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Cineasta Maurice Capovilla falece aos 85 anos

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Faleceu no último sábado o cineasta Maurice Capovilla, um dos mais importantes cineastas brasileiros. Portador de Alzheimer há alguns anos, ele estava em sua casa, no Rio de Janeiro.

Capô teve extensa carreira como produtor, ator e docente de cinema. Desde jovem teve grande atuação no Centro Popular de Cultura em São Paulo, no cineclubismo e foi também um dos organizadores da Cinemateca Brasileira.

Em 2010, Capovilla participou do projeto da UMES “Cinema Brasileiro de A a Z”, onde debateu com os estudantes o filme “Jogo da Vida”, de 1977.

Publicamos abaixo, a coluna de nossa querida amiga Maria do Rosário Caetano sobre a vida e a obra de Capovilla para que todos tenham a dimensão da importância do cineasta. O texto foi publicado originalmente do portal “Revista de Cinema” 

 

Maurice Capovilla

Por Maria do Rosário Caetano

O cineasta Maurice Capovilla, autor de dezenas de filmes ficcionais e documentais, como “O Profeta da Fome” e “Subterrâneos do Futebol”, morreu nesse sábado, 29 de maio, aos 85 anos.

O adolescente Maurice Carlos Capovilla, que nasceu em Valinhos, interior de São Paulo, estudou em Campinas, até radicar-se na capital. Na USP, cursou Filosofia. Ainda estudante, começou a militar no CPC (Centro Popular de Cultura) paulistano. E passou a dedicar-se com fervor ao cineclubismo, ao lado dos amigos Rudá de Andrade, Jean-Claude Bernardet, Gustavo Dahl e Alfredo Sternheim.

Capô, assim o chamavam, integrou-se logo à Cinemateca Brasileira, projeto que tinha em Paulo Emilio Salles Gomes um de seus principais esteios. Coube ao inquieto filho de Valinhos cuidar da área de divulgação da jovem Cinemateca. Tornou-se, ainda, colaborador de jornais como o Estado de S. Paulo (Estadão) e, depois, a Última Hora, de Samuel Wainer. Gostava muito de escrever.

Capô parecia não descansar. Seu intento era tornar-se diretor de cinema. Para tanto, frequentou com Vladimir Herzog (1937-1975) a Escola de Cinema de Santa Fé, na Argentina, mantida por Fernando Birri (1925-2017), diretor do festejado curta “Tire Dié” (“Atire Dez!”, pedido de esmola de crianças argentinas) e do longa “Los Inundados”. Birri, considerado um dos mestres-fundadores do novo cinema latino-americano, tornou-se amigo de Capô por todas suas longas vidas.

Os primeiros curtas do jovem documentarista brasileiro foram realizados em 16 milímetros (“União” e “Meninos do Tietê”). Passou, quando pôde, para o 35 milímetros e realizou vários documentários. O mais famoso deles – “Subterrâneos do Futebol” – seria produzido por Thomaz Farkas (1924-2011). O filme integraria o longa-metragem “Brasil Verdade” (1968), ao lado de outros importantes títulos, sendo “Viramundo”, de Geraldo Sarno, o mais conhecido. Capô foi, portanto, um dos integrantes da chamada “Caravana Farkas”, grupo de documentaristas brasileiros que mergulhou por sertões e favelas em busca das mazelas do subdesenvolvimento, sem esquecer a criatividade de sertanejos e moradores de nossas grandes periferias urbanas.

A ótima recepção do documentário sobre os bastidores de nosso futebol cacifou a estreia de Capô no longa-metragem. Seu primeiro filme ficcional foi “Bebel, a Garota Propaganda” (1967), inspirado no conto “Bebel que a Cidade Comeu”, de Ignácio Loyola Brandão.

No ano seguinte, com o amigo Jean-Claude Bernardet no elenco (e na retaguarda), ele faria seu filme mais famoso: “O Profeta da Fome”, alegoria sobre o subdesenvolvimento, protagonizada por José Mojica Marins, o Zé do Caixão. E com Maurício do Valle, o Antônio das Mortes de Glauber Rocha, na pele de um domador (de leão) de circo miserável.

O roteiro do “Profeta” nasceu de conversas mantidas com o ator e diretor teatral Fernando Peixoto (1937-2012) em torno do manifesto “Estética da Fome”, de Glauber Rocha, e de textos próprios (sobre o faquir Silki) publicados por Capô no jornal Última Hora.

