Entidades convocam nova manifestação para segunda-feira

Entidades que organizam os protestos contra o aumento da passagem do transporte público em São Paulo estão convocando uma nova manifestação para segunda-feira, 17.

A concentração será no Largo da Batata, às 17 horas. Na última quinta-feira, a manifestação reuniu cerca de 10 mil pessoas, e foi barbaramente reprimida pela Polícia Militar.

Diversas entidades sociais, partidos políticos e autoridades vêm se manifestando em apoio ao movimento e contra os preços abusivos do transporte praticado em São Paulo.

CINEMA NO BIXIGA – Sinopse do próximo filme: Canção da Rússia

No próximo sábado, 15/06, o Cinema no Bixiga apresenta o filme “Canção da Rússia”. O filme inicia às 17 horas, no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Entrada franca!

 

CANÇÃO DA RÚSSIA

Gregory Ratoff (1944), com Robert Taylor, Susan Peters, Robert Benchley, John Hodiak, EUA, 107 min.

 

Sinopse

O maestro americano John Meredith deixa o seu país com a missão de realizar uma série de concertos na URSS e lá se apaixona por Nadya Stepanova, uma pianista soviética. Amor correspondido, os dois viajam juntos, emocionando as plateias. Estamos em junho de 1941. Acontece então a invasão de Hitler à União Soviética. 

Não são poucos os filmes produzidos durante a era Roosevelt que a direita americana procurou demonizar após a sua morte. “Missão em Moscou” (Michael Curtiz, 1943), “A Estrela do Norte” (Lewis Milestone, 1943), “Three Russian Girls” (Henry S. Kesler, Fyodr Otsep, 1943), “The Boy From Stalingrad” (Sidney Salko, 1943), “Tender Comrade” (Edward Dmytryk, 1943), “A Batalha da Rússia” (Frank Capra, Anatole Litvak, 1943), “Sementes de Liberdade” (Hans Burger, 1943), “Quando a Neve Tornar a Cair” (Jacques Tourneur, 1944), “Os Melhores Anos de Nossas Vidas” (William Wyler, 1946) são alguns desses títulos. Mas foi “A Canção da Rússia” que teve a honra de ser o primeiro alvejado por um inquérito na Comissão de Atividades Antiamericanas. Em outubro de 1947, a senhora Ayn Rand, de origem russa que emigrara para os EUA em 1926, com o passaporte na mão, depôs na Comissão como testemunha de acusação do filme.

Rand, apresentada como escritora e filósofa, afirmou: “Mostrar essa gente sorrindo é um típico golpe de propaganda comunista”. A questão suscitou o seguinte diálogo entre ela e um membro da Comissão:

Senador John McDowell: Ninguém sorri na Rússia?

Ayn Rand: Se a pergunta é literal, a resposta é: quase ninguém.

John McDowell: Eles nunca sorriem?

Ayn Rand: Se por acaso sorriem, é na intimidade e por acidente. Certamente não se trata de um ato social.

John McDowell: Porque tudo o que eles fazem é falar sobre comida.

Ayn Rand: Exatamente.

 

Direção: Gregori Ratoff (1897-1960)

Diretor, ator e produtor, Gregory Ratoff nasceu em Petrogrado, começou sua carreira no Teatro de Arte de Moscou, radicou-se nos EUA em 1925 e estreou como diretor de cinema com “Pecados dos Homens” (1936). Entre seus filmes estão “Os Quatro Filhos de Adão” (1941), “Os Irmãos Corsos” (1941), “Canção da Rússia“ (1944), “That Dangerous Age” (1949) e “Operação X” (1950), os dois últimos realizados na Inglaterra.

 

Argumento Original: Leo Mittler (1893-1958), Victor Trivas (1896–1970) e Guy Endore (1900-70)

Dramaturgo, roteirista e diretor de cinema, Leo Mittler estudou na Academia de Música e Artes Cênicas de Viena. Trabalhou em teatros na Áustria e Alemanha. Em 1929, dirigiu o filme “Do Outro Lado da Estrada”, produzido pela Prometheus, empresa alemã (1926-31) dedicada ao cinema proletário. Após a ascensão nazista em 1933, trabalhou na França e Inglaterra, realizando “La Voix Sans Visage” (1933) e o musical “Cheer Up” (1936). Nos EUA, escreveu as histórias de “O Fantasma dos Mares” (Mark Robson, 1943) e “Canção da Rússia” (Gregory Ratoff, 1944). Após a guerra voltou à Alemanha, trabalhando no teatro e televisão.

