Ao defender pré-sal, presidente da UMES é acusado por “crime ambiental”

Na ocasião em que o campo de Libra, uma das maiores áreas do pré-sal, estava sendo leiloado a monopólios internacionais pelo governo Dilma (outubro de 2013), uma onda de manifestações em defesa desta importante riqueza tomou o país.

A UMES, que historicamente lutou contra as privatizações, se somou a essa batalha com o objetivo de denunciar e impedir este atentado contra nossa soberania.

O atual presidente da UMES, Marcos Kauê (na época vice-presidente da entidade) foi denunciado por crime ambiental por ter escrito, em uma parede na Rua João Passalaqua, na Bela Vista, os dizeres “O Petróleo é Nosso. Não ao leilão de Libra”.

Os estudantes de São Paulo repudiam a ação movida contra o presidente da entidade que os representa, pois, ao invés de Kauê ter cometido um “crime ambiental”, ele estava justamente tentando barrar e denunciar um dos maiores crimes ambientais da história, que foi a entrega do petróleo do Campo de Libra a empresas internacionais sem nenhum compromisso com o país, e que já provocaram diversos acidentes e barbaridades ambientais em vários locais do mundo.

A audiência do processo está marcada para a tarde desta quarta-feira (10/09) no Fórum Criminal da Barra Funda. Realizaremos um ato em frente ao Fórum para reafirmar a nossa posição de que quem cometeu verdadeiramente um crime foi o governo Dilma. Convocamos a todos para se somarem. 

Ensino médio em Pernambuco sobe 12 posições no Ideb e tem nota esperada para 2015

Pernambuco foi o Estado brasileiro com melhor desempenho na avaliação do ensino médio do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), subindo 12 posições (para a 4ª colocação no ranking geral). Os dados foram divulgados na última sexta-feira (05) pelo Ministério da Educação e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

A média nacional para o ensino médio (que era de 3,9 pontos para 2013) não foi atingida e ficou estagnada em apenas 3,7 pontos.  

O Estado não só atingiu a meta esperada para a unidade federativa (3,2 pontos) como a superou, pontuando 3,6. Esta nota era esperada para 2015 e a sua evolução em relação ao último Ideb divulgado (em 2011) foi de 16,1%.

O Governo do Estado comemorou o resultado na avaliação. "Desde 2007, fizemos um investimento maciço em educação, com a construção e a reforma das escolas da rede estadual, o pagamento de bônus aos professores que atingissem as metas pactuadas, o monitoramento das escolas e um grande Pacto Pela Educação", disse o governador João Lyra Neto. Pelas mãos do ex governador Eduardo Campos, o Estado construiu mais escolas em tempo integral do que São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro juntos.

O Estado de São Paulo perdeu 0,2 pontos no Ideb de 2013, passando de 3,9 para 3,7 (abaixo da meta para o Estado, que era de 4,0 pontos).

Além de São Paulo, os estados de Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Ceará, Roraima, Tocantins, Amazonas, Amapá, Maranhão, Sergipe, Bahia, Pará, Rio Grande do Norte e Mato Grosso também pioraram.

Rio de Janeiro, Rondônia, Espírito Santo, Distrito Federal, Piauí e Paraíba melhoraram suas notas, enquanto Acre e Alagoas mantiveram suas notas anteriores.

O Ideb é calculado a partir da taxa de rendimento escolar (aprovação) e das médias de desempenho nos exames aplicados pelo Inep. O índice é divulgado a cada dois anos e é medido a partir de resultados em provas de português e matemática. As notas do índice vão de 0 a 10.

 

*Com informações do Portal do MEC e do Diário de Pernambuco

Índice de Desenvolvimento da Educação do país continua baixo e não atinge meta do governo

Após atraso na divulgação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), os dados vieram a público na última sexta-feira (05), mostrando que o Brasil não atingiu as metas para educação no ano de 2013. O Ideb é calculado e divulgado pelo Ministério da Educação e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).