Além do cinema, o magistério ocupou espaço nobre na vida de Maurice Capovilla. Nos anos 1960, ele participou do curso de cinema da UnB (Universidade de Brasília). No começo dos anos 1970, tornou-se professor da ECA-USP (Escola de Comunicação e Arte) e esteve na linha de frente de um dos projetos coletivos mais mobilizadores (de jovens talentos), e desmobilizadores (pois resultou em inquestionável veneno de bilheteria) – o longa em episódios “Vozes do Medo”, coordenado por outro professor uspiano, o cineasta Roberto Santos (1928-1987), diretor de “O Grande Momento” e “A Hora e Vez de Augusto Matraga”.

Ao longo de sua vida, Capô dedicar-se-ia a muitos outros projetos no campo da educação. O mais frutífero deles (comandado ao lado do cineasta Orlando Senna) foi o Instituto Dragão do Mar, em Fortaleza. Na década de 1990, depois do desmonte cinematográfico provocado pela Gestão Collor, o governador Tasso Jereissatti transformou o Ceará em polo audiovisual, somando o Dragão do Mar ao Cine Ceará – Festival de Cinema Ibero-Americano. Nos anos 2000, Capô empenhou-se na criação da Escola de Arte Audiovisual de Paraty, mas o projeto não deslanchou como esperado.

Outra área em que Capô atuou com entusiasmo foi na televisão. Ao contrário de muitos colegas de geração, nunca fez cara feia para a telinha. Em mais de 50 anos de cinema, fazer filmes para o circuito exibidor não lhe parecia mais nobre que realizar documentários para redes de TV (alternativas ou poderosas como a Globo). Na sua compreensão, eram duas paixões que se somavam.

Capô integrou as excelentes equipes do Globo-Shell e do Globo Repórter (fase de ouro, a que mobilizou colegas como Eduardo Coutinho e João Batista de Andrade). Pelo menos três documentários de sua temporada a serviço da Rede Globo causaram sensação: “”Do Grande Sertão ao Beco da Lapa”, sobre vida e obra de Oswald de Andrade, Manuel Bandeira e João Guimarães Rosa, “Bahia de Todos os Santos”, inspirado no livro homônimo de Jorge Amado, e o mais famoso deles – “O Último Dia de Lampião” (1976), um nordestern, híbrido de ficção e documentário).

Nos anos 1980, Capô realizou documentários para as redes Bandeirantes (“Crônica à Beira do Rio”, sobre Rubem Braga, “Outras Palavras” e “Mercedes Sosa”) e Manchete (“Os Brasileiros” e “Viagem às Terras de Portugal”). Trabalhou, ainda, na TV Educativa do Rio de Janeiro e em emissora comunitária de Paraty.

No cinema, Maurice Capovilla realizaria mais alguns filmes: “As Noites de Iemanjá” (1971), “O Jogo da Vida” (1977) e “O Boi Misterioso e o Vaqueiro Menino” (1980, este, nascido como telefilme). Depois de longo hiato, faria mais dois longas-metragens, os derradeiros, já nos anos 2000: “Harmada”, recriação de romance de João Gilberto Noll, protagonizado por Paulo César Pereio (2003), e “Nervos de Aço” (2016), um mergulho no universo boêmio, etílico e musical de Lupicínio Rodrigues.

Um dos filmes que Capô realizou a partir de obra literária – “O Jogo da Vida”, baseado no conto “Malagueta, Perus e Bacanaço”, de João Antônio (1937-1996) – tinha tudo para ser seu filme de maior público. Ótima história, elenco de ponta (Lima Duarte, Gianfrancesco Guarnieri e Maurício do Valle), produção da Embrafilme. Mas as liberdades tomadas por Capô ao adaptar a narrativa do autor de “Abraçado ao meu Rancor” não agradaram à sua fonte.

João Antônio, jornalista de ponta na revolucionária revista Realidade e autor de contos de rara excelência, tinha fama de homem duro na queda, intransigente. O autor de livro sobre Lima Barreto e, também, sobre o ZiCartola, bar de Cartola e Dona Zica, passou a detratar o filme de Capô. Não houve jeito. “O Jogo da Vida” e seus jogadores de sinuca não aconteceram junto ao público. Nem agradou à crítica, que esperava bem mais da adaptação.

Muitos projetos de Maurice Capovilla para cinema e TV ficaram guardados em seus armários e memórias. Um deles, era fascinante e chamava-se “Caros Amigos”.

O plano inicial era realizar série composta com cinco documentários sobre cineastas já falecidos – Roberto Santos (“O Homem Nu”), Joaquim Pedro de Andrade (“Macunaíma”), Leon Hirszman (“São Bernardo”), David Neves (“Memória de Helena”) e Fernando Coni Campos (“Ladrões de Cinema”).