O cineasta russo Victor Trivas começou como diretor de arte de Georg Wihelm Pabst, no final da década de 20, na Alemanha. Escreveu e dirigiu seu primeiro longa, “Terra de Ninguém”, em 1931. Em 1933 foi para a França onde dirigiu a comédia “Tovaritch” (1935). Assina os roteiros de “O Estranho” (Orson Welles, 1946), “Where the Sidewalk Ends” (Otto Preminger, 1950), “The Secret of Convict Lake” (Michael Gordon, 1951).

Romancista e roteirista americano, Samuel Guy Endore graduou-se na Universidade de Columbia em 1923. Entre seus trabalhos mais conhecidos estão o romance da revolução haitiana “Babouk: A História de um Escravo” (1934), “The Werewolf of Paris” (1933), os roteiros dos filmes “Dance Comigo” (Mark Sandrich, 1938), “Canção da Rússia (Gregory Ratoff, 1944), “Também Somos Seres Humanos” (William A. Wellman, 1945) e “The Story of Gl Joe” (William A. Wellman, 1945), pelo qual recebeu indicação para o Oscar. Quando investigado pelo Comitê de Atividades Antiamericanas, vendeu seus roteiros sob o pseudônimo de Harry Relis.

 

Música Original: Eric Zeisl (1905-59)

Eric Zeisl nasceu em Viena. Aos 14 anos ingressou na Academia Estatal daquela cidade. Ganhou um prêmio em 1934 (para a Missa de Requiem), mas sua origem judaica tornou difícil a obtenção de trabalho e publicação. Transferiu-se para Paris, em 1938, e depois para os EUA. Foi compositor no Instituto Brandeis-Bardin e na Fundação Huntington Hartford. Deu aula de teoria da composição no Los Angeles City College. Em Hollywood criou as trilhas musicais de “Canção da Rússia (Gregory Ratoff, 1946) e “O Carteiro Toca Sempre Duas Vezes” (Tay Garnett, 1946).

Sindicato dos Escritores de SP realiza debate sobre democratização da comunicação

O Sindicato dos Escritores do Estado de São Paulo realiza nesta quinta-feira (13) um debate sobre a democratização dos meios de comunicação com a participação do jornalista Rodrigo Viana, do blog “O Escrivinhador”, Carlos Lopes, redator-chefe da Hora do Povo e Altamiro Borges, presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé.

O debate será mediado por Nilson Araújo, presidente do Sindicato. Após a realização do debate ocorrerá a assembleia geral da categoria para eleger a nova diretoria da entidade.

Manifesto divulgado pelos escritores denuncia a monopolização do mercado editorial brasileiro. “Temos consciência de que o chamado ‘mercado editorial’ brasileiro vem sendo cada vez mais manietado e controlado por grandes grupos monopolistas, muitos deles estrangeiros, que, ao visarem a obtenção de superlucros, estrangulam a concorrência e estreitam as possibilidades de ampliação das publicações. As corporações concentram em suas mãos praticamente todos os recursos do setor editorial e definem de forma excludente o que deve e o que não deve ser publicado”, afirma o Sindicato.

O encontro será realizado no auditório do Sindicato dos Petroleiros de São Paulo, que fica na Avenida 9 de Julho, 160, no centro da capital, a partir das 19 horas.

JESP II supera as expectativas e parabeniza a grande campeã EE Padre Manoel da Nóbrega!

Finalizado na última quinta-feira, 6 de junho, o 2º Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo (JESP II) superou todas as suas expectativas e se consolida como um dos projetos de maior sucesso na área de esportes para estudantes da cidade de São Paulo.

