Os Azeredo mais os Benevides: últimas apresentações

Em sua segunda temporada, a peça Os Azeredo mais os Benevides, de Oduvaldo Vianna Filho, faz suas últimas apresentações nesta sexta e sábado, 03 e 04 de outubro, no Cine Teatro Denoy de Oliveira. A direção é de João das Neves.

 

Serviço:

Produção: CPC-UMES

Ingressos: R$ 30,00 (meia-entrada R$ 15,00)

Horários: Sexta e Sábado às 20h

 

CINE-TEATRO DENOY DE OLIVEIRA

Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Tel: 3289-7475

 

A peça iria inaugurar o teatro da UNE, no ano de 1964. A trilha musical estava sendo composta por Edu Lobo, que já havia feito “Chegança”, especialmente para o espetáculo. O golpe que depôs o presidente João Goulart impediu que isso acontecesse. O prédio da UNE foi incendiado na madrugada do dia 1º. de abril. Para encarar o desafio de trazê-la à luz, 50 anos depois, nada mais apropriado do que contar com o trabalho do diretor João das Neves, que no auge dos 80 anos de uma vida talentosa e coerente se lembra bem do dia em que teve que deixar o prédio da UNE que ardia em chamas. E montá-la no palco que leva o nome do multiartista Denoy de Oliveira, outro ex-integrante do CPC da UNE que estava lá naquela ocasião. A trilha musical iniciada por Edu Lobo foi completada pelo maestro Marcus Vinicius.

Sinopse

“Uma funda amizade/ aqui começou./ Um doutor de verdade/ e um camponês meu amor.” Assim canta Lindaura, sublinhando o início da amizade entre o camponês Alvimar e Esperidião, um jovem e empreendedor senhor de terras. Uma amizade que vai sendo desmontada com o passar dos anos, por mais que os dois homens se obstinem em preservá-la.

 

Ficha Técnica

Peça de Oduvaldo Vianna Filho

Direção: João das Neves

Música: Edu Lobo (Chegança); Marcus Vinícius

Elenco: Chico Américo; Danilo Caputo; Emerson Natividade; Erika Coracini; Ernandes Araujo; Graça Berman; Guilherme Vale; João Ribeiro; Junior Fernandes; Leonardo Horta; Léo Nascimento; Marcio Ribeiro; Mariana Blanski; Paula Bellaguarda; Pedro Monticelli; Rafaela Penteado; Rebeca Braia; Ricardo Mancini; Telma Dias; Zeca Mallembah.

Cenografia: João das Neves e Rodrigo Cohen

Figurinos: Rodrigo Cohen

Direção Musical: Léo Nascimento

Assistente de Direção: Alexandre Kavanji

Iluminação: Leandra Demarchi

Preparação Corporal e Orientação de Movimento: Alicio Amaral e Juliana Pardo  

 

Assista abaixo o vídeo divulgação do espetáculo: 

Marina Silva se reúne com representantes dos movimentos sociais em SP

Educadores, artistas, empresários, representantes de movimentos sindicais, LGBT e da comunidade indígena, ativistas e mobilizadores de movimentos sociais e religiosos compareceram nesta terça-feira (30) ao Espaço do Bosque, em São Paulo, para oferecer apoio a Marina Silva e Beto Albuquerque, candidatos à Presidência da República pela Coligação Unidos pelo Brasil.

Marina Silva lembrou que, desde o primeiro encontro com Eduardo Campos, houve convergência para o princípio de que “a política não é feita para as pessoas, mas com as pessoas”, premissa que se mantém.

Beto Albuquerque, candidato a vice, manifestou a importância do encontro como um catalisador das aspirações de vários setores da sociedade e destacou a força de Marina Silva como companheira de chapa. “Estamos diante de uma liderança política nata, construída pela sua história, por suas crenças e por suas lutas”, disse. “O povo é livre e soberano e vai dizer o que quer, porque conhece as propostas de quem quer ser presidente. Hoje, não sabemos o que os adversários querem, porque eles não falam”, completou.