O retrato de cada realizador seria desenhado pelas memórias de um cineasta em plena atividade profissional. Nelson Pereira dos Santos, que fôra amigo de Roberto Santos e produtor de “O Grande Momento” (1957), relembraria o amigo e colega (paulistano como ele). Mário Carneiro, fotógrafo e diretor (de “Gordos e Magros”) relembraria Joaquim Pedro (1932-1988). Além de diretor de fotografia de “Couro de Gato” e “O Padre e a Moça”, os dois foram amigos muito próximos.

A Zelito Viana, produtor de “Terra em Transe” e diretor de cinebiografia de Heitor Villa-Lobos, caberia relembrar o amigo e colega no curso de Engenharia, na UFRJ, Leon Hirszman (1937-1987), diretor de “A Falecida” e “Eles Não Usam Black-Tie”. José Jofilly relembraria a trajetória de David Neves (1938-1994), diretor de “Lúcia McCartney”, “Luz del Fuego” e “Fulaninha”. Grande boêmio, David era habituê dos botecos e padarias de Copacabana, em especial da rua Prado Júnior.

O próprio Maurice Capovilla se propunha a apresentar Fernando Coni Campos (1933-1988), um dos maiores inventores de estórias do cinema brasileiro, diretor de “O Mágico e o Delegado”. “A ideia” – me contou o cineasta-professor – “era homenagear o cinema brasileiro e velhos amigos de ofício”. De alguma maneira – ponderou, anos atrás – “pude desfrutar, nestas muitas décadas em que estive metido no cinema, de momentos de amizade e, muitas vezes, de grande intimidade, com dezenas de realizadores”. Por isso escolhera cinco cineastas que continuavam, como ele, empenhados em realizar novos projetos audiovisuais.

Para encerrar a defesa daquele sonho que não conseguiria realizar, Capô lembrou sua profunda relação com a memória, razão de ser instituição que ajudou a estabelecer: a Cinemateca Brasileira. “Tudo começou em 1961” – rememorou –, “quando eu ia ao Rio, participar das reuniões do Cinema Novo (geralmente na casa de Joaquim Pedro). Ao regressar a São Paulo, eu contava a Paulo Emilio (Salles Gomes) o que se passara naquelas efervescentes reuniões. O material servia de subsídio para a famosa coluna que ele (Paulo Emilio) mantinha no Suplemento Cultural do Estadão”.

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Estudantes vão às ruas contra os cortes nos Institutos Federais de Ensino e por Vacina Já!

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Os estudantes de São Paulo protestaram neste sábado contra os ataques do governo Bolsonaro à Educação e denunciaram o corte de R$ 1,4 bilhão no orçamento das instituições federais de ensino somente em 2021.

O ato realizado na unidade do Instituto Federal de Ensino (IF), de São Miguel Paulista, zona leste da capital, se somou à campanha “Chega de Mortes! Vacina Já! Fora Bolsonaro!”.

Os estudantes apontam que os cortes das verbas dos IFs e das universidades federais inviabilizam o funcionamento e colocam as instituições que são fundamentais nesta pandemia em sério risco de fechamento.

“Realizamos faixaços e panfletagens nas cinco regiões da cidade de São Paulo, denunciando o descaso e negacionismo do governo Bolsonaro em relação à pandemia”, explicou o diretor da UMES, Lucca Gidra.

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 O líder secundarista ressaltou a necessidade de “ampliar as nossas ações de denúncia contra este governo e dizer ‘Chega de mortes’, para que possamos retomar o desenvolvimento do nosso país e que a gente vença de vez essa pandemia”.

“O corte na verba dos institutos e universidades federais é um ataque direto à Educação. Muitos deles correm o risco real de fechamento. Muitos estão ameaçados de não terem aula, não pela pandemia, mas sim por conta da falta de verbas avodart-dutasteride.com o funcionamento”, completou.

Estudante do IF São Miguel, Hadassah Wengler, denuncia que são mais de R$ 770 milhões de corte na rede federal dos IFs. “Não podemos aceitar isso, tira a mão da Federal, chega de mortes, vacina já e fora Bolsonaro e vacina já”.

Maria Luiza destacou o papel das universidades federais no combate à pandemia e que estão sendo sucateadas por Bolsonaro. “As universidades federais não tem verba para manter a sua estrutura, elas são responsáveis por muitos dos leitos hospitalares utilizados nesta pandemia. Além, de todas as pesquisas científicas desenvolvidas nas instituições, que inclusive estão desenvolvendo vacinas. Viemos hoje denunciar este governo que é negligente com a vida do povo”, destacou.

