Professores das escolas técnicas fazem nova manifestação em defesa do Plano de Carreira

Professores, funcionários e estudantes das escolas e faculdades técnicas do estado de São Paulo fizeram uma nova manifestação nesta terça-feira, na Avenida Paulista.

Após o ato no vão livre o MASP, que contou com a participação das entidades estudantis, UNE, UBES, UMES-SP e UEE, a manifestação seguiu em direção à Assembleia Legislativa do Estado.

Os professores fizeram atividades pedindo o apoio aos deputados para que sejam aprovadas emendas ao projeto enviado pelo governador Geraldo Alckmin.

De acordo com o Sinteps (Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza), o projeto do governador não inclui uma série de acordos já negociados desde 2011, além de retirar diretos dos trabalhadores. Conforme a entidade, trata de “um golpe contra os trabalhadores do Centro”.

O novo plano enviado à Alesp rebaixa as tabelas salariais que haviam sido negociadas e retira benefícios – como a licença gestante de 180 dias para as celetistas, a sexta parte (acréscimo de 20% no salário para os que somam mais de 20 anos de trabalho na instituição), o auxílio alimentação, além de não prever os 3 níveis de progressão para todos, nem o PIEP [Prêmio de Incentivo à Educação Profissional] para os funcionários não-docentes.

Segundo o Sinteps, um professor de ensino superior de nível 1 no primeiro grau (A), com o plano de carreira proposto em 2013 ganharia R$ 33,00 a hora/aula. Com o novo projeto o mesmo professor ganhará apenas R$ 29,00, o que representa uma perda de 14%. Dependendo do nível do professor as perdas salariais variam de 9% a 23,32%.

Os professores e funcionários, que mantiveram a greve, farão vigília na Assembleia durante esta semana.

 

Informações: Sinteps

MEC desvia verbas de pesquisa para o Ciência sem Fronteiras

Segundo a SBPC, o corte de quase um terço do fundo federal de pesquisas para manter bolsas no exterior pode ter consequências gravíssimas
 
Com o objetivo de sustentar o programa Ciência sem Fronteiras (CsF) o Ministério da Educação (MEC), desviou recursos de cerca de R$ 1 bilhão do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), principal mecanismo federal de fomento a editais e programas de pesquisa do setor no país, denunciou a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Para as entidades de pesquisa, o uso das verbas no programa, que se tornou a principal bandeira do governo Dilma Rousseff no campo da educação superior, causará uma situação trágica.
O valor representa cerca de um terço do dinheiro total do fundo, que deverá ainda encolher cerca de R$ 38,6 milhões em 2014, de acordo com o corte orçamentário realizado pelo governo para a realização de superávit primário e que consta no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) 2014, fechando o ano em R$ 3,38 bilhões.
O Ciência sem Fronteiras deverá ficar com R$ 985 milhões disso, além de R$ 417 milhões que já estão reservados para o programa no orçamento direto do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) que gerencia o programa em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação (MEC).
No total, o programa que financia a ida de alunos de graduação para intercâmbio no exterior, deverá receber R$ 1,4 bilhão em recursos que seriam então destinados a pesquisas cientificas no território brasileiro.
Com o intuito de reverter a perda de recursos da Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I) no orçamento deste ano, a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, enviou uma carta ao deputado Miguel Corrêa (PT), relator geral do Projeto de Lei Orçamentária Anual, pleiteando que seja substituídas as verbas vinculadas ao FNDCT destinadas ao CsF. Segundo a carta, esse R$1 bilhão deve ser alocado dentro do orçamento, liberando desta forma os investimentos diretos em CT&I em andamento no país.
“Este ano o orçamento põe em risco importantes iniciativas voltadas para esta área, em função da diminuição dos recursos destinados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) em cerca de R$ 38,6 milhões em 2014, e da destinação de quase R$ 1 bilhão, cerca de um terço do total dos recursos do FNDCT, ao programa Ciência sem Fronteiras (CsF)”, afirma a carta.
A SBPC, seus sócios, e as sociedades científicas associadas solicitaram a Corrêa que “como relator geral do PLN 9/2013, que substitua as fontes vinculadas ao FNDCT destinadas ao programa Ciência sem Fronteiras por fonte do Tesouro Ordinário e que esses mesmos recursos sejam alocados dentro do orçamento do FNDCT, liberando desta forma os investimentos diretos em CT&I em andamento no país”.
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) é a maior agência de fomento à ciência no País, e muitos dos programas de financiamento dependem diretamente do FNDCT. O orçamento direto do CNPq deverá crescer apenas cerca de R$ 10 milhões este ano, chegando a R$ 1,73 bilhão, segundo o Ploa, R$ 985 milhões será obrigatoriamente destinada ao pagamento de bolsas do CsF.
É a primeira vez que recursos do fundo são usados para bancar o CsF. Entre os projetos do CNPq que deverão ter reduções, estão os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), o Programa de Capacitação de Recursos Humanos para o Desenvolvimento Tecnológico (RHAE-Pesquisador na Empresa), e o Edital Universal, que financia cerca de 3,5 mil projetos de pesquisa por ano, além de outros editais e parcerias do CNPq com os Estados de uma forma geral.
“O impacto é trágico”, resumiu a presidente da SBPC, Helena Nader. “Precisamos de recursos para pesquisa”, disse o matemático Jacob Palis, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC). “De alguma forma, esse valor (destinado ao CsF) terá de ser compensado. Caso contrário, o impacto na pesquisa vai ser grande”, afirmou Palis.
 