O JESP II mobilizou, no total, 1009 alunos-atletas de 60 escolas de todas as regiões da cidade. Foram 96 equipes, nas modalidades Futsal, Handebol e Voleibol, que junto à comunidade escolar participaram desde o início, com a campanha de coleta de material reciclável, a realização de cineclubes com debates sobre a importância social do esporte e as competições nas quadras.

 

JESP II EM NÚMEROS

Durante todo o projeto, patrocinado pela Petrobras, os 1009 alunos-atletas, de 60 escolas públicas, coletaram 74.079 latas de alumínio, 44.781 garrafas pets e 14,3 toneladas de papel/jornal.

Foram, ao total, 89 coletas, realizadas por cooperativas e ONGs parceiras do JESP, contribuindo para a diminuição de resíduos no meio-ambiente, assim como para a geração de empregos aos recicladores cooperados.

Além da coleta foram realizadas 127 sessões de cineclubes reunindo um público de 14.862 pessoas.

 

A GRANDE CAMPEÃ: EE Padre Manoel da Nóbrega!

Após todo o esforço conjunto, desde a coleta de material, a realização dos debates e as vitórias nos jogos, sempre levando em conta a participação e a disciplina nas competições, foi consagrada a grande campeã a Escola Estadual Padre Manoel da Nóbrega, da região Oeste, que competiu pela modalidade Voleibol.

Na final, a escola EE Padre Manoel da Nóbrega ficou empatada, com 60 pontos, com a EE Renato Arruda Penteado, também da região Oeste, e a EE Dr. Carlos Vilallva Jr, inscrita pela região Centro-Norte. Como o critério de desempate era a quantidade de coleta de material, a EE Padre Manoel da Nóbrega foi a grande campeã. A equipe será premiada com uma viagem ao Rio de Janeiro.

 

APOIO DE ATLETAS

Para as competições finais, o JESP II teve um grande apoio de atletas e ex-atletas das Seleções de Voleibol, Handebol e Futsal, que autografaram bolas e camisetas, entregues como prêmio para alunos professores-destaque. Entre eles, Serginho, da Seleção de Vôlei, Marcão, goleiro da Seleção Brasileira de Handebol, e jogadores do Tênis Clube São José, entre eles integrantes da Seleção Brasileira de Futsal.

 

VEJA MAIS:

Site do JESP

Fotos das coletas!

Fotos dos cineclubes e debates!

Reportagem do SPTV 1ª Edição sobre o JESP II!

Fotos da reportagem do SPTV!

Fotos do lançamento do JESP II!

UMES apoia luta contra os preços exorbitantes do transporte público

A Prefeitura Municipal e o Governo do Estado reajustaram as tarifas de ônibus, metrô e trem para o valor de R$ 3,20. O aumento, conforme alegam as autoridades, foi abaixo do índice inflacionário do período desde o último reajuste em 2011. Contudo, o preço da tarifa superou em 60% a inflação nos últimos 18 anos. A tarifa é a mais cara do Brasil. Em Buenos Aires a passagem de ônibus custa entre 1,10 e 1,25 pesos (44 centavos de real e 50 centavos de real) e a de Metrô custa 2,50 pesos (1 real). Por que em São Paulo tem que custar R$ 3,20?

A prefeitura de Vitória, no Espírito Santo, reduziu a tarifa de ônibus, neste mês de junho, de R$ 2,40 para R$ 2,35. O prefeito Luciano Resende disse que como o governo federal atendeu ao pedido da Frente Nacional de Prefeitos para retirar o PIS e o Cofins dos componentes que formam o preço da passagem foi possível barateá-la. Se foi possível lá, e a decisão do governo teve caráter nacional, por que não é possível baratear aqui?

Segundo o prefeito de São Paulo manifestou, em entrevista a jornal de grande circulação da cidade, quando questionado se seria possível diminuir o preço da passagem, que “seria, depende do mix que você faz. Você teria uma situação muito favorável ao transporte coletivo e, na minha opinião, uma situação justa. Se fizesse um plebiscito, até os proprietários de veículos veriam vantagens nessa proposta.”