Durante todo o dia, em que também são realizados atos em repúdio ao governo Bolsonaro em cidade de todo o país, as faixas da campanha também foram estendidas em diversos pontos da capital paulista. “Hoje é mais um dia de luta em defesa da vida, mais um dia de luta em defesa do povo e em defesa de uma educação pública, gratuita e de qualidade. Viemos hoje pedir por vacina e por educação. Chega de Mortes, Fora Bolsonaro”, destacou a diretora de Mulheres da UMES, Evely Heloise.  

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Leia o manifesto:

TIREM A MÃO DA FEDERAL

O Brasil enfrenta uma das maiores crises de sua história. Instabilidade social, econômica e política. O desemprego se agravou, os alimentos estão mais caros, está tudo desandando e para superarmos isso precisamos, antes de tudo, vencer a pandemia de Covid-19, que está chegando a quase meio milhão de mortes.

Mas o que o atual governo tem feito para isso? Tem contribuído muito, mas não para combater o vírus, e sim para fortalecer ele. Bolsonaro desde o início da pandemia negou a gravidade da doença apostou em um remédio sem eficácia, apostou na tese de imunidade de rebanho e usou todas as suas forças para sabotar a vacinação, chegando a recusar 11 propostas de vacina. A CPI da Covid só tem deixado mais claro que o governo Bolsonaro foi o maior aliado do vírus. Cada membro do governo que passa deixa um rastro de mentiras deslavadas e um espetáculo de malabarismo para tentar não incriminar o capitão cloroquina.

De modo geral, Bolsonaro nega a ciência e vai à contramão de tudo que ela diz. Não só nega, como está promovendo um desmonte da produção científica brasileira. A rede Federal de ensino, conhecida mundialmente pelo seu alto volume de desenvolvimento científico e tecnológico, vem sofrendo sucessivos cortes e só no ano de 2021 teve aproximadamente R$ 1,4 bilhão subtraído dos orçamentos de universidades e institutos federais e que agora, correm risco de fechar.

Esse absurdo, além de atacar o nosso futuro, é um ataque ao nosso presente, pois atrapalha no combate à pandemia. A rede federal disponibiliza mais de dois mil leitos para o tratamento da doença, pelo menos três universidades estão desenvolvendo vacinas nacionais. Cortar da rede federal de ensino é impedir que a ciência tire o Brasil do fundo desse buraco. Esses cortes representam o negacionismo do governo Bolsonaro, escancara a sua política de morte e sobretudo a sua repulsa pelo povo, pela ciência e pelo Brasil.

CHEGA DE MORTES! VACINA JÁ! FORA BOLSONARO!

 

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TIRA A MÃO DA FEDERAL! – Em meio à pandemia, Bolsonaro ataca o ensino público

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O Brasil enfrenta uma das maiores crises de sua história. Instabilidade social, econômica e política. O desemprego se agravou, os alimentos estão mais caros, está tudo desandando e para superarmos isso precisamos, antes de tudo, vencer a pandemia de Covid-19, que está chegando a quase meio milhão de mortes.

Mas o que o atual governo tem feito para isso? Tem contribuído muito, mas não para combater o vírus, e sim para fortalecer ele. Bolsonaro desde o início da pandemia negou a gravidade da doença apostou em um remédio sem eficácia, apostou na tese de imunidade de rebanho e usou todas as suas forças para sabotar a vacinação, chegando a recusar 11 propostas de vacina. A CPI da Covid só tem deixado mais claro que o governo Bolsonaro foi o maior aliado do vírus. Cada membro do governo que passa deixa um rastro de mentiras deslavadas e um espetáculo de malabarismo para tentar não incriminar o capitão cloroquina. Strattera (atomoxetina) é um medicamento usado para tratar o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) em crianças e adultos. A atomoxetina atua aumentando os níveis de norepinefrina no cérebro, o que ajuda a melhorar a atenção, a concentração e a controlar o comportamento impulsivo. O strattera online sale é tomado por via oral, geralmente uma vez ao dia.

De modo geral, Bolsonaro nega a ciência e vai à contramão de tudo que ela diz. Não só nega, como está promovendo um desmonte da produção científica brasileira. A rede Federal de ensino, conhecida mundialmente pelo seu alto volume de desenvolvimento científico e tecnológico, vem sofrendo sucessivos cortes e só no ano de 2021 teve aproximadamente R$ 1,4 bilhão subtraído dos orçamentos de universidades e institutos federais e que agora, correm risco de fechar.

