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Escolas de SP poderão receber mais alunos para aulas presenciais a partir de agosto

 

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O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (16) a ampliação do número de estudantes nas aulas presenciais nas escolas do Estado a partir de 1º de agosto.

Pela nova orientação, as escolas poderão definir os critérios para a frequência dos alunos, desde que respeitando as normas sanitárias e o distanciamento mínimo de um metro entre os estudantes.

Atualmente o número de estudantes que podem freqüentar as aulas presenciais está limitado a 35% do total de alunos por dia.

A mudança no critério ocorre dias após o início da vacinação dos profissionais de Educação de São Paulo, que já imunizou mais de 840 mil pessoas, um passo fundamental para garantir o retorno seguro às aulas.

“Neste novo plano, a partir de agosto, cada escola deverá determinar a capacidade de acolhimento total de alunos de acordo com a sua realidade, desde que sejam respeitados todos os protocolos de prevenção, como uso de máscara, álcool em gel e distanciamento mínimo de um metro entre os estudantes na sala de aula”, afirmou o governador de São Paulo, João Doria.

“São Paulo foi o primeiro estado do Brasil a vacinar os profissionais de Educação e está empenhado em garantir um retorno seguro às aulas presenciais”, ressaltou.

O secretário da Educação de São Paulo, Rossieli Soares, destacou a necessidade da volta à normalidade nas escolas.

“É importante lembrar que a escola é um espaço que busca garantir o aprendizado, a socialização, a construção do futuro, o acolhimento nesses tempos é fundamental. A partir de agosto, não trabalharemos mais com limitação de porcentual, mas sim, com a regra de um metro (de distanciamento). Temos escolas com capacidade física para 3 mil alunos, mas tem apenas 350 alunos matriculados”, justificou Soares.

Segundo ele, se houver necessidade, a unidade pode ainda fazer rodízio de estudantes. Rossieli afirmou que, em agosto, ainda não será obrigatória a presença dos alunos nas escolas. Ele ressaltou que os critérios poderão ser reavaliados de acordo com a situação epidemiológica do momento.

“Quanto mais tempo demorarmos a voltar, maior será o déficit de aprendizagem dos nossos estudantes. É urgente voltarmos com nossas crianças, jovens e adultos às aulas presenciais”, destacou Rossieli Soares.

“Estamos caminhando para ser primeira área a estar mais perto do normal”, disse Rossieli. Lunesta (eszopiclona) é um medicamento usado para tratar a insônia. Pertence à classe dos sedativos-hipnóticos e ajuda as pessoas a adormecer mais rapidamente, melhorar a qualidade do sono e aumentar o tempo geral de sono. Lunesta online sale afeta o cérebro, retardando sua atividade, o que promove relaxamento e sono mais profundo. O medicamento geralmente é tomado na hora de dormir.

Lucca Gidra, diretor da UMES, destaca a necessidade da retomada das aulas presenciais tendo em visa que o nível de aproveitamento das aulas online é muito baixo. Para tanto, será necessário reforçar a manutenção das medidas de segurança e de distanciamento dentro das escolas.

“Hoje, metade dos alunos não consegue acessar as aulas virtuais, ou seja, metade da rede estadual está de fora do ano letivo. Isso é um grande problema para a Educação do nosso país. Precisamos garantir o ensino presencial. A Educação é um serviço essencial e deve ser tratado como prioridade. A escola é o melhor meio de garantir que milhões de estudantes serão bem cuidados e tenham condições de ensino”, destacou.

Três milhões de testes

O governo paulista também anunciou a compra de três milhões testes contra a Covid-19 que serão utilizados na Educação e realizados em três cenários: casos sintomáticos, episódios de dois ou mais casos com vínculo epidemiológico e monitoramento sentinela.

Será um monitoramento mensal ou bimestral para verificar a prevalência do vírus dentro da rede. A rede estadual paulista tem 3,5 milhões de alunos.

A testagem dirigida é fundamental para garantir a segurança das aulas presenciais ao conjunto da comunidade escolar. Desde o início da reabertura, a UMES defende o uso de rastreio e isolamento dos casos de infecção dos estudantes, além das medidas sanitárias e de distanciamento social.

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SP lança programa de distribuição de absorventes às estudantes para combater pobreza menstrual

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O governo de São Paulo lançou, nesta segunda-feira (14), o programa “Dignidade Íntima”, que vai investir mais de R$ 30 milhões na distribuição de produtos de higiene menstrual para 1,3 milhão de mulheres estudantes das escolas da rede estadual.

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“Nós temos razões de sobra para respeitar as mulheres, as meninas, as alunas e os direitos que elas possuem. Não pode ser a pobreza, o distanciamento, a vulnerabilidade a limitar a oportunidade de vida, principalmente na escola”, declarou o governador João Doria na cerimônia de apresentação do projeto.

“As professoras e diretoras sabem quem precisa ou não precisa de absorventes. E as que precisam, agora terão”, reforçou Doria.

“As alunas perdem até 45 dias de aula por causa do período menstrual. É um tema que precisa ser tratado com todo o cuidado para que essas alunas não sejam expostas”, destacou o Secretário de Estado da Educação Rossieli Soares.

A pobreza menstrual existe

A diretora de Mulheres da UMES, Evely Heloise, destaca a importância da medida para as jovens secundaristas. “É um grande passo, uma grande vitória para nós, que sigamos com este pensamento, a pobreza menstrual existe, e deve ser levada como prioridade também”, disse.

