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Veja fotos dos atos Chega de mortes! Vacina Já! Fora Bolsonaro!

O dia 20 de abril ficará marcado pelos protestos estudantis em defesa da vida e contra os crimes do governo Bolsonaro cometidos nesta pandemia.

Durante todo o dia, a UMES realizou atos nas principais vias da capital paulista e também ocupou as redes sociais com as hashtags #chegademortes #vacinajá e #forabolsonaro, alcançando grande repercussão nacional.

Veja imagens do dia de hoje: 

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“Chega de mortes” – Estudantes protestam por Vacina Já e Fora Bolsonaro

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Esta terça-feira (20) foi marcada pela campanha “Chega de mortes! Vacina Já! Fora Bolsonaro!”. O protesto, com faixas e cartazes espalhados por capitais brasileiras, denuncia a conduta criminosa do governo Bolsonaro frente à pandemia de coronavírus. 

Durante todo o dia, faixas em repúdio às mortes por coronavírus foram estendidas nas principais vias de cidades brasileiras. 

O presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES), Lucas Chen, as manifestações dos estudantes são pela defesa da vida.

“O governo Bolsonaro é o responsável por enterrarmos mais de 375 mil brasileiros. Este desgoverno sabota a vacinação e agora confisca os medicamentos para atender os pacientes das UTIs. É um governo criminoso e a CPI da Pandemia vai comprovar isso”, disse Lucas Chen, destacando ainda a grande repercussão do ato nas redes sociais.

A diretora de Mulheres da UMES, Evely Heloise, destacou que “a luta é por uma vacinação em massa e contra as atrocidades que o governo Bolsonaro vem fazendo contra a vida dos brasileiros. Nossa luta é em defesa da vida”

A mobilização estudantil foi nacional contando também com a participação da União Nacional dos Estudantes (UNE), da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), a União Gaúcha dos Estudantes Secundaristas (UGES) e a União dos Estudantes Secundaristas de Fortaleza (Unefort).

No Twitter, a hashtag #chegademortes permaneceu nos assuntos mais comentados do Brasil durante esta terça-feira. A defesa da vacina  

Nesta terça-feira (20), o Brasil ultrapassou a marca de 375 mil óbitos por coronavírus, e o total de infectados vai a 13,97 milhões. Com isso, o país também passou os EUA e tem agora a maior taxa de mortalidade por milhão de habitantes das Américas.

 

 

 
 
 
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Não perca, “A Prisioneira do Cáucaso” no Cinema Soviético e Russo em Casa

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Nesta sexta-feira, 16/04/2021, continuamos o projeto “Cinema Soviético e Russo em Casa”, com a exibição gratuita de um filme por semana no nosso canal do Youtube.

 

O filme desta semana será A PRISIONEIRA DO CÁUCASO (1966), comédia campeã de bilheterias do diretor Leonid Gayday.

 

Em viagem ao Cáucaso, para pesquisar antigos costumes, contos, lendas e anedotas locais, o jovem estudante Shurik se apaixona pela atlética, belíssima e politizada Nina. Mas a garota é sequestrada pelo homem mais poderoso da região, que planeja impor a ela um casamento arranjado.

 

A exibição estará disponível de sexta, 16/04, 19h, até domingo, 18/04, 19h.

 

Para acessar o canal clique em http://bit.ly/CPCUMESFilmes

 

Aproveite para se inscrever e ativar o sininho para receber as notificações de novidades.

A Prisioneira do Cáucaso

Leonid Gayday (1966), com Aleksandr Demyanenko, Natalya Varley, Yuri Nikulin, Vladimir Etush, URSS, 82 min.

Sinopse

Em viagem ao Cáucaso, para pesquisar antigos costumes, contos, lendas e anedotas locais, o jovem estudante Shurik se apaixona pela atlética, belíssima e politizada Nina. Mas a garota é sequestrada pelo homem mais poderoso da região, que planeja impor a ela um casamento arranjado. Mais uma comédia de Gayday que ultrapassou a marca dos 76,4 milhões de ingressos vendidos.