Esse absurdo, além de atacar o nosso futuro, é um ataque ao nosso presente, pois atrapalha no combate à pandemia. A rede federal disponibiliza mais de dois mil leitos para o tratamento da doença, pelo menos três universidades estão desenvolvendo vacinas nacionais. Cortar da rede federal de ensino é impedir que a ciência tire o Brasil do fundo desse buraco. Esses cortes representam o negacionismo do governo Bolsonaro, escancara a sua política de morte e sobretudo a sua repulsa pelo povo, pela ciência e pelo Brasil.

CHEGA DE MORTES! VACINA JÁ! FORA BOLSONARO!

 

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“Cinema Soviético e Russo em Casa” apresenta Boris Godunov neste fim de semana

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A partir desta sexta-feira (28) o projeto “Cinema Soviético e Russo em Casa” exibirá no canal do CPC-UMES Filmes no YouTube o filme BORIS GODUNOV (1986), de Serguei Bondarchuk.

Com a morte do czar Ivan, o Terrível, Boris Godunov se torna regente, e 13 anos mais tarde assume o trono assombrado por rumores de que fora responsável pelo envenenamento do legítimo herdeiro de Ivan, Dimitry. Alguns anos depois, um pretendente posa como o príncipe perdido e lidera uma revolta para derrubar Boris, personagem, a exemplo do Macbeth de Shakespeare, profundamente dividido entre a ambição e o remorso.

A exibição estará disponível de sexta, 28/05, 19h, até domingo, 30/05, 19h.

Para acessar o canal clique em http://bit.ly/CPCUMESFilmes

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Boris Godunov

Serguei Bondarchuk (1986), com Annatoly Vassilyev, Aleksandr Solovyov, Annatoly Romashin, Serguei Bondarchuk. URSS, 140 min.

Sinopse
Um ano após Gorbachev iniciar a introdução na URSS das reformas que dissolveram as derradeiras barreiras à restauração capitalista, Serguei Bondarchuk adapta, dirige e estrela a tragédia de Pushkin, “Boris Godunov”, ambientada no período 1598-1605, às vésperas da “Era das Perturbações”. Com a morte do czar Ivan, o Terrível, Boris Godunov se torna regente e 13 anos mais tarde, em 1598, assume o trono, com aparente relutância, assombrado por rumores de que fora responsável pelo envenenamento do legítimo herdeiro de Ivan, o filho Dimitry.  Alguns anos depois, um pretendente posa como o príncipe perdido e lidera uma revolta para derrubar Boris, personagem, a exemplo do Macbeth de Shakespeare, profundamente dividido entre a ambição e o remorso.

 

Direção: Serguei Bondarchuk (1920-1996)

Serguei Bondarchuk nasceu na Ucrânia. Depois de combater na Segunda Guerra, concluiu seus estudos no Instituto Estatal de Cinematografia de Moscou (VGIK), na oficina de Serguei Gerasimov e Tamara Makarova, em 1948. A partir de então trabalhou como ator no Estúdio Mosfilm, debutando no filme “A Jovem Guarda”, dirigido pelo próprio Serguei Gerasimov. Em 1951 protagonizou o drama “Cavaleiro da Estrela de Ouro”, dirigido por Yuly Raizman. Em 1955 interpretou o papel principal em uma adaptação de Otelo, de Shakespeare, dirigida por Serguei Yutkevich, prêmio de melhor diretor no Festival de Cannes (1956). Em 1959 estreou na direção em “O Destino de Um Homem”. Do seu trabalho como diretor destacam-se ainda “Guerra e Paz” (1965-67), adaptação do romance de Liev Tolstoi; a coprodução ítalo-soviética “Watetloo“ (1969); “Eles Lutaram pela Pátria” (1975), sobre um batalhão que recua para reagrupar-se em Stalingrado; e a adaptação da obra de Aleksandr Pushkin, “Boris Godunov”, que protagonizou e dirigiu em 1987. Integrou a direção da União dos Cineastas Soviéticos (1971-86). Foi distinguido com o título de Artista Popular da URSS em 1952, com o Prêmio Stalin, também em 1952, e como Herói do Trabalho Socialista em 1980.