Em Goiânia, Teresina, Natal e Porto Alegre, a justiça concedeu liminares que impediram os aumentos das passagens. Elas estão custando R$ 2,70, R$ 2,10, R$ 2,30 e R$ 2,85, respectivamente. Por que o povo de São Paulo tem que pagar R$ 3,20?  

É aviltante, corroendo o salário de quem menos ganha. Para serviços precários, com lotação e filas imensas, o transporte público padece de medidas profundas sem que para isso se cobrem valores impagáveis nas tarifas repassando o custo aos paulistanos, atendendo exclusivamente a interesses que não são os da população. Segundo a Constituição brasileira, o transporte público é um dever do Estado e um direito do cidadão, e não pode ser mensurado como uma mercadoria qualquer para o único propósito da obtenção de lucros. Lucros exorbitantes diante da má qualidade prestada no serviço público de transporte da cidade mais rica do país. Garantir a condição de acesso da população ao uso do transporte público de qualidade inibiria os crescentes congestionamentos que inviabilizam a capital a cada dia. Ainda incrementaria a mobilidade social da população com a possibilidade de maior potencial produtivo e acesso aos equipamentos educacionais, culturais, de lazer. Por isso, a UMES integra a luta contra o aumento da tarifa de ônibus, metrô e trem na cidade de São Paulo.

Escolas campeãs comemoram a grande final do JESP!

Foi realizado na última quinta-feira, o Encerramento do 2º Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo (JESP II), no Ginásio do Pacaembu. Durante as partidas, as torcidas agitaram a arquibancada até o final, com palavras de ordem, bateria e a bandeira das suas escolas.

A Cerimônia de Premiação contou com a presença de Siron Nascimento, Gerente de Patrocínio e Eventos Corporativo da Petrobras, patrocinadora do projeto, que entregou as medalhas e os troféus às escolas campeãs. Também esteve presente Marco Aurélio, diretor da Microcamp, apoiadora do projeto. Marco Aurélio premiou as primeiras colocadas com um microcomputador.

Ao final, todas as equipes e torcidas se juntaram para celebrar o sucesso do JESP. No total, mais de 60 mil latinhas de alumínio foram recolhidas, além de mais de 34 mil garrafas de plástico e mais de 10 mil kg de papel/jornal. Na contrapartida social, as equipes reuniram, no total, mais de 15 mil pessoas nas sessões de Cineclube, realizadas em 60 escolas da capital paulista.

 

FUTSAL

No mesmo dia ocorreram os jogos finais da modalidade Futsal, sendo vencedoras a EE Renato Arruda Penteado, da região Oeste, no feminino, e EE Barro Branco II, da região Leste, no masculino.

Após a entrega das medalhas e troféus para as campeãs, foi entregue aos atletas-destaque uma bola autografada pelos jogadores do Tênis Clube São José, entre eles integrantes da Seleção Brasileira de Futsal. Foram eleitos atletas-destaque, Maria Aparecida, da EE Renado Arruda Penteado, e Heide Gonçalves, da ETEC Guaracy Silveira, que foi representado pelo professor da equipe, Fernando Jesus Ferreira.

Também foi entregue o prêmio de professor-destaque à professora Karina Mendes da EE Domingos Quirino Ferreira.

Já a escola campeã na coleta de materiais recicláveis foi a Escola Estadual Barro Branco II, que ganhou o Troféu “Reciclagem, eu curso essa ideia”.  

Em segundo lugar na disputa do Futsal ficaram a EE José Vieira de Morais, no feminino, e EE Samuel Wainer, no masculino, ambas da região Sul da cidade. A medalha de bronze ficou para a EE Ruy de Melo Junqueira (região Leste), no feminino, e EE Pedro Monteiro do Amaral (região Centro-Norte), no masculino. Em quarto lugar, ficaram a EE Domingos Quirino Ferreira (Centro-Norte), no feminino, e ETEC Guaracy Silveira (Oeste), no masculino.

 

HANDEBOL

Os jogos finais do Handebol foram realizados na quarta-feira, consagrando campeãs da modalidade as equipes da EE Maria de Lourdes Vieira, no feminino, e EE Wilson Simonini, no masculino, ambas inscritas na região Centro-Norte.