Fonte: Hora do Povo

Alckmin corta 37% de verba para construir, ampliar e equipar escolas de SP

A verba orçada pelo governo do estado de São Paulo para construir escolas, realizar reformas estruturais nos prédios e comprar equipamentos escolares caiu 36,62% de 2013 para 2014. Os dados, consultados em 12 de fevereiro, são da Secretaria Estadual da Fazenda e estão disponíveis na ferramenta Sistemas de Informações Gerenciais da Execução Orçamentária (Sigeo).

A previsão do montante de investimentos da Secretaria Estadual de Educação, que era de R$ 749.079.731,00 no ano passado, foi reduzida para R$ 474.751.933,00 em 2014, o que representa queda de aproximadamente R$ 275 milhões. É o menor valor de toda a gestão de Geraldo Alckmin (PSDB). E quase a metade da previsão orçamentária para investimentos de 2012 (R$ 957.227.547,00).

Entre 2011 e 2013, foram orçados R$ 2. 456.307.278 para investimentos na rede, dos quais R$ 2.089.507.102 foram, de fato, aplicados pelo governo do estado. Ao todo, R$ 366.800.176 deixaram de ser investidos (-14,93%), segundo dados do Sigeo.

A verbas para investimento destinam-se a bens estruturais e permanentes, como construções, ampliações, obras estruturais e a compra de equipamentos que durem pelo menos dois anos, como computadores e carteiras. Além disso, também asseguram o planejamento de obras públicas no setor e a realização de programas especiais de trabalho.

Em nota, a Secretaria Estadual de Planejamento reforçou que o orçamento total da educação aumentou em 10% de 2013 para 2014, passando de R$ 24,2 milhões para R$ 26,6 milhões. “Houve aumento nas despesas de pessoal de 13,9 % devido ao reajuste dos salários dos professores que vem ocorrendo desde 2011”, afirmou em nota.

A Secretaria Estadual de Educação não confirmou os dados do Sigeo. Em nota enviada após a primeira publicação da reportagem, informa que o valor previsto é maior (R$ 670 milhões) do que o encontrado no sistema de informações.

 

“Se fosse uma rede em que as escolas estivessem novas e os laboratórios equipados, até poderia fazer sentido. Mas estamos falando de uma rede com muitas escolas sem condições e sem equipamentos adequados. Isso preocupa”, diz o presidente da Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação (Fineduca), José Marcelino de Rezende Pinto. “O que os dados mostram é um descompromisso em melhorar a rede porque o investimento é justamente um dinheiro para melhorar ou para não deixar piorar.”

O ano letivo tem pouco mais de um mês e o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apoesp) recebeu quatro denúncias de problemas graves de infraestrutura na rede. Em uma delas, a Escola Estadual Jardim Sapopemba, na zona leste da capital, os alunos tiveram de fazer rodízio nas aulas devido a falta de carteiras.

Em outro colégio, não identificado, no município de Rio Claro, os funcionários denunciaram que não conseguem a instalação de um computador com impressora e, por isso, estão pagando pelas cópias das atividades para os alunos. “Há um consenso de que é preciso mexer nas escolas, mas a queda no investimento mostra um posicionamento no sentido contrário. Ao priorizar não investir, o governo estadual sinaliza que está bom do jeito que está. O problema é que não está bom”, lamenta Marcelino.