Evely explica que “a pobreza menstrual é algo que sempre prejudicou as meninas secundaristas, ter o primeiro contato com a menstruação já não é fácil, sem meios de enfrentar todo esse período torna-se muito mais difícil”.

“A menstruação sempre foi um tabu na sociedade, estamos todos os dias enfrentando barreiras para naturalizar a menstruação, este programa será um grande passo para a nossa luta, é inaceitável pensar que milhões de meninas carecem de infraestrutura e itens básicos para ter os ciclos menstruais assegurados!”, completou.

A Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que uma entre dez meninas no mundo sofre com o impacto da pobreza menstrual na vida escolar. No Brasil, estima-se que a média seja de uma a cada quatro meninas. Em 2014, a ONU reconheceu o direito à higiene menstrual como uma questão de direito humano e à saúde pública.

A rede estadual conta com 1,3 milhão de alunas em idade menstrual, entre dez e 18 anos. Desse total, mais de 500 mil possuem cadastro no CadÚnico e são consideradas vulneráveis, enquanto que 330 mil estão em situação de extrema pobreza. Mais de 290 mil alunas são beneficiárias do programa federal Bolsa Família.

A verba será aplicada pela Secretaria da Educação por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola e vai beneficiar, principalmente, estudantes em situação de vulnerabilidade econômica e social.

O novo projeto da Secretaria da Educação foi planejado para atender todas as alunas da rede estadual, mas priorizando as que estão situação de vulnerabilidade. A distribuição dos produtos será feita de forma a garantir a privacidade das estudantes a partir de boas práticas e sugestões de escolas estaduais. A partir de julho, a pasta irá orientar as equipes escolares para o atendimento.

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VITÓRIA – São Paulo antecipa vacinação de profissionais da Educação de 18 a 44 anos

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Imunização de professores e funcionários de instituições de ensino começa na sexta-feira

O governo de São Paulo antecipou para a próxima sexta-feira (11) a vacinação contra a Covid-19 de todos os profissionais com 18 anos ou mais que atuam na educação básica pública e privada do estado. O anúncio foi feito pelo governador João Doria, na manhã desta quarta (9), durante evento com o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, no Memorial da América Latina. A imunização para esse grupo estava prevista para acontecer entre os dias 21 e 31 de julho em todo o estado.

“Nós vamos antecipar a vacinação para 363 mil profissionais da educação básica de 18 a 44 anos para esta sexta-feira, 11 de junho. Nós teremos 100% dos profissionais da educação básica imunizados em São Paulo, isso garante uma volta às aulas presenciais cada vez mais segura”, afirmou Doria.

A reivindicação pela inclusão dos profissionais da Educação na lista de prioridades da vacinação também foi pauta dos estudantes paulistas. Para a UMES, a imunização ampliará as garantias de que as aulas presenciais serão mais seguras.

O diretor da UMES, Lucca Gidra, considera que a medida “é uma grande vitória”.

“Sabemos que a vacina é a única solução viável para que possamos ter segurança, na educação, e no conjunto da sociedade. Já vínhamos com medidas de prevenção dentro das escolas, mas a vacinação vem como uma medida efetiva de segurança aos professores, alunos e toda a comunidade escolar”.

Lucca ressalta que com a imunização dos profissionais de educação, a “escola será um ambiente mais seguro. Já vemos as medidas sanitárias, de distanciamento, uso de máscaras e alcool gel serem cumpridas dentro das escolas, mas a imunização garante ainda mais a segurança de todos”.

O dirigente estudantil ressalta que o nível de aproveitamento das aulas online é muito baixo e destaca que o ideal é o retorno das aulas presenciais.

“Hoje, metade dos alunos não consegue acessar as aulas virtuais, ou seja, metade da rede estadual está de fora do ano letivo. Isso é um grande problema para a Educação do nosso país.

Precisamos garantir o ensino presencial. A Educação é um serviço essencial e deve ser tratado como prioridade. A escola é o melhor meio de garantir que milhões de estudantes serão bem cuidados e tenham condições de ensino.

Acordo municipal

Na capital paulista, os professores da rede municipal de ensino, que estavam em greve desde o último dia 10 de fevereiro, decidiram na noite desta segunda-feira (7), suspender a paralisação que já durava 117 dias na cidade de São Paulo. A categoria aceitou a proposta da Prefeitura e retornará às atividades presenciais, atualmente limitada a 35% de ocupação nas escolas por conta da pandemia.

De acordo com o Sindicato dos Profissionais em Educação do Ensino Municipal (Sinpeem), a greve se deu pela garantia de condições sanitárias para retomada das atividades presenciais e manutenção do trabalho remoto enquanto a categoria não fosse vacinada. acordo entre os professores e a Prefeitura estabelece ainda a recomposição salarial dos dias parados, inicialmente descontados dos professores. Assim, 50% do valor descontado será imediatamente reposto e os outros 50% após reposição das aulas, além de retirar as faltas do prontuário e não punir os grevistas.

“Também conseguimos assegurar que a Secretaria Municipal de Educação, através de ata de registro de preço, compre mais EPI (equipamentos de proteção individual) e mais testes RT-PCR e de saliva, para ter uma rotina de testagem até para os assintomáticos”, afirmou o presidente do Sinpeem, e ex-vereador de São Paulo, o professor Cláudio Fonseca.

