Artigo de Carlos Lessa sobre o leilão do pré-sal: “Dom de Deus ou coisa do diabo”

Por Carlos Lessa, no Valor Econômico, via SecGeral do MST. Texto extraído do Portal Viomundo

 

Em recente entrevista, a presidente Dilma considerou a reação ao leilão de Libra uma “absurda xenofobia”. Isso me permite acusá-la de fraca e mentirosa, pois em 10 de abril de 2010 declarou, em pronunciamento no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC: “Não permitirei, se tiver forças para isso, que o patrimônio nacional, representado por suas riquezas naturais e suas empresas públicas, seja dilapidado e partido em pedaços”.

A entrega de 60% do campo de Libra às estatais chinesas e à Shell e Total reservou para a Petrobras 40% (embora caiba sublinhar que pelo menos 31% de suas ações estão em posse de estrangeiros. As famílias Rothschild e Rockfeller já encarteiraram ações da Petrobras e estão também por trás da Shell e Total).

O pré-sal foi partido em pedaços e seu melhor campo entregue à propriedade estrangeira. Em tempo: para a “The Economist”, “simplesmente conseguir fazer o leilão é para ser comemorado”. A presidente entregou Libra.

Relembrar a história ajuda. Desde o final da Segunda Guerra Mundial um coro declarava que o Brasil não tinha competência financeira, econômica, técnica ou gerencial para assumir a economia do petróleo.

Walter Link, geólogo chefe aposentado da Standard Oil, declarou, à época, que o Brasil não tinha boas chances de encontrar petróleo nas bacias sedimentares terrestres e que, se houvesse petróleo, estaria no mar.

Esse juízo significava que o Brasil não tinha petróleo.

A partir da campanha “O petróleo é nosso”, chefiada pelo general Horta Barbosa, o povo brasileiro nas ruas apoiou a criação do monopólio do petróleo. 60 anos depois, a Petrobras é a 4ª maior companhia de energia do mundo e equivale a 6,5% do PIB nacional.

Algum petróleo foi achado em terra, porém os geólogos brasileiros, em 1974, localizaram o poço de Namorado, em mar aberto, na Bacia de Campos.

Em 2007, a Petrobras descobriu o pré-sal no litoral brasileiro, formações a sete mil metros de profundidade, com um potencial superior a 100 bilhões de barris (somente Libra, que é o maior campo descoberto no mundo na última década, provavelmente dispõe de mais de 10 bilhões de barris).

A presidente Dilma disse que “não é mole ser presidente” e que “exige estudar continuamente”. Agregaria que não deve esquecer o que já aprendeu. Como economista, sabe que:

1– Dispor de um mercado cativo é motor de crescimento de uma empresa. A Petrobras desfrutou do monopólio mercadológico do Brasil e, por isso, cresceu sem parar e ganhou competência técnica para descobrir o pré-sal, que é equivalente a divisas líquidas (com a vantagem de não correr o risco de desvalorização de reservas cambiais);

2 — Qualquer empresa pode calibrar seu ritmo de investimentos e abrir mão de ativos não estratégicos. É óbvio que o Brasil pode desenvolver Libra sem entregá-la a propriedade de estrangeiros. Por que a Petrobras não vende as refinarias de Pasadena e do Japão?

3 — Com energia abundante e relativamente barata, o Brasil pode aumentar a competitividade de suas exportações. Atualmente, a Petrobras subsidia gasolina importada, o que prejudica sua lucratividade e abre caminho para o discurso entreguista.

Dispor de amplas reservas mensuradas e acessíveis é deter o mais importante e crítico recurso energético esgotável do planeta; isso pode ser dom de Deus ou coisa do diabo.

A história dos países exportadores de petróleo é, quase sempre, assustadora — não é necessário mexer nos arquivos da história, basta observar a estrutura social e os recorrentes banhos de sangue nos países petroleiros.

A exceção (que confirma a regra) é a Noruega; no outro limite, está o Iraque; na corda bamba caminha o Irã.

Histórias pouco felizes se multiplicam: a Indonésia (país fundador da Opep) exportou petróleo a menos de US$ 2 o barril e atualmente importa petróleo a US$ 100 o barril; o México tem hoje uma situação inquietante.