Diversos setores da sociedade manifestaram o apoio à candidatura com depoimentos pessoais e diretos aos candidatos. Para Marina, a troca tão próxima reforça as mais autênticas convicções. “A matéria-prima mais concreta da política é o sonho”, ponderou.

Mais uma vez, Marina ressaltou para a plateia que a mudança na política vem da rua, do povo brasileiro que está insatisfeito com atual momento do país. Para ela, a campanha da coligação criou um polo estabilizador, o Programa de Governo. “Um programa que visa manter e ampliar as nossas conquistas e fazer isso com sustentabilidade”, comentou. Marina relembrou que ela e Eduardo sempre diziam que a mudança seria pleiteada pelo povo brasileiro. “Mude antes de ser de ser mudado. O PT e o PSDB não perceberam isso”, destacou, para mais à frente acrescentar que “a sociedade disse: ‘Vocês não nos representam. Tratem de nos representar melhorando a qualidade política’”.

A candidata aproveitou o momento para, em tom contundente, rebater os ataques sucessivos que têm sido apontados à sua biografia e à campanha, em que vem destacando a importância de trabalhar com os melhores quadros de cada partido. “Há quem tente desqualificar esse método. Dizem que quem age assim é fraco. É engraçado, porque há contradição nisso, já que dizem também que sou autoritária. Então, decidam: o que querem dizer que eu sou?”. E completou: “Quem não é capaz de se indignar com a injustiça, não merece ser presidente do Brasil”.

 

Fonte: marinasilva.org

Crise da água: protesto reúne 5 mil em São Paulo contra a falta de investimentos do governo

Cerca de cinco mil pessoas fizeram um protesto, na última quinta-feira (25), em frente à sede da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) contra a falta de água em bairros da periferia da capital paulista. Eles denunciaram o descaso do governador Geraldo Alckmin (PSDB) com a crise da água que assola o estado.

Enquanto diversos bairros da capital e região metropolitana, principalmente regiões periféricas, já convivem diariamente com cortes no abastecimento, o governador insiste negar o racionamento.

A falta de chuvas é o principal motivo que teria gerado a escassez de acordo com o governador e com a Sabesp. Especialistas apontam, no entanto, que o maior culpado pela falta de água é o governo do estado, que não realizou obras para construir novos reservatórios para situações de emergência e não investiu em modernização do sistema gerido pela Sabesp, que atualmente desperdiça cerca de 30% de toda a água que produz em defeitos nas tubulações.

A manifestação organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) começou no largo da Batata, em Pinheiros e seguiu para a sede da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo), no mesmo bairro. Os manifestantes seguiram em direção à marginal Pinheiros e chegaram a bloquear por um tempo a pista local sentido Castello Branco.

O MTST afirma que o objetivo da manifestação é a “denúncia. É preciso um plano emergencial para essas regiões”, afirmou Guilherme Boulos, um dos líderes do movimento. “Não podemos aceitar que só os trabalhadores mais pobres, da periferia, paguem a conta pela falta de água”, continuou.

Uma comissão do movimento foi recebida na sede da Sabesp e entregou uma lista de reivindicações à companhia.

A reunião terminou com o compromisso da companhia em realizar reuniões frequentes nas regiões afetadas. Os primeiros encontros já têm data e serão realizados nos dias sete e oito de outubro.

Segundo Josué Rocha, um dos coordenadores do MTST “é inegável dizer que está faltando água. Eles afirmaram que estão fazendo modificações na pressão e, por isso, em alguns momentos do dia não tem água. A gente sabe que isso, traduzindo, é racionamento”.

De acordo com Guilherme Boulos, “o governador do Estado tem ido na televisão e em vários cantos para dizer que não existe racionamento em São Paulo (…) Talvez no Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, não falte água mesmo”.