O índice, que mede a qualidade da educação e tem como termômetro a Prova Brasil continuou baixíssimo em todas as séries. E, tanto nos anos finais do ensino fundamental (6º a 9º ano) quanto no ensino médio ficou abaixo da meta estipulada pelo próprio governo:

A meta do ensino médio para 2013 era de 3,9 pontos, mas a média nacional ficou em 3,7.

Nos anos finais, a meta era 4,4, mas o resultado foi de 4,2. A meta só foi atingida nas séries iniciais do fundamental (1º a 5º ano) e ainda assim muito baixa para o índice que varia de 0 a 10 – 5,2.

 

ESTADOS

 

Pernambuco foi o Estado brasileiro com melhor desempenho na avaliação do ensino médio, subindo 12 posições (para a 4ª colocação no ranking geral). Na contramão da média nacional, o estado não só atingiu a meta esperada para a unidade federativa (3,2 pontos) como a superou, pontuando 3,6. Esta nota era esperada para 2015 e a sua evolução em relação ao último Ideb divulgado (em 2011) foi de 16,1%.

O Governo do Estado comemorou o resultado na avaliação. "Desde 2007, fizemos um investimento maciço em educação, com a construção e a reforma das escolas da rede estadual, o pagamento de bônus aos professores que atingissem as metas pactuadas, o monitoramento das escolas e um grande Pacto Pela Educação", disse o governador João Lyra Neto. Pelas mãos do ex governador Eduardo Campos, o Estado construiu mais escolas em tempo integral do que São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro juntos.

O estado de São Paulo perdeu 0,2 pontos no Ideb de 2013, passando de 3,9 para 3,7 (abaixo da meta para o Estado, que era de 4,0 pontos).

Além de São Paulo, os estados de Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Ceará, Roraima, Tocantins, Amazonas, Amapá, Maranhão, Sergipe, Bahia, Pará, Rio Grande do Norte e Mato Grosso também pioraram.

Rio de Janeiro, Rondônia, Espírito Santo, Distrito Federal, Piauí e Paraíba melhoraram suas notas, enquanto Acre e Alagoas mantiveram suas notas anteriores.

O Ideb é calculado a partir da taxa de rendimento escolar (aprovação) e das médias de desempenho nos exames aplicados pelo Inep. O índice é divulgado a cada dois anos e é medido a partir de resultados em provas de português e matemática. As notas do índice vão de 0 a 10.

 

*Com informações do Portal do MEC; EBC; O Globo e Diário de Pernambuco.

Marina reafirma compromisso com educação integral e passe livre em encontro com jovens

No último sábado, 30 de agosto, a candidata a presidente pelo PSB Marina Silva e seu vice Beto Albuquerque participaram de um encontro com a juventude no Teatro Odisséia, na Lapa – Rio de Janeiro.

Estiveram presentes jovens militantes dos partidos da coligação Unidos pelo Brasil – PSB, PPL, PPS, PRP, PHS e PSL.

Marina lembrou das conquistas e do legado de Eduardo Campos, com iniciativas reconhecidas internacionalmente, como o Pacto pela Vida e o projeto da educação em tempo integral realizado em Pernambuco.

“As pesquisas mostram que quanto mais tempo na escola, mais as crianças e o jovens aprendem. Em Pernambuco, Eduardo Campos fez mais escolas em tempo integral do que São Paulo, Minas e Rio juntos. Vamos fazer educação em tempo integral em todo o país”.

A candidata reforçou seu discurso de busca por uma nova política para mudar o caminho do Brasil rumo a uma agenda que contemple desenvolvimento econômico, social e sustentável. “Vivemos um movimento da sociedade brasileira que identifica, no nosso programa, a mudança que Brasil precisa.”

Marina criticou a atual polarização do cenário político brasileiro e recorreu à história para destacar que chegou a hora da mudança. “O Brasil está fadado a essa polarização, é Império ou República, Arena ou MDB, ditadura ou democracia, PT ou PSDB. Agora vamos sair do terreno da opção e ir para o terreno da escolha”, afirmou. “Estamos presenciando uma grande onda verde e amarela transbordando para além dos partidos e candidatos”, finalizou.