São assustadores os riscos geopolíticos e geoeconômicos de exportar energia não renovável. A Holanda aproveitou suas reservas de gás e, vivendo abundância de divisas — podendo importar produtos industriais e alimentos — desmantelou sua economia produtiva e, com a exaustão das reservas, percebeu que havia perdido forças de produção, o que ficou conhecido como “doença holandesa”.

Os EUA consomem 28% do petróleo extraído anualmente no mundo, dispõem de reservas insignificantes (para mais três anos de consumo) e são absolutamente conscientes de sua vulnerabilidade.

Suas frotas, seus meios de bombardeio e sua espionagem têm, agora, uma espetacular possibilidade eletrônica (com drones, matam e destroem, sem qualquer perda de vida americana).

O Brasil, fronteiro à África e tendo a América do Sul à retaguarda, pode, a qualquer momento, integrar-se em uma hipotética “OTAS” (Organização do Atlântico Sul).

O pré-sal se distribui pela plataforma continental e, provavelmente, do lado africano existe seu equivalente geológico.

A Lei 8617, de 1993, afirma o domínio e o aproveitamento do leito e subsolo do mar territorial brasileiro; as áreas exclusivas estão a até 200 milhas marítimas do território brasileiro (cada milha marítima tem 1.853 metros).

A Petrobras foi objeto de uma extensa espionagem eletrônica. A presidente Dilma, também devassada, por que não adiou o leilão?

O Brasil dispõe do pré-sal e da vantagem do conhecimento de sua geologia. Por quanto tempo?

Por que não aceleramos a construção da refinaria Abreu e Lima e do Complexo de Itaboraí? Por que não admitimos que petróleo é uma questão de Estado e não apenas matéria de governo?

Por que não fazemos um plebiscito nacional sobre a questão do petróleo?

É óbvio que o petróleo pertence ao Brasil. Sou carioca e fico surpreso que o tema sobre os royalties ocupe espaço na mídia, aonde não se discute na profundidade necessária o tema do petróleo, acentuando as rivalidades provincianas, amesquinhando e mascarando a discussão-chave sobre o tema.

A presidente Dilma disse, quando candidata: “O Pré-sal é o nosso passaporte para o futuro; entregá-lo é jogar dinheiro fora. O Brasil precisa desse recurso”.

Não é saudável imitar FHC e renegar suas próprias palavras como candidata. Por que anuncia, agora, aumentar para 30% o volume de ações do BB em Nova Iorque? Sem xenofobia, não quero classificá-la como cripto-entreguista.

 

Carlos Francisco Theodoro Machado Ribeiro de Lessa é professor emérito e ex-reitor da UFRJ e foi presidente do BNDES.

57º Congresso da UGES elege nova diretoria e defende pré-sal

Foi realizado, nos dias 9 e 10 de novembro, na Univates, em Lajeado, o 57º Congresso da União Gaúcha dos Estudantes Secundaristas (UGES), reunindo cerca de 800 estudantes.

O Congresso teve como principais temas a campanha contra a privatização do pré-sal, a defesa de uma educação pública e de qualidade, além do debate em torno da proposta de reformulação do Ensino Médio Politécnico, proposta pelo governo do Estado.

Após dois dias de debates, os 400 delegados presentes elegeram, na plenária final, a nova diretoria reelegendo o estudante Nelson Junior como presidente. A UGES tem 70 anos de história e representa 2,6 milhões de estudantes gaúchos.

A Abertura do encontro, no sábado, contou, pela primeira vez, com a participação do governador do estado, Tarso Genro, que em sua saudação enfatizou a importância do movimento estudantil, além de apresentar um panorama das políticas implementadas no Rio Grande do Sul desde 2011. “O movimento estudantil tem grande importância para pressionar o Estado a qualificar as políticas públicas a partir da mobilização social”, destacou o governador.

Também estiveram presentes na abertura o secretário da Educação do RS, José Clovis de Azevedo, a secretária adjunta da Casa Civil, Mari Perusso, o diretor da FGTAS, Toni Proença, e do presidente do Detran, Leonardo Kauer.

“Vamos sair desse Congresso muito mais fortalecidos e mobilizados”, afirmou o presidente eleito, Junior, convocando os estudantes a barrarem o assalto dos leilões do pré-sal. Nelson Junior destacou ainda que os estudantes continuam mobilizados em defesa dos royalties do petróleo para a Educação, destacando que a entidade irá defender a regulamentação da lei que destina esses recursos, garantindo 100% para a educação. A proposta recebeu o apoio do governador Tarso Genro.