Direção e Argumento original: Leonid Gayday (1923-93)

Nascido em Svobodny, na Sibéria, Leonid Iovich Gayday alcançou imensa popularidade e amplo reconhecimento. Seus filmes quebraram recordes de público – “Braço de Diamante” (1968) atingiu a marca de 76 milhões e 700 mil espectadores, e ainda hoje estão entre os DVDs mais vendidos na Rússia. Gayday ingressou no Exército Vermelho em 1942, e foi ferido em 1943. Estudou interpretação, entre 1947 e 1949, no Teatro Dramático de Irkutsk. De 1949 a 1955 cursou o Instituto Estatal de Cinema (VGIK), formou-se como diretor e foi trabalhar no Mosfilm. Mestre da comédia em ritmo acelerado, trabalhou com atores excepcionais como Georgui Vitsin, Leonid Kuravlev, Mikhail Pugovkin, Savely Kramarov, Natalya Seleznyova, Natalya Krachkovskaya e sua esposa, Nina Grebeshkova. Dirigiu 24 filmes, entre os quais vários clássicos:  “Os Destiladores” (1961), uma adaptação cinematográfica do conto de O. Henri; “Gente de Negócios” (1962); “Operação Y e Outras Aventuras de Shurik” (1965); “Prisioneira do Cáucaso” (1966); “Braço de Diamante” (1968); “12 Cadeiras” (1970); “De Volta do Futuro” (1973); “Impossível!” (1975) e “O Incógnito de São Petersburgo” (1977).

Música Original: Aleksandr Zatsepin (1926)

O compositor russo Aleksandr Sergueievich Zatsepin nasceu em Novosibirsk, na Sibéria. Em 1945 ingressou no Exército Vermelho. Autodidata, aprendeu a tocar vários instrumentos. Em 1947 entrou na Filarmônica de Novosibirsk, e em seguida se inscreveu no Conservatório de Alma-Ata. Graduou-se em piano em 1956, ano em que criou sua primeira trilha sonora (Nosso Querido Médico, de W. Almanov). Estabeleceu uma estreita e estratégica parceria com outro siberiano, o diretor Leonid Gayday, escrevendo, a partir de 1965, as trilhas sonoras de todos os seus filmes. Em 1982 mudou-se para a França, retornando à URSS quatro anos mais tarde. Compôs mais de 300 canções e 120 trilhas para cinema e televisão, entre elas as músicas de “Dusha” (Alexander Stefanovich, 1981) e “A Tenda Vermelha” (Mikhail Kalatozov, 1969), produção soviético-Italiana com Sean Connery e Claudia Cardinale. Aos 93 anos é uma referência na música para o cinema. Hoje, segundo suas próprias palavras, descansa em Paris e trabalha em Moscou.

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Nos primeiros dias da imunização, São Paulo vacinou 50 mil profissionais da Educação

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O Estado de São Paulo iniciou neste sábado (10), a vacinação de 350 mil profissionais da Educação contra a Covid-19. Até esta segunda-feira (12), 50 mil profissionais já haviam tomado sua primeira dose de vacina.

 

“O primeiro Estado a iniciar a imunização de professores e trabalhadores do ensino foi o Estado de São Paulo. Foi uma decisão corajosa, mas bem planejada. A partir de hoje, 350 mil profissionais de Educação serão vacinados em São Paulo e começamos exatamente aqui, em Suzano, na Raul Brasil”, disse o governador do estado João Doria.

A primeira dose foi aplicada na merendeira Silmara Cristina Silva de Moraes, na Escola Raul Brasil, na cidade de Suzano. O ato também marcou a reabertura da unidade, que passou por uma grande reforma em 2020, após o massacre ocorrido em 2019.

“A merendeira Silmara Moraes foi a primeira servidora da Educação a ser vacinada. No fatídico episódio em 2019 aqui na Raul Brasil, Silmara acolheu vários alunos na cozinha no momento do tiroteio, salvando a vida deles. Não posso conter minha felicidade e emoção por este início da imunização dos profissionais da educação”, celebrou o secretário da Educação Rossieli Soares.

Com a nova etapa da imunização contra a Covid-19, o governo paulista pretende vacinar 350 mil trabalhadores com 47 anos ou mais e que atuam em unidades dos 645 municípios de São Paulo públicas e particulares de ensino infantil e básico.

A primeira fase da vacinação nas escolas atende a profissionais que atuam desde creches até o ensino médio em qualquer unidade pública ou particular dos 645 municípios de São Paulo. A medida visa garantir mais segurança para o retorno das atividades presenciais que se reiniciam nesta semana.