“Isso significa um processo de sucateamento das escolas. Objetivamente, os dados apontam que o governo não está cuidando das escolas e está focando praticamente só no custeio”, continuou o especialista.

“Isso é normal, mas essa queda em um sistema onde as escolas de uma maneira geral estão devendo muito em termos de infraestrutura mostra que teremos uma educação pobre para os pobres. Só sobra cuspe e giz”.

A queda na verba para investimentos foi registrada no Painel de Controle da Lei Orçamentária, da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo. No portal, a redução apontada é de 37,5% entre 2013 e 2014, tendo passado de R$ 889 milhões para R$ 556 milhões.

“A rede já está muito esvaziada. A sensação é que está em desmanche, até porque houve um grande processo de municipalização. Quando você conversa com o pessoal que trabalha na rede estadual, tem a sensação de estar em uma casa que está caindo aos poucos. É uma pena, porque já foi a maior rede do país”, lamenta o presidente do Fineduca.

“Em todos os níveis de governo, os recursos para investimentos, em geral, não são grandes, porque é necessário um volume elevado para manter o que existe”, diz o professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, Ruben Barbosa, que é especialista em financiamento do setor. “Apesar disso, o que esperaria em São Paulo era exatamente o oposto. Com a incorporação de cada vez mais tecnologia no cotidiano das escolas e da Secretaria de Educação, por exemplo, esses recursos são cada vez mais necessários.”

 

Orçamento de R$ 10

Segundo os dados do Sigeo, obtidos pela RBA, o programa que mais perdeu verba para investimento foi o Escola da Família (-99,9% – com orçamento de R$ 10 para este ano). Na sequência dos que mais perderam estão os Centros de Estudos de Línguas (-42,86%), as ações de cooperação estado-município para construção de unidade escolares (-34,34%) e o atendimento especializado de alunos da educação básica (-14,71%).

 

Entre 2011 e 2013, havia dois itens no orçamento que contemplavam investimentos para obras na rede física escolar: “obras de expansão na rede física escolar” e “reformas e melhorias em prédios escolares” que, em 2013, ficaram com R$ 236.525.648,00 e R$ 180.790.661,00.

No entanto, nenhum dos itens recebeu verba em 2014. Neste ano, foi criada uma nova cláusula, chamada “construção e ampliação na rede física escolar”, que ficou com orçamento de R$ 268.813.465,00, segundo o Sigeo.

“Em qualquer visita a uma escola a gente vê a necessidade que elas têm de obras estruturais e de compra de equipamento: são salas de informática com poucos computadores e laboratórios que, na verdade, não são salas comuns”, diz Marcelino.

Problemas como estes são enfrentados na Escola Estadual João Sarmento Pimentel, em São Mateus, na zona leste da capital paulista. “Temos uma estrutura insuficiente. São só oito salas e uma biblioteca muito pequena. Isso nos prejudicou para sermos selecionados para o programa Mais Educação (iniciativa do governo federal que repassa recursos para as escolar funcionarem em tempo integral). Não temos espaço para adaptarmos salas ambiente”, lamenta o professor de sociologia, Anderson Nogueira, que leciona há três anos na unidade.

“Os muros da escola são muito baixos e qualquer pessoa entra na quadra. Estamos em um local com muitos problemas sociais e alguns vizinhos acabavam indo lá dentro para usar drogas. O professor de educação física deixava de dar aulas para evitar conflitos”, diz.

O mesmo problema ocorre na Escola Estadual Major Cosme Faria, no Jardim Aurora, também na zona leste. “Há dois anos, reivindicamos o aumento dos muros. Qualquer um consegue pular. Além disso, o fundo do prédio não tem nem calçadas. As crianças vão para as aulas andando pela rua. A escola está cheia de problemas”, lamenta a mãe de um aluno do 2º ano do ensino médio, Márcia da Silva.