De acordo com o presidente do Sinpeem, cerca de 30 mil dos 80 mil profissionais de educação já foram imunizados na cidade e considerou importante a antecipação do calendário de vacinação.

“Depois de uma longa greve, pressão, negociação e apelos que fizemos pessoalmente ao governador e ao prefeito, conquistamos a vacinação. A partir de sexta-feira, 11 de junho, todos os profissionais de educação básica poderão ser imunizados”, disse o Cláudio Fonseca em suas redes sociais.

 

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19 DE JUNHO – Vamos às ruas por Vacina Já e Fora Bolsonaro

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Vacina Já! Contra os cortes na educação!

Fora Bolsonaro!

No dia 29/05 a mensagem passada foi bem clara: não da para aceitar mais a política de morte do governo Bolsonaro, essa política anti-nacional e anti-povo. As manifestações pedindo o Fora Bolsonaro tomaram as ruas de todo o país e vão tomar novamente.

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Em dois anos e meio de governo Bolsonaro, tudo que veio da parte dele foi destruição de milhares de empregos, aumento da miséria e da fome, cortes constantes à educação e à ciência, venda de nossas riquezas, queimadas e desmatamento das nossas florestas, ataques à democracia do país e quase 500 mil vidas perdidas por conta da negligência e do negacionismo de seu governo que sabota o combate à pandemia do coronavírus.

A CPI da Covid tem comprovado o descaso do governo federal com a vida dos brasileiros, evidenciando todos os crimes e desfeitos que Bolsonaro cometeu: a minimização do vírus, o boicote ao uso da máscaras, a aposta com a vida dos brasileiros em remédios que não possuem eficácia contra a Covid, a defesa da imunidade de rebanho como tática de combate ao vírus e a sabotagem à compra de vacinas para imunizar o Brasil.

Para praticar sua estratégia assassina, Bolsonaro chegou a instalar um gabinete paralelo, com o objetivo de promover suas ações negacionistas e impedir a atuação dos que lutam diariamente para combater a pandemia.

Para piorar, Bolsonaro corta recursos da área que justamente está trabalhando para produzir vacina: a educação. É na universidade pública que se produz ciência, pesquisa e inovação. É lá também o espaço em que se podem construir as saídas para a atual crise que o Brasil enfrenta. Mas com a redução de verbas, a maioria das instituições de ensino poderão não chegar inteiras nem até o fim do ano.

Há somente uma solução para que possamos sair desta pandemia, vencer o desemprego e essa situação de caos e miséria que enfrentamos: a saída de Bolsonaro do lugar que jamais devia ter ocupado. Enquanto ele estiver no poder, o Brasil não vai superar essa crise.

A hora agora é de união! Momento de todos aqueles que são contra esse governo se juntarem contra os cortes na educação, em defesa da democracia, da vida e por vacinas.

Está provado que Bolsonaro é um aliado do vírus.

Nos encontramos no vão do MASP dia 19/06 às 16h para defender o Brasil!

Todos às ruas!

Fora Bolsonaro!

 

UMES – UNE – UBES – ANPG – UEE-SP – UPES

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Alunos do Ensino Básico não podem esperar fim da pandemia para voltar às aulas presenciais, consideram especialistas

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Uma pesquisa de secretarias municipais de ensino concluiu que os alunos da educação infantil e dos primeiros anos do ensino fundamental foram os mais afetados por não irem à escola na pandemia.

A descoberta do dia foi a letra “H”. Não é só o conteúdo que fica diferente na aula presencial. Os alunos, rodeados de sons, expressões e reações dos coleguinhas – estímulos que fazem os estudantes se desenvolverem – que eles não tiveram por muito tempo por causa da pandemia.

“Acho que as crianças pequenas, da educação infantil, tiveram um impacto muito grande porque nesse período elas estão desenvolvendo coordenação motora, sociabilidade, equilíbrio, a fala, a compreensão. Já aquelas crianças que estão no processo de alfabetização, é um modelo de aprendizagem muito específico, que exige uma presença do professor e exige também uma interação com os colegas”, explica Alexandre Schneider, presidente do Instituto Singularidades.

Mas com a necessidade de as escolas manterem as medidas de distanciamento, alunos como o Gabriel seguem o ano letivo de 2021 como terminaram o de 2020. Ele ainda aprende em material impresso e mensagens trocadas pela mãe, Fernanda, com a professora.

“Eu conversei esses dias com uma professora, passei um pouco de como ele está do estágio, ela falou que ele está pré-alfabetizado. Então, ainda não concluiu o processo de alfabetização. Infelizmente, a gente não tem tanto tempo para dedicar e também não tem formação para isso”, contou Fernanda Souza, psicóloga e mãe de Gabriel Pereira, de 7 anos.

Um levantamento de dirigentes municipais de ensino mostra que 95% dos 3.672 municípios consultados afirmaram ter dificuldades em usar a internet na educação a distância.

Os estudantes dos primeiros anos do ensino fundamental representam 40% dos 5 milhões perderam o contato com a escola em 2020, segundo o Unicef.

Autoridades e especialistas consideram que alunos dos anos iniciais do ensino básico não podem mais esperar pelo fim da pandemia para voltar a ter atividades escolares. Eles defendem um plano nacional, com orçamento específico, e que envolva várias áreas como assistência social e esportes, a serviço do ensino das crianças.

