Ecad fecha acordo para que TV Globo pague os direitos autorais que ela caloteia há oito anos

Após oito anos em análise na justiça, o processo do Ecad (Escritório Central de Arrecadação de Direitos Autorais) sobre a TV Globo pelo calote de R$ 1,5 bilhão por não pagar direitos autorais chegou ao fim.

O órgão responsável por gerir os direitos autorais sobre música no país e a emissora fecharam um acordo que estabelece o pagamento de mensalidades ao Ecad, cobradas por obras usadas na programação da Globo. O valor não foi divulgado.

A entidade cobrava o pagamento de 2,5% sobre o faturamento bruto da emissora, porcentagem cobrada de todos os veículos que executam publicamente músicas de autores representados pelo Ecad. A Globo contestava.

Segundo o Ecad, o escritório contará com uma “equipe exclusiva para processar o mais rápido possível a distribuição dos valores referentes aos últimos oito anos aos titulares de música contemplados”.

De acordo com dados do Ecad, em 2012, o órgão distribuiu mais de R$ 470 milhões a 106.336 compositores, intérpretes, músicos, editores, produtores fonográficos e associações.

 

Fonte Hora do Povo – Edição 3.200

Carteirinha UMES/Bilhete Único do Estudante 2014: Solicite já a sua!

Está aberto o processo de solicitação para a solicitação da Carteirinha UMES/Bilhete Único do Estudante para 2014. Antecipando a solicitação, o estudante poderá usufruir os seus benefícios desde o primeiro dia letivo de 2014.

Para agendar as solicitações, basta que a escola entre em contato com uma das subsedes para organizar os postos de atendimento.

Com a aprovação do Estatuto da Juventude, o benefício da meia-entrada somente será válido com a apresentação da Carteira Estudantil emitida pelas entidades. Em São Paulo, a entidade representativa dos estudantes é a União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo.

Por isso, não perca tempo e entre em contato com a UMES (CLIQUE AQUI E VEJA  OS ENDEREÇOS E TELEFONES).

Musical “Zumbi”, de Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri, na CAIXA Cultural São Paulo

A CAIXA Cultural São Paulo apresenta o musical “Zumbi”, baseado no clássico “Arena conta Zumbi”, de Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri. A peça que retrata a luta dos Quilombolas de Palmares e sua resistência ao jugo português durante o período colonial brasileiro, faz curta temporada de 21 de novembro a 15 de dezembro de 2013, de quinta a domingo, às 19h15. A entrada é franca.

Escrita na época da ditadura militar (1964-1985), por Boal e Guarnieri e musicada por Edu Lobo, “Zumbi” é uma homenagem do Instituto Augusto Boal ao clássico musical do teatro brasileiro “Arena Conta Zumbi”.

“Zumbi” é encenado por um grupo de dez atores negros representando todos os personagens, e realizando o sistema Curinga (criado por Boal), no qual desaparece a noção do ator principal, já que os protagonistas são representados por diversos artistas na mesma encenação. Eles se revezam no desempenho das pequenas cenas focadas sobre os pontos fortes da trama, deixando a um ator coringa a função de fazer as interligações entre os fatos, pessoas e processos. O emprego da música ajuda as passagens de cena, acrescentando tons líricos de grande efeito.

A peça é o primeiro musical autenticamente brasileiro. Segundo o diretor João das Neves, a música e texto se entrelaçam. “Nossa missão é reavivar a saga de um de nossos heróis fundadores, Zumbi, com a alegria e a fé de uma nação que começou realmente a ser construída ali, na Serra da Barriga, onde Boal, Guarnieri e Edu foram buscar inspiração para este Zumbi que ora vamos contar”, conclui João.

 

ESPETÁCULO TEATRAL “ZUMBI”

Texto: Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri

Música: Edu Lobo

Direção Geral: João das Neves

Direção Musical: Titane

Temas Incidentais: Congado de Minas, Domínio Público

Elenco: Alysson Salvador, Benjamin Abras, Evandro Nunes, Júlia Dias, Júnia Bertolino, Kátia Aracelle, Nath Rodrigues, Ricardo Campos, Rodrigo Almeida e Rodrigo Jerônimo

Curta temporada: de 21 de novembro a 15 de dezembro de 2013 – quinta a domingo – 19h15

Dia 12 de dezembro não haverá espetáculo

CAIXA Cultural São Paulo – Praça da Sé, 111

Entrada Franca: os ingressos poderão ser retirados na bilheteria com uma hora de antecedência

Capacidade: 80 lugares

Informações(11) 3321-4400

 

Fonte: São Paulo Sortimentos.com

Iracema Nascimento: faltam valorização salarial e carreira para os professores no país

A coordenadora executiva da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Iracema Nascimento, participou de entrevista na TV Brasil e falou dos problemas e desafios da educação no país.