Lá, porém, há outro agravante, que depende da verba de manutenção: parte do teto da escola corre o risco de desabar e está sustentado apenas por ripas de madeira, como mostra foto obtida pela Apeoesp. “Nós ficamos dias sem aula por causa desse problema. Agora, eles colocaram um tapume para impedir a passagem e quatro banheiros químicos. Não sei se já começaram a arrumar”, conta L.R, aluno do 6º ano. “Nós moramos muito longe. Vínhamos até aqui, pagávamos as passagens e, quando chegávamos, não tinha aula”, lamenta a mãe do estudante, Helena Rodrigues.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

Fotos: Danilo Ramos/RBA

APEOESP

Etecs: Professores e funcionários mantêm greve e convocam ato para 11 março

Reunido nesta quinta-feira, dia 6/3/2014, com representantes de dezenas de cidades, o Comando Geral de Greve avaliou o anteprojeto de lei 07/2014, enviado pelo governador Geraldo Alckmin à Assembleia Legislativa de SP no dia 28/2/2014, classificando-o como “projeto Frankstein”, arremedo daquilo que foi negociado entre o Sindicato e o Ceeteps em 2013, um golpe contra os trabalhadores do Centro.

Diante desse quadro e com a constatação de que a greve se mantém em 102 unidades, o indicativo do Comando à categoria é de fortalecer e ampliá-la nas ETECs e FATECs, como forma de pressionar os deputados estaduais a aprovarem as emendas do Sinteps ao anteprojeto (veja link abaixo). O plano enviado à Alesp, se é que pode ser chamado de plano, prejudica a todos os segmentos da categoria, não só por rebaixar as tabelas salariais que haviam sido negociadas, mas também por retirar benefícios de todos (a licença gestante de 180 dias para as celetistas, a Sexta Parte, o auxílio alimentação etc) e vários outros itens (não prevê os 3 níveis para todos, não prevê o PIEP [Prêmio de Incentivo à Educação Profissional] etc.).

Sabedores de que o plano desagradou a todos, a superintendência e o governo tentam acabar com o movimento aumentando as doses de terrorismo. Sobre os comunicados da superintendente Laura Laganá, leia Comunicado Sinteps na GREVE no 11 (link ao final do texto).

 

Emendas

Durante todo o dia, o Comando Geral de Greve trabalhou nas emendas que vamos apresentar aos deputados, com o objetivo de restituir ao projeto tudo o que foi cortado e, também, defender outras reivindicações históricas, como a política salarial, a jornada para os docentes etc. (confira as emendas em link indicado no final do texto)

 

No dia 11/3, novo ato publico estadual em São Paulo

Vamos nos encontrar às 14h, no Vão Livre do MASP, e sair em passeata pela Avenida Paulista, até a Assembleia Legislativa. Vamos repetir o grande sucesso do nosso último ato. Monte a caravana de sua unidade/região e participe! Faça parte da história de lutas da nossa categoria. Detalhes práticos devem ser tratados com Érica, pelo fone (11) 3313.1528 ou pelo e-mail erica.adm@sinteps.org.br.

 

Campanha geral pelas emendas

A reunião do Comando aprovou um conjunto de iniciativas para fortalecer a greve e garantir apoio às emendas do Sinteps. Todos os materiais necessários a elas estão disponíveis para download no site do Sinteps, no item “Tudo sobre a greve 2014”, em “Materiais para impressão (download)”.  As iniciativas são as seguintes:

– Divulgação de carta aberta aos pais, explicando o porquê de estarmos em greve ( o modelo de carta está pronto para impressão).

– Coleta de abaixo-assinado, para ser entregue nominalmente ao deputado da região. Ao fazer a entrega, solicitar que ele assine uma Carta Compromisso, na qual se compromete a apoiar as emendas do Sinteps. (Abaixo-assinado e Carta Compromisso estão prontos para impressão, bastando preencher o nome do(a) deputado(a).

– Solicitação de moção de apoio às Câmaras Municipais, pois sabemos que os vereadores têm grande influência sobre os deputados estaduais, especialmente em ano eleitoral. (O texto está pronto, bastando colocar o nome do município).

– Envio de e-mails para os deputados, solicitando apoio às emendas. (Há arquivo com sugestão de texto e, também, a lista com os e-mails dos deputados).

 

– Clique aqui para acessar o arquivo com as emendas do Sinteps ao PL 07/2014.

 

– Clique aqui para ler o Comunicado Sinteps na GREVE no 11, que trata dos comunicados da superintendência enviados às unidades nesta quinta-feira, dia 6/3.