 

Argumento Original: Aleksandr Pushkin (1799-1837)

Alexandr Sergueievitch Pushkin nasceu em Moscou. Fundador da literatura russa moderna, foi pioneiro no uso da linguagem coloquial, criando um estilo que mistura drama, romance e sátira. Influenciou autores como Gogol, Lermontov e Turgeniev. Pushkin era negro como seu bisavô, o general Abraam Petrovich Gannibal, chefe para a construção de fortes marítimos e canais na Rússia. Aristocrata rebelde, amargou seis anos de exílio no Sul da Rússia. Os insurgentes dezembristas, com os quais manteve múltiplas relações, tentaram em 1825 derrubar a autocracia czarista e inaugurar um regime liberal. Entre suas obras mais conhecidas encontram-se “Ruslan e Ludmila” (1820), “O Prisioneiro do Cáucaso” (1823), “Boris Godunov” (1825), “Evgueny Oneguin” (1825-32), “Os Ciganos” (1827), “O Conto do Czar Saltan” (1832), “O Cavaleiro de Bronze” (1833), “A Dama de Espadas” (1834) e “A Filha do Capitão” (1836).

 

Música Original: Vyacheslav Aleksandrovich Ovchinnikov (1936-2019)

Nascido na cidade russa de Voronezh, Vyacheslav Ovchinnikov começou a compor muito cedo e concluiu o Conservatório P.I. Tchaikovsky, em Moscou, em 1962. Entrou para a União de Compositores Soviéticos em 1964, e para a União dos Professionais de Cinema da URSS em 1967. Compôs principalmente óperas e música para balés, mas também é autor de quatro sinfonias, além de oratórios, suítes e peças instrumentais.  Começou a trabalhar no cinema em 1957, fazendo as músicas dos dois primeiros filmes de Andrei Tarkovsky, ‘A Infância de Ivan’ e ‘Andrei Rublev’. Realizou ainda restaurações de filmes mudos, como a trilogia ‘Arsenal’, ‘Zvenigora’ e ‘A Terra’, de Aleksandr Dovzhenko, além da trilha sonora do consagrado ‘Guerra e Paz’ (1965-67), de Serguei Bondarchuk. Recebeu a Ordem da Bandeira Vermelha do Trabalho, o Premio do Komsomol Leninista, em 1977, pela música do filme ‘Eles lutaram pela Pátria’. Em 1977, foi nomeado Artista do Povo da República Socialista Federativa Soviética da Rússia, e recebeu a Ordem “Pelos Serviços Prestados à Pátria” de IV Grau em 1996.

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Nelson Sargento, baluarte do samba e da Cultura Brasileira

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Um dos ícones da música brasileira nos deixou nesta quinta-feira (27). Com 96 anos, Nelson Sargento, presidente de honra da Estação Primeira de Mangueira, não resistiu ao coronavírus e se tornou mais uma vítima da pandemia.

Ele estava internado no Instituto Nacional do Câncer (INCA) desde o dia 20, com um quadro de desidratação e “significativa queda do estado geral”, segundo o boletim médico divulgado nas redes sociais do artista. Nelson Sargento recebeu as duas doses da vacina contra a Covid-19 em fevereiro, no Rio de Janeiro.

A UMES lamenta profundamente a perda do nosso artista. Nelson sempre foi um grande defensor da cultura e do seu papel no desenvolvimento do ser humano. Amigo dos estudantes, Nelson participou do projeto UMES-CANTARENA, realizado na década de 90, que levou ao então Teatro da UMES – hoje Teatro Denoy de Oliveira, mais de 150 renomados músicos brasileiros.

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Nelson Sargento e Luiz Avelima, no UMES-CANTARENA

Nelson Sargento que além de músico também era escritor, ator e artista plástico.

É o autor de mais de 400 sambas, dentre eles, alguns memoráveis, como “Cântico à Natureza (Primavera)” (samba enredo da Mangueira em 1955), “Homenagem ao lasix-info.net”, “Deixa”, “Ciúme Doentio” e “Agoniza mas não Morre”, talvez o seu samba mais conhecido.

Carioca nascido na Praça XV e torcedor do Vasco da Gama, Sargento despontou para a música ainda na adolescência. Compôs com Alfredo Português, em 1955, o samba-enredo Primavera, também chamado de As quatro estações do ano, considerado um dos mais belos de todos os tempos. Nos anos 1960, integrou o conjunto A Voz do Morro, ao lado de Paulinho da Viola, Zé Kéti, Elton Medeiros, Jair do Cavaquinho, José da Cruz e Anescarzinho.

Entre seus parceiros de composição musical estão Cartola, Carlos Cachaça, Darcy da Mangueira, João de Aquino, Pedro Amorim, Daniel Gonzaga e Rô Fonseca.

Escreveu os livros Prisioneiro do Mundo e Um certo Geraldo Pereira. Atuou nos filmes O Primeiro Dia, de Walter Salles e Daniela Thomas, Orfeu de Cacá Diegues e Nelson Sargento da Mangueira, de Estêvão Pantoja, que lhe valeu o prêmio Kikito, no Festival de Gramado, pela melhor trilha sonora entre os filmes de curta-metragem.

