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Cinema com Partido exibe “Amazônia em Chamas” e debate desmatamento com o cientista Ricardo Galvão

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A próxima sessão do Cinema com Partido – 2ª Mostra Democrática, na quinta-feira (6) exibirá “Amazônia em Chamas”, de John Frankenheimer.

O filme aborda a vida do seringueiro Chico Mendes, que marcou a história do país, em sua luta contra o desmatamento da floresta amazônica. Conta com Raul Julia, Sonia Braga e Carmen Argenziano no elenco. Foi premiado com o Globo de Ouro nas categorias Melhor Filme e Melhor Ator (Raul Julia).

Após o filme, o debate será realizado com o cientista Ricardo Galvão, professor titular do Instituto de Física da Universidade de São Paulo e ex-diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Galvão se exonerou da chefia do INPE após ser hostilizado e atacado por Jair Bolsonaro depois que o Instituto divulgou dados que constatavam o crescimento das queimadas na Amazônia e que o governo Bolsonaro tentou ocultar.

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A MOSTRA

O Cinema com Partido – 2ª Mostra Democrática acontece todas as quintas-feiras pontualmente às 19 horas na sala virtual do Cine-Teatro Denoy de Oliveira. Para participar das sessões do Cinema com Partido, basta entrar em contato conosco pelo nosso Whatsapp: +55 11 94662-6916 – ou pelo nosso email: cineteatro@umes.org.br

Clique aqui e veja a programação completa do Cinema com Partido

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Câmara Municipal abre inscrições para o Prêmio Paulo Freire 2021

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Educadores da rede municipal de ensino da cidade de São Paulo já podem inscrever seus projetos para o Prêmio Paulo Freire de Qualidade do Ensino Municipal da Câmara Municipal de São Paulo que conta com apoio da UMES de São Paulo, Simpeem e da Prefeitura de São Paulo.

Realizado anualmente, o Prêmio Paulo Freire reconhece iniciativas de aprimoramento da qualidade do ensino em centros de educação e escolas municipais. A premiação é dividida em quatro categorias: Educação Infantil; Ensino Fundamental I; Ensino Fundamental II e Ensino Médio; Ensino de Jovens e Adultos.

Este ano, as inscrições vão até 08 de julho e são realizadas apenas de forma digital. Outra novidade é que a equipe organizadora está aceitando projetos com menos de três meses de execução em todas as categorias. Antes, só eram permitidas iniciativas com duração maior do que 3 meses.

Para realizar a inscrição é necessário preencher o formulário disponível aqui e enviá-lo por e-mail para premiopaulofreire@saopaulo.sp.leg.br. Em caso de dúvidas, a equipe responsável pode ser contatada também pelo telefone 11 3396-4239.

 

Prêmio Paulo Freire

Instituído em 1998, a premiação é uma homenagem à vida e trabalho do educador, pedagogo e filósofo brasileiro Paulo Freire. A honraria tem como meta estimular e valorizar iniciativas que buscam alternativas criativas para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem na rede municipal paulistana.

 

Serviço:

Prêmio Paulo Freire 2021
Inscrições até 8/7
Informações: 11 3396-4239

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Solidariedade ao Prefeito Bruno Covas

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Prefeito Bruno Covas durante visita à sede da UMES em 2019

A União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES) expressa sua solidariedade e o desejo de pronta recuperação ao prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas.

Segundo notícias veiculadas na imprensa, o prefeito Bruno Covas encontra-se internado no tratamento de um câncer no sistema digestivo e metástase óssea. Nesta segunda-feira (03), o prefeito foi transferido para uma Unidade de Terapia Intensiva e passou pelo processo de intubação após a detecção de um sangramento no estômago.

Desejamos que o prefeito de nossa cidade se recupere o mais breve possível e esteja novamente na luta em defesa da democracia e atuando por uma São Paulo mais justa e igualitária.

União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo – UMES

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Campanha “Chega de mortes! Vacina Já! Fora Bolsonaro!” ocupa novas vias de São Paulo; “Nossa luta é pela vida”!

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Nesta sexta-feira (30), a campanha “Chega de Mortes! Vacina Já! Fora Bolsonaro!” estendeu suas faixas de denúncia do descaso do governo Bolsonaro pelas principais vias da cidade de São Paulo.