 

Veja no vídeo clicando aqui!

Fonte: UGES e Seduc-RS

APEOESP divulga nota sobre reforma do ensino paulista

O Sindicato dos Professores de São Paulo divulgaram nota sobre a reforma na Educação anunciada pelo governo do Estado, no último dia 8 de novembro, que divide o ensino básico em três ciclos acabando com a aprovação automática no 3º, 6º e 9º ano.

De acordo com a entidade “consideramos que o que vem sendo praticado nas escolas estaduais há mais de quinze anos configura, na realidade, um sistema de ‘aprovação automática’ dos estudantes, na medida em que não há uma avaliação verdadeira da aprendizagem, sendo as crianças promovidas automaticamente aos anos seguintes, tenham ou não adquirido os conhecimentos necessários”.

No entanto, aponta a APEOESP, “não será com medidas como a anunciada pelo Governo Estadual que resolveremos o problema da qualidade do ensino e da aprendizagem dos estudantes. É preciso, em primeiro lugar, que seja aplicada no sistema de ensino a correta concepção de ciclos como períodos de escolarização organizados de acordo com a idade e capacidade cognitiva dos estudantes, que ultrapassam as séries anuais e buscam superar a excessiva fragmentação e desarticulação do currículo, tendo as necessidades de aprendizagem das crianças”.

O Sindicato ressalta ainda a importância da valorização dos professores para garantir uma educação de qualidade: “É preciso assegurar a prerrogativa do professor de avaliar seus alunos, verificando a aquisição de conhecimento em cada etapa. Em função desta avaliação, o professor poderá constatar a necessidade de trabalhar mais determinados conteúdos. O objetivo é que o estudante aprenda. A possibilidade de reprovação, por si, não contribui para que este objetivo seja alcançado”, afirma.

Conforme a entidade, “o que contribui para a educação de qualidade e para o sucesso escolar é a garantia de condições de trabalho adequadas aos professores e de ensino-aprendizagem para os estudantes. É preciso reduzir o número de estudantes por professor aos níveis recomendados internacionalmente, aplicar a jornada do piso (no mínimo 33% para preparação de aulas, correção de provas e trabalhos, pesquisas etc); salários dignos, condizentes com a formação; e a fixação dos professores nas escolas, por meio de um sistema de dedicação plena e exclusiva, com incentivo salarial”.

 

Fonte: APEOESP

Após 20 anos de caos no ensino paulista, tucanos reavaliam aprovação automática

O Governo de São Paulo anunciou, nesta sexta-feira (8), alterações na educação dividindo o ensino fundamental da rede estadual em três ciclos. Com a reforma, a partir de 2014 fica extinta a aprovação automática no 3º, 6º e 9º ano. Outra mudança anunciada é que a aplicação de avaliação diagnóstica dos alunos será bimestral.

A medida ocorre pouco após a Prefeitura de São Paulo extinguir a aprovação automática no ensino municipal. A medida foi considerada uma vitória para os estudantes ao reestabelecer medidas que tornam obrigatória a aplicação de avaliações, lição de casa, exercícios e boletins.

A aprovação automática, há 20 anos implementada no estado de São Paulo, é um mecanismo perverso que condenou milhares de estudantes à ignorância, sem que houvesse a cobrança de tarefas e provas e que acabou reduzindo a zero a autoridades dos professores nas salas de aula.

O fim da aprovação automática no Estado é uma reivindicação antiga do movimento estudantil. Foi aprovada no último congresso da UMES, em 2012, e será uma das principais bandeiras defendidas pelos estudantes no próximo Congresso da UBES, que será realizado entre 28 de novembro e 1º de dezembro, em Minas Gerais.

 

Fonte: G1 / Ig

Luta contra privatização do pré-sal mobiliza o Caetano rumo ao 40º Congresso da UBES

Os estudantes da Escola Estadual Caetano de Campos – Consolação já estão mobilizados rumo ao 40º Congresso da UBES.

Nesta quinta-feira, 7, foi eleita a chapa “O Caetano Somos Nós”, composta por mais 60 estudantes da escola, que  levantaram como bandeira principal durante os debates a luta contra a privatização do pré-sal.