Levaram a medalha de prata, a EE Zuleika de Barros, no feminino, e ETEC Basilides de Godoy, as duas escolas da região Oeste. Em terceiro lugar ficaram as escolas EE Mozart Tavares de Lima (região Leste), tanto no feminino quanto no masculino. Em quarto lugar, ficaram a EE Leopoldo Santana, no feminino, e EE Padre Saboia de Medeiros, no masculino.

Os atletas-destaque foram Vitória Silva, da EE Leopoldo Santana e Rafael Kara, da EE Padre Saboia, que receberam uma bola autofrada pelo Marcão, goleiro da Seleção Brasileira de Handebol. O professor destaque foi o Luiz, da ETEC Basilides de Godoy, que recebeu uma camiseta do JESP autograda pelos atleta da Seleção. A ETEC Basilides de Godoy também foi a escola campeã na coleta de material reciclável.

 

VOLEIBOL

Na terça-feira, foi realizada a competição da modalidade de Voleibol, feminino e masculino. As escolas que levaram a medalha de ouro, no masculino, foi a EE Dr. Carlos Vilallva Jr, da região Centro-Norte, e, no feminino, a EE Padre Manoel da Nóbrega, da região Oeste. Ambas as escolas são bicampeãs do JESP.

Em segundo lugar, no feminino, ficou a escola EE Eliza Rachel Macedo de Souza, da região Leste, e no masculino, a escola EE México, da região Sul. A medalha de bronze foi para a EE Soldado Eder B. dos Santos, da região Leste, no masculino, e a EE Padre Saboia de Medeiros, da região Sul, no feminino. Em quarto lugar ficaram as escolas EE João Solimeo, da região Oeste, no masculino e a EE Albino Cesar, da região Centro-Norte, no feminino.

Os jogadores destaques do Voleibol receberam uma bola autografada pelo Serginho, da Seleção Brasileira de Vôlei. Os jogadores destaque foram Thiago Pinto Cardoso, da EE Soldado Eder e Jussara Santos de Aquino, da EE Padre Manoel da Nóbrega.

A professora destaque, Cristiane Silva Amorim, da EE Soldado Eder, também foi premiada, recebendo uma camiseta autografada do atleta.

O prêmio para a escola campeã na coleta de material reciclável na modalidade foi a EE Padre Manoel da Nóbrega, que levou o Troféu “Reciclagem, eu curto essa ideia”.

 

Veja mais no site do JESP!

Rescaldos do Congresso da UNE: PNE, investimento público e privatizações

Concessões, privatizações e PPPs são para tomar o que é público, não para construir o que a população necessita

O texto que segue é composto por anotações, sobre mais de um assunto, que tentei alinhavar em meio a uma gripe colossal, vindo (eu, não a gripe) do último congresso da UNE, em que tive a honra de ser palestrante. Portanto, temo que não tenha conseguido dar ao texto uma forma final condizente com a importância dos temas. Aliás, tenho certeza que não consegui. Ainda assim, devido a acontecimentos recentes, prefiro publicá-lo, mesmo com essas imperfeições.


Os resultados da produção física industrial, divulgados na terça-feira, não alteram nenhuma constatação do texto, até porque esses resultados foram deformados pelas bases de comparação muito deprimidas. Como disse o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI):


“… ao se comparar abril deste ano com abril de 2012, os resultados exuberantes da produção (24,4% em bens de capital; 14,9% em bens duráveis; 5,2% em bens semi e não duráveis; e 5,0% em bens intermediários) se devem à baixa base de comparação e ao fato de que o quarto mês deste ano tem dois dias úteis a mais do que o mesmo mês do ano passado. (..) É mais provável que a produção industrial esteja crescendo no ritmo do setor nuclear da indústria, qual seja, o setor de bens intermediários, cujas taxas de crescimento foram de 0,5% e 0,4%, respectivamente, em março e abril – taxas calculadas com relação ao mês imediatamente anterior, com ajuste sazonal” (cf. Análise IEDI, 04/06/2013).