 

Não perca: Os Azeredo mais os Benevides no Cine-Teatro Denoy de Oliveira

Em sua 2ª temporada, a peça Os Azeredo mais os Benevides, de Oduvaldo Vianna Filho, está em cartaz no Cine Teatro Denoy de Oliveira. A direção é de João das Neves.

 

Serviço:

Produção: CPC-UMES

Ingressos: R$ 30,00 (meia-entrada R$ 15,00)

Horários: Sextas e Sábados 20h; Domingos 19h

 

CINE-TEATRO DENOY DE OLIVEIRA

Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Tel: 3289-7475

 

A peça iria inaugurar o teatro da UNE, no ano de 1964. A trilha musical estava sendo composta por Edu Lobo, que já havia feito “Chegança”, especialmente para o espetáculo. O golpe que depôs o presidente João Goulart impediu que isso acontecesse. O prédio da UNE foi incendiado na madrugada do dia 1º. de abril. Para encarar o desafio de trazê-la à luz, 50 anos depois, nada mais apropriado do que contar com o trabalho do diretor João das Neves, que no auge dos 80 anos de uma vida talentosa e coerente se lembra bem do dia em que teve que deixar o prédio da UNE que ardia em chamas. E montá-la no palco que leva o nome do multiartista Denoy de Oliveira, outro ex-integrante do CPC da UNE que estava lá naquela ocasião. A trilha musical iniciada por Edu Lobo foi completada pelo maestro Marcus Vinicius.

Sinopse

“Uma funda amizade/ aqui começou./ Um doutor de verdade/ e um camponês meu amor.” Assim canta Lindaura, sublinhando o início da amizade entre o camponês Alvimar e Esperidião, um jovem e empreendedor senhor de terras. Uma amizade que vai sendo desmontada com o passar dos anos, por mais que os dois homens se obstinem em preservá-la.

 

Ficha Técnica

Peça de Oduvaldo Vianna Filho

Direção: João das Neves

Música: Edu Lobo (Chegança); Marcus Vinícius

Elenco: Chico Américo; Danilo Caputo; Emerson Natividade; Erika Coracini; Ernandes Araujo; Graça Berman; Guilherme Vale; João Ribeiro; Junior Fernandes; Leonardo Horta; Léo Nascimento; Marcio Ribeiro; Mariana Blanski; Paula Bellaguarda; Pedro Monticelli; Rafaela Penteado; Rebeca Braia; Ricardo Mancini; Telma Dias; Zeca Mallembah.

Cenografia: João das Neves e Rodrigo Cohen

Figurinos: Rodrigo Cohen

Direção Musical: Léo Nascimento

Assistente de Direção: Alexandre Kavanji

Iluminação: Leandra Demarchi

Preparação Corporal e Orientação de Movimento: Alicio Amaral e Juliana Pardo  

 

Assista abaixo o vídeo divulgação do espetáculo: 

 

Renata Campos grava depoimento de apoio a Marina

Assista ao depoimento de Renata, viúva de Eduardo Campos, sobre sua expectativa em relação à eleição de Marina Silva como presidente da República. “Para o Brasil, Marina vai ser um passo adiante. Marina com a história de vida dela, com tudo o que ela viveu, com a experiência que ela tem, eu tenho certeza que Marina será capaz de garantir e até avançar nas conquistas sociais”, afirma Renata. “Eu me sinto representada, como Eduardo se sentia representado, como tenho certeza minha família se sente representada, com Marina presidente.”

 

Governo Federal quer terceirizar contratação de professores via OS

Proposta pretende abolir concursos públicos para professores das universidades federais

 

O governo federal anunciou que a contratação de professores das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) passará a ser terceirizada por meio de organizações sociais (OS).

A proposta foi apresentada pelo presidente do Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), Jorge Almeida Guimarães, nesta segunda-feira, 22, durante a abertura do Simpósio Internacional sobre Excelência no Ensino Superior, na Academia Brasileira de Ciências, no Rio.