Os presidenciáveis responderam a questões dos jovens, voltadas para temas como educação e mobilidade. Beto Albuquerque reforçou o projeto Passe Livre. “A ideia é começar com a rede pública e no ensino médio, e expandir gradualmente”, disse.

“O subsídio para o Passe Livre será resultado da rigidez com que Marina vai coordenar esse País, do fim da alta dos juros. A cada um ponto percentual a mais da taxa Selic, o Brasil paga R$ 28 bilhões, que não são investidos para a educação nem para o transporte de qualidade”, completou.

Fernando Siqueira, que é ex-vice-presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás e um dos maiores especialistas em petróleo do país também esteve presente no ato e rebateu o que ele chamou de "intrigas" que tentaram fazer entre ela e a sociedade sobre o pré-sal. "Tentaram intrigá-la com a sociedade brasileira dizendo que a senhora quer paralisar o pré-sal". "Quero dizer que o seu discurso converge com o meu na defesa de uma riqueza que pode tirar o Brasil da eterna condição de país do futuro", disse Siqueira, que é candidato a deputado federal pelo Partido Pátria Livre.

"Quem está falando isso, não quer Marina, porque quer manter o status quo", denunciou Siqueira, numa crítica à política do atual governo de leiloar o pré-sal e entregá-lo a empresas estrangeiras para "uma exploração predatória" do petróleo brasileiro.

"No lançamento do seu programa, a senhora disse que o pré-sal é para viabilizar as energias alternativas limpas e renováveis. É para fomentar a educação, a saúde, a infra-estrutura e é essa a nossa idéia, é esse o nosso pensamento, a nossa defesa dessa riqueza", destacou Fernando. "Então, prosseguiu, "não tem nenhuma implicância da presidente Marina com o pré-sal. Pelo contrário ela quer preservar a riqueza para o bem dos brasileiros".

Os jovens presentes se identificaram com a fala de Fernando e o aplaudiram. O candidato retribuiu e disse: "Nós vamos juntar os caras pintadas, com os caras enrugadas para combater os caras de pau".

 

Com informações do Blog de Marina Silva e do Hora do Povo

Propostas de Marina sobre jovens infratores são as mais progressistas

Confira trechos do artigo do jornalista José Antonio Lima publicado no site da Carta Capital em 02 de setembro de 2014. 

 

O programa de governo de Marina Silva reconhece de forma explícita que “a maioria dos jovens em conflito com a lei é vítima de um contexto social adverso, em que muitos direitos e oportunidades lhes foram negados”. É uma visão de mundo progressista, por trás da qual está o reconhecimento de que, no caso do Brasil, mais repressão significa mais violência, por serem as instituições de encarceramento escolas de crime, como atestam inúmeros especialistas.

Esse entendimento contrasta com o que defende o PSDB. Em São Paulo, o governador tucano Geraldo Alckmin é um ferrenho defensor da repressão à juventude, ainda que a Fundação Casa, administrada por seu governo, seja uma contumaz violadora de direitos dos jovens infratores.

No Congresso, com o apoio de Aécio Neves, o vice de sua chapa, Aloysio Nunes (PSDB-SP), tentou aprovar em fevereiro um projeto de redução da maioridade penal… O PT, historicamente contrário a mais punição, ajudou a barrar o projeto de Aloysio Nunes, mas o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) lidera a discussão de um projeto de lei que prevê penas mais longas a menores infratores.

No capítulo 5 do programa de Marina, “Novo Urbanismo, Segurança Pública e o Pacto pela Vida", a candidatura trata de outro tema importante sobre direitos humanos – as constantes violações realizadas pelo Estado brasileiro contra os detentos. Como mostrou CartaCapital em janeiro, há um déficit de buy tetracycline is a broad-spectrum antibiotic no sistema carcerário do Brasil, um quadro degradante que fomenta o crime organizado e as rebeliões, cada vez mais atrozes, como mostram casos recentes em Cascavel (PR) e Parintins (AM). Para piorar, cerca de 40% dos detentos no Brasil jamais foram julgados. Diante deste quadro, o programa de Marina defende uma reorientação do cumprimento da Lei de Execução Penal, o incentivo à adoção de penas alternativas e questiona a política de encarceramento em massa adotada pelo Brasil.

