na gestão escolar, fundamental para que o projeto político-pedagógico atenda aos anseios e às  necessidades da comunidade.

Em manifesto em defesa dos professores e da escola pública, divulgado recentemente, a entidade reitera a reivindicação de reposição das perdas salariais e um reajuste de 75,33%, para que sua média salarial seja equivalente à das demais profissões com formação em nível superior.

“Já temos aprovado no Plano Nacional de Educação o custo aluno qualidade custo (CAQi), que virará uma grande bandeira nossa, até por incluir o salário de professores, o projeto arquitetônico das escolas e a compra de materiais. É um meio de trazer para as escolas todos os avanços tecnológicos que os alunos já experimentam fora dela”, afirma a presidenta da Apeoesp, Maria Izabel Noronha.

“Falta integração na educação básica e recursos e dotar escolas de mudanças substanciais para que alunos de fato aprendam. É preciso um ensino integrado, que articule as matérias com atividades culturais e esportivas.”

 

Menos dinheiro

 

Dados do site da Secretaria Estadual de Educação informam que entre 2010 e 2014 a previsão de orçamento para o setor seguiu uma progressão de aumento, saltando de R$ 18,8 bilhões para R$ 27 bilhões. E, pelas contas da Secretaria Estadual da Fazenda, que comparou o orçamento total deste ano e de 2013, houve acréscimo de 10,1%, passando de R$ 24,2 bilhões para R$ 26,6 bilhões.

O pagamento de pessoal e encargos ficou com a maior fatia do bolo: R$ 17,5 bilhão, 13,9% a mais que no ano passado. A verba para custeio de programas também aumentou nesse período, de R$ 7,9 bilhões para R$ 8,5 bilhões – um ganho de 8%.

No entanto, a verba orçada pelo governo Alckmin para investimentos – que inclui construção de escolas, reformas estruturais nos prédios e compra de equipamentos – caiu 37,5%, segundo a Secretaria da Fazenda. Foi reduzida de R$ 889 milhões, em 2013, para R$ 559 milhões agora em 2014.

Conforme o Sistema de Informações Gerenciais da Execução Orçamentária (Sigeo), em 12 de fevereiro, a diferença na verba orçada para investimentos é 36,62% na comparação de 2013 com 2014, como denunciou reportagem da RBA em março.

No ano passado, a previsão do montante era de R$ 749.079.731. Para 2014 foi reduzida para R$ 474.751.933 – quase R$ 275 milhões a menos. É o menor valor de toda a gestão de Geraldo Alckmin e quase a metade da previsão orçamentária para investimentos de 2012, no valor de R$ 957.227.547.

Na época, a Secretaria de Educação não confirmou os dados do Sigeo, esclarecendo que o valor previsto neste ano seria de R$ 670,1 milhões, maior do que o descrito pela Fazenda e pelo sistema de informações. Mas não justificou a diferença de valores.

Em nota oficial, afirmou que "a pasta conta com 5 mil escolas estaduais que atendem plenamente à demanda para a educação básica e que tem como prioridade a valorização dos cerca de 300 mil educadores e funcionários da rede estadual, tendo em vista que investir nos profissionais é investir em Educação". E que "com a implantação de uma nova política salarial pela pasta, que, aliada aos mecanismos de promoção e aumento do quadro de servidores, resultou em um crescimento de R$ 2,2 bilhões da verba destinada à folha de pagamento projetada para este ano".

 

Greves

 

O ensino profissionalizante estadual também enfrenta problemas. Entre fevereiro e março, professores e funcionários das escolas técnicas (Etec) e das faculdades de tecnologia (Fatec) mantiveram a maior greve da história da categoria. Durante 41 dias, 115 das 322 unidades espalhadas pelo estado suspenderam as aulas. Entre as reivindicações, a aprovação do plano unificado de carreira (PL 07/2014, de autoria do Executivo) e a incorporação de emendas que garantam ganhos reais e benefícios trabalhistas, propostas que acabaram acatadas pelo governo Alckmin. O plano está sendo implementado em três etapas, e deve ser concluído em julho de 2016.

Com a greve, os problemas salariais foram amenizados, em especial dos professores, segundo a presidenta do Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza, Silvia Helena de Lima. “No ano que vem o pessoal mais antigo terá um enquadramento interessante. Mas, como o piso ainda está baixo, apesar do aumento, ainda será difícil atrair novos professores.” O valor da hora-aula para os professores novos na instituição passou de R$ 14 para R$ 17,50.