A partir da idade mínima de 47 anos na etapa inicial, a campanha vai imunizar secretários, auxiliares de serviços gerais, faxineiras, mediadores, merendeiras, monitores, cuidadores, diretores, vice-diretores, professores de todos os ciclos da educação básica, professores coordenadores pedagógicos, além de professores temporários.

A vacinação era uma reinvindicação dos profissionais para a realização de aulas presenciais

Com o fim da fase emergencial do Plano São Paulo, do governo do estado, as escolas municipais da capital voltam a receber alunos já nesta segunda-feira (12).

A decisão da volta às aulas foi anunciada sexta-feira (9). Em março, um decreto do governo estadual já havia tornado a educação um serviço essencial, autorizando assim o funcionamento das escolas em qualquer fase do Plano SP.

Segundo o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, nos dias 12 e 13 as escolas da rede reabrirão para orientar e comunicar os pais sobre o retorno, além de organizar os alunos em rodízios. Mesmo a educação sendo um serviço essencial, o estado manteve o atendimento dos alunos no limite de 35%. Na rede municipal, o rodízio só não acontece na Educação Infantil.

A orientação da rede estadual é dar prioridade para crianças da Educação Infantil e da fase de alfabetização devido à dificuldades com o ensino remoto e com alunos com defasagem na aprendizagem, com necessidade de alimentação escolar ou com a saúde mental em risco. “Temos um mapeamento com alto grau de ansiedade, depressão, suicídio, e é importante que a gente tenha nesse mapeamento uma prioridade de atendimento”, disse Rossieli.

De acordo com a Secretaria Municipal da Educação de São Paulo, todas as 4 mil escolas municipais estão abertas independentemente de receber alunos. Como a presença não é obrigatória, cabe aos pais decidirem se os estudantes vão voltar a frequentar as escolas ou seguirão com o ensino a distância.

A Secretaria Municipal de Educação disse também que a preferência é para alunos que são filhos de profissionais dos serviços essenciais como saúde, educação, assistência social, transporte público, segurança e serviço funerário.

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“Estação Bielorrússia” – assista grátis no Cinema Soviético e Russo em Casa

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Nesta sexta-feira 09, continuamos o projeto “Cinema Soviético e Russo em Casa” com a exibição gratuita de um filme por semana no canal do CPC-UMES Filmes no YouTube.

O filme desta semana será o drama ESTAÇÃO BIELORRÚSSIA (1971), de Andrei Smirnov.

No final dos anos 60, quatro veteranos da guerra contra o fascismo se encontram no funeral de um camarada que permanecera no exército. Muitas mudanças aconteceram em suas vidas, mas os amigos conservaram os sentimentos de irmandade e solidariedade que desenvolveram no front. Antes de retornarem às suas rotinas, vivem um dia repleto de recordações e situações inesperadas.

A exibição estará disponível de sexta, às 19h, até domingo (11), às 19h.

Para acessar o canal clique em http://bit.ly/CPCUMESFilmes

Aproveite para se inscrever e ativar o sininho para receber as notificações de novidades.

Veja o trailer: 

Estação Bielorrússia

Andrei Smirnov (1971), com Aleksei Glazyrin, Evgeny Leonov, Anatoly Papanov, Nina Urgant, Vsevolod Safonov, URSS, 95 min.

Sinopse
Os heróis do filme se separam na Estação Bielorrússia no verão de 1945, quando lá chegou o primeiro trem para os soldados voltarem aos seus lares depois da vitória na 2ª Guerra Mundial. No final dos anos 60, depois de 25 anos sem se verem, os veteranos da guerra contra o fascismo se encontram no funeral de um ex-camarada de armas que permanecera no exército. Muitas mudanças aconteceram na vida de cada um deles, mas os amigos conservaram os sentimentos de irmandade, solidariedade e humanidade que desenvolveram no front. Antes de retornarem às suas rotinas, vivem um dia repleto de recordações e situações inesperadas.