O movimento foi realizado na véspera do 1º de Maio e deu início aos protestos do Dia do Trabalhador. Durante todo o dia, a UMES estendeu as faixas de denúncia em pontos de grande circulação, como o Terminal Varginha, Marginal Pinheiros, Marginal Tietê, Rodovia dos Trabalhadores, Radial Leste, São Miguel Paulista, Largo Treze, Barra Funda, Avenida Prestes Maia e Avenida Paulista.

Entidades do movimento social também se somaram aos protestos deste dia 30 de abril, dentre elas a União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES), União de Negros e Negras pela Igualdade (UNEGRO), a Confederação de Mulheres do Brasil (CMB), a União Brasileira de Mulheres (UBM), além das juventudes partidárias UJS e JPL.

Chegamos nesta semana à triste marca de 400 mil vidas perdidas para a pandemia de coronavírus. A maioria das pessoas estaria viva se não tivéssemos que enfrentar, além do vírus, um governo que sabota o combate à pandemia

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O governo Bolsonaro atua para impedir a compra de vacinas. Vimos nesta semana a Anvisa, presidida por um indicado de Bolsonaro, impedir a importação da vacina russa Sputnik, que já possui acordo para a venda de 47 milhões de doses ao nosso país. Esta sabotagem, de uma vacina que tem comprovação científica reconhecida internacionalmente e já é usada em mais de 60 países, só comprova que nosso caminho deve ser contrário a este governo. Por isso defendemos: “Chega de Mortes! Vacina Já! Fora Bolsonaro!”

Às vésperas do 1º de Maio, o que vemos o desemprego atingir índices alarmantes e o que temos é o completo descaso do governo federal. O auxílio emergencial não cobre despesas básicas da população. Ao invés de garantir as condições para a população enfrentar a crise, Bolsonaro continua incentivando as aglomerações que espalham o vírus. É um crime contra a vida.

 

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Assista grátis neste fim de semana O Homem do Boulevard des Capucines

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O projeto “Cinema Soviético e Russo em Casa” exibirá, a partir desta sexta-feira (30) no canal do CPC UMES Filmes no Youtube “O HOMEM DO BOULEVARD DES CAPUCINES” (1987), da diretora Alla Surikova. Além de uma comédia muito divertida, o longa é uma belíssima homenagem à sétima arte!

A exibição estará disponível de sexta (30), às 19h, até domingo, 02 de maio, às 19h.

Para acessar o canal clique em http://bit.ly/CPCUMESFilmes

Aproveite para se inscrever e ativar o sininho para receber as notificações de novidades.

O Homem do Boulevard des Capucines

Alla Surikova (1987), com Andrey Mironov, Aleksandra Yakovleva, Mikhail Boyarsky, Oleg Tabakov, Nikolay Karachentzov, Igor Kvasha, URSS, 98 min.

Sinopse
Na alvorada do século 20, Mr. Johnny First chega ao Oeste Selvagem com um projetor e alguns rolos de filme. O título dessa deliciosa sátira ao western way of life é uma alusão ao Salão Indiano do Grand Café do Boulevard des Capucines, onde os Irmãos Lumière encantaram as plateias com sua maravilhosa invenção. O filme foi visto por mais de 60 milhões de espectadores na URSS.

Direção: Alla Surikova (1940)
Nascida em Kiev, na Ucrânia, Alla Ilinichna Surikova formou-se em Filologia, descobriu rapidamente sua vocação e mudou-se para Moscou, onde estudou Direção e Roteiro com os mestres Alexander Alov, Vladimir Naumov e Georgy Danelya. Ficou conhecida no final dos anos 70 quando, já no Estúdio Mosfilm, dirigiu a comédia “Vaidade das Vaidades”, filme que lhe rendeu os primeiros prêmios. Em 1982 lançou “Seja Meu Marido”. No entanto, foi com “O Homem do Boulevard des Capucines” que ocupou um lugar de destaque na cinematografia russa. Antes da iniciativa de Alla Surikova nunca tinha sido filmado um western na URSS, nem mesmo como sátira, o que a tornou pioneira desse gênero. Surikova é famosa também pelos documentários que realiza em seu próprio estúdio de cinema, o Positive Film. Foi nomeada Artista do Povo da Federação da Rússia em 2000. Em 2017, estreou o seu mais recente trabalho como diretora, ‘Amor e Sax’. Dirigiu 26 filmes e assinou o roteiro de 8.