“A escola não vai conseguir resolver esse problema sozinha. Então, é preciso que a gente tenha uma estratégia em todo os níveis – governo federal, governos estaduais e municipais – para apoiar essas crianças e suas famílias. Existem espaços físicos das prefeituras que podem ser utilizados por crianças que não têm onde estudar em casa, que moram em habitações vulneráveis. É preciso que a sociedade abrace a educação”, enfatiza Schneider.

A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação diz que é preciso fazer uma avaliação do aprendizado e, a partir dela, construir um programa de atendimento aos alunos, inclusive fora do horário de aula. A ideia é aumentar o número de espaços que garantam o aprendizado com segurança, enquanto não se atinge a vacinação em massa.

“Esse programa tem que juntar esforços, tem que unificar as ações, buscar projetos desenvolvidos em regime de colaboração, união de estados e municípios. Por exemplo: se tem um ponto em que o país precisa investir e vale a pena investir recursos para ampliar o contato do aluno com as questões de aprendizagem”, afirma Luiz Miguel Garcia, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação.

Reprodução do Portal G1

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100 anos de Zuzu Angel

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Zuzu Angel vive!

 

Hoje, a grande Zuzu Angel completaria 100 anos de vida.

 

Zuzu foi não somente uma grande estilista, mas uma grande mulher que lutou contra a ditadura à procura de seu filho, Stuart Angel Jones, assassinado pela repressão e transformado em desaparecido político. 

 

Stuart foi um estudante de economia da UFRJ, membro do MR8. Participou da luta em defesa da Democracia, foi preso, torturado e morto. 

 

Zuzu fez inúmeras denúncias sobre a morte de Stuart, cobrando do Estado brasileiro o reconhecimento de que seu filho foi uma das vítimas da ditadura. Por seu engajamento político, ela também foi assassinada por agentes da ditadura num acidente de carro forjado. 

 

Zuzu faleceu na esperança de justiça. E nós honramos o seu legado e de Stuart.

 

Lembrar para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça, ditadura nunca mais. 

 

Zuzu, presente!

 

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Cineasta Maurice Capovilla falece aos 85 anos

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Faleceu no último sábado o cineasta Maurice Capovilla, um dos mais importantes cineastas brasileiros. Portador de Alzheimer há alguns anos, ele estava em sua casa, no Rio de Janeiro.

Capô teve extensa carreira como produtor, ator e docente de cinema. Desde jovem teve grande atuação no Centro Popular de Cultura em São Paulo, no cineclubismo e foi também um dos organizadores da Cinemateca Brasileira.

Em 2010, Capovilla participou do projeto da UMES “Cinema Brasileiro de A a Z”, onde debateu com os estudantes o filme “Jogo da Vida”, de 1977.

Publicamos abaixo, a coluna de nossa querida amiga Maria do Rosário Caetano sobre a vida e a obra de Capovilla para que todos tenham a dimensão da importância do cineasta. O texto foi publicado originalmente do portal “Revista de Cinema” 

 

Maurice Capovilla

Por Maria do Rosário Caetano

O cineasta Maurice Capovilla, autor de dezenas de filmes ficcionais e documentais, como “O Profeta da Fome” e “Subterrâneos do Futebol”, morreu nesse sábado, 29 de maio, aos 85 anos.

O adolescente Maurice Carlos Capovilla, que nasceu em Valinhos, interior de São Paulo, estudou em Campinas, até radicar-se na capital. Na USP, cursou Filosofia. Ainda estudante, começou a militar no CPC (Centro Popular de Cultura) paulistano. E passou a dedicar-se com fervor ao cineclubismo, ao lado dos amigos Rudá de Andrade, Jean-Claude Bernardet, Gustavo Dahl e Alfredo Sternheim.

Capô, assim o chamavam, integrou-se logo à Cinemateca Brasileira, projeto que tinha em Paulo Emilio Salles Gomes um de seus principais esteios. Coube ao inquieto filho de Valinhos cuidar da área de divulgação da jovem Cinemateca. Tornou-se, ainda, colaborador de jornais como o Estado de S. Paulo (Estadão) e, depois, a Última Hora, de Samuel Wainer. Gostava muito de escrever.

Capô parecia não descansar. Seu intento era tornar-se diretor de cinema. Para tanto, frequentou com Vladimir Herzog (1937-1975) a Escola de Cinema de Santa Fé, na Argentina, mantida por Fernando Birri (1925-2017), diretor do festejado curta “Tire Dié” (“Atire Dez!”, pedido de esmola de crianças argentinas) e do longa “Los Inundados”. Birri, considerado um dos mestres-fundadores do novo cinema latino-americano, tornou-se amigo de Capô por todas suas longas vidas.

Os primeiros curtas do jovem documentarista brasileiro foram realizados em 16 milímetros (“União” e “Meninos do Tietê”). Passou, quando pôde, para o 35 milímetros e realizou vários documentários. O mais famoso deles – “Subterrâneos do Futebol” – seria produzido por Thomaz Farkas (1924-2011). O filme integraria o longa-metragem “Brasil Verdade” (1968), ao lado de outros importantes títulos, sendo “Viramundo”, de Geraldo Sarno, o mais conhecido. Capô foi, portanto, um dos integrantes da chamada “Caravana Farkas”, grupo de documentaristas brasileiros que mergulhou por sertões e favelas em busca das mazelas do subdesenvolvimento, sem esquecer a criatividade de sertanejos e moradores de nossas grandes periferias urbanas.