O maior desafio, segundo Silvia, será garantir convênio médico para professores e funcionários, como prevê o novo plano de carreira. A atualização tecnológica das unidades também continua como uma das metas. “A compra de novos equipamentos acaba variando muito, dependendo do interesse político do momento. Não existe uma política de estruturação, depende de cada unidade e do quanto consegue pleitear.”

Durante a greve, o Centro Paula Souza, autarquia responsável pela gestão das unidades de ensino, chegou a cortar o ponto de alguns funcionários de forma aleatória. A assessoria de imprensa da instituição informou na época que o corte se deu com respaldo legal, para não incorrer eme improbidade administrativa.

Levantamento da RBA mostra que nos últimos quatro anos – que corresponde à gestão Alckmin – a rede ganhou 14 novas unidades, sendo 11 Etec e três Fatec. O montante para investimentos na expansão da rede, porém, não seguiu o mesmo caminho: o valor orçado para obras e compra de materiais nas Etec diminuiu 16,9% entre 2011 e 2014. Nas Fatec, 5,9%, segundo dados do Sistemas de Informações Gerenciais da Execução Orçamentária (Sigeo).

No período, o orçamento para o Centro Paula Souza aumentou 47,5%, passando de R$ 1.250.534.184 para R$ 1.843.598.055. O total que de fato foi aplicado superou o que tinha sido inicialmente previsto em 6,6%. A maior variação foi nas despesas orçadas para pagamento de pessoal, que nos últimos quatro anos aumentou 67,3%.

"O orçamento aumentou e tinha de aumentar. Saímos de 99 unidades e fomos para mais de 300. Porém, a verba não aumenta na proporção necessária para manutenção, compra de equipamento e principalmente para pagamento de pessoal", avalia Silvia. De acordo com ela, a folha cresce muito não devido à valorização dos salários, mas pela contratação de mais pessoal para atender o crescimento da rede. Além disso, a rede Paula Souza tem perdido professores para a rede federal, que se expandiu no estado e paga melhor.

Apesar do aumento, o orçamento de todo o Centro Paula Souza previsto para 2014 é quase três vezes menor que o destinado para a Universidade de São Paulo (USP), e quase metade do da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Estadual Júlio de Mesquita (Unesp). “Os cursos que estão sendo abertos são na área de gestão, que não requerem equipamento. Os cursos na área industrial, por exemplo, raramente são abertos porque demandam atualização constante de equipamentos. Tudo isso faz cair a qualidade”, concluiu.

O governo paulista informa que o ensino técnico estadual vai além do Centro Paula Souza. Desde 2012 conta com o programa Vence, que oferece concomitantemente formação básica e técnica para estudantes do Ensino Médio e de Jovens e Adultos (EJA). Pelo menos 64 mil alunos já participam, em 60 diferentes cursos técnicos diferentes, o equivalente a 18% das matrículas em cursos técnicos do estado. Em agosto foram abertas mais 20 mil oportunidades.

E em 2014 foi implementado o programa Via Rápida – Educação Integral, que ofereceu 20 mil vagas em 13 cursos de diferentes áreas também para alunos do Ensino Médio.

Fonte: Apeoesp

III Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo – Inscrições Abertas


Estão abertas as inscrições para o 3º Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo (JESP), realizado pela UMES em parceria com a Petrobrás e o Ministério do Esporte.

 

Nesta terceira edição, as escolas públicas da cidade poderão inscrever equipes composta por alunos do ensino médio nas modalidades Handebol, Futsal, Voleibol e Xadrez, em ambos os gêneros.

 

Para efetivar a inscrição da sua equipe, é necessário realizar as contrapartidas social – que preveem a realização de um cine clube com debate na escola participante – e ambiental – que consiste na coleta de materiais recicláveis, como latas de alumínio, garrafas pet e papelão.

 

Serão quatro equipes por modalidade/gênero em cada região: Centro-Norte, Leste, Oeste e Sul e cada escola poderá inscrever no máximo quatro equipes de modalidades/gênero diferentes. Com isso serão envolvidos mais de mil alunos de forma direta e 40 mil indiretamente, através da mobilização escolas e sua comunidade.

 

Os alunos-atletas deverão ser acompanhados pelo professor de educação física, devidamente credenciado no Conselho Regional de Educação Física e receberão uniformes para as partidas.

 

Não fique fora dessa! Organize sua escola e participe. As vagas são limitadas.