Direção: Andrei Smirnov (1941)
Nascido em 1941, em Moscou, Andrei Smirnov concluiu, em 1962, o curso de Direção na Universidade Estatal de Cinematografia (VGIK). Em 1964 dirigiu seu primeiro longa-metragem, o drama bélico “Um Palmo de Terra”, ambientado durante a 2ª Guerra Mundial. Em 1971 lançou o drama “Estação Bielorrússia”. Em 1974 dirigiu outro drama, “Outono”. Em 1979 realizou “Em Corpo e Alma”, e em 2011 dirigiu seu último filme até hoje, “Era Uma Vez Uma Mulher”. Paralelamente à carreira de diretor, Smirnov teve um trabalho expressivo como ator. Em 2000 protagonizou o drama “O Diário de Sua Esposa”, sobre a vida do escritor Ivan Bunin, dirigido por Aleksei Uchitel, e pelo qual obteria o prêmio Nika de melhor ator em 2001. Em 2011 interpretou um dos protagonistas do drama “Elena”, realizado por Andrei Zvyagintsev. Entre outros reconhecimentos, foi distinguido em 2003 como Artista do Povo da Federação Russa.

Argumento Original: Vadim Trunin (1935-1992)
Escritor, roteirista e publicitário soviético, Vadim Vassilevich Trunin nasceu em 1935. Formou-se no Instituto Gorky de Literatura em 1961. Após a formatura, trabalhou no jornal regional de Akmola, no Cazaquistão. Depois se mudou para Moscou, onde por vários anos dirigiu o Estúdio Central de Roteiros, organização ligada ao Ministério de Cultura. Foi Artista Homenageado da República Socialista Federativa Soviética da Rússia em 1980, e recebeu a Medalha de Ouro Dovzhenko, também em 1980, pelo roteiro do filme “Vamos Voltar no Outono” (1979). Escreveu roteiros de 17 filmes, trabalho que realizou até o fim de sua vida.

Música Original: Alfred Schnittke (1934-1998), Bulat Okudzhava (1924-1997)

Alfred Garrievitch Schnittke nasceu na cidade de Engels, na Rússia, em novembro de 1934. Sua música, desde os primeiros trabalhos, demonstra forte influência de Dmitry Shostakovitch, de quem era grande admirador. Desenvolveu uma técnica poli estilística – uso de múltiplos estilos e/ou técnicas de composição musical – em trabalhos como a sua épica “Sinfonia nº 1” (1969-1972) e o seu “Concerto Grosso nº 1” (1977). Na década de 1980 sua música começou a ser reconhecida fora de seu país. Escreveu nove sinfonias, seis concerti grossi, vários concertos, três óperas, balés e música de câmara. Recebeu prêmios e condecorações por toda a Europa e os Estados Unidos.

“Estação Bielorrússia” conta também com a importante contribuição musical de Bulat Shalvovich Okudzhava, cantor e compositor russo de origem georgiana e um dos fundadores do gênero russo chamado “canção de autor”. Escreveu mais de 200 canções, unindo poesia com as tradições folclóricas russas.

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STF determina que Senado instale a CPI da Covid-19

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Senadores informaram ao STF que requerimento foi protocolado ainda em 4 de fevereiro. Mais cedo, Pacheco disse que discorda da criação da CPI, mas que respeitaria eventual decisão judicial. Governo sofreu duro revés

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso determinou, nesta quinta-feira (8), que o Senado instale a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar eventuais omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia de Covid-19.

O pedido de criação da CPI, encabeçado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), foi protocolado em 4 de fevereiro por senadores que querem apurar as ações e omissões do governo Jair Bolsonaro na crise sanitária. A comissão, no entanto, ainda não tinha sido instalada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que sob o beneplácito do governo, resistia em fazê-lo.

No requerimento apresentado por Randolfe está escrito que o governo tem, durante a pandemia, sistematicamente violado os direitos fundamentais básicos de toda a população brasileira à vida e à saúde. O país, segundo colocado no número de mortes no planeta, tem “dado péssimo exemplo quanto ao controle da pandemia”, com o governo deixando de seguir as orientações científicas de autoridades sanitárias.

Randolfe lembrou ainda, no texto do requerimento, que dois ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, foram demitidos por não “seguirem as crenças e quimeras na condução das políticas públicas de saúde” do presidente Jair Bolsonaro.