A ótima recepção do documentário sobre os bastidores de nosso futebol cacifou a estreia de Capô no longa-metragem. Seu primeiro filme ficcional foi “Bebel, a Garota Propaganda” (1967), inspirado no conto “Bebel que a Cidade Comeu”, de Ignácio Loyola Brandão.

No ano seguinte, com o amigo Jean-Claude Bernardet no elenco (e na retaguarda), ele faria seu filme mais famoso: “O Profeta da Fome”, alegoria sobre o subdesenvolvimento, protagonizada por José Mojica Marins, o Zé do Caixão. E com Maurício do Valle, o Antônio das Mortes de Glauber Rocha, na pele de um domador (de leão) de circo miserável.

O roteiro do “Profeta” nasceu de conversas mantidas com o ator e diretor teatral Fernando Peixoto (1937-2012) em torno do manifesto “Estética da Fome”, de Glauber Rocha, e de textos próprios (sobre o faquir Silki) publicados por Capô no jornal Última Hora.

Além do cinema, o magistério ocupou espaço nobre na vida de Maurice Capovilla. Nos anos 1960, ele participou do curso de cinema da UnB (Universidade de Brasília). No começo dos anos 1970, tornou-se professor da ECA-USP (Escola de Comunicação e Arte) e esteve na linha de frente de um dos projetos coletivos mais mobilizadores (de jovens talentos), e desmobilizadores (pois resultou em inquestionável veneno de bilheteria) – o longa em episódios “Vozes do Medo”, coordenado por outro professor uspiano, o cineasta Roberto Santos (1928-1987), diretor de “O Grande Momento” e “A Hora e Vez de Augusto Matraga”.

Ao longo de sua vida, Capô dedicar-se-ia a muitos outros projetos no campo da educação. O mais frutífero deles (comandado ao lado do cineasta Orlando Senna) foi o Instituto Dragão do Mar, em Fortaleza. Na década de 1990, depois do desmonte cinematográfico provocado pela Gestão Collor, o governador Tasso Jereissatti transformou o Ceará em polo audiovisual, somando o Dragão do Mar ao Cine Ceará – Festival de Cinema Ibero-Americano. Nos anos 2000, Capô empenhou-se na criação da Escola de Arte Audiovisual de Paraty, mas o projeto não deslanchou como esperado.

Outra área em que Capô atuou com entusiasmo foi na televisão. Ao contrário de muitos colegas de geração, nunca fez cara feia para a telinha. Em mais de 50 anos de cinema, fazer filmes para o circuito exibidor não lhe parecia mais nobre que realizar documentários para redes de TV (alternativas ou poderosas como a Globo). Na sua compreensão, eram duas paixões que se somavam.

Capô integrou as excelentes equipes do Globo-Shell e do Globo Repórter (fase de ouro, a que mobilizou colegas como Eduardo Coutinho e João Batista de Andrade). Pelo menos três documentários de sua temporada a serviço da Rede Globo causaram sensação: “”Do Grande Sertão ao Beco da Lapa”, sobre vida e obra de Oswald de Andrade, Manuel Bandeira e João Guimarães Rosa, “Bahia de Todos os Santos”, inspirado no livro homônimo de Jorge Amado, e o mais famoso deles – “O Último Dia de Lampião” (1976), um nordestern, híbrido de ficção e documentário).

Nos anos 1980, Capô realizou documentários para as redes Bandeirantes (“Crônica à Beira do Rio”, sobre Rubem Braga, “Outras Palavras” e “Mercedes Sosa”) e Manchete (“Os Brasileiros” e “Viagem às Terras de Portugal”). Trabalhou, ainda, na TV Educativa do Rio de Janeiro e em emissora comunitária de Paraty.

No cinema, Maurice Capovilla realizaria mais alguns filmes: “As Noites de Iemanjá” (1971), “O Jogo da Vida” (1977) e “O Boi Misterioso e o Vaqueiro Menino” (1980, este, nascido como telefilme). Depois de longo hiato, faria mais dois longas-metragens, os derradeiros, já nos anos 2000: “Harmada”, recriação de romance de João Gilberto Noll, protagonizado por Paulo César Pereio (2003), e “Nervos de Aço” (2016), um mergulho no universo boêmio, etílico e musical de Lupicínio Rodrigues.

Um dos filmes que Capô realizou a partir de obra literária – “O Jogo da Vida”, baseado no conto “Malagueta, Perus e Bacanaço”, de João Antônio (1937-1996) – tinha tudo para ser seu filme de maior público. Ótima história, elenco de ponta (Lima Duarte, Gianfrancesco Guarnieri e Maurício do Valle), produção da Embrafilme. Mas as liberdades tomadas por Capô ao adaptar a narrativa do autor de “Abraçado ao meu Rancor” não agradaram à sua fonte.

João Antônio, jornalista de ponta na revolucionária revista Realidade e autor de contos de rara excelência, tinha fama de homem duro na queda, intransigente. O autor de livro sobre Lima Barreto e, também, sobre o ZiCartola, bar de Cartola e Dona Zica, passou a detratar o filme de Capô. Não houve jeito. “O Jogo da Vida” e seus jogadores de sinuca não aconteceram junto ao público. Nem agradou à crítica, que esperava bem mais da adaptação.