 

– Clique aqui para ler a Análise das perdas salariais com o PLC 07 

 

Fonte: Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza (Sinteps)

CINEMA NO BIXIGA – Sinopse do próximo filme: Eu Tinha 19 Anos

Neste sábado, 08/03, o Cinema no Bixiga apresenta o filme “Eu Tinha 19 Anos”. O filme inicia às 17 horas, no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Entrada franca! 

 

EU TINHA 19 ANOS

Konrad Wolf (1968), com Jaecki Schwarz, Vasili Livanov, Aleksey Eybozhenko, Galina Polskikh, RDA, 115 min.

 

Sinopse
Abril de 1945. Gregor Hecker, que emigrou com seus pais para a União Soviética antes da guerra, retorna à Alemanha como tenente do exército soviético. Como seus amigos Vadim e Sasha, Gregor se vê numa terra diferente da que conhecia. Seu trabalho, agora, é convencer os soldados alemães a se renderem.

Filme engenhoso que obtém alta dose de tensão dramática de uma narrativa realizada com a objetividade de um documentário. 

 

Direção e Argumento Original: Konrad Wolf (1925-82)

Nascido em Hechingen, Alemanha, filho do dramaturgo Friedrich Wolf, Konrad Wolf e sua família se exilaram na URSS em 1933. Durante a infância frequentou a escola Karl Liebknecht criada para os filhos de refugiados alemães. Aos 17 anos ingressou no Exército Vermelho. Em 1945 estava nas fileiras das primeiras tropas que chegaram a Berlim. Após a 2ª. Guerra Mundial se formou em Moscou no VGIK (Instituto de Cinematografia Gerasimov). Em 1954 começou seu trabalho como diretor de cinema no DEFA (Deutsche Film-Aktiengesellschaft), onde realizou, entre outros, “Recuperação” (1956), Medalha de Bronze da Feira Internacional de Cinema de Damasco; “Lissy” (1958), Grande Prêmio do Festival de Karlovy Vary; “Estrelas” (1959), Prêmio Especial do Júri do Festival de Cannes; “Professor Mamlock” (1961), Lotus de Prata no Festival de Nove Delhi; “O Céu Dividido” (1964); “Eu Tinha 19 Anos” (1968); “Goya” (1971), Prêmio Especial do Júri do Festival de Moscou; “Mamãe, Estou Vivo” (1977), “Solo Ensolarado” (1981). A partir de 1965, se tornou presidente da Academia de Artes da RDA.

 

Em greve, professores e estudantes das Etecs e Fatecs ocupam Avenida Paulista

Docentes reivindicam plano de carreira, engavetado pelo governo do estado desde 2011

 

Cerca de 2.500 pessoas – vindas do interior, capital, ABC e Baixada Santista – lotaram o Vão Livre do MASP num grande ato da greve nesta terça-feira, 25/2. Várias pessoas fizeram uso da palavra, para enaltecer a greve, criticar o governo e denunciar práticas repressivas em algumas unidades. Representantes de organizações estudantis – como UBES, UPES, ANEL, DCE das FATECs, diretórios acadêmicos e grêmios estudantis – também falaram aos manifestantes.

Professores, funcionários e estudantes ocuparam a avenida Paulista e saíram em passeata até a Secretaria do Planejamento. O objetivo era cobrar do titular da pasta, Júlio Semeghine, a divulgação do projeto de carreira dos trabalhadores do Centro. Porém, a informação dos funcionários da Secretaria era que não havia ninguém que pudesse receber os trabalhadores. Curiosamente, ninguém havia ido trabalhar hoje.

 

Ato forte, greve forte

 Apesar da truculência de algumas direções locais, que tentam intimidar os grevistas com ameaças e informações distorcidas, a greve segue firme e forte. Nesta terça-feira, o quadro de adesão contabilizava greve em 115 unidades. O Sinteps orienta os trabalhadores a denunciar práticas antissindicais, como ameaças de demissão ou de substituição, pois são todas ilegais. Também não devemos aceitar que diretores mal intencionados impeçam representantes do Sindicato de passar informações aos trabalhadores, pois esse é um direito da categoria.

Não aceite pressão. Boca no trombone! Qualquer ameaça, denuncie ao Sindicato, pelo sinteps@uol.com.br.

 

A “síntese” da Superintendência

Em vez de mostrar a íntegra do projeto para o Sindicato, a Superintendência optou por distribuir folhetos com informações recortadas e incompletas do que seria o plano.