DECISÃO LIMINAR

“Defiro o pedido liminar para determinar ao presidente do Senado Federal a adoção das providências necessárias à criação e instalação de comissão parlamentar de inquérito”, escreveu Barroso na decisão liminar.

“O perigo da demora está demonstrado em razão da urgência na apuração de fatos que podem ter agravado os efeitos decorrentes da pandemia da Covid-19. É relevante destacar que, como reconhece a própria autoridade impetrada, a crise sanitária em questão se encontra, atualmente, em seu pior momento, batendo lamentáveis recordes de mortes diárias e de casos de infecção”, acrescentou.

A ação judicial foi apresentada ao STF pelos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO). Ao todo, 30 senadores assinaram o pedido de criação da comissão — três a mais que os 27 exigidos pelo regimento do Senado.

CONTORCIONISMO PARA EVITAR CPI

Em documento enviado ao STF por conta dessa ação, o Senado já havia defendido que a prerrogativa de decidir o momento de abertura da CPI é do presidente da Casa; que a comissão não contribui para o enfrentamento da pandemia; e que não há “compatibilidade técnica” para o funcionamento de uma CPI de forma remota.

Minutos após a decisão vir a público, Rodrigo Pacheco fez breve comentário sobre o tema durante a sessão no Senado. “Vamos aguardar que seja notificado oficialmente à Presidência do Senado para o pronunciamento definitivo em relação a esse tema”, afirmou.

Após a decisão, o presidente do Senado soltou a clássica máxima acaciana: “decisão da Justiça não se discute, se cumpre”.

O STF também já autorizou a abertura de inquérito sobre suposta omissão do então ministro Eduardo Pazuello no agravamento da pandemia no Amazonas, no início do ano. Com a demissão de Pazuello, o caso foi remetido à primeira instância.

Está escrito no requerimento da CPI que o objetivo é “apurar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia da Covid-19 no Brasil e, em especial, no agravamento da crise sanitária no Amazonas com a ausência de oxigênio para os pacientes internados” nos primeiros meses de 2021.

A RESPOSTA DE PACHECO

Antes de a decisão do ministro do STF vir à tona, Pacheco já havia sido cobrado, durante a sessão desta quinta-feira, pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) sobre a instalação do colegiado.

O presidente do Senado afirmou, na ocasião, que se “renderia” caso houvesse uma decisão judicial.

“Mas me renderei, caso seja uma decisão do Supremo Tribunal Federal, por iniciativa de vossa excelência [Alessandro Vieira], que provocou o Supremo Tribunal Federal, a qualquer decisão judicial, porque sou consciente do fato de que decisão judicial se cumpre e não se discute”, respondeu Pacheco.

Antes da decisão de Barroso, o presidente do Senado disse, em várias oportunidades, que era contrário à abertura de uma CPI neste momento. Na avaliação do senador por Minas Gerais, a instalação de colegiado desse tipo não é “instrumento” capaz de conferir soluções no curto prazo.

“Eu não tenho compromisso nenhum em salvaguardar quem quer que seja. Aliás, acho que os culpados e os responsáveis por todas essas mazelas e tristezas que nós estamos vivendo serão apontados, inclusive numa Comissão Parlamentar de Inquérito, que, em algum momento, será instalada, mas não deveria ser agora”, afirmou.

DESDOBRAMENTOS

Em entrevista agora à noite, Pacheco disse que vai cumprir a decisão liminar do STF. Assim, vai ler em plenário, na próxima semana, o requerimento para criação da CPI. Os líderes terão de indicar os nomes que farão parte do colegiado.

Com os nomes indicados, em seguida a comissão vai ser instalada, com a eleição do presidente dos trabalhos, que por sua vez indica o relator da investigação.

Tudo indica que o governo vai travar uma batalha para definir o nome do presidente dos trabalhos. Embora pela praxe ou tradição na Casa, a presidência de CPI cabe ao proponente — neste caso, o senador Randolfe Rodrigues.

A CPI E SUA FUNÇÃO

Com duração máxima de 180 dias, com uma renovação, a CPI tem poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, e apura fato determinado e por prazo certo. A CPI pode ser criada no âmbito de cada uma das casas, por requerimento de 1/3 dos respectivos parlamentares, ou do Congresso Nacional, por requerimento de 1/3 dos senadores e 1/3 dos deputados.