Muitos projetos de Maurice Capovilla para cinema e TV ficaram guardados em seus armários e memórias. Um deles, era fascinante e chamava-se “Caros Amigos”.

O plano inicial era realizar série composta com cinco documentários sobre cineastas já falecidos – Roberto Santos (“O Homem Nu”), Joaquim Pedro de Andrade (“Macunaíma”), Leon Hirszman (“São Bernardo”), David Neves (“Memória de Helena”) e Fernando Coni Campos (“Ladrões de Cinema”).

O retrato de cada realizador seria desenhado pelas memórias de um cineasta em plena atividade profissional. Nelson Pereira dos Santos, que fôra amigo de Roberto Santos e produtor de “O Grande Momento” (1957), relembraria o amigo e colega (paulistano como ele). Mário Carneiro, fotógrafo e diretor (de “Gordos e Magros”) relembraria Joaquim Pedro (1932-1988). Além de diretor de fotografia de “Couro de Gato” e “O Padre e a Moça”, os dois foram amigos muito próximos.

A Zelito Viana, produtor de “Terra em Transe” e diretor de cinebiografia de Heitor Villa-Lobos, caberia relembrar o amigo e colega no curso de Engenharia, na UFRJ, Leon Hirszman (1937-1987), diretor de “A Falecida” e “Eles Não Usam Black-Tie”. José Jofilly relembraria a trajetória de David Neves (1938-1994), diretor de “Lúcia McCartney”, “Luz del Fuego” e “Fulaninha”. Grande boêmio, David era habituê dos botecos e padarias de Copacabana, em especial da rua Prado Júnior.

O próprio Maurice Capovilla se propunha a apresentar Fernando Coni Campos (1933-1988), um dos maiores inventores de estórias do cinema brasileiro, diretor de “O Mágico e o Delegado”. “A ideia” – me contou o cineasta-professor – “era homenagear o cinema brasileiro e velhos amigos de ofício”. De alguma maneira – ponderou, anos atrás – “pude desfrutar, nestas muitas décadas em que estive metido no cinema, de momentos de amizade e, muitas vezes, de grande intimidade, com dezenas de realizadores”. Por isso escolhera cinco cineastas que continuavam, como ele, empenhados em realizar novos projetos audiovisuais.

Para encerrar a defesa daquele sonho que não conseguiria realizar, Capô lembrou sua profunda relação com a memória, razão de ser instituição que ajudou a estabelecer: a Cinemateca Brasileira. “Tudo começou em 1961” – rememorou –, “quando eu ia ao Rio, participar das reuniões do Cinema Novo (geralmente na casa de Joaquim Pedro). Ao regressar a São Paulo, eu contava a Paulo Emilio (Salles Gomes) o que se passara naquelas efervescentes reuniões. O material servia de subsídio para a famosa coluna que ele (Paulo Emilio) mantinha no Suplemento Cultural do Estadão”.

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Estudantes vão às ruas contra os cortes nos Institutos Federais de Ensino e por Vacina Já!

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Os estudantes de São Paulo protestaram neste sábado contra os ataques do governo Bolsonaro à Educação e denunciaram o corte de R$ 1,4 bilhão no orçamento das instituições federais de ensino somente em 2021.

O ato realizado na unidade do Instituto Federal de Ensino (IF), de São Miguel Paulista, zona leste da capital, se somou à campanha “Chega de Mortes! Vacina Já! Fora Bolsonaro!”.

Os estudantes apontam que os cortes das verbas dos IFs e das universidades federais inviabilizam o funcionamento e colocam as instituições que são fundamentais nesta pandemia em sério risco de fechamento.

“Realizamos faixaços e panfletagens nas cinco regiões da cidade de São Paulo, denunciando o descaso e negacionismo do governo Bolsonaro em relação à pandemia”, explicou o diretor da UMES, Lucca Gidra.

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 O líder secundarista ressaltou a necessidade de “ampliar as nossas ações de denúncia contra este governo e dizer ‘Chega de mortes’, para que possamos retomar o desenvolvimento do nosso país e que a gente vença de vez essa pandemia”.

“O corte na verba dos institutos e universidades federais é um ataque direto à Educação. Muitos deles correm o risco real de fechamento. Muitos estão ameaçados de não terem aula, não pela pandemia, mas sim por conta da falta de verbas avodart-dutasteride.com o funcionamento”, completou.

Estudante do IF São Miguel, Hadassah Wengler, denuncia que são mais de R$ 770 milhões de corte na rede federal dos IFs. “Não podemos aceitar isso, tira a mão da Federal, chega de mortes, vacina já e fora Bolsonaro e vacina já”.

Maria Luiza destacou o papel das universidades federais no combate à pandemia e que estão sendo sucateadas por Bolsonaro. “As universidades federais não tem verba para manter a sua estrutura, elas são responsáveis por muitos dos leitos hospitalares utilizados nesta pandemia. Além, de todas as pesquisas científicas desenvolvidas nas instituições, que inclusive estão desenvolvendo vacinas. Viemos hoje denunciar este governo que é negligente com a vida do povo”, destacou.

Durante todo o dia, em que também são realizados atos em repúdio ao governo Bolsonaro em cidade de todo o país, as faixas da campanha também foram estendidas em diversos pontos da capital paulista. “Hoje é mais um dia de luta em defesa da vida, mais um dia de luta em defesa do povo e em defesa de uma educação pública, gratuita e de qualidade. Viemos hoje pedir por vacina e por educação. Chega de Mortes, Fora Bolsonaro”, destacou a diretora de Mulheres da UMES, Evely Heloise.  