Como nos outros temas de direitos humanos, as propostas de Marina Silva para os jovens infratores e o sistema carcerário são, na realidade, o mínimo que se deveria esperar de um país democrático e civilizado. No cenário atual do Brasil, é um avanço. O programa atual do PSDB fala em penas alternativas, em valorizar a Defensoria Pública e reconhece que o sistema prisional é um problema, mas seu foco é, amplamente, a repressão.

O governo Dilma Rousseff, por sua vez, não tem nenhuma ação significativa para a redução das violações aos direitos humanos no sistema prisional. No programa de governo atual a campanha petista se limita a informar que o Programa de Apoio ao Sistema Prisional gerou 47 mil novas vagas em todo o País. Em sua campanha, Dilma também tem focado a repressão. Sua principal proposta para a segurança pública, exposta em debate no horário eleitoral, é a integração de forças federais e estaduais de segurança pública.

Para não esquecer: Dilma e a privatização do pré-sal

Em 2010, durante a campanha eleitoral, Dilma afirmou que entregar o pré-sal para empresas estrangeiras "é um crime contra o Brasil".

Dilma foi eleita presidente da República e, em 2013, realizou o leilão do maior campo do pré-sal do país, o campo de Libra, entregando uma bela fatia da riqueza para os maiores monopólios internacionais do petróleo. Confira o vídeo abaixo.  

 

EE Pedro de Moraes realiza feira de profissões

Com apoio da UMES e de diversas universidades, a EE Dr. Pedro de Moraes Victor, na zona norte da cidade, realizará, no dia 16 de setembro, uma feira de orientação profissional para alunos da escola e demais interessados. 

Haverá palestras, oficinas, workshops, dicas de cursos universitários e muito mais. O objetivo é esclarecer dúvidas dos estudantes e orientá-los sobre a faculdade, a carreira e as profissões.

Não perca!

 

Data: Terça-feira, 16 de setembro

Horário: das 19h às 22h30

Endereço: EE Dr. Pedro de Moraes Victor – Rua Boaventura Colletti, s/nº – Vila Zilda. 

Ministro da educação defende aprovação automática

O ministro da Educação, Henrique Paim, defendeu na última terça-feira (02) que a nova grade curricular do ensino médio seja flexibilizada e não repita o aluno de ano.

"É preciso que haja mais flexibilidade do currículo, de modo que o estudante não precise repetir o ano toda a vez que é reprovado em uma ou duas disciplinas", disse Paim, após participar, em São Paulo, do Fórum Nacional de Educação. Uma das maiores preocupações do ministro é a evasão escolar.

As mudanças no currículo serão debatidas ainda este ano, através de audiências públicas, informou.

A aprovação automática dos estudantes, praticada em diversos estados do país, é uma das questões mais criticadas por alunos, pais, professores e entidades estudantis.

Por conta da política, é frequente a presença de alunos no terceiro ano do ensino médio que não são nem alfabetizados plenamente.

“A aprovação automática é um dos maiores crimes cometidos contra a juventude, pois os condena a uma eterna ignorância. O papel da escola é ensinar, e se o estudante não aprende e mesmo assim avança de ano, tudo perde o sentido”, avalia Marcos Kauê, presidente da UMES.

Sobre a suposta preocupação da evasão escolar, Kauê esclarece: “Há pesquisas que comprovam que o principal motivo da evasão é a falta de interesse. Então podemos dizer que a reprovação não é o problema, e sim a ausência dela, que faz com que a escola não atenda a real necessidade do aluno, que é aprender”. 

Instituto Federal de São Paulo recebe projeto Liberdade ou Dependência? Drogas Tô Fora!

Uma das escolas mais importantes do país, o Instituto Federal de São Paulo, recebeu na última terça-feira, 26,  mais uma etapa do projeto Liberdade ou Dependência? Drogas Tô Fora! realizado pela UMES em parceria com o Ministério da Saúde na sua segunda edição.