Iracema afirmou que hoje, não só os professores, mas a sociedade e o estado têm três desafios principais para serem enfrentados: formação inicial e continuada, condição adequada de trabalho e salário e política de carreira.

 

Veja abaixo a entrevista completa:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: TV Brasil

 

Deputado acusa George Soros de querer legalizar drogas para lucrar

Autor da lei antidrogas, que aguarda votação no Senado, o deputado Osmar Terra (PMDB-RS) criticou a ação de ONGs que pedem a legalização das drogas e que se posicionam contrárias à legislação de autoria dele.

Terra afirmou que essas ONGs são financiadas pelo bilionário e megainvestidor George Soros, fundador da Open Society Foundations, que, segundo ele, pretende lucrar com o dinheiro do tráfico.

“É um jogo armado, através dessa linha de ação do grande especulador George Soros”, disse Terra. “Qual o objetivo do George Soros em liberar as drogas? É muito simples. Ele é o maior especulador do mundo e o único dinheiro que está fora do controle deles é o dinheiro do tráfico, que é clandestino. Ele quer legalizar. Não só legalizar como multiplicar o lucro em cima da doença das pessoas”, disse Terra.

 

Veja clicando abaixo:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Ig

40º Congresso da UBES: Estudantes brasileiros mobilizados contra a privatização do pré-sal

Entre os dias 28 de novembro e 1º de dezembro, ocorrerá em Minas Gerais o 40º Congresso da UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas). A UBES é a entidade que representa os mais de 60 milhões de estudantes do ensino básico, médio e técnico.

Em seus 65 anos, a UBES foi responsável por importantes momentos da história do Brasil, como a luta pelas ‘Diretas Já!’ e do ‘Fora Collor’ e, neste Congresso, os estudantes irão definir as bandeiras que vão guiar a entidade pelos próximos dois anos.

Entre as principais questões que serão debatidas no Congresso está a mobilização dos estudantes brasileiros contra a privatização do pré-sal. Para Rodrigo Lucas, presidente da UMES, “os estudantes repudiaram nas ruas o leilão do campo de Libra, no dia 21 de outubro, e vamos intensificar essa luta, junto com os diversos segmentos da sociedade que condenaram esse crime. Essa prática de entregar o nosso petróleo aos estrangeiros não pode continuar”, afirma.

 

MEIA-ENTRADA JÁ!

Os delegados ao Congresso também levarão ao encontro a defesa da aprovação da meia-entrada. Os estudantes já obtiveram no último período uma imensa conquista que foi a aprovação, em julho, do Estatuto da Juventude, restituindo a meia-entrada. Além do Estatuto, os estudantes defendem a aprovação do projeto – PL 188/2007 do Senado – que regulamenta esse direito.

O direito à meia-entrada foi praticamente retirado dos estudantes com a MP 2208, de FHC. Com a Medida Provisória, todo e qualquer documento passou a valer como identificação estudantil, multiplicando assim as fraudes e elevando às alturas os valores dos ingressos.

 

FIM DA APROAVAÇÃO AUTOMÁTICA

Outra bandeira que será levada ao Congresso é a defesa do fim da aprovação automática. Em São Paulo, os estudantes já obtiveram essa conquista. A bandeira foi levantada no Congresso da UMES, este ano, e virou realidade: a prefeitura de São Paulo pôs fim à aprovação automática no ensino, reestabelecendo a prática dos exercícios, das avaliações e do boletim.

“Essa é uma vitória que tem de ser ampliada para os estudantes de todo o Brasil”, conclama Rodrigo. “Por isso, vamos defender que a aprovação automática seja extinta também nas esferas estadual e federal. Esse mecanismo é uma violência que foi praticada durante anos contra os estudantes, condenando milhões à ignorância. Agora é hora de transformar essa realidade, pois queremos educação de qualidade”, ressaltou.

 

MOBILIZE A SUA ESCOLA E TODOS A BH!