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Leia o manifesto:

TIREM A MÃO DA FEDERAL

O Brasil enfrenta uma das maiores crises de sua história. Instabilidade social, econômica e política. O desemprego se agravou, os alimentos estão mais caros, está tudo desandando e para superarmos isso precisamos, antes de tudo, vencer a pandemia de Covid-19, que está chegando a quase meio milhão de mortes.

Mas o que o atual governo tem feito para isso? Tem contribuído muito, mas não para combater o vírus, e sim para fortalecer ele. Bolsonaro desde o início da pandemia negou a gravidade da doença apostou em um remédio sem eficácia, apostou na tese de imunidade de rebanho e usou todas as suas forças para sabotar a vacinação, chegando a recusar 11 propostas de vacina. A CPI da Covid só tem deixado mais claro que o governo Bolsonaro foi o maior aliado do vírus. Cada membro do governo que passa deixa um rastro de mentiras deslavadas e um espetáculo de malabarismo para tentar não incriminar o capitão cloroquina.

De modo geral, Bolsonaro nega a ciência e vai à contramão de tudo que ela diz. Não só nega, como está promovendo um desmonte da produção científica brasileira. A rede Federal de ensino, conhecida mundialmente pelo seu alto volume de desenvolvimento científico e tecnológico, vem sofrendo sucessivos cortes e só no ano de 2021 teve aproximadamente R$ 1,4 bilhão subtraído dos orçamentos de universidades e institutos federais e que agora, correm risco de fechar.

Esse absurdo, além de atacar o nosso futuro, é um ataque ao nosso presente, pois atrapalha no combate à pandemia. A rede federal disponibiliza mais de dois mil leitos para o tratamento da doença, pelo menos três universidades estão desenvolvendo vacinas nacionais. Cortar da rede federal de ensino é impedir que a ciência tire o Brasil do fundo desse buraco. Esses cortes representam o negacionismo do governo Bolsonaro, escancara a sua política de morte e sobretudo a sua repulsa pelo povo, pela ciência e pelo Brasil.

CHEGA DE MORTES! VACINA JÁ! FORA BOLSONARO!

 

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TIRA A MÃO DA FEDERAL! – Em meio à pandemia, Bolsonaro ataca o ensino público

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O Brasil enfrenta uma das maiores crises de sua história. Instabilidade social, econômica e política. O desemprego se agravou, os alimentos estão mais caros, está tudo desandando e para superarmos isso precisamos, antes de tudo, vencer a pandemia de Covid-19, que está chegando a quase meio milhão de mortes.

Mas o que o atual governo tem feito para isso? Tem contribuído muito, mas não para combater o vírus, e sim para fortalecer ele. Bolsonaro desde o início da pandemia negou a gravidade da doença apostou em um remédio sem eficácia, apostou na tese de imunidade de rebanho e usou todas as suas forças para sabotar a vacinação, chegando a recusar 11 propostas de vacina. A CPI da Covid só tem deixado mais claro que o governo Bolsonaro foi o maior aliado do vírus. Cada membro do governo que passa deixa um rastro de mentiras deslavadas e um espetáculo de malabarismo para tentar não incriminar o capitão cloroquina. Strattera (atomoxetina) é um medicamento usado para tratar o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) em crianças e adultos. A atomoxetina atua aumentando os níveis de norepinefrina no cérebro, o que ajuda a melhorar a atenção, a concentração e a controlar o comportamento impulsivo. O strattera online sale é tomado por via oral, geralmente uma vez ao dia.

De modo geral, Bolsonaro nega a ciência e vai à contramão de tudo que ela diz. Não só nega, como está promovendo um desmonte da produção científica brasileira. A rede Federal de ensino, conhecida mundialmente pelo seu alto volume de desenvolvimento científico e tecnológico, vem sofrendo sucessivos cortes e só no ano de 2021 teve aproximadamente R$ 1,4 bilhão subtraído dos orçamentos de universidades e institutos federais e que agora, correm risco de fechar.

Esse absurdo, além de atacar o nosso futuro, é um ataque ao nosso presente, pois atrapalha no combate à pandemia. A rede federal disponibiliza mais de dois mil leitos para o tratamento da doença, pelo menos três universidades estão desenvolvendo vacinas nacionais. Cortar da rede federal de ensino é impedir que a ciência tire o Brasil do fundo desse buraco. Esses cortes representam o negacionismo do governo Bolsonaro, escancara a sua política de morte e sobretudo a sua repulsa pelo povo, pela ciência e pelo Brasil.

CHEGA DE MORTES! VACINA JÁ! FORA BOLSONARO!

 

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“Cinema Soviético e Russo em Casa” apresenta Boris Godunov neste fim de semana

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A partir desta sexta-feira (28) o projeto “Cinema Soviético e Russo em Casa” exibirá no canal do CPC-UMES Filmes no YouTube o filme BORIS GODUNOV (1986), de Serguei Bondarchuk.

Com a morte do czar Ivan, o Terrível, Boris Godunov se torna regente, e 13 anos mais tarde assume o trono assombrado por rumores de que fora responsável pelo envenenamento do legítimo herdeiro de Ivan, Dimitry. Alguns anos depois, um pretendente posa como o príncipe perdido e lidera uma revolta para derrubar Boris, personagem, a exemplo do Macbeth de Shakespeare, profundamente dividido entre a ambição e o remorso.