Clique aqui e conheça as principais obras de Nelson Sargento

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450 mil vidas perdidas para a Covid-19 – Chega de Mortes

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Os estudantes sempre estiveram na linha de frente em diversos momentos da história de luta do povo brasileiro. Desta vez não é diferente!

Com a morte de mais de 450 mil vidas para a Covid-19, o desemprego chegando a níveis nunca vistos antes e milhões de pessoas em situação de extrema pobreza, se faz mais necessário que façamos a denúncia deste governo criminoso para toda a sociedade.

Para sairmos desta crise, é necessário tirar o negacionista que está na da cadeira presidencial. Bolsonaro é o principal responsável por toda a situação que o povo se encontra.

A cada dia, a CPI da Covid demonstra como Bolsonaro é incapaz de solidarizar com o povo brasileiro. Um governo criminoso que se omite do combate à pandemia e deixa os brasileiros abandonados à própria sorte.

Não podemos permitir que tantas mortes continuem acontecendo para uma doença que já há vacina. Devemos impedir a sabotagem do governo Bolsonaro à compra de novos imunizantes.

Precisamos urgentemente de mais vacinas para impedir a morte dos brasileiros.  

Continuaremos nas ruas e nas praças fazendo nossa denúncia, dizendo que não aguentamos mais, que CHEGA DE MORTES, e com os alardes de uma possível terceira onda, que queremos VACINA JÁ, e o FORA BOLSONARO é essencial para que consigamos sair desse mar de incertezas em que nos encontramos.

BC na UMES

UMES lamenta o falecimento do prefeito de São Paulo, Bruno Covas

BC na UMES

Prefeito de São Paulo durante visita à sede da UMES – Foto: Divulgação

Nesta manhã de domingo (16), faleceu em decorrência de um câncer no sistema digestivo, o prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas, que há mais de dois anos lutava contra a doença.

Em 2019, tivemos a honra de recebê-lo em nossa sede e debater, junto aos estudantes, melhorias na qualidade e estrutura de ensino das escolas municipais, dentre elas os CEU’s, EMEF’s e EMEFM’s.

Bruno Covas atuou com destaque na defesa da democracia e um importante alicerce para a construção da Frente Ampla pela garantia e manutenção dos direitos democráticos do nosso país, que vem sendo ameaçados pelo governo Bolsonaro e sua trupe negacionista.

Enquanto o governo federal sucateava a cultura em nosso país, a cidade de São Paulo tornou-se um pólo de resistência. Sob a orientação de Bruno Covas, a Prefeitura atuou para impedir o completo abandono da Cinemateca Brasileira – órgão federal, que chegou a ficar sob risco de fechamento por não possuir recursos para pagar as contas.

Foi a Prefeitura de São Paulo que também organizou o Festival Verão Sem Censura, num momento em que Bolsonaro agia para destruir os equipamentos culturais e usava da Ancine para censurar obras cinematográficas brasileiras.

No combate à pandemia, ele se colocou em defesa da ciência. Atuando ativamente pela defesa da vida dos paulistanos. Ele chegou a se mudar para a Prefeitura durante o ano passado para se dedicar a acompanhar o trabalho da gestão municipal.

Já em 2021, Bruno Covas atuou para adquirir novas vacinas para a população junto ao consórcio de Prefeituras “Conectar” e à Secretaria de Relações Internacionais da Prefeitura, dirigida pela ex-prefeita Marta Suplicy.

Nesse momento o prefeito e os estudantes estavam do mesmo lado: a defesa da democracia e em defesa da vida do povo brasileiro perante as dificuldades que a pandemia nos impôs. Nossos mais sinceros sentimentos a toda a sua família e, em especial ao seu filho Thomas Covas, de 15 anos, idade de muitos dos estudantes que fazem parte da UMES.

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Apurações da CPI comprovam negligência de Bolsonaro – Chega de Mortes! Vacina Já!

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Os avanços das apurações da CPI deixam evidentes os crimes cometidos pelo governo Bolsonaro que sabotou o enfrentamento à pandemia de coronavírus e agiu para impedir a aquisição de vacinas.

As declarações dos depoentes Fábio Wajngarten, ex-ministro da Secretaria de Comunicação e do gerente-geral da Pfizer para a América Latina, Carlos Murillo, comprovaram a negligência do governo Bolsonaro que ignorou a oferta de 70 milhões de doses da vacina da Pfizer para a população desde o ano passado.