 

Procure a sub-sede da UMES na sua região:

 

Centro-Norte: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista – Fone: 3289-7452

Leste: Rua Padre João, 128 – Sala 12 – Penha – Fone: 2692-0451

Sul: Rua Barão de Duprat, 312 – 2º andar – Santo Amaro – Fone: 5521-0875

Oeste: Rua Monteiro de Melo, 67 – Sala 12 – Lapa – Fone: 3672-7647

 

Informações: umes@umes.org.br/3289-7452

Passado o período eleitoral, presidente da Sabesp admite falta de água em São Paulo

Após garantida a reeleição do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), a presidente da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), Dilma Pena, admitiu nesta segunda-feira (8) a “falta de água” na cidade durante seu depoimento para a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Câmara Municipal de São Paulo que investiga queixas de falta de água na capital paulista.

“Não existe racionamento. Existe, sim, falta de água pontual em áreas muito altas, muito longe dos reservatórios setoriais que distribuem água e em residências que moram muitas pessoas que têm reservação muito pequena. Nessas situações sim, tem falta de água”, declarou a presidente da Sabesp. Segundo Dilma, ela não participou das reuniões da CPI durante o período eleitoral por motivos de doença.

Para tentar driblar a realidade, utilizou conceitos técnicos na tentativa de explicar porque o que todo mundo vê como racionamento, para ela não seria. “O racionamento é efetivo quando se despressuriza 100% das redes da cidade, com uma área da cidade ficando sem água efetivamente. Isso não acontece no Estado de São Paulo. Toda a área atendida pela Sabesp está com as redes pressurizadas”, disse.

Dilma já havia sido convocada duas vezes para prestar esclarecimentos sobre a interrupção no abastecimento recorrente na cidade mesmo o governo tucano alegando não haver racionamento.

Dilma foi primeiramente no dia 17 de setembro convidada a prestar esclarecimentos à CPI e não compareceu alegando “questões pessoais”. Depois disso, no dia 24 de setembro ela foi intimada a comparecer e também não foi à reunião. Para justificativa Pena enviou ofício à CPI alegando ter sido submetida a um procedimento cirúrgico na laringe e ficaria de licença médica até 5 de outubro, coincidentemente o dia da eleição.

Assim como o governador tucano, a presidente da Sabesp tentou colocar a culpa da crise que levou 31 municípios a decretarem racionamento de água, na chuva. “É um evento extremo, sem precedentes na história das medições meteorológicas”, classificou.

Segundo os ministérios públicos Federal e de São Paulo a Sabesp sabia com antecedência da vulnerabilidade do sistema. “Em divulgação na Bolsa de Nova Iorque, onde tem ações, a Sabesp alertou para o risco do Cantareira”, afirmou o promotor Rodrigues Sanches Garcia, do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema) de Campinas.

Pela falta de transparecia na condução da crise e de medidas para conte-la, os dois órgãos públicos propuseram uma ação civil contra os gestores do Sistema Cantareira. Os procuradores informaram que os documentos comprobatórios do alerta dado pela Sabesp a Bolsa de Nova Iorque estão no inquérito civil.

 

Considerações sobre a “crise na USP”: o mito dos 105% da folha

“As reitorias se distanciam do seu papel de fazer uma gestão pública transparente, não visualizando a janela de oportunidade que se abre para se discutir a importância do orçamento público das universidades”

 

O recente debate sobre a “crise” das universidades públicas paulistas suscitou a discussão acerca, dentre outros temas sensíveis, do modelo de financiamento destas e sobre o atual estado de desequilíbrio financeiro no qual aparentemente se encontram.

Para saber, entretanto, se “a crise foi plantada” apenas para servir de instrumentação política e de gestão dos atuais reitores e se é apenas mote para a grande mídia vender mais jornal – ou ainda se esse cenário “crítico” interessa particularmente algum outro ator ou grupo social interessado em questionar o modelo de autonomia e até o caráter público das universidades -, é extremamente necessária a leitura das ainda escassas informações e análises sobre a saúde financeira dessas importantes instituições sociais brasileiras, a fim de poder se discutir publicamente as possíveis soluções futuras para os problemas colocados.

 

O INDICADOR

 

No centro da discussão técnica surge um indicador que visa medir o nível de comprometimento dos orçamentos dessas universidades com o pagamento de seus contratados (docentes e servidores técnicos). O aparente pré-diagnóstico dos atuais gestores (reitores) sugere que o nível em que se encontra esse “índice de comprometimento” está no cerne da explicação para o presente estado de desequilíbrio, e que a solução passa ‘simplesmente’ em alterar essa relação (independentemente das medidas necessárias pra isso).

Vale lembrar, rapidamente, que os indicadores são ferramentas científicas de pesquisa que buscam oferecer informações sobre determinado fenômeno visando tanto a sua própria compreensão quanto à possibilidade de se traçar estratégias de ação (considerando que os agentes são capazes de influenciar e alterar situações futuras).