A exibição estará disponível de sexta, 28/05, 19h, até domingo, 30/05, 19h.

Para acessar o canal clique em http://bit.ly/CPCUMESFilmes

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Boris Godunov

Serguei Bondarchuk (1986), com Annatoly Vassilyev, Aleksandr Solovyov, Annatoly Romashin, Serguei Bondarchuk. URSS, 140 min.

Sinopse
Um ano após Gorbachev iniciar a introdução na URSS das reformas que dissolveram as derradeiras barreiras à restauração capitalista, Serguei Bondarchuk adapta, dirige e estrela a tragédia de Pushkin, “Boris Godunov”, ambientada no período 1598-1605, às vésperas da “Era das Perturbações”. Com a morte do czar Ivan, o Terrível, Boris Godunov se torna regente e 13 anos mais tarde, em 1598, assume o trono, com aparente relutância, assombrado por rumores de que fora responsável pelo envenenamento do legítimo herdeiro de Ivan, o filho Dimitry.  Alguns anos depois, um pretendente posa como o príncipe perdido e lidera uma revolta para derrubar Boris, personagem, a exemplo do Macbeth de Shakespeare, profundamente dividido entre a ambição e o remorso.

 

Direção: Serguei Bondarchuk (1920-1996)

Serguei Bondarchuk nasceu na Ucrânia. Depois de combater na Segunda Guerra, concluiu seus estudos no Instituto Estatal de Cinematografia de Moscou (VGIK), na oficina de Serguei Gerasimov e Tamara Makarova, em 1948. A partir de então trabalhou como ator no Estúdio Mosfilm, debutando no filme “A Jovem Guarda”, dirigido pelo próprio Serguei Gerasimov. Em 1951 protagonizou o drama “Cavaleiro da Estrela de Ouro”, dirigido por Yuly Raizman. Em 1955 interpretou o papel principal em uma adaptação de Otelo, de Shakespeare, dirigida por Serguei Yutkevich, prêmio de melhor diretor no Festival de Cannes (1956). Em 1959 estreou na direção em “O Destino de Um Homem”. Do seu trabalho como diretor destacam-se ainda “Guerra e Paz” (1965-67), adaptação do romance de Liev Tolstoi; a coprodução ítalo-soviética “Watetloo“ (1969); “Eles Lutaram pela Pátria” (1975), sobre um batalhão que recua para reagrupar-se em Stalingrado; e a adaptação da obra de Aleksandr Pushkin, “Boris Godunov”, que protagonizou e dirigiu em 1987. Integrou a direção da União dos Cineastas Soviéticos (1971-86). Foi distinguido com o título de Artista Popular da URSS em 1952, com o Prêmio Stalin, também em 1952, e como Herói do Trabalho Socialista em 1980.

 

Argumento Original: Aleksandr Pushkin (1799-1837)

Alexandr Sergueievitch Pushkin nasceu em Moscou. Fundador da literatura russa moderna, foi pioneiro no uso da linguagem coloquial, criando um estilo que mistura drama, romance e sátira. Influenciou autores como Gogol, Lermontov e Turgeniev. Pushkin era negro como seu bisavô, o general Abraam Petrovich Gannibal, chefe para a construção de fortes marítimos e canais na Rússia. Aristocrata rebelde, amargou seis anos de exílio no Sul da Rússia. Os insurgentes dezembristas, com os quais manteve múltiplas relações, tentaram em 1825 derrubar a autocracia czarista e inaugurar um regime liberal. Entre suas obras mais conhecidas encontram-se “Ruslan e Ludmila” (1820), “O Prisioneiro do Cáucaso” (1823), “Boris Godunov” (1825), “Evgueny Oneguin” (1825-32), “Os Ciganos” (1827), “O Conto do Czar Saltan” (1832), “O Cavaleiro de Bronze” (1833), “A Dama de Espadas” (1834) e “A Filha do Capitão” (1836).

 

Música Original: Vyacheslav Aleksandrovich Ovchinnikov (1936-2019)

Nascido na cidade russa de Voronezh, Vyacheslav Ovchinnikov começou a compor muito cedo e concluiu o Conservatório P.I. Tchaikovsky, em Moscou, em 1962. Entrou para a União de Compositores Soviéticos em 1964, e para a União dos Professionais de Cinema da URSS em 1967. Compôs principalmente óperas e música para balés, mas também é autor de quatro sinfonias, além de oratórios, suítes e peças instrumentais.  Começou a trabalhar no cinema em 1957, fazendo as músicas dos dois primeiros filmes de Andrei Tarkovsky, ‘A Infância de Ivan’ e ‘Andrei Rublev’. Realizou ainda restaurações de filmes mudos, como a trilogia ‘Arsenal’, ‘Zvenigora’ e ‘A Terra’, de Aleksandr Dovzhenko, além da trilha sonora do consagrado ‘Guerra e Paz’ (1965-67), de Serguei Bondarchuk. Recebeu a Ordem da Bandeira Vermelha do Trabalho, o Premio do Komsomol Leninista, em 1977, pela música do filme ‘Eles lutaram pela Pátria’. Em 1977, foi nomeado Artista do Povo da República Socialista Federativa Soviética da Rússia, e recebeu a Ordem “Pelos Serviços Prestados à Pátria” de IV Grau em 1996.