O Sinteps analisou o conteúdo do documento “Síntese”, distribuído pela Superintendência aos diretores. Ele deixa claro que há vários retrocessos em relação ao que foi negociado com o Sindicato no ano passado. Veja só:

– A retroatividade do plano (que foi discutido e aceito pela categoria) para ser a julho de 2013, já passou para janeiro de 2014 e, agora, julho de 2014. A segunda fase do plano só para julho de 2015.

– Sexta-parte foi retirada

– Plano de saúde – Vai na lei, mas segundo a superintendente, professora Laura Laganá, o Ceeteps só ofereceria o benefício quando tivesse recursos para isso.

– Licença maternidade de 180 dias – Sem posicionamento

– Sem reajuste salarial para a data base 2014

No boletim Sinteps 45, veja a análise com mais detalhes. Acesse

http://www.sinteps.org.br/index.php/boletim-sinteps-no-45-2422014/.

 

Quinta-feira, 27/2, nova reunião do Comando Geral de Greve

Às 14, na sede do Sinteps (Praça Coronel Fernando Prestes, 74, ao lado do metrô Tiradentes), nova reunião para avaliar o movimento e definir os próximos passos. Todas as unidades em greve devem enviar pelo menos um representante.

 

Fonte: Sinteps

Bloco UMES Caras-Pintadas leva alegria e muita festa às ruas do Bixiga

Foi realizado ontem, 25, o tradicional desfile do Bloco UMES Caras-Pintadas, numa grandes festa que reuniu estudantes de todas as regiões da cidade, além de moradores e trabalhadores do bairro do Bixiga.

A concentração começou na Praça Dom Orione, com a participação da Bateria da Lavapés. Após a apresentação da Escola de Samba, os participantes do Bloco seguiram para o desfile. Com as caras pintadas de verde e amarelo, os foliões seguiram o trio elétrico comandado pela banda Foliões da Paulicéia que embalaram a festa com tradicionais marchinhas de carnaval e com a marchinha “Olho no Óleo”, que trouxe como tema do carnaval da UMES este ano a defesa do petróleo.

“Nosso bloco, que comemora 21 anos de história, mais uma vez traz para as ruas a alegria dos estudantes, dos caras-pintadas e do carnaval paulista.Nosso tema deste ano a defesa da nossa maior riqueza que é o pré-sal, que é o petróleo brasileiro,lembrando, como diz a nossa marchinha, que ‘dessa luta nós não vamos correr’”, disse Rodrigo Lucas Paulo, presidente da UMES.

Com o apoio do comércio e dos moradores da região, mais uma vez o Bloco levantou poeira. Lúcia Alves, moradora do Bixiga há 28 anos, também participou do desfile com seus filhos. “Venho sempre que posso acompanhar o Bloco, eu adoro. E acho legal mostrar o carnaval de rua para as crianças”, diz.

O Bloco UMES Caras Pintadas foi fundado no ano de 1993. Filiado à ABASP (Associação de Bandas Carnavalescas de São Paulo), o Bloco já reuniu grandes artistas da nossa música. Sua primeira bateria foi criada pelo Mestre Osvaldinho da Cuíca. Durante anos, recebeu o reforço do Mestre Bianca e de integrantes da ala mirim da bateria da Vai-Vai.

Em 21 anos de história, o Bloco já contou com a presença e composição de sambas-enredo de significativas personalidades do samba como Nelson Sargento, Oswaldinho da Cuíca, Luis Carlos da Vila, Luizinho SP, Aldo Bueno, Quinteto em Branco e Preto, Tobias da Vai-Vai, Chapinha do Samba da Vela, Dayse do Banjo, entre outros, animando os desfiles e por vezes dando uma canja na composição do samba-enredo.

 

Informações: Estadão

USP reduz em 29,43% gastos com custeio e investimento

Segundo as diretrizes orçamentárias deste ano, 99,96% dos R$ 5,017 bilhões do orçamento da universidade estão comprometidos com pagamento de pessoal

 

A Universidade de São Paulo (USP) reduziu em 29,43% a dotação orçamentária para custeio e investimentos em 2014, em comparação com ano anterior. Segundo as diretrizes orçamentárias, obtidas pelo Estado, 99,96% dos R$ 5,017 bilhões do orçamento da universidade no ano estão comprometidos com pagamento de pessoal.