40º CONGRESSO DA UBES

 

Dias: 28 de novembro e 1º de dezembro

Local: Belo Horizonte (MG)

 

Entre em contato com a UMES:

rodrigo@umes.org.br / umes@umes.ogg.br

Telefone: (11) 3289-7477

CNTE: Não se faz educação de qualidade com arrogância, deboche e preconceito

A exposição do Sr. Cláudio de Moura Castro, articulista da revista Veja na audiência pública sobre o Plano Nacional de Educação, convocada pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, dia 22 de outubro, extrapolou todos os limites do bom senso e fez emergir o preconceito de classe arraigado em nossa sociedade, especialmente em grupos que pretensamente contribuem com o “social”, mas que, no fundo, batalham para manter sua dominação sobre a classe trabalhadora.

Ao classificar o projeto de PNE, aprovado na Câmara de Deputados, de “Frankstein” construído “equivocadamente” de baixo para cima, o Sr. Castro reforçou sua opção por políticas públicas antidemocráticas. Para ele, a atual gestão do MEC deveria ter reunido as “melhores cabeças” em uma sala para redigir o que seria melhor para o país, desprezando o acúmulo da Conae (o que nos parece não merecer comentários!).

Também para o representante de Veja, o PNE deveria pautar os interesses do mundo corporativo. E essa posição foi reforçada pelas teses do Sr. Castro de que as escolas não necessitam de computadores, banda larga; podendo as unidades rurais serem organizadas em salas multisseriadas; não necessitando os professores terem acesso à formação especializada, como as produzidas em cursos de pós-graduação, pois bastaria a reprodução de conteúdos apostilados (idem em relação aos comentários desnecessários!).

Ao final da exposição, numa atitude de deboche digna de repúdio dos senadores presentes à audiência – porém esses nada fizeram para repreender a atitude do convidado -, o Sr. Castro sugeriu que o PNE previsse “bônus para as caboclinhas do Ceará e de Pernambuco que conseguissem se casar com engenheiros estrangeiros, pois isso ajudaria a aumentar o capital humano do Brasil”.

Em suma: além de merecer nossa indignação e desprezo, consideramos que o Sr. Castro deveria indenizar o governo brasileiro, que investiu em sua formação acadêmica de enorme excrescência.

 

Fonte: Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE)

CINEMA NO BIXIGA – Sinopse do próximo filme: Senta a Pua!

Neste sábado, 02/11, o Cinema no Bixiga apresenta o filme “Senta a Pua!”. O filme inicia às 17 horas, no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Entrada franca!

 

SENTA A PUA!

Erik de Castro (1999), com a participação dos brigadeiros Rui Moreira Lima, Correa Netto, Meira Neiva, Joel Miranda, BRASIL, 112 min.

 

Sinopse

A fim de interceptar remessas de suprimentos para a Inglaterra e Estados Unidos, os nazistas empreendem uma campanha submarina no Atlântico e atacam cinco navios brasileiros. O Brasil formaliza o rompimento diplomático e declara guerra contra a Itália e Alemanha, em agosto de 1942.  Baseado no livro homônimo do brigadeiro Rui Moreira Lima, o documentário “Senta a Pua!” conta a história do Primeiro Grupo de Aviação de Caça do Brasil e sua participação na 2ª Guerra Mundial. No dia 6 de outubro seus integrantes desembarcam no porto de Livorno, na Itália, e por oito meses trabalham junto ao 350° Fighter Squadron, participando de 2550 missões. O grupo era formado por 49 pilotos e 417 homens de apoio. A saga é narrada através de 23 entrevistas realizadas com os próprios veteranos e seus familiares.

 

Direção: Erik Castro (1971- )

Erik Castro nasceu em Brasília. Começou a se dedicar ao cinema ainda na adolescência. Aos dezoito anos, criou em parceria com Heber Moura o programa de rádio Sábado à Noite no Cinema. Entre 1992 e 1994 estudou no Los Angeles City College. Em 1995, fundou, com o irmão Christian de Castro, a BSB Cinema Produções. Foi também um dos fundadores dos Estúdios Millenium, de Brasília. Entre suas obras estão: “Razão de Crer” (1996), “Senta a Pua!” (1999) e “Federal” (2006). Foi produtor de “A Cobra Fumou” (2002), documentário de Vinicius Reis, que registra a participação dos pracinhas da FEB (Força Expedicionária Brasileira) na campanha da Itália.