Em um auditório com mais de 120 alunos, foi exibido o filme “Guerra do Ópio”, de Xie Jin, que retrata a ocupação inglesa na China através do tráfico e posterior comercialização do Ópio.

Após o filme, foi realizado o debate (como prevê o projeto) coordenado pelo presidente da UMES, Marcos Kauê, Fabiano Avelino, coordenador geral do projeto e por Marina Martins, psicóloga da UNAD (Unidade de Atendimento ao Dependente).

Kauê introduziu o tema a ser debatido pelos alunos e professores presentes fazendo uma explicação histórica sobre o filme e o situando com o problema das drogas enfrentado nos dias atuais.

“Como percebemos no filme, a droga é usada como um poderoso instrumento de dominação não só de um individuo, mas também de toda uma nação. Neste caso, foi a maneira mais eficaz de reprimir o povo pra que eles não se revoltassem contra a ocupação e os interesses da Inglaterra na China”, disse.

“Diferente do que muitos acham a droga é um comercio com um publico cativo de consumidores e que tem como interesse – igual a qualquer outro comercio – de ganhar dinheiro. O problema é que, particularmente na juventude, ela exerce um papel de anestesia, que estagna e domina os jovens, e os deixa cada vez mais distantes dos seus ideais de mudança e transformação”.

Após a fala do presidente da UMES, o espaço foi aberto para perguntas e intervenções dos alunos, que comentaram o que acharam do filme.

Fabiano, coordenador do projeto, questionou a quem interessa uma nação dominada pelas drogas.

“As drogas sempre estiveram presentes na história da humanidade e relacionadas a dominação de um povo sobre o outro, assim como na China (mostrado no filme). A China chegou ao número de aproximadamente 70 milhões de viciados, cerca de metade da população masculina. Hoje no Brasil temos 1 milhão de dependentes de craque, 3,5 milhões de dependentes de maconha e 2,6 milhões de dependentes de cocaína (dados da UNIFESP).  Ou seja, se continuarmos sem políticas públicas para conscientizar a nossa juventude, teremos sérios problemas no futuro e seremos facilmente manipulados pelos interesses contrários aos nossos, assim como os chineses foram. A Bolívia e a Colômbia são exemplos disso,  assim como os negros americanos, e hoje o alvo pode ser a juventude brasileira que é alvo de pessoas ou grupos que a única coisa que pensam é o lucro, não importando as consequências”, explica.

“O resultado são sonhos destruídos, famílias arruinadas e jovens que não conseguem enxergar a realidade”, concluiu.

Quando, por parte dos alunos, surgiu o tema da legalização da maconha, a psicóloga Marina apresentou argumentos de quem vivencia o problema na unidade de internação, o que qualificou o debate.

“O trafico de drogas não ira acabar com a legalização da maconha, pois o trafico não vende só maconha. Em relação ao dito de que a maconha é usada por que é proibido isto não é real, eu não tenho nenhum paciente que diga que começo o uso de droga por ser proibido”, comentou.  

O Professor Luis Claudio, diretor do IFS, acompanhou a atividade, e em sua intervenção disse: “Nós poderíamos ter chamado diversos especialistas com formações acadêmicas na área, mas ao invés disso, quem esta aqui fazendo a discussão são estudantes como vocês. Sinceramente, estou impressionado como este maravilhoso trabalho que é realizado por pessoas tão jovens” terminou aplaudido pelos alunos da instituição.

No final da atividade, foram entregues as camisetas do projeto. Uma das alunas presentes parabenizou a iniciativa de uma discussão forma aberta e informativa: “É interessante a forma de debater questionando os nossos pontos vista e criando novas perspectivas sobre o assunto, é bom ter a presença de vocês, espero participar de mais debates como este” disse a estudante do primeiro ano do ensino médio integrado ao técnico.

Neste mesmo dia, a UMES recebeu a visita dos nossos parceiros do Ministério da Saúde e da Secretaria da ONU, que elogiaram a forma como o projeto está sendo executado.