 


TRANSFORMAÇÕES


No 53º Congresso da UNE, o economista Rodrigo Ávila, da Auditoria Cidadã da Dívida, apresentou um exemplo das metamorfoses que podem acontecer a um projeto. No caso, o Plano Nacional de Educação (PNE) – na Câmara, PL nº 8035/2010; no Senado, PLC nº 103/2012).


Resumindo, no dia 20 de dezembro de 2010, o então ministro da Educação, Fernando Haddad, enviou à Câmara esse projeto, com a seguinte redação, quanto ao financiamento da educação:


Meta 20: Ampliar progressivamente o investimento público em educação até atingir, no mínimo, o patamar de 7% do produto interno bruto do país.


Depois de dois anos de discussão, inclusive numa comissão especial constituída para apreciar o projeto, os deputados aprovaram o seguinte texto:


Meta 20: ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto – PIB do País no 5º (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio” (grifo nosso).


O mais importante aqui não é a ampliação da meta para 10% do PIB (apesar de concordarmos com o senador Pimentel em que melhor seria usar o Orçamento como referencial, foi o ministro Haddad, seu colega de partido, que introduziu o PIB como parâmetro, no projeto que enviou ao Congresso).


O mais importante aqui foi a inclusão da palavra “pública” após a palavra “educação”.


Não se trata de proibir entidades privadas de receber dinheiro público (caso, por exemplo, do Prouni). A questão visada por essa redação é estabelecer o que conta para o cumprimento da meta de “investimento público”. Não é uma questão nova: por exemplo, um empréstimo do BNDES para uma empresa privada, mesmo que seja a juros negativos ou a fundo perdido, não é considerado investimento público – pelo contrário, é investimento privado, investimento da empresa que recebeu tais recursos.


Em suma, a modificação feita na Câmara significa que, para fins de cumprimento das metas do PNE, só é considerado “investimento público” em educação os recursos investidos na educação pública.


Na opinião dos deputados, não cabia, como meta de um plano nacional de educação com vigência de uma década, rebaixar o investimento público em educação pela concessão de dinheiro público ao ensino privado – como, claramente, permitia o texto enviado por Haddad ao parlamento. Pior ainda, acrescentamos nós, quando as universidades privadas estão sob intenso processo de desnacionalização, sendo tomadas por fundos especulativos norte-americanos (o chamado “private equity”, ou seja, fundos que especulam com a participação acionária em tais ou quais empresas) – para não falar do fato de que são entidades lucrativas, que cobram os olhos da cara de seus fregueses.


Para maior clareza: pelo artigo 3º do projeto, as metas “deverão ser cumpridas no prazo de vigência deste PNE” – ou seja, são metas para até 10 anos após o início da implantação do plano.


Daí a especificação incluída na Câmara: a meta passou a ser “ampliar o investimento público em educação pública“, reconhecendo que nossa principal questão educacional, após a privatização desvairada do ensino que ocorreu no governo Fernando Henrique Cardoso, consiste em expandir o ensino público e nacional.


No dia 25 de outubro de 2012, a mesa da Câmara enviou o projeto, aprovado, ao Senado.


No último dia 28 de maio, a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou o dispositivo com o seguinte texto:


Meta 20: ampliar o investimento público em educação de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto – PIB do País no 5º (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio.


A justificativa do relator, José Pimentel (PT-CE), para suprimir a palavra “pública” após “educação”, não deixa de ser interessante:


Ora, o nosso entendimento é de que estamos diante de um plano de educação que é nacional, não apenas do ponto de vista da abrangência dos entes que integram a Federação. Trata-se de um plano para a República, portanto, de todas as instâncias que se envolvem com a educação no País. Não é à toa que ele tem espaço para a atuação de uma multiplicidade de organizações. Ademais, ao passarmos a vista sobre as metas que integram o Plano, deduzimos que há fixação ou indução, no mínimo, tangencial de metas para o setor educacional privado. Essas metas invisíveis implicam, de certo modo, o reconhecimento da importância desse setor para o País. Se ele não for contemplado, não podemos adjetivar de nacional o nosso plano” (grifos nossos).