A CPI pode convocar pessoas para depor, ouvir testemunhas, requisitar documentos e determinar diligências, entre outras medidas. Ao final dos trabalhos, a comissão envia à Mesa, para conhecimento do plenário, relatório e conclusões.

O relatório poderá concluir pela apresentação de projeto de lei e, se for o caso, suas conclusões serão remetidas ao Ministério Público, para que promova a responsabilização civil e criminal dos infratores.

MARCOS VERLAINE (colaborador)

Do Jornal Hora do Povo

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São Paulo contratará 20 mil mães e pais de família para atuarem nas escolas públicas

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O governo de São Paulo lançou na quarta-feira (7) um programa social que inclui a contratação de 20 mil mães e pais de alunos para trabalharem em escolas públicas da rede estadual, recebendo R$ 500 por mês por quatro horas diárias de trabalho. Os contratados deverão atuar na orientação das medidas de segurança contra o coronavírus aos estudantes a partir do retorno às aulas, previsto para o dia 12 de abril.

O projeto é similar ao já adotado pela prefeitura da Cidade de São Paulo, que contratou 5 mil mães de estudantes para realizarem esta tarefa nas escolas municipais. A medida ainda precisa de aprovação da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo).

Segundo o governador de São Paulo, João Doria, o programa será incluído num pacote intitulado “Bolsa do Povo”, que unificará outros projetos da gestão estadual que visam o combate aos efeitos socioeconômicos da pandemia de Covid-19.

A expectativa do governo paulista é de investir R$ 1 bilhão no programa em 2021.

“O Bolsa do Povo vai contratar 20 mil pais e mães de alunos de escolas públicas para trabalharem na rede pública de ensino, nas escolas onde estudam seus filhos. Vamos ampliar o número de beneficiados e valores pagos nos programas sociais que já existem. Todos os programas serão unificados no Bolsa do Povo”, disse Doria durante a coletiva de imprensa na quarta feira.

Atualmente, as aulas presenciais estão suspensas na rede estadual por conta da fase emergencial, que teve início em 15 de março. As medidas restritivas duram até o próximo domingo (11), mas o governo paulista ainda avaliará até sexta-feira (9) a sua prorrogação. Caso a fase emergencial não continue, o estado voltará à chamada fase vermelha do Plano São Paulo, onde está prevista a reabertura das escolas.

A Secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, acrescentou que escolas técnicas e faculdades de tecnologia estaduais (Etecs e Fatecs) “também vão aderir ao modelo que o secretário Rossieli [Soares] está tocando na Educação e vão iniciar, assim que tiver o projeto aprovado, a contratação de mais 2 mil mães e pais que possam ajudar e acompanhar a retomada das aulas”.

Com o Bolsa do Povo programas já existentes também terão sua remuneração aumentada, como o Ação Jovem e o Renda Cidadã, que passariam, cada um, de R$ 80 para R$ 100. “Todos os beneficiários dos programas atuais mantêm seus benefícios, alguns com ampliação”, reforçou o vice-governador Rodrigo Garcia.

O vice-governador disse que, com as mudanças, o valor investido pelo governo em programas sociais passará para cerca de R$ 1 bilhão já em 2021.

“Esperamos que em até 45 dias o projeto possa ser deliberado e, a partir daí, final de maio, começo de junho, cadastramentos, lançamentos do cartão”, disse ele, em referência ao cartão que os beneficiários do Bolsa do Povo receberão.

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UMES na Paulista: “Chega de mortes! Vacina Já! Fora Bolsonaro”

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A União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES-SP) lançou nesta segunda-feira (5) a campanha: “Chega de Mortes! Vacina já! Fora Bolsonaro”.

Nossa campanha tem o objetivo de unir a todos para derrotar as forças negacionistas que sabotam a compra das vacinas, obstruem a distribuição e aplicação, atacam os que se esforçam para salvar vidas.

Enquanto o país vive uma situação crítica por conta da pandemia, com mais de 330 mil mortes causadas pelo coronavírus, Bolsonaro continua mostrando seu completo descaso com o povo brasileiro.