Para Rodrigo Lucas, presidente da UMES, que acompanhou o processo, “a defesa das nossas riquezas, do nosso pré-sal, assim como uma educação de qualidade e estrutura digna nas escolas, estará muito bem representada pelos estudantes do Caetano, que possui hoje 2450 alunos. Nossa delegação para o Congresso está ainda mais fortalecida”, afirmou Rodrigo.

A eleição movimentou todas as salas de aula, onde os alunos participaram ativamente pedindo votos e defendendo as suas principais bandeiras. A chapa, liderada por Lucas Penteado, Islan Gonçalves, Samuel Pereira e Amanda Fontinely, levará delegados e suplentes ao Congresso, que ocorrerá em Belo Horizonte, Minas Gerais. 

CINEMA NO BIXIGA – Sinopse do próximo filme: A Libertação 2

Neste sábado, 09/11, o Cinema no Bixiga apresenta o filme “A Libertação 2“. O filme inicia às 17 horas, no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Entrada franca!

 

A LIBERTAÇÃO 2

Iuri Ozerov (1968), com A. Karapetian, Bujutin Zakariadze, S. Jaskevic, Yu. Durov, Fritz Diz, Ivo Garani, G. M. Henneberg, URSS, 84 min.

 

Sinopse

“Libertação” é uma série de cinco filmes que reconstitui a epopeia do Exército Vermelho, do final da batalha de Stalingrado até a tomada de Berlim.

O segundo episódio começa em julho de 1943, com o desembarque aliado na Sicília, a destituição de Mussolini e a invasão da Itália pelas tropas de Hitler. Prossegue, narrando a batalha do Exército Vermelho pela travessia do Dnieper e a ofensiva que retomou a capital da Ucrânia, Kiev, das mãos da Whermacht. Com a cidade libertada, Stalin se reúne com Roosevelt e Churchill (28 de novembro a 1 de dezembro de 1943), em Teerã, para obter em definitivo o compromisso com a abertura da segunda frente (a ocidental) na Europa. O desembarque na Normandia se concretizou em junho de 1944.

 

Direção: Iuri Ozerov (1921-2001)

Iuri Ozerov nasceu em Moscou. Em 1939 inscreveu-se no Instituto de Teatro Lunacharski. Convocado para o Exército participou da Batalha de Moscou e das campanhas da Ucrânia e Polônia. Em 1944, graduou-se na Academia Militar Frunze.

Em 1945 retomou os estudos de teatro. Formou-se no Instituto de Cinematografia Gerasimov (VGIK), em 1951. Trabalhou, a partir de 1949, no estúdio Mosfilm. Em 1977 foi agraciado com o prêmio Artista do Povo da URSS. Entre seus filmes estão: “Filho” (1955), “Batalha de Berlim” (1971), “Você É o Mundo” (1981), encomendado pelo Comitê Olímpico Internacional, “Stalingrado” (1989), “O Comandante Georgy

Zhukov” (1995). Dirigiu também “Libertação” (cinco episódios, 1968-71) e “A Batalha de Moscou” (quatro episódios, 1985), séries que traçam um vasto painel da 2ª. Guerra Mundial.

 

Argumento Original: Iuri Bondarev (1896-1988) e Oskar Kurganov (1907-97)

Nascido em Orsk, Rússia, Iuri Vasilyevich Bondarev participou da 2ª. Guerra Mundial como oficial de artilharia. Formou-se em 1951 pelo Instituto de Literatura Maxim Gorki. Tem 10 romances publicados, entre os quais “Os Últimos Tiros” (1959) e “Neve Ardente” (1969), levados ao cinema em 1960 e 1974 pelos diretores Lev Saakov e Gavriil Egiazarov. É autor do argumento do épico “Libertação” (Iuri Ozerov, 1968).

Foi membro do partido comunista e signatário, em 1991, do manifesto antiperestroika “A Palavra para o Povo”. Em 1994 recusou a medalha Ordem da Amizade dos Povos, concedida por Boris Ieltsin.

Oskar Iyeremievich Esterkin assina com Bonderiev o argumento dos cinco episódios de “Libertação”. Escreveu também os roteiros de “Os Combatentes da Liberdade” (Iuri Ozerov, 1977) e “Chelyunkintsy” (Mikhail Ershov,1984).