Enquanto isso, o povo brasileiro segue abandonado, lutando contra a fome e vendo diariamente a morte de milhares de pessoas. Até agora, já foram registradas mais de 430 mil vidas perdidas para a pandemia e para o descaso deste governo.

Mais do que nunca, nossa campanha “Chega de Mortes! Vacina Já! Fora Bolsonaro! se faz necessária”, para denunciar as atrocidades cometidas por este governo negacionista que, mesmo depois de mais de um ano de pandemia, continua incentivando as aglomerações e desrespeitando a ciência.

O povo brasileiro merece ser respeitado, merece ser vacinado e tem o direito de viver! 

 

 

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UMES participa do Cidade Solidária e distribui cestas básicas a famílias carentes

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A União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES) em parceria com a Prefeitura de São Paulo iniciou a entrega de cestas básicas a famílias carentes em diferentes bairros da cidade.

A iniciativa ocorre por meio do Programa Cidade Solidária, proposto pela gestão municipal como medida para o enfrentamento da fome durante a pandemia de coronavírus. Serão 500 cestas distribuídas às famílias de estudantes e em situação de vulnerabilidade nos bairros do Jardim São Luiz e Parelheiros, na zona sul da cidade, no Itaim Paulista, na zona leste e na Bela Vista, região central da capital paulista.

O presidente da UMES, Lucas Chen, defende a medida diante da situação de fome de uma grande parcela da população. “O Programa Cidade Solidária é uma ação emergencial fundamental na pandemia. Isso, na prática, é a frente ampla em defesa da vida, uma grande movimentação para atender as pessoas afetadas pela crise econômica e sanitária”, disse Chen.

“A UMES vai distribuir essas cestas para o conjunto da sociedade, familiares dos estudantes, e estudantes para trazer uma esperança nesses momentos de tamanha dificuldade”, destacou.

De acordo com Alexandre Ciquielo, Coordenador do Programa Cidade Solidária, garantir a segurança alimentar da população é o principal objetivo do programa. “O programa tem o intuito de entregar cestas básicas para a população de extremo grau de vulnerabilidade espalhadas por toda a cidade de São Paulo. E funciona com a proposta de coparticipação social. Então, é uma triangulação entre o município de São Paulo, as entidades da sociedade civil, e o vulnerável”, explica.

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Grêmios estudantis se somam à Campanha “Chega de mortes! Vacina Já! Fora Bolsonaro!

Chega de mortes 11-05

 

A campanha “Chega de mortes! Vacina Já! Fora Bolsonaro!” se amplia a cada dia em São Paulo. Liderada pelos estudantes, as exibições de faixas e cartazes exigindo a ampliação da vacinação contra o coronavírus e em repúdio à política de morte do governo Bolsonaro ocupa, diariamente, pontos de importante circulação popular na cidade.

O diretor de Esportes da UMES e coordenador do trabalho na Zona Leste da cidade, Jeferson Santos, explica que a campanha acontece em todas as regiões da cidade para garantir a segurança de todos os envolvidos.

“A cada dia, nossa ação se concentra em diferentes pontos da cidade. Com isso evitamos o deslocamento por outras regiões e garantimos a participação dos líderes dos grêmios estudantis”, disse Jeferson.

Ele destaca ainda que a cada dia, mais pessoas se somam à campanha. “Na sexta-feira fizemos um faixaço com a galera que estuda próximo a Itaquera e os grêmios se somaram à nossa ação”.

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Radial Leste, em Itaquera

Igor, presidente do Grêmio da EE Cidade de Hiroshima, participou da ação na zona Leste.

“Me deixa devastado, ver que um país tão rico e deslumbrante, cheio de vida e sorrisos de alegria, estar decaindo nas mãos de um ceifador que ocupa a Presidência da República, que transforma a alegria em luto, a vidas, em mortes”, disse.

“Estamos aqui para mostrar o brado retumbante de um povo heroico, que busca salvar seu próprio país dos tiranos que se enraizaram no poder”, destacou.

“Chega de mortes. Queremos vacinas já, e acima tudo, fora Bolsonaro!”, ressaltou Igor.

Nesta terça-feira (11), as faixas foram estendidas na Avenida Paulista e contaram ainda com a participação dos grêmios do Caetano de Campos e da EE Rocha Mendes, da Vila Prudente.

Talita, presidente do Grêmio Caetano, e Valentina, Grêmio Rocha Mendes estiveram lá para mais uma vez dizer: “Chega de mortes, vacina já e fora Bolsonaro”.

 

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Avenida Santo Amaro, na Zona Sul

 

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Avenida Prestes Maia, no centro da cidade