Argumento original: Eduard Akopov (1945)
Eduard Akopov nasceu em Baku, na República do Azerbaijão, onde estudou engenharia no Instituto de Petróleo e Química. Em 1972, já em Moscou, formou-se no curso superior como roteirista e diretor, e estudou na oficina do cineasta Budimir Metalnikov. Foi o primeiro presidente da Associação de Roteiristas da URSS, mais tarde Associação de Roteiristas da Rússia. Obras suas como “O Soldado e o Elefante” (1977), “Amoreira” (1979), “Aluga-se Um Apartamento Com Uma Criança” (1978), “Seja Meu Marido” (1981), “Pai de Domingo” (1985), “O Homem do Boulevard des Capucines” (1987), “Só uma Vez” (2002), “Parque do Período Soviético” (2006), uma nova versão do “Homem do Boulevard des Capucines” (2009) e muitos outros ganharam prêmios em festivais internacionais na França, Suécia, Suíça, Alemanha e Rússia.  Suas peças são encenadas em inúmeros teatros, e seus textos impressos e estudados na Rússia. Mais de 30 filmes foram rodados com suas histórias.

Música Original: Gennady Gladkov (1935)
O compositor Gennady Igorevich Gladkov nasceu em Moscou. Concluiu sua formação musical no Conservatório P. I. Tchaikovsky, da capital da União Soviética, em 1966. Brilhante nos gêneros populares, Gladkov foi formado nas tradições clássicas. É autor de mais de 100 trilhas sonoras de filmes musicais e de animações, entre os quais “Os Músicos de Bremen” (1968 e 2001), “O Cachorrinho Azul” (1976), “Dulcinea del Toboso” (1980), “O Menino e Carlson” (1983) e “O Homem do Boulevard des Capucines” (1987).  Compôs música para teatro e realizou obras para televisão, como o seriado em quatro episódios “As 12 Cadeiras” (1977). G.I. Gladkov foi nomeado Artista Emérito da Rússia em 1988, e condecorado com o título de Artista do Povo em 2002. É membro da Academia Nacional de Artes e Ciências Cinematográficas, da União de Cineastas e da União dos Compositores da Rússia.

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Senado abre CPI que investigará os crimes de Bolsonaro na pandemia

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar as ações do governo e o uso de verbas federais na pandemia de Covid-19 elegeu seu presidente nesta terça-feira (27). Os trabalhos serão comandados pelo senador Omar Aziz (PSD-AM), que indicou Renan Calheiros (MDB-AL) para a relatoria. O vice-presidente eleito é Randolfe Rodrigues (Rede-AP). 

O presidente recém-empossado marcou para a próxima quinta-feira (28), um novo encontro para aprovação do plano de trabalho, quando também já poderão ser analisados e votados os primeiros requerimentos. Entre eles, estão pedidos para depoimentos do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e dos outros três que o antecederam na pasta: Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e Eduardo Pazuello. 

Omar Aziz já adiantou que Mandetta, ministro na época que a pandemia começou, deve ser o primeiro a ser ouvido, já na próxima terça-feira (4). 

Ao assumir a presidência, o senador prometeu um trabalho técnico e lembrou que existe grande pressão para que os parlamentares tomem decisões equilibradas e coerentes. “Não dá pra discutir questões políticas em cima de quase 400 mil mortos. Não me permito fazer isso, até porque acabo de perder um irmão. Não haverá prejulgamento de minha parte. Temos que sair daqui de cabeça erguida mostrando os caminhos que o Brasil precisa seguir”, afirmou. 

O relator da CPI, senador Renan Calheiros, disse em alusão a Eduardo Pazuello, Renan Calheiros disse que o Ministério da Saúde foi entregue a um não especialista, evidenciando uma tragédia anunciada. 