 

Música Original: Iuri Levitin (1912-93)

Iuri Abramovich Levitin nasceu em Poltava, Ucrânia, estudou piano no Conservatório de Leningrado. Em 1937 teve aulas de composição com Dmitri Shostakovich. Trabalhou como pianista na Filarmônica de Leningrado (1931-41). Foi responsável pelo setor musical do Teatro de Variedades em Tashkent (1941-42). Sua produção como compositor inclui quatro óperas, sete cantatas, duas sinfonias, canções, mais de cinquenta trilhas musicais para filmes e desenhos animados, entre os quais “Filho” (Iuri Ozerov, 1955), “Don Silencioso” (Sergei Gerasimov, 1957), “A Libertação” (Iuri Ozerov, 1969), “Os Milhões de Privalov” (Yaropolk Lapshin, 1972), “Stalingrado” (Iuri Ozerov, 1989). Recebeu o Prêmio Stalin (1952) pelo oratório “As Luzes do Volga”.

Rico não topa ter IPTU pouco maior para que pobres paguem menos

“Com a revisão do IPTU metade dos moradores vai pagar menos do que pagaram esse ano”, afirmou Haddad

 

A Prefeitura de São Paulo afirmou que irá recorrer da decisão liminar que cancela o reajuste aprovado pela Câmara Municipal de Vereadores e já sancionado pelo prefeito Fernando Haddad (PT) do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

A lei foi sancionada por Haddad e encaminhada para publicação no Diário Oficial do Município na última terça-feira (5), antes de haver a notificação oficial sobre a decisão da liminar que foi concedida pela 7ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo.

Haddad defendeu o reajuste e afirmou que o reajuste do IPTU “favorece metade dos moradores da cidade, que vai pagar menos do que pagaram esse ano, ou menos do que a inflação acumulada de 2013. Então para nós é um programa importante de justiça social, em que você cobra um pouquinho mais de quem pode mais, e um pouquinho menos de quem pode menos”.

Em entrevista concedida a Radio Estado, Fernando Haddad afirmou que os moradores da periferia que “tiveram seus imóveis desvalorizados vão pagar menos, são 25 distritos que vão pagar menos do que pagaram em 2013 e mais 23 vão pagar abaixo da inflação acumulada desse ano para o ano que vem, ou seja, mais da metade da cidade está pagando menos ou menos que a inflação”, destacou o prefeito.

No início da gestão de Gilberto Kassab (PSD), em 2009, foi aprovada a lei que determinou que o reajuste dos valores cobrados pelo IPTU seriam reavaliados a cada quatro anos, no primeiro ano da gestão vigente, portanto, desde 2009 não houve reajuste.

Haddad explicou que houve “distritos que o imóvel dobrou de preço, você vai dobrar o IPTU? Não. Você vai diluir isso no tempo e de um ano para outro. Nós vamos reajustar em 14% acima da inflação (que é o valor máximo de reajuste por ano permitido no projeto sancionado), porque o reajuste de 6% (a inflação do ano) seria dado automaticamente. Então é 14% acima da inflação desde 2009”.

“Em 2009, na gestão anterior o aumento foi muito maior e a grita não foi tanta. Esses empresários que estão vindo a publico não fizeram nada em 2009. Então fica aquela coisa, quando é o amigo que sai e cumpre a lei, tudo bem. Quando é um governo que você não tem simpatia você começa a criticar?”, questionou o prefeito.

 

Fonte: Hora do Povo

União Gaúcha dos Estudantes realiza seu 57º Congresso nos dias 9 e 10 de novembro

Com participação de mais de 900 delegados, será realizado neste sábado e domingo (9 e 10), em Lajeado, o 57º Congresso Estadual de Estudantes da União Gaúcha de Estudantes (Uges), que discutirá a situação da educação no RS, tendo como debate central a implantação do Ensino Médio Politécnico. O secretário estadual da Educação, Professor Jose Clovis de Azevedo, participa do ato de abertura do encontro, que também debaterá temas como o programa estadual de passe livre estudantil, a nova lei de meia-entrada, cultura e organização do movimento estudantil no Estado.