O senador considera, pelo visto, nacional tudo o que existe numa nação, mesmo aquilo que é ocupação ou propriedade estrangeira. Por essa lógica, a Petrobrás, a Shell do Brasil e a empresa do Eike teriam, as três, o mesmo status: seriam empresas “nacionais”…


Porém, o senador é mais claro ainda, ao definir os beneficiários da supressão: “… uma atuação que deveria ser supletiva à do Estado, acaba por se firmar como indispensável, em especial na educação superior. Note-se que o setor privado detém hoje cerca de 73% da matrícula na educação superior“.


O que é, claramente, uma referência às universidades de propriedade estrangeira, que, hoje, têm a maior parte desses 73%.


Outra vez, ressaltamos: não se trata de que, pelo Plano Nacional de Educação, uma universidade privada não possa receber recursos públicos. O que o senador está propondo é que seja considerado investimento público, para fins da meta do PNE, o dinheiro público gasto com entidades privadas, o que equivale a uma redução do investimento público em educação – ou, se alguém assim quiser, do investimento público em educação pública.


Os tucanos diziam que a educação privada também era pública. Por isso, tinham de receber dinheiro público. Agora, descobriu-se que mesmo as entidades estrangeiras também são nacionais…


 


GASTOS


Toda a mídia reacionária repete, no momento, mas já de algum tempo, a ladainha de que o problema do governo é que ele gasta muito. Portanto, é preciso cortar – e nem é necessário dizer que não querem cortar a despesa com juros, mas as verbas para tudo o que seja despesa não financeira (as chamadas “despesas primárias”: Saúde, Educação, etc., etc.).


Em parte – e infelizmente – o governo cedeu a esse cordão, que nem disfarça o objetivo dos cortes: aumentar a parcela dos bancos e demais especuladores no Orçamento. Isso é que é disciplina fiscal. O governo anunciou um corte de R$ 28 bilhões para todos os Ministérios – com exceção de Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Ciência e Tecnologia. Mas as hienas não foram saciadas. Nem os dois aumentos de juros perpetrados pelo BC foram capazes de saciá-las, exatamente porque são insaciáveis.


Mas isso ainda não é o pior.


O Tesouro Nacional, através do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) de abril, informa que, no primeiro quadrimestre deste ano, o governo liberou -15,4% (menos 15,4%) em investimentos orçamentários que no mesmo período de 2012 (cf. STN, RREO sint., abril 2013, p. 4).


Não se trata de que no ano passado o governo tenha regado a economia com investimentos (muito menos investimentos orçamentários); pelo contrário, de janeiro a abril de 2012, o governo federal liberou meramente R$ 1,6 bilhão em investimentos – apenas 1,9% da dotação aprovada pelo Congresso.


Pois, agora, de janeiro a abril deste ano, o governo liberou menos: somente R$ 1,3 bilhão – ou 1,2% da verba aprovada pelo Congresso para 2013. Se estendermos o período até o último dia 27 de maio (o que pode ser obtido através do Sistema Integrado de Administração Financeira – SIAFI), essa percentagem sobe para 1,58%. Em cinco meses, o governo liberou menos de 2% dos investimentos do Orçamento.


O governo, portanto, reduziu os investimentos em relação a 2012, apesar do crescimento próximo de zero. Não serve de explicação a aprovação tardia do Orçamento – e não somente porque o governo não agiu como se fosse o principal interessado em aprová-lo; o fato é que já houve tempo para compensar esse atraso, sobretudo considerando a situação; no entanto, antes da aprovação do Orçamento, houve uma ordem para que se cortassem 10% dos gastos públicos federais – bem entendido, gastos não-financeiros.


 


ESTATAIS


O Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST), do Ministério de Planejamento, acaba de publicar o relatório de investimento das estatais no segundo bimestre.


Por esse relatório, sabemos que os investimentos das estatais, de janeiro a abril, montaram a R$ 29.975.918.874 (vinte e nove bilhões, novecentos e setenta e cinco milhões, novecentos e dezoito mil e oitocentos e setenta e quatro reais).


Nada menos que 89,84% desses investimentos corresponderam ao grupo Petrobrás (em dinheiro: R$ 26.928.936.806).