“O resultado fala por si só: no pior dia da covid, em apenas quatro horas, o número de brasileiros mortos foi igual ao de todos que tombaram nos campos de batalha da Segunda Guerra Mundial. O que teria acontecido se tivéssemos enviado um infectologista para comandar nossas tropas? Provavelmente um morticínio, porque guerras se enfrentam com especialistas, sejam bélicas ou guerras sanitárias. A diretriz é clara: militar nos quartéis e médicos na saúde! Quando se inverte, a morte é certa, e foi isso que lamentavelmente parece ter acontecido. Temos que explicar como, por que isso ocorreu”, afirmou. 

A CPI da Pandemia foi criada a partir do requerimento do senador Randolfe Rodrigues. O pedido propôs uma comissão de inquérito para investigar ações e omissões do governo federal no combate à covid-19, com foco especial no Amazonas, primeiro estado do país onde morreram pessoas por falta de oxigênio nos hospitais, além da recomendação do uso de medicamentos como a cloroquina, que não servem para tratar a Covid-19.

Randolfe considerou que a CPI da Covid é a ‘mais importante da história’. Em entrevista à GloboNews, ele também afirmou que a comissão investigará fake news relacionadas à pandemia.

“Eu diria que essa CPI foi instalada sob a necessidade de honrar a memória dos mais de 380 mil mortos pela pandemia. Tenho dito que essa CPI é a mais importante da história do Congresso Nacional porque nunca se teve uma comissão para apurar e investigar razões que levaram diretamente à morte de brasileiros”, disse.

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Anvisa ‘aparelhada’ cede à pressão dos EUA e impede importação da vacina Sputnik V

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Jair Bolsonaro e Antônio Barra Torres, diretor-presidente da Anvisa, sem máscara, em aglomeração em frente Planalto em plena pandemia – Foto: Reprodução

  

Os desenvolvedores da Sputnik V afirmaram, nas redes sociais, que apresentaram mais dados à Anvisa do que a qualquer outra agência reguladora e pediram que a Anvisa não ceda “às pressões de outro país”

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu não permitir a importação da vacina russa Sputnik V, contra a Covid-19, já aprovada por 60 países – e com uma eficácia comprovada de 97,6%.

Os 60 países em que a Sputnik foi aprovada – 17 deles com agências reguladoras semelhantes à Anvisa – têm uma população de 3 bilhões de pessoas. A eficácia de 97,6% foi resultado da aplicação em massa da Sputnik V em 3,8 milhões de vacinados.

A conduta da Anvisa não é sem precedentes. Até mesmo a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan e pela empresa chinesa Sinovac, e principal vacina em uso no Brasil, somente foi aprovada pela Anvisa depois de muita pressão exercida pelo governo de São Paulo, que chegou a marcar data para o início da vacinação. Não fosse isso, seria a vitória da sabotagem de Jair Messias Bolsonaro contra o uso de vacinas.

Essa situação de protelação da aprovação de vacinas, que traz como resultado o retardo da imunização e a manutenção de um quadro dramático de explosão de casos e mortes, estava no contexto de uma campanha desenvolvida por Jair Bolsonaro contra todos os imunizantes. Ele chegou a desautorizar a compra da CoronaVac, anunciada por seu próprio ministro da Saúde. Negou-se a se vacinar e, em uma série de entrevistas, afirmou que as vacinas provocariam doenças, deformações e até mortes. Cialis (tadalafil) é um medicamento usado para tratar a disfunção erétil e sintomas de hiperplasia prostática benigna em homens. Como inibidor da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5), o cialis en ligne france ajuda a aumentar o fluxo sanguíneo para o pênis, ajudando a alcançar e manter uma ereção durante a estimulação sexual. O medicamento tem efeito duradouro que pode durar até 36 horas.

Para obter sucesso em sua campanha antivacina, Bolsonaro promoveu o aparelhamento da direção da Anvisa, órgão responsável pela aprovação de seu uso no país. Colocou em sua presidência o negacionista Antônio Barra Torres, que, em plena pandemia, participava junto com ele, sem máscara, das aglomerações realizadas semanalmente na Praça dos Três Poderes.

O resultado desse aparelhamento é que a agência “obediente” decidiu nesta segunda-feira (26) não autorizar a importação para uso emergencial da vacina russa Sputnik V, solicitada pelo governadores para enfrentar a pandemia, como resposta à sabotagem do Planalto.