Diante desta situação, o governo Bolsonaro impede os esforços de governadores e prefeitos para garantir as medidas de restrições de circulação e continua incentivando as aglomerações. Enquanto Bolsonaro defende que as pessoas ‘vão para a rua’ ele coloca uma falsa contradição entre a defesa da vida e a economia. Nexium (esomeprazol) é um inibidor da bomba de prótons usado para tratar a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), úlceras gástricas e duodenais e para prevenir e tratar a esofagite erosiva. O nexium online sale atua suprimindo a produção de ácido clorídrico no estômago, o que ajuda a reduzir os sintomas de azia, curar tecidos danificados e prevenir complicações associadas.

Além de não garantir condições para a população manter o isolamento, Bolsoanro defende ainda o chamado ‘tratamento precoce’, com medicamentos sem comprovação científica e uma boa dose de charlatanismo, como uma ‘cura milagrosa’ contra a Covid-19.

Estamos vivenciando uma crise econômica sem precedentes, com milhões de desempregados e a fome batendo à porta de milhões de brasileiros. Não podemos permitir que isso continue.

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São Paulo lança cadastro para vacinação dos profissionais da Educação; aulas retornam em 12 de abril

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O governo de São Paulo lançou nesta quinta-feira (1°) um site para cadastro obrigatório dos profissionais de educação, que começarão a ser vacinados contra a Covid a partir do dia 12 de abril.

Segundo a Secretaria Estadual de Educação, os servidores só poderão receber a primeira dose da vacina após o sistema validar o registro e gerar um código, que deverá ser apresentado nas unidades de saúde dos municípios.

Na primeira etapa, serão vacinados 350 mil profissionais com 47 anos ou mais que atuam desde creches ao ensino médio, nas redes estadual, federal, municipais e privadas do estado.

“A vacinação é só para quem está ativo e trabalhando efetivamente na escola. Inclusive profissionais que estão com contratos ativos, mas estão de licença por algum motivo, não entrarão na vacina neste momento. A prioridade é especialmente para quem está lá na sala de aula, limpando a escola, arrumando a escola”, disse o secretário da Educação, Rossieli Soares em coletiva de imprensa sobre a plataforma.

Ainda de acordo com a secretaria, todos profissionais de educação podem fazer o cadastro, mas a recomendação é a de que o sistema seja usado incialmente para o público-alvo.

 

Poderão ser vacinados os profissionais com idade mínima de 47 anos:

  • Professores da Educação Básica;
  • Merendeiras;
  • Auxiliares de serviços gerais e faxineiros;
  • Secretários da escola;
  • Diretores e vice-diretores;
  • Professores coordenadores pedagógicos;
  • Cuidadores.
  • A pasta defende que o sistema visa garantir mais segurança para o retorno das atividades presenciais nas escolas.

 

Como cadastrar

Os profissionais devem fazer o cadastro no site https://vacinaja.sp.gov.br/educação, com informações do CPF, nome completo e e-mail.

Em seguida, ele receberá um link no e-mail indicado e será necessário acessá-lo para dar continuidade ao cadastro.

No passo seguinte, o profissional deve confirmar os dados pessoais e apontar nome da escola, rede de ensino, município e cargo ocupado. Também será necessário anexar os dois últimos holerites.

Na sequência, o cadastro passará por um processo de análise e, se validado, o profissional receberá em seu e-mail o comprovante VacinaJá Educação. O documento terá um QRCode para verificação de autenticidade.

No momento da vacinação, o profissional da educação deverá apresentar o comprovante VacinaJá Educação, RG e CPF para conferência dos dados pelo profissional de saúde.

Caso o usuário não apresente o comprovante ‘VacinaJá Educação’ ou o seu número de CPF não conste no comprovante apresentado, não poderá ser imunizado.

 

Aulas presenciais

O estado manteve a autorização para as escolas funcionarem independente da fase da quarentena e publicou um decreto incluindo a educação como serviço essencial.

Na rede estadual, o governo antecipou os recessos de abril e outubro e suspendeu as aulas até o dia 28 de março.

As escolas podem voltar a receber alunos presencialmente com 35% da capacidade a partir do dia 5 de abril, mesmo na fase emergencial, desde que sejam autorizadas pelas prefeituras das cidades.