 

Argumento Original: Rui Moreira Lima (1919-2013)

Maranhense, o major-brigadeiro Rui Moreira Lima tornou-se cadete pela Escola Militar de Realengo, no Rio de Janeiro, em 1939. Ingressou na FAB (Força Aérea Brasileira) quando a instituição foi criada, em 1941. Veterano da 2ª. Guerra Mundial, executou 94 missões na Itália. Seu avião, um P-47, chegou a ser atingido nove vezes. De volta ao Brasil, tornou-se um dos grandes incentivadores da campanha O Petróleo É Nosso e das causas nacionais e populares. Assumiu o comando da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio, em agosto de 1962, e foi destituído e cassado pelo golpe de 1964. É autor do livro “Senta a Pua!”, que contém as memórias do nosso 1º Grupo de Aviação de Caça. Em “Rui Moreira Lima: O Diário de Guerra (2008)”, o autor foca a narrativa nas 94 missões que realizou na campanha da Itália.

Foi fundador da Associação Democrática e Nacionalista dos Militares (ADNAM), em 1979. Considerava a atuação no Correio Aéreo Nacional como um grande aprendizado para os pilotos de caça que participaram da guerra. 

 

Música Original: Eugênio Matos

Desde cedo a música do tecladista Eugènio Matos mostra afinidade com a narrativa da literatura e do cinema. Nos anos 80, ainda em Fortaleza, à frente da banda Officina, ele criou o show “Iracema Instrumental”, abordagem moderna do romance de Alencar. Em 1988, mudou-se para Brasília. Após concluir a formação em música pela UnB, dedicou-se a compor e gravar. Em 1999, escreveu a trilha para “Senta a Pua!”, de Erik de Castro, parceria renovada em “Federal” (2006). Compôs para os curtas “A Velha e o Mar” (Petrus Cariry, 2005) e “Ratão” (Santiago Dellape, 2010). Em 2001, formou-se em composição para cinema pela Universidade da Califórnia (UCLA). Paralelamente ao trabalho com as trilhas, gravou os CDs “Reflexões” (1997), “Nas Malhas de Kabir” (1999), “Nave do Cerrado” (2004). 

 

“Libra: o que era da nação passou para outras mãos”, afirma Júlio Turra da CUT

Governo ignora entidades e movimentos e abre mão de boa fatia do Pré-sal

 

O dia 21 de outubro ficará com a marca de ter sido a data da entrega de uma parcela importante do petróleo do Pré-sal para multinacionais e estatais chinesas, que juntas controlam 60% do único consórcio que se apresentou para explorar o megacampo de Libra, no qual a Petrobrás tem 40% (só 10% a mais dos 30% obrigatórios que teria por lei).

Enquanto bombas de gás e balas de borracha afastavam manifestantes que protestavam contra o leilão, no interior do luxuoso Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, o ministro das Minas e Energia, Édson Lobão (PMDB) dizia debochadamente “enquanto tem barulho lá fora, estamos trabalhando”. Só não disse para quem, o que ficou evidente ao final do leilão.

Além da cortina de fumaça contra os manifestantes, há uma outra, depois do leilão, que é feita sobre a sua realidade.

A presidente Dilma falou à nação que 85% da renda ficará no Brasil, num malabarismo numérico destinado a acalmar descontentamentos ou mesmo a aliviar consciências pesadas.

O fato, como disse João de Moraes, coordenador da FUP, é que o “país ficou mais pobre”, pois era dono de 100% de um petróleo encontrado pela Petrobrás num campo com capacidade de produção entre 12 e 15 bilhões de barris, depois do leilão vai entregar mais da metade dessa riqueza a outras mãos.

Por que não utilizar o artigo 12 da própria Lei do Pré-sal?

Depois do discurso de Dilma, apareceram vários defensores do leilão argumentando que “não houve privatização”.

Ora, além do fato da própria Petrobrás não ser 100% estatal,  mas uma empresa mista onde a União tem 50% mais um das ações com direito a voto (por isso nomeia o presidente), quem pode afirmar que multinacionais como a Shell e Total, além de estrangeiras como são as chinesas, não são empresas privadas?

Há também o argumento de que o regime de partilha da Lei do Pré-sal é muito melhor do que o de concessão, criado por FHC e em vigor nas áreas fora do Pré-sal até hoje.