O pretexto “técnico” para a decisão foi a de que o imunizante usa como vetor um adenovírus que, segundo os gerentes da agência, poderia se replicar e provocar danos às pessoas que recebessem a vacina. Em nenhum lugar do mundo esse problema foi apresentado. A tecnologia usada na Sputnik V foi elogiada por toda a comunidade científica internacional e é também é utilizada na vacina desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford e a Fundação Osvaldo Cruz.

Até agora o imunizante russo já foi aprovado em 60 países – a segunda vacina mais adotada por órgãos sanitários no mundo. Diversos países latino-americanos já aprovaram o seu uso, incluindo México, Argentina, Bolívia, Venezuela e Paraguai.

A Sputnik V foi o primeiro imunizante contra o novo coronavírus a ser registrado, ainda em agosto de 2020. De acordo com resultados de estudos clínicos publicados em fevereiro na revista médica The Lancet, a Sputnik V tem eficácia de 91,6%. Posteriormente, com a aplicação em massa, constatou-se uma eficácia de 97,6%.

Mais de 15 milhões de pessoas já receberam o imunizante sem que nenhum caso de evento adverso grave tenha sido relatado, em nenhum país onde ela é utilizada. O “perigo” levantado pela Anvisa, simplesmente não existe.

É importante registrar que a vacina da AstraZeneca, que usa a mesma técnica da Sputnik V, ou seja, o uso de um vírus como vetor para carrear proteínas do coronavírus, foi aprovada pela Anvisa e, diferente da Sputnik V, apresentou alguns eventos adversos graves. A vacina da AstraZeneca chegou a ser interrompida em vários países. Isso não ocorreu com a Sputnik V.

No entanto, a Anvisa aprovou o uso da vacina da AstraZeneca no Brasil e agora nega o pedido para o uso da vacina russa. Dois pesos e duas medidas.

O questionamento, portanto, dessa maneira rasa, da segurança de uma vacina russa que publicou seus resultados positivos na exigente revista científica The Lancet, e que já vacinou mais de 15 milhões em todo o mundo, sem o registro de nenhuma ocorrência de eventos adversos, é uma decisão de caráter político, e não técnica, como declarou, em nota, o Fundo Russo de Investimentos Diretos, que administra o Instituto de Pesquisa Gamaleya, que criou e produz a Sputnik V.

A decisão da Anvisa de adiar o registro da Sputnik V pode ser motivada politicamente. Isso é confirmado pelos dados do relatório do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos de 2020, que fala abertamente dos esforços do departamento de pressionar as autoridades brasileiras e forçá-las a recusar a compra da vacina russa“, diz o Fundo Russo de Investimentos Diretos, em sua nota.

Realmente, há algumas semanas, vieram a público documentos que mostram que o governo dos EUA iniciou, ainda durante a administração do republicano Donald Trump, pressões para que o Brasil não adquirisse a vacina Sputnik V, desenvolvida pelo prestigiado Instituto de Pesquisa Gamaleya, da Rússia.

Diante desses fatos, os desenvolvedores da Sputnik V afirmaram, nas redes sociais, que apresentaram mais dados à Anvisa do que a qualquer outra agência reguladora do mundo e pediram que a Anvisa não cedesse “às pressões de outro país”.

Na terça-feira (27/04), após a decisão da Anvisa, eles publicaram em suas redes sociais:

Os atrasos da Anvisa na aprovação do Sputnik V são, infelizmente, de natureza política e não têm nada a ver com acesso à informação ou ciência. O Departamento de Saúde dos Estados Unidos, em seu relatório anual de 2020 há vários meses declarou publicamente que o adido de saúde dos Estados Unidos ‘persuadiu o Brasil a rejeitar a vacina russa COVID-19‘”.

O Departamento de Saúde e Serviços Humanos norte-americano (HHS, na sigla em inglês) confirmou que o governo Donald Trump, antes de sua saída do governo, havia pressionado o Brasil para não comprar a vacina russa contra a Covid-19, a Sputnik V, para “deter o aumento da influência maligna” da Rússia na América Latina e no Caribe.

