Marina Silva visita comunidade de Paraisópolis e se compromete com demandas da população
A candidata do PSB à presidência da República, Marina Silva, visitou na quarta-feira (1º) a comunidade de Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, onde fez duras críticas à sua principal adversária na disputa eleitoral. Ela lembrou de uma promessa de campanha feita pela presidente Dilma Rousseff em 2010, que não foi cumprida.
"A maior demanda aqui é por um hospital, que foi prometido na campanha passada da Dilma, e ela não fez. Ela não transformou em verdade também as creches. Os moradores estão me falando que nenhuma creche foi feita aqui. Ver uma mãe aqui não ter onde ter seu filho é uma injustiça", afirmou. Marina se comprometeu a, se for eleita, destinar 10% da arrecadação bruta da União à área da saúde.
Ela rebateu as acusações feitas por Dilma de que sofre de "desvio de caráter". "Falta de caráter é vir numa comunidade como essa, prometer um hospital e não cumprir o compromisso depois de quatro anos de governo. Isso é que é mentira. O hospital prometido pela presidente Dilma Rousseff não se transformou em realidade. No dia 5 de outubro, o povo vai escolher entre o Brasil de fantasia e da propaganda eleitoral, e o Brasil real, de compromissos", disse.
Marina foi recebida pela comunidade com uma apresentação da Orquestra Filarmônica de Paraisópolis e de um grupo de balé infantil. O presidente licenciado da Associação e candidato a deputado estadual pelo Partido Pátria Livre (PPL), Gilson Rodrigues, conduziu o evento e apresentou a ex-senadora aos moradores. O candidato a deputado federal pelo PPL, Miguel Manso, também acompanhou a visita.
Após visitar a região, Marina concedeu entrevista para a rádio comunitária, onde reafirmou as promessas de Eduardo Campos, que visitou a comunidade um mês antes de falecer tragicamente, e prometeu que, se eleito, voltaria ao local. Marina reafirmou a promessa e disse que construirá o hospital prometido pela presidenta. A candidata foi questionada sobre o que fazer pelas comunidades mais humildes. Marina respondeu que, para começar, a melhor forma de ajudar os setores mais carentes da sociedade é colocar o Brasil no caminho do crescimento.
"O nosso objetivo é fazer esse país voltar a se desenvolver. Porque se nosso país voltar a crescer, vai ter mais empregos para as pessoas. Se tiver desenvolvimento, a gente vai arrecadar mais e arrecadando mais pode haver mais investimento em Saúde, em educação, em segurança pública. Nós estamos fazendo um esforço muito grande para que o nosso país tenha condição de criar emprego", frisou.
Marina lembrou da sua infância pobre no Acre e falou do seu compromisso em resolver as dificuldades enfrentadas pelos mais pobres. "Nós queremos ter em nosso país meios para que as pessoas possam trabalhar com dignidade e com decência, além de proporcionar serviços de qualidade, como transporte para que todos possam chegar mais rápido e com conforto ao trabalho. Nós temos compromisso com escola, a educação de qualidade", disse.
Confira abaixo o último programa do primeiro turno, gravado em Paraisópolis e exibido no dia 02/10.




Em sua segunda temporada, a peça Os Azeredo mais os Benevides, de Oduvaldo Vianna Filho, faz suas últimas apresentações nesta sexta e sábado, 03 e 04 de outubro, no Cine Teatro Denoy de Oliveira. A direção é de João das Neves.

Mais uma vez, Marina ressaltou para a plateia que a mudança na política vem da rua, do povo brasileiro que está insatisfeito com atual momento do país. Para ela, a campanha da coligação criou um polo estabilizador, o Programa de Governo. “Um programa que visa manter e ampliar as nossas conquistas e fazer isso com sustentabilidade”, comentou. Marina relembrou que ela e Eduardo sempre diziam que a mudança seria pleiteada pelo povo brasileiro. “Mude antes de ser de ser mudado. O PT e o PSDB não perceberam isso”, destacou, para mais à frente acrescentar que “a sociedade disse: ‘Vocês não nos representam. Tratem de nos representar melhorando a qualidade política’”.
Cerca de cinco mil pessoas fizeram um protesto, na última quinta-feira (25), em frente à sede da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) contra a falta de água em bairros da periferia da capital paulista. Eles denunciaram o descaso do governador Geraldo Alckmin (PSDB) com a crise da água que assola o estado.




Mais de dois mil manifestantes saíram às ruas de Itu, na região de Sorocaba, interior de São Paulo, em protesto contra a falta de água na cidade que enfrenta racionamento drástico há quase oito meses. O caos engendrado pela falta de investimentos do governo tucano na infraestrutura hídrica mínima no estado levou Itu a ter o abastecimento limitado há 10 horas a cada dois dias, mas existem bairros que ficam até uma semana com as torneiras secas.