O projeto já conta com a autorização do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Ministério da Educação (MEC) e os professores das Ifes seriam contratados em regime de CLT, sem concurso público – e sem a diferenciação de dedicação exclusiva.

"O ministro [da Educação, José Henrique] Paim e o ministro [da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio] Campolina estão nos autorizando a fazer uma organização social para contratar, saindo do modelo clássico que demora e que nem sempre acerta muito", disse Guimarães.

Alegando que o Regime Jurídico Único (RJU – norma constitucional que obriga a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, a optarem por um único regime jurídico para seus servidores da administração direta, autárquica e fundacional) contrata professores "por 30 anos e não manda ninguém embora", e que os concursos públicos são "um jogo de cartas marcadas", o presidente do Capes diz já ter o aval dos ministros. Guimarães, além de estar muito preocupado em mandar professores embora – como se a facilidade em demitir trabalhadores fosse uma grande vantagem – também considera da mais alta importância que docentes estrangeiros tenham acesso mais fácil ao posto nas universidades federais.

Paulo Rizzo, presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), apontou que "essa proposta agride o processo democrático de seleção de professores por meio de concursos públicos. Também agride a autonomia universitária, pois tira das mãos da universidade o controle do processo de seleção de seus docentes".

Guimarães criticou os concursos, dizendo que "se concurso resolvesse, a universidade brasileira era a melhor do mundo". Ele reforçou a idéia de contratação de professores estrangeiros comparando a iniciativa com o Ciência sem Fronteiras, que reconheceu não passar de um curso de inglês no exterior: "Se justamente estamos mandando os estudantes para fora para melhorar o inglês, com o Ciência Sem Fronteiras, como não podemos trazer um professor de fora?".

"Na verdade eles querem, via OS, fazer um jogo de cartas marcadas. Ao invés do concurso com regras claras, definidas por cada instituição, com pontos e bancas definidos pelos colegiados de departamento, com direito de recursos aos candidatos, querem a escolha pela gerência de uma OS. Quem disse que a gerência não será corporativista? Quem escolherá os melhores quadros?", argumenta o presidente da entidade dos docentes.

O sindicalista também lembrou que o presidente da Capes parece "esquecer" que a contratação de professores estrangeiros já é, além de constitucional, fato comum e corriqueiro nas universidades federais. "É preciso que haja uma política salarial que atraia para as universidades bons profissionais, sejam eles brasileiros ou estrangeiros, pois os padrões de qualidade do ensino e da pesquisa dependem disso, e não das nacionalidades dos professores", defendeu.

Durante o evento no Rio, o ministro de Ciência e Tecnologia, Clelio Campolina, ex-reitor da Universidade Federal de Minas Gerais, apresentou ainda uma proposta de limitar decisões nas instituições de ensino superior aos docentes. Em muitas universidades, as decisões são tomadas por conselhos formados por estudantes e técnicos-administrativos, por exemplo, mas o ministro acha que a democracia deve ser só para alguns: "a democracia tem que ser praticada, mas quem tem que tomar as decisões são os seus cientistas", declarou.

Fonte: Jornal Hora do Povo

Água no Cantareira vai acabar em 52 dias, diz secretário

O secretário de estadual de Recursos Hídricos de São Paulo, Mauro Arce, afirmou nesta quinta-feira (25) que o atual volume de água do Sistema Cantareira abastece a população até novembro. “Continuando sem chover, o atual volume do Cantareira nos garantiria mais 52 dias. Isso aí dá até o dia 21 de novembro com o volume que eu tenho hoje”, disse. O sistema atende, atualmente, 6,5 milhões de pessoas só na Grande São Paulo.

Durante visita às obras do Parque Várzeas do Tietê, na Zona Leste da capital paulista, Mauro Arce também informou que a segunda cota da reserva técnica (volume morto) do Cantareira deve ser usada apenas quando a cota atualmente em uso se esgotar.

Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), as bombas estão prontas para iniciar a captação de outra parte do volume abaixo das comportas na represa Jaguari-Jacareí.

“É quando zerar”, disse Arce, ao ser questionado sobre um possível limite ou marca de emergência para início da exploração.

Nesta quinta-feira, o nível dos reservatórios do Cantareira era de 7,4%, já com o uso da primeira cota do volume morto, retirada desde maio. O plano do governo é “adiar o máximo” o início do bombeamento para que não sejam gastos esforços necessários.

Mauro Arce disse que só vai utilizar a reserva técnica “se realmente houver necessidade”. “Mês de setembro, outubro e novembro, não existe nenhum mês que não choveu durante 84 anos, alguma chuva vem”, disse.

Três ações fazem parte da estratégia estadual em curto prazo para amenizar a crise: bônus na conta de água, uso de outras represas como alternativa ao Cantareira para o abastecimento de determinados bairros e a redução na pressão da água distribuída à noite.

Críticas
Segundo o diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, o governo paulista não tem alertado a população sobre a real crise hídrica no estado.

“Eu penso que é o problema é não apontar a gravidade da situação concretamente para a população. Se nós tivermos um ano parecido com esse, nós não teremos uma resposta satisfatórias na região metropolitana no ano de 2015”, afirmou.

O secretário estadual de Recursos Hídricos de São Paulo, Mauro Arce, reagiu à declaração e disse que há planejamento. “Não estamos escondendo nada de ninguém. Está na cara que existe um problema”, completou. Segundo Arce, a adoção de um rodízio no abastecimento da Grande SP seria uma alternativa pior às medidas já adotadas.

A ANA também anunciou na semana passada sua saída do grupo técnico formado por órgãos reguladores para auxiliar o governo paulista em sua gestão do Sistema Cantareira, o GTAG. Segundo o diretor-presidente da agência, o secretário estadual de Recursos Hídricos tem descumprido o acordo sobre a redução da vazão captada do Sistema Cantareira.

Durante o evento em São Paulo, Vicente Andreu apresentou um e-mail no qual Mauro Arce se comprometia a diminuir o volume de água retirado das represas a partir de junho. Em nota, a Secretaria de Recursos Hídricos lamentou o vazamento de um documento de comunicação interna e disse que espera o retorno da agência ao GTAG.

Portal Veneno

Você votaria nela? Veja top 5 discursos de Dilma

"Eu vi.

Você, veja.

Eu já vi, parei de ver.

Voltei a ver e acho que Neymar e o Ganso têm essa capacidade de fazer a gente olhar", Dilma Rousseff.

 

 

 

 

Moradores de Itu protestam contra a falta d’água e são atacados pela PM

Mais de dois mil manifestantes saíram às ruas de Itu, na região de Sorocaba, interior de São Paulo, em protesto contra a falta de água na cidade que enfrenta racionamento drástico há quase oito meses. O caos engendrado pela falta de investimentos do governo tucano na infraestrutura hídrica mínima no estado levou Itu a ter o abastecimento limitado há 10 horas a cada dois dias, mas existem bairros que ficam até uma semana com as torneiras secas.

Os manifestantes se dirigiram para a sede da Câmara Municipal de Vereadores e exigiram que o poder público tome providências contra o descaso. Revoltados, eles atiraram ovos na Câmara.

Um grupo de 50 pessoas entrou na Casa para cobrar os vereadores. A Tropa de Choque da Polícia Militar tentou entrar no prédio para retirar os manifestantes e houve confronto. A PM usou bombas de efeito moral e disparou balas de borracha na tentativa de dispersar a multidão. A população respondeu com pedras contra a PM.

Uma comissão de vereadores se reuniu com os manifestantes e concordou com a exigência de enviar ao prefeito pedido de decretação de estado de calamidade pública.

Em agosto deste ano o Ministério Público Estadual já havia recomendado a decretação de calamidade pública por conta da falta de água.