O HHS, o ministério da Saúde dos EUA, admitiu, em item arrolado na página 48 do relatório anual de atividades de 2020, que a vacinação com o imunizante russo seria “em detrimento da segurança nacional dos EUA”. O documento atesta que essas pressões se estenderam a Cuba e, até mesmo, à Venezuela, e que o órgão usado nessa sabotagem foi o Escritório de Adidos de Saúde, (OGA, na sigla em inglês).

A Anvisa também chegou a basear sua “opinião” quanto a capacidade produtiva e as boas práticas das fábricas russas em pareceres fornecidos pelo desinteressado CDC norte-americano e a EMA, a agência europeia de medicamentos. O primeiro, como nós já vimos acima, já se posicionou politicamente contra a aquisição pelo Brasil da vacina russa, e, a segunda, coincidentemente, é onde estão localizadas as sedes das principais “big pharmas”, monopólios que não costumam permitir nenhuma concorrência.

Os bajuladores de Bolsonaro na Anvisa, com essa decisão, uniram a submissão do órgão à campanha de sabotagem às vacinas com a subordinação à pressão política exercida pelo governo dos Estados Unidos contra a aquisição da Sputnik V pelo governo brasileiro.

Publicado no Jornal Hora do Povo

 

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Após manobra de Lira e Bolsonaro, PL da Igualdade Salarial entre homens e mulheres volta para a Câmara

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Líder da bancada feminina, senadora Simone Tebet, defende votação urgente do Texto, que deveria ter ido para sanção mas voltou para a Câmara a pedido de Arthur Lira. Enquanto isso, Bolsonaro defende que mulheres continuem ganhando menos

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) solicitou nesta terça-feira que a Câmara dos Deputados vote em, no máximo, 15 dias, a proposta que combate a desigualdade salarial entre homens e mulheres. O pedido foi direcionado ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), após o parlamentar anunciar que o texto havia sido devolvido.

“É um projeto que tem uma década de paralisia institucional, Sr. Presidente. Nós estamos falando de uma atrofia social que a cada dia que passa sem sanção atrofia ainda mais a sociedade e distancia ainda mais homens e mulheres em seus direitos”, destacou Tebet.

 

Pacheco, por sua vez, afirmou que já pediu agilidade na deliberação da Câmara, que propôs o projeto há dez anos.

O Projeto de Lei Complementar (PLC) deveria ter sido sancionado ou vetado pelo presidente Jair Bolsonaro na última segunda-feira. No entanto, retomou à Câmara a pedido do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). A justificativa é que o texto sofreu alterações substanciais ao ser aprovado no Senado, em 31 de março, e deveria ser novamente votado pelos deputados.

Durante a live semanal, Bolsonaro criticou a igualdade salarial entre homens e mulheres, dizendo que o projeto tornaria “quase impossível” para as mulheres conseguirem emprego. “ Qual a consequência disso vetado ou sancionado? Vetado, vou ser massacrado. Sancionado, você acha que as mulheres vão ter mais facilidade de arranjar emprego ou não no mercado de trabalho. Vamos ver se eu sancionar como vai ser o mercado de trabalho para a mulher no futuro”, disse.

O projeto prevê o aumento da multa trabalhista para empregadores que paguem salários diferentes para homens e mulheres que exerçam o mesmo cargo e função. A pena chega a cinco vezes a diferença salarial e pode ser multiplicada pelo tempo de contratação da trabalhadora, num limite de cinco anos. Pelo texto, a gradação e o calibre da multa seriam determinados pela Justiça.

 

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Adeus Mestre Paulão

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Com tristeza nos despedimos do nosso querido amigo, Mestre Paulão, grande liderança da capoeira em São Paulo e referência na cultura brasileira.

Grande parceiro do Projeto Capoeira na UMES, Mestre Paulão se colocou à disposição de lutar pelo povo brasileiro, defendendo a união dos capoeiristas e o ensino da capoeira nas escolas públicas.

Publicamos abaixo a homenagem do coordenador da Capoeira da UMES, professor Fabiano Pavio, ao nosso querido amigo.

 

Adeus mestre Paulão

Hoje perdemos nosso companheiro de roda e de luta. Uma pessoa que abrilhantava as rodas com seu sorriso e seu jeito humilde de nos passar suas experiências.