Tendo em vista que os recursos públicos são escassos e que a responsabilidade fiscal deve ser alcançada (sob a pena da lei), é razoável considerar que informações dessa natureza são extremamente importantes aos gestores públicos. Cabe ressaltar, entretanto, que os indicadores são simplificações da realidade e, como qualquer parâmetro de abstração, possuem suas limitações metodológicas; ao se reduzir toda a complexidade do mundo real a um único número, perde-se razoável quantidade de informação, ocultam-se aí nuances e sutilezas.

O índice ao qual se tem recorrido constantemente é uma relação proporcional (ou seja, uma fração) que possui dois componentes importantes: o numerador e o denominador. O primeiro, nesse caso, corresponde ao montante mensal destinado ao pagamento dos vencimentos de todos os servidores das universidades (chamado de “folha de pagamento bruta”). Já o denominador, por sua vez, consiste na estimativa do montante mensal ao qual as universidades paulistas têm direito (1); tal montante é uma parcela fixa (9,57%) de tudo que é arrecadado pelo estado através do ICMS e é dividido entre as três universidades (chamam isso de “liberações financeiras do Estado”).

 

PRIMEIRO PROBLEMA, USO ISOLADO

 

Em primeiro lugar, por mais importante (e até interessante) que seja esse número, utilizá-lo como principal (e por vezes único) parâmetro métrico parece ser insuficiente. Uma serie de outros indicadores, demonstrativos e outras informações certamente complementariam o desenho do cenário financeiro e permitiram uma análise mais precisa da saúde financeira das universidades.

Igualá-lo, portanto, à “situação financeira” das universidades parece demasiadamente simplista. Fazendo isso, as reitorias se distanciam do seu papel de fazer uma gestão pública transparente; mais do que isso, não visualizando a janela de oportunidade que se abre para se discutir a importância do orçamento público das universidades dentro da esfera pública e acadêmica, se isentam arbitrariamente da responsabilidade de serem agentes do processo de ensino, aprendizagem e propagação do conhecimento.

 

SEGUNDO PROBLEMA, METODOLOGIA DE CÁLCULO

 

Como visto, o índice é formado por dois componentes, numerador e denominador. Assim como se iguala a saúde financeira das universidades a esse índice, iguala-se a receita e a despesa aos seus principais componentes. No caso do numerador, trata-se como despesa apenas a folha de pagamento bruta. Ainda que se entenda que seja o maior componente da despesa, as universidades aplicam seus recursos em muitas outras “dotações” (chamadas de “outros custeios e capital”), como, por exemplo, os contratos administrativos, as obras e manutenção de equipamentos, área construída, áreas verdes e bibliotecas, a compra de materiais de consumo básicos ou ainda a concessão de bolsas e auxílios.

Já no caso do denominador, tratam-se como receita apenas as liberações financeiras do estado. De forma análoga, mesmo que seja o maior componente da receita, as universidades sabidamente possuem outras fontes de receita, como, por exemplo, os repasses e convênios nacionais e internacionais, as taxas administrativas de contratos e atividades externas, as taxas de cursos de extensão, além das receitas financeiras das aplicações das reservas. Ou seja, para que se soubesse de fato como anda a saúde financeira das universidades, o “indicador mais importante” deveria ser aquele que considerasse todas as “receitas” e todas as “despesas” das universidades.

 

TERCEIRO PROBLEMA, DISTORÇÕES NÃO CONSIDERADAS

 

Além do indicador negligenciar quantidade importante de informação, existe uma serie de distorções que não são consideradas:

I – O valor “bruto” da folha de pagamento pode não ser exatamente igual ao montante efetivamente gasto com folha. Por se tratarem de órgãos públicos, as três universidades gozam de “imunidade tributaria” (2). Logo, é possível que haja um percentual da folha bruta, correspondente à retenção de alguns encargos federais (especialmente o IR), que, mesmo considerado na elaboração da folha, talvez não seja de fato recolhido ao governo federal. Ainda que seja no ato do pagamento da folha, é possível que as universidades sejam restituídas posteriormente, e esse montante, na prática, seja contabilizado como receita, a qual, por sua vez, também não é considerada nesse indicador já que, como mencionado anteriormente, somente se considera as liberações financeiras do estado. O quanto desse montante retorna aos cofres públicos não pode ser visualizado nas informações disponíveis nos portais de transparência das universidades.