O desespero com a falta de água levou os moradores a quebrarem a laje de um córrego canalizado no terreno de uma fábrica desativada para se abastecer. A água é retirada com baldes por um buraco aberto no cimento é usada para banho e lavagem de roupa.

O canal foi reaberto na altura do bairro Jardim Padre Bento, mas os principais usuários são moradores da Vila Ianni, que já ficaram dez dias sem nenhum abastecimento. 
De acordo com os usuários que chegam a fazer filas com baldes para carregar a água, ela tem aparência limpa, mas não é usada para beber.

Caminhões pipas estão sendo usados no pouco abastecimento que há na cidade. Segundo moradores em alguns casos, os veículos precisam ser escoltados para evitar tumulto.

Residente do Jardim Novo Mundo, no distrito de Pirapitingui, Mariano Machado afirmou ao portal R7 que recentemente trabalhou em uma empresa que prestava serviços para a concessionária e confirmou que já presenciou pessoas tentando cercar o veículo. “Avançam, porque tem gente doente na casa, tem gente de cama, que necessita tomar um banho e não tem água”, disse.

O desserviço de Alckmin com a população é tanto que as escolas na região de Itu não estão conseguindo manter suas atividades. O Centro Madre Teodora e a Escola Estadual Professor Antonio Berreta tiveram suas aulas suspensas nesta semana pela falta de água.

Na semana passada, a concessionária responsável pelo abastecimento, Águas de Itu, divulgou uma nota informando que os reservatórios da cidade estavam com menos de 2% de água e a situação segue sem solução e a população sem água.

A crise da água causada pela falta de investimentos em novos reservatórios no estado não tem ainda uma previsão para o fim. As cidades da região metropolitana também sofrem com o racionamento e observam, dia após dia, as reservas do Sistema Cantareira (que abastece mais de 6 milhões de pessoas) se encerrarem.

Nesta semana, as reservas do chamado “volume morto”, acabaram, restando apenas 8% do total do Sistema para o conjunto da população. Segundo a Sabesp, considerando a drenagem de água de um novo volume morto, haverá garantia de abastecimento até março. Caso não venham as chuvas, o que resta é rezar.

Dilma culpa alunos por fiasco do programa Ciência sem Fronteiras

O pedido de desculpas da Universidade de Southampton, na Inglaterra, aos estudantes do Ciência sem Fronteiras (CsF), pela mensagem enviada pela Science Without Bordes UK (SWB UK), parceira internacional do programa, segundo a qual há um “número considerável de reclamações em relação ao comparecimento e à aplicação nos estudos” é mais uma demonstração de que o programa não passa de um “turismo sem, fronteiras”.

Em entrevista coletiva, a presidenta Dilma tratou logo de responsabilizar os alunos brasileiros pelo fiasco de seu programa. Segundo ela, os estudantes que não se dedicam “estão desmerecendo o país, lamentavelmente”.

Lançado em 2011 para promover intercâmbio de alunos de graduação no exterior, “a bolsa concedida aos candidatos selecionados custeará a permanência do aluno pelo período estudo no país. Além da mensalidade na moeda local, são concedidos auxílio instalação, seguro-saúde, auxílio deslocamento para aquisição de passagens aéreas e auxílio material didático para compra de computador portátil ou tablet”.

A meta é oferecer 101 mil bolsas até o fim deste ano, com uma segunda etapa de mais 100 mil bolsas, a serem implementadas até 2018.

Os próprios bolsistas confirmam que o dinheiro que recebem não usados integralmente para fins acadêmicos, uma vez que não têm de prestar contas para ninguém no Brasil. Segundo o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, esse “controle” é de responsabilidade dos parceiros internacionais.

Cada bolsista recebe aproximadamente R$ 60 mil por ano. Grande parte cursa duas disciplina por semestre e aproveita boa parte do recursos para viajar pelos EUA e Europa.