Era um bom cantador, quando iniciava uma cantiga, era como um grito de liberdade soando do quilombo.

Pouco convivi com ele, mas muito aprendi. Me mostrou o quanto é importante trabalhar para unir os capoeiras, lutar pela capoeira e resgatar a história de nossos heróis, como Luiz Gama, Dragão do Mar e outros tantos esquecidos tanto na capoeira quanto nos livros de história de nossas escolas públicas.

Ele foi candidato a deputado estadual, tinha propostas como: aposentadoria dos mestres para assegurar que continuassem seus trabalhos na terceira idade com mais tranquilidade, colocar a capoeira na escola pública entre outras.

Não tenho dúvidas que nossas rodas de capoeira na UMES, eram mais alegres com sua presença e energia.

Nós do projeto capoeira na UMES, somos eternamente gratos ao nosso querido amigo mestre Paulão.

Vá em paz companheiro.

Fabiano Pavio

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Após 35 dias internado, Thobias da Vai Vai vence a Covid e deixa o hospital

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Um dos nomes mais célebres do Bixiga, nosso querido sambista Thobias da Vai Vai recebeu alta nesta quinta-feira (22) após 35 dias internado e lutando contra a Covid-19.

Grande parceiro da UMES, Thobias é reconhecido nacionalmente por sua ligação com a Escola de Samba Vai-Vai, onde foi interprete e presidente (2010-2016).

“Graças a Deus estou vencendo a Covid. Essa camisa foi feita por alguns amigos para registrar esse momento. Vacinação para todos. É a única solução, gente, esse vídeo é muito perigoso, perigosíssimo Vou sair daqui de cadeira de rodas, sem possibilidade de andar porque o vírus fez um estrago danado. Então levem a sério essa doença. E se o Brasil quiser realmente ser um país grande, tem de investir na educação e na saúde. Por favor, vocês que fazem as leis, pensem nisso (…) Não é uma gripezinha, não”, afirmou Thobias em vídeo ao sair do hospital.

“Graças a Deus agora ele está bem melhor! Já saiu da UTI, e não precisa mais de oxigênio, mas está fazendo hemodiálise, e fisioterapia, pois perdeu muita massa muscular devido estar há quase um mês acamado por causa da Covid-19”, disse ela.

Mesmo após a alta, o sambista continuará fazendo hemodiálise e fisioterapia por algum tempo, para recuperar as funções motoras e dos rins. A expectativa é a de que a recuperação total só aconteça em seis meses.

Para ajudar a arcar com as despesas médicas, a família de Thobias da Vai-Vai criou uma campanha online para arrecadar fundos e ajudar o cantor, que está impossibilitado de voltar a trabalhar e tem uma sogra de 90 anos para cuidar.

A vaquinha, segundo os familiares, “será integralmente para despesas como medicamentos, contas básicas e não deixar faltar o pão de cada dia” do sambista.

“Como sou artista e principal provedor da minha casa, a situação já não estava fácil devido à pandemia. Eu estava levando mesmo com dificuldades trabalhando duro para cuidar da minha esposa, minha sogra de 90 anos que mora conosco e netas. Mas neste momento me encontro sem condições físicas de trabalhar. Acordei após 8 dias de intubação, preocupado e descobri que sou abençoado por estar vivo e ter amigos ajudando minha família a não passar por necessidades. Ainda terei um longo período de tratamento e reabilitação até conseguir voltar a andar, e estar apto desde atividades simples do dia a dia até voltar a ativa plenamente”, disse a mensagem postada pelas filhas do cantor nas redes sociais.

“Conto com a colaboração de quem puder e quiser durante o meu período de reabilitação para que nos ajude. Toda contribuição faz diferença e pequenas ações se tornam gigantes com amor e união. O show tem que continuar e meu maior desejo é poder levar muita alegria ainda cantando pra todos vocês! Espero estar 100% em breve, mas estimamos cerca de 6 meses para minha recuperação. Com a fé e apoio que sempre tive vamos conseguir!”, afirma a mensagem.

As doações estão sendo arrecadados pela internet (veja aqui).

Com informações do portal G1