“Na semana que vem continuamos com as atividades presenciais, com alimentação, atendimento àqueles que não têm equipamentos e internet. Isso vai continuar no estado todo. As aulas estão online, mas para aqueles que precisam de suporte a escola vai estar aberta. Na semana que vem vamos fazer qualquer pronunciamento sobre como será a partir do dia 12, porque a gente vai discutir com a área da saúde de como estarão os indicadores”, afirmou o secretário.

A orientação, entretanto, é para que seja priorizado o ensino remoto, e que as unidades abram para oferta de merenda e alunos que não conseguem acompanhar as aulas à distância.

Com informações do portal G1

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SALÁRIO IGUAL PARA TRABALHO IGUAL – Senado aprova lei da equidade salarial entre homens e mulheres

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O Plenário do Senado aprovou na terça-feira (30) o projeto de lei que estabelece a obrigatoriedade do pagamento de salário igual para o trabalho exercido por homens e mulheres que exerçam a mesma função. A lei, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS) prevê multa para as empresas que pagarem salários diferentes. O texto segue agora para sanção presidencial.

O projeto insere a multa na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A empresa punida deverá compensar a funcionária alvo da discriminação com o pagamento de valor correspondente a até cinco vezes a diferença verificada. Essa indenização deverá ser multiplicada pelo período de contratação, até um limite de cinco anos.

No seu relatório, Paim adverte que as desigualdades trabalhistas entre homens e mulheres podem ter se ampliado durante a pandemia de Covid-19. “Já temos dados que indicam que o desemprego decorrente da pandemia é mais elevado entre mulheres que homens, bem como sabemos que a participação feminina é mais elevada no setor de serviços, mais ampla e duramente afetado pela pandemia”, escreve.

A líder da bancada feminina, senadora Simone Tebet (MDB-MS), comemorou a aprovação chamando atenção para o fato de que, no Brasil, a disparidade salarial de gênero pode chegar a 25% — uma mulher no mercado de trabalho chega a receber três quartos do salário de um homem na mesma posição e com a mesma qualificação. 

“O nome disso é discriminação. Vergonhosa, imoral e inconstitucional. Hoje, o que o Senado faz é honrar as mulheres brasileiras, não só porque somos maioria, mas porque somos iguais”, apontou Simone Tebet.

A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) afirmou que a lei será “um alento”, mas cobrou ferramentas de fiscalização mais eficientes para detectar a discriminação salarial, que “é complexa”. Ela também observou que a votação representa um sinal importante: historicamente, o Congresso concentra pautas de interesse das mulheres na semana do dia 8 de março, quando se comemora o edmeds24.com, mas o texto aprovado no fim do mês.

“É a demonstração de que essas pautas estarão presentes em todos os dias do ano. Temos uma liderança feminina muito bem conduzida. Essa é uma vitória das mulheres” disse ela. 

O projeto tramitou no Congresso por dez anos. Seu autor foi o ex-deputado Marçal Filho (MS), que foi lembrado pelos senadores pela iniciativa. No Senado, o texto passou pelas comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Direitos Humanos (CDH), nas quais teve Paim como relator. Sua votação nesta terça remete a um desarquivamento feito em 2019. No seu relatório, Paim exalta a participação da bancada feminina nesse processo.

Em nota, a Confederação das Mulheres do Brasil (CMB) destacou a atuação dos senadores para a aprovação do projeto e relembrou a luta pela aprovação da lei que durou mais de 10 anos.

“No Brasil, a desigualdade salarial quando realizado o mesmo trabalho pelas mulheres alcança até 30% a menos. Uma excrescência que será definitivamente derrotada com a sanção e rigorosa fiscalização que, sem dúvida, a unidade das mulheres brasileiras se encarregará de garantir”, diz a presidente da CMB, Glaucia Morelli, na nota.

“Agradecemos em especial o Senador Paulo Paim – RS, a Senadora Simone Tebet – MS, atual líder da bancada feminina no Senado, a Senadora Zenaide Maia – RN, o Senador Randolfe Rodrigues – AP e a inesquecível ex-Senadora Ana Rita – ES que também foi relatora da histórica CPI da Violência contra a Mulher realizada pelo Senado Federal. Agradecemos também as Centrais Sindicais e o Fórum das Mulheres das Centrais na pessoa de Sonia Zerino, CNTI e NCST e inúmeros e combativos sindicatos de todo o Brasil por estarem ombro a ombro com as mulheres nessa luta”, destacou a entidade.