A proposta prevê a utilização adicional de R$ 574 milhões das reservas da universidade, que representa 12,52% de seu orçamento total. De acordo com o texto, a projeção é que as contas só sejam ajustadas em dois anos.

A crise financeira já havia sido apontada como o principal desafio da gestão do novo reitor, Marco Antonio Zago. A proposta será votada no dia 25 pelo Conselho Universitário, órgão máximo da instituição.

Com exceção da política de apoio e permanência estudantil, restaurantes, serviços de utilidade pública e material bibliográfico, praticamente todos os outros programas e projetos terão redução orçamentária neste ano. O item “apoio às viagens e atividades de campos” e “manutenção de animais para ensino e pesquisa” tiveram redução de 33,23% de seu orçamento. Os valores previstos para as unidades de ensino, institutos especializados, museus e prefeituras terão redução de 35%. Já para os chamados “órgãos de apoio” a redução será de 28,53%.

 

Fonte: Estadão

Professores de Etecs preveem retrocesso em plano de carreira

Alunos se juntaram ao movimento em apoio aos professores e incluíram na pauta a instalação de bandejões nas Fatecs e melhoria nos prédios das escolas técnicas

 

São Paulo – Uma comissão de professores, funcionários e estudantes das Escolas Técnicas Estaduais (Etec) e das Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatec), em greve desde segunda-feira (17), se reuniu no dia 21 com a superintendência do Centro Paula Souza, órgão do governo do estado responsável pela gestão das escolas. O encontro foi o desdobramento de um ato de protesto que reuniu cerca de 600 manifestantes próximo à instituição.

Os profissionais não conseguiram ter acesso ao plano de carreira unificado que vem sendo gestado desde 2011, mas anteveem, de acordo com informações preliminares obtidas junto ao governo, sinais de retrocessos em relação ao plano que começou a ser discutido em 2011.

Se a hipótese se confirmar, professores e funcionários prometem endurecer a greve e apresentar emendas ao projeto na Assembleia Legislativa. A superintendência do Centro Paula Souza teria afirmado que o plano de carreira está sendo analisado pela Comissão de Política Salarial do governo, última etapa antes de chegar ao governador. A partir daí, a proposta será convertida em projeto de lei a ser encaminhado à Assembleia Legislativa. A expectativa é que isso ocorra na próxima sexta-feira (28).

O processo se arrasta há mais de três anos, quando uma empresa privada foi contratada para elaborar um plano único de cargos e salários para professores e funcionários. Desde junho do ano passado o documento está parado na Secretaria Estadual de Gestão. As categorias não sabem sequer se a proposta contempla reivindicações já acordadas.

“Em junho do ano passado negociamos e abrimos mão de algumas coisas para que o plano fosse aprovado. O governo Alckmin engavetou e não temos garantias de que o plano que está lá é o mesmo em torno do qual já conversamos”, afirmou a presidenta do Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza (Sinteps), Silvia Helena de Lima.

“O governo pagou para uma empresa fazer o plano de carreira e até agora o documento ainda não foi enviado para a Assembleia Legislativa. Esse dinheiro poderia ter sido melhor empregado. O Centro Paula Souza tem técnicos e professores competentes para estruturar um plano de carreira, o que acontece é que o governo Alckmin prioriza o repasse de dinheiro público para a iniciativa privada”, disse o professor do curso técnico de Design Gráfico, Carlos Verdasca.

Os professores e funcionários das Etecs e Fatecs são contratados pela autarquia Centro Paula Souza e não estão sujeitos aos mesmos direitos trabalhistas dos professores da rede estadual. Por isso reivindicam uma política de reajuste salarial, valorização por titulação e licença maternidade de 180 dias para as mulheres contratadas em regime CLT. Ao todo, 108 das 266 Etec do estado e 25 das 56 Fatec aderiram a grave.

“O plano de carreira vai beneficiar professores e funcionários. Estamos aqui para pressionar para que ele seja aprovado”, afirmou a técnica administrativa Tania Antônia Camisiro, que trabalha na Etec Lauro Gomes, em São Bernardo do Campo.

Empunhando cartazes com dizeres “governo do estado de cara de pau, eu quero a Etec do comercial”, alunos se juntaram ao movimento em apoio aos professores. Eles incluem na pauta de reivindicações a instalação de restaurantes universitários subsidiados nas unidades de Fatec e melhoria nos prédios das escolas de ensino médio.