Isso não se discute, a partilha em tese é melhor que a concessão, mas a própria Lei 12.531 de 2010 permite, em seu artigo 12, que a União contrate a Petrobras sem licitação para áreas estratégicas, definidas como aquelas de baixo risco e alta produtividade. Ora, e o que é Libra senão isso?

Como disse o economista Carlos Lessa, “nenhum país do mundo faz partilha de um campo já conhecido”, ainda mais um que é “ouro em pó”.

Por que não se utilizou o artigo 12, se a própria presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou em audiência pública no Senado que a empresa teria condições de assumir Libra?

Para o já citado Lessa, porque “o país quer aparecer para o capital financeiro mundial como bem comportado, para atrair mais capital de curto prazo para o Brasil”.  

De toda forma, cedo ou tarde, a realidade de que uma expressiva parcela do patrimônio do povo brasileiro, que são as reservas do Pré-sal, foi entregue a mãos privadas e estrangeiras, vai se impor sobre cálculos percentuais que visam provar o contrário.

Mais do que isso, o fato de que uma presidente eleita com um discurso de que “privatizar o Pré-sal  é crime” tenha feito o  leilão de Libra, não ficará sem consequências políticas.

 

Julio Turra – Executiva Nacional da CUT

Fonte: Portal da CUT

 

UMES lança projeto contra as drogas em reunião com 500 escolas presentes

Com a presença de representantes de 500 escolas de todas as regiões de São Paulo, a UMES realizou o lançamento da 2ª Edição do projeto “Liberdade ou Dependência? Drogas? Tô fora!”, no último dia 22 de outubro.

O projeto é realizado em parceria com o Ministério da Saúde e irá mobilizar 40 escolas públicas e privadas da capital. No lançamento, realizado durante reunião anual da UMES e a SPTrans com as unidades de ensino, o coordenador do projeto, Fabiano Avelino, fez uma apresentação das atividades que serão realizadas nas escolas durante os 12 meses de execução.

O projeto “Liberdade ou Dependência? Drogas? Tô fora!” realizará nas escolas uma grande campanha de prevenção ao uso de drogas, além de estimular um profundo debate com os estudantes acerca do tema que envolve a reflexão sobre os interesses que há por trás da imensa oferta de drogas em todo o mundo e que atinge principalmente os jovens.

Na apresentação, Fabiano explicou que na primeira fase do projeto serão aplicados 200 questionários em cada escola participante. O objetivo é fazer um diagnóstico nas escolas através da participação dos estudantes, direções e autoridades que atuam na comunidade escolar. Ao total serão 8.000 questionários.

“Após essa etapa, irão iniciar os debates, onde vamos exibir três filmes por escola que servirão como base para as discussões”, explicou Fabiano. Os filmes que serão exibidos são Guerra do Ópio, O Levante e Dias de Santiago. Serão 100 alunos em cada sessão de cineclube totalizando um público de 4.000 participantes.

Após os debates um novo questionário avaliativo será aplicado e, posteriormente, 10 estudantes de cada escola irão redigir uma redação acerca da temática, totalizando 400 redações. As três melhores serão premiadas em solenidade no Teatro Denoy de Oliveira. Ao final da apresentação, diversas escolas tiraram dúvidas e solicitaram a participação no projeto, que deverá ter seu número de escolas ampliado.

“Na primeira edição já pudemos ver o quanto esse projeto envolveu os alunos, professores, direções, e, mais uma vez, essa grande campanha que estamos realizando nas escolas ganha força, pois sabemos os malefícios que as drogas causam aos estudantes, à escola e às famílias”, disse Rodrigo Lucas Paulo, presidente da UMES.

“É isso que queremos combater, pois entendemos que juventude não tem nada a ver com droga, muito pelo contrário, juventude tem a ver com esporte, com cultura, com ciência, com política. Para a UMES esse é o caminho”, completou Rodrigo.

Como parte do projeto, a UMES já realizou visitas técnicas a clínicas de recuperação e oficinas que prepararam as atividades de conscientização sobre o uso de drogas pela juventude. No dia 3 de outubro, a diretoria da UMES, lideranças estudantis e os coordenadores do projeto participaram de uma oficina com Liliam Cherulli e June Scafuto, representantes do Ministério da Saúde, para debater as ações referentes à campanha de prevenção ao uso de drogas.