II – No montante gasto com folha, há a presença de considerável parcela paga à aposentados (no caso da USP, por exemplo, em 2014 é de cerca de 17% (3). Tendo em vista que no caso dos tributos sociais (nos quais não se aplica a imunidade) as universidades recolhem os tributos dos servidores dos seus dois regimes de trabalho (INSS, no caso dos celetistas e o IPESP, no caso dos autárquicos), essa presença não deveria existir, já que os aposentados deveriam receber pelos institutos de seguridade mencionados. Entretanto, como há uma “insuficiência financeira”(4) dos institutos que gerenciam o pagamento dos aposentados, as universidades (e não o governo estadual) ainda pagam parte do que é gasto por elas com os aposentados.

III – Por fim, a própria base de cálculo utilizada pelo governo estadual para estabelecer o que se arrecada com ICMS (a qual impacta nas liberações financeiras do estado) possui problemas – conforme documento (5) enviado pelo Fórum das Seis à Assembleia Legislativa do Estado em maio desse ano -, que vão desde o desconto indevido para os programas estaduais de habitação, passando pela não inclusão do montante arrecadado com o Programa da Nota Fiscal Paulista (NFP), até a não inclusão dos recursos obtidos com multas e juros de mora dos tributos recolhidos com atraso. Claro que na prática, esses recursos não tem se tornado receitas às universidades, mas a aparente negligência dos atuais reitores com essas distorções é incompreensível, sobretudo considerando o crescimento das atividades das universidades (e consequentemente das suas despesas) nos últimos 20 anos (6).

 

CONCLUSÕES

 

De fato, a relação “folha bruta / liberações financeiras” se elevou nos últimos anos e isso parece, ao menos a priori, ser preocupante. Entretanto, não parece ser o suficiente pra dizer que existe uma “crise” nas universidades. Diante do atual cenário, de se traçar uma análise mais bem fundamentada e da urgente necessidade de se buscar alternativas pra enfrentar a atual situação, é imprescindível que os órgãos centrais das universidades promovam a divulgação pública de um conjunto maior e mais qualificado de informações, em ressonância ao que já esta acontecendo em diversas outras esferas do poder público nacional. Falsear a criação de portais de transparência – que apenas centralizam as mesmas informações disponibilizadas anteriormente – não parece dar passos em direção a gestão pública transparente e participativa. As comunidades universitárias exigem a abertura ao diálogo. Manter-se alheio a essas demandas pode ser fatal, já que, parece ser questão de tempo para que a Lei de Acesso a Informação comece a ter aplicabilidade e eficácia nos campi paulistas.

 

*Rodrigo Gonçalves Winther e servidor técnico na Assistência Financeira da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAUUSP), e aluno do Bacharelado em Relações Internacionais do IRI-USP. Publicado no Jornal Hora do Povo. 

UMES realiza 3º Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo – Inscrições abertas

Estão abertas as inscrições para o 3º Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo (JESP), realizado pela UMES em parceria com a Petrobrás e o Ministério do Esporte.

 

Nesta terceira edição, as escolas públicas da cidade poderão inscrever equipes composta por alunos do ensino médio nas modalidades Handebol, Futsal, Voleibol e Xadrez, em ambos os gêneros.

 

Para efetivar a inscrição da sua equipe, é necessário realizar as contrapartidas social – que preveem a realização de um cine clube com debate na escola participante – e ambiental – que consiste na coleta de materiais recicláveis, como latas de alumínio, garrafas pet e papelão.

 

Serão quatro equipes por modalidade/gênero em cada região: Centro-Norte, Leste, Oeste e Sul e cada escola poderá inscrever no máximo quatro equipes de modalidades/gênero diferentes. Com isso serão envolvidos mais de mil alunos de forma direta e 40 mil indiretamente, através da mobilização escolas e sua comunidade.

 

Os alunos-atletas deverão ser acompanhados pelo professor de educação física, devidamente credenciado no Conselho Regional de Educação Física e receberão uniformes para as partidas.

 

Não fique fora dessa! Organize sua escola e participe. As vagas são limitadas.

 

Procure a sub-sede da UMES na sua região:

 

Centro-Norte: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista – Fone: 3289-7452

Leste: Rua Padre João, 128 – Sala 12 – Penha – Fone: 2692-0451

Sul: Rua Barão de Duprat, 312 – 2º andar – Santo Amaro – Fone: 5521-0875

Oeste: Rua Monteiro de Melo, 67 – Sala 12 – Lapa – Fone: 3672-7647

 

Informações: umes@umes.org.br/3289-7452

 

Veja fotos imagens das edições anteriores:

 

2º Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo – Medalhas da Final

 

2º JESP – Premiação 

 

2º JESP – Final de Voleibol Masculino – Ginásio do Pacaembú

1º JESP – Partida de Futsal Feminino – Clube da Caixa