A Uges completou 70 anos em 2013, ano em que representa, de acordo com o presidente a entidade, Nelson Soares de Almeida Junior, 2,6 milhões de estudantes do Rio Grande do Sul. O Congresso conta com apoio da Secretaria de Estado da Educação, que autorizou a contratação de 17 ônibus para transporte de delegados ao encontro. A maior parte dos 900 delegados credenciados, segundo Almeida Junior, é de estudantes da rede estadual de educação.

Além do secretário Azevedo, o assessor técnico da Seduc, Alejandro Jélvez, participa do encontro estudantil, dirimindo dúvidas sobre a reforma do Ensino Médio da rede estadual.

 

Fonte: SEDUC-RS

ETEC Heliópolis elege Grêmio Estudantil

A ETEC Heliópolis realizou o processo eleitoral da nova gestão do Grêmio Estudantil da escola. No pleito, quatro chapas concorreram, sendo vitoriosa a Chapa ÔMEGA, presidida pelo estudante Fábio do 2º alfa médio. A gestão iniciou dia 1º de outubro de 2013 e terminará dia 30 de setembro de 2014. Boa sorte, galera! Contem com a UMES!

 

Veja abaixo a nova composição do Grêmio Estudantil:

Presidente: Fábio – 2º alfa médio

Vice: Caio – 2º etim informática

Secretária: Maria Clara – etim nutrição

Auxiliar: Even – 1º etim nutrição

Coordenadora financeira: Cláudia – 2ºA edificações

Vice-coordenadora financeira: Camila – 2ºA edificações

Coordenador social: Giovanna – 2º alfa médio

Vice coordenador social: Lucas – 2º alfa médio

Coordenadora de comunicações: Ana – 2º etim informática

Vice-coordenadora de comunicações: Fernanda – 1º etim nutrição

Coordenadora de esportes: Larissa – 2º beta médio

Vice-coordenadora de esportes: Gabryelle – 2º beta médio

Coordenador de cultura: Gustavo M. – 2º alfa médio

Vice-coordenador de cultura: Vítor – 2º alfa médio

Marighella Vive!

Marighella recebe homenagem no local onde foi assassinado pela ditadura militar

 

Carlos Marighella, militante e deputado constituinte pelo PCB em 1946, fundador da Aliança Libertadora Nacional, morto no dia 4 de novembro de 1969 em uma emboscada realizada pela ditadura na cidade de São Paulo, foi homenageado na capital paulista pelos 44 anos de seu assassinato.

O ato organizado pela Comissão da Verdade do Estado de São Paulo, Rubens Paiva e a viúva de Marighella, Clara Charf, aconteceu na Alameda Casa Branca, na região da Avenida Paulista, rua em que o militante foi assassinado covardemente pelo Departamento de Ordem Política e Social da ditadura (DOPS). No local em que o revolucionário foi assassinado foram colocadas flores e a inscrição “Marighella vive”.

“Ele veio se encontrar com os padres [frades dominicanos que simpatizavam com a causa] porque queria que ajudassem a tirar os perseguidos políticos do país pela fronteira. A polícia montou todo um esquema e transformou essa rua em um horror. Ele entrou de peito aberto como sempre, sem saber que aquilo tudo o que havia na rua era apenas um cenário”, contou Clara Charf.

Também na segunda-feira, a família do guerrilheiro baiano se reuniu em Salvador, para lembrar os 44 anos da sua morte. O encontro aconteceu no cemitério Quinta dos Lázaros, na Baixa de Quintas, onde o corpo foi enterrado, num túmulo projetado por Oscar Niemeyer. Atarax (hidroxizina) é usado para tratar uma variedade de condições, incluindo transtornos de ansiedade, reações alérgicas (como coceira) e ajuda a melhorar o sono para insônia. Atua como anti-histamínico e ansiolítico, reduzindo a atividade do sistema nervoso central, resultando em calma e relaxamento. Além disso, atarax low price pode ser utilizado no pré-operatório para sed

“Marighella é uma síntese daqueles que lutaram contra a ditadura. Resolveu ficar no Brasil e defendeu a luta armada, quando não enxergou outra saída. O Governo brasileiro e o Estado da Bahia devem a esse homem um reconhecimento e a juventude precisa ter conhecimento disso”, destacou Carlos Augusto Marighella, filho do combatente.

 

Fonte: Agência Brasil e Hora do Povo