“Queremos educação de qualidade, com bolsas de iniciação científica e infraestrutura”, afirmou o presidente do Diretório Central dos Estudantes da Fatec, Arthur Miranda. “Nós não estamos frequentando as aulas desde segunda-feira, em apoio aos nossos professores. A pauta de reivindicação é justa e interfere na qualidade do ensino”, disse a estudante do curso técnico Comunicação Visual, Ana Flavia Batimarchi, de 17 anos.

 

Fonte: Rede Brasil Atual

Nota SPTrans: Novo procedimento na liberação de créditos no Bilhete Único para Estudantes

Estudantes habilitados poderão recarregar bilhetes

 

A partir desta segunda-feira, dia 17, a São Paulo Transportes liberará a compra de créditos para os estudantes que:

1- Tenham cartão estudantil utilizado em anos anteriores ou cartão emitido no cadastro para o Bilhete Único Mensal e

2- Tenham matrícula cadastrada para 2014 na SPTrans (cadastro enviado pela escola).

Essa liberação independe da finalização da solicitação do cartão para este ano. Valerá para cota relativa ao mês de fevereiro de 2014.

 

PROCEDIMENTOS

 

O estudante deverá entrar no endereço: estudante.sptrans.com.br e clicar em veja se você já pode comprar a cota de fevereiro e informar o número de seu cartão (instruções no próprio site).

 

A consulta informará se seu cartão já pode ser carregado.

1- Em caso positivo, o estudante poderá dirigir-se a qualquer ponto de venda (terminais e postos da SPTrans, estações de Metrô e pontos comerciais) e carregar o cartão.

a. O novo cartão (emitido para Bilhete Único Mensal) não pode ser carregado nas casas lotéricas.

b. O novo cartão permite carregar o crédito mensal ou o crédito para utilização do transporte por 2 horas com o pagamento de uma única tarifa (política antiga). A cada mês, o estudante poderá optar por um ou outro tipo de crédito, conforme sua conveniência.

c. O cartão antigo não aceita a recarga para o bilhete mensal.

 

2- Em caso negativo, o que pode ocorrer por problema de cancelamento do cartão informado ou por ausência de matrícula para 2014, o estudante deverá consultar o endereço estudante.sptrans.com.br, clicar em consulta e verificar se sua escola enviou os dados da matrícula.

a. Caso os dados não tenham sido enviados, o estudante deverá procurar a secretaria da escola.

b. Caso os dados tenham sido enviados, o estudante deverá complementar o cadastro no endereço bilheteunico.sptrans.com.br e solicitar a emissão de um novo cartão.

 

Estudantes que solicitarão cartão pela primeira vez

 

Estudantes que forem solicitar o seu cartão pela primeira vez deverão fazê-lo pelo site

bilheteunico.sptrans.com.br

 

AJUSTE NA OPERAÇÃO DO BILHETE ÚNICO

 

A SPTrans desenvolve um conjunto de ações para corrigir a defasagem tecnológica em que se encontra o sistema do Bilhete Único. Isto ocorre após oito anos sem investimentos relevantes, marcados pela adoção de medidas desconexas que resultaram na proliferação de cadastros de usuários e problemas de infraestrutura.

Dentre as iniciativas tomadas agora está a criação de um cadastro único a partir do lançamento do Bilhete Único Mensal e a finalização de processo licitatório para a contratação de um novo serviço de central de processamentos de dados. Haverá ampliação de 80% da capacidade atual.

Dentro deste contexto haverá o desenvolvimento de um novo sistema de bilhetagem que modernizará todos os softwares desenvolvidos em 2004 e permitirá novos serviços ao usuário, como o carregamento de créditos via celular.

A implantação do cadastro único provocou algumas dificuldades na operação do bilhete estudantil de 2014, com consequências sobre o cadastramento de cerca de 2% dos estudantes habilitados e que já realizaram cadastro.

 

AS RAZÕES DA NOVA MEDIDA

 

A medida anunciada visa ampliar o exercício imediato do direito ao desconto tarifário para os estudantes.

Isso permitirá também que a SPTrans realize novos ajustes que melhorarão as condições de atendimento aos estudantes, em especial aqueles que exercerão pela primeira vez o direito à meia tarifa.

 

Fonte: SPTrans