As 19 empresas do grupo Eletrobrás (entre elas, Furnas, CHESF e Eletronuclear) investiram 5,8% do total (ou seja, R$ 1.742.355.329). Mas a verdade é que a previsão de investimento deste setor, estratégico para o desenvolvimento, já é algo ridícula: R$ 10.240.591.487 até dezembro para todo o grupo Eletrobrás. Existem, além do grupo Eletrobrás, quatro outras empresas federais de energia elétrica – mas com um investimento total que não chegou a R$ 100 milhões (mais exatamente: R$ 99.270.060).


[De passagem, é forçoso apontar algumas peculiaridades – ou, talvez, curiosidades. Por exemplo: depois de toda a retórica despendida com uma suposta necessidade de inovação da indústria brasileira, a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), do Ministério da Ciência e Tecnologia, liberou, em quatro meses, apenas 1,1% de sua dotação de investimentos para o ano – ou seja, R$ 313.900 (313 mil e 900 reais). Se a dotação anual já era minúscula (R$ 28.577.500 – 28 milhões, 577 mil e 500 reais), pior ainda a liberação. Mais uma vez constata-se que a retórica da suposta inovação parece ter o objetivo apenas de atribuir anacronismo à indústria nacional para “justificar” o desempenho industrial, medíocre não por causa das empresas nacionais, mas devido à política econômica.]


Vejamos, por programa, os principais investimentos das estatais:


1) Petróleo e Gás: R$ 16.117.223.536 (53,8% do total investido);


2) Combustíveis: R$ 9.013.378.962 (30,1%);


3) Energia Elétrica: R$ 1.841.625.389 (6,1%);


4) Desenvolvimento Produtivo: R$ 1.301.370.026 (4,3%);


5) Gestão e Manutenção de Infraestrutura de Empresas Federais: R$ 930.083.706 (3,1%).


Aqui temos 97,4% de todos os investimentos das estatais, de janeiro até abril. Todos os outros programas receberam investimentos que, somados, correspondem apenas a 2,6% do total.


 


FUNDO


Depois de expostos os números acima, percebe-se que não é um fenômeno extraordinário que a taxa de investimento do primeiro trimestre tenha caído (de 18,7% do PIB no último trimestre de 2012 para 18,4% do PIB no primeiro trimestre deste ano). Todas as loas de Mantega ao aumento de 4,6% na Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), na comparação do primeiro trimestre de 2013 com o último trimestre de 2012, são uma folha de parreira que mais chama a atenção do que esconde a queda na taxa de investimento.


É assim que os adeptos da tese (dizem eles) de que “o carro-chefe do crescimento deve ser o investimento”, como declarou o presidente do BC, querem estimular os investimentos: reduzindo a taxa de investimento – e também o consumo. Aliás, resta saber por que algum empresário iria investir sem a perspectiva de aumento do consumo.


[O vice-presidente da FIESP, Benjamin Steinbruch, comentou o último aumento de juros do BC do seguinte modo: “Por que os bancos centrais aumentam as taxas de juros? (…) pode-se dizer que o aumento dos juros se dá para reduzir a demanda da economia, ou seja, para que as pessoas moderem o consumo de bens e serviços. (…) A lógica dos mortais levaria à conclusão de que, se os juros foram aumentados na última quarta-feira, estaria havendo no país uma elevada pressão de demanda, certo? Errado. (…) Depois de sustentar o crescimento do PIB no ano passado, o consumo das famílias cresceu apenas 0,1% no primeiro trimestre. (…) Ora, se não há crescimento do consumo, é lógico concluir que a inflação – na faixa dos 6% ao ano – não está sendo alimentada por esse consumo. E que não haveria necessidade de elevar os juros para conter uma demanda que já é pífia“. Em nossa opinião, isso mostra que o objetivo dos aumentos de juros nada tem a ver com a inflação, mas com o butim do setor financeiro.]


O resultado é que conseguiram rebaixar tanto a taxa de investimento quanto estagnar o consumo – e atribuem isso a um misterioso fator estrutural, quando não passa de efeito da política econômica.


Se usarmos um arredondamento dos números que esconda menos os problemas, veremos que o próprio crescimento do PIB, apesar de minúsculo, foi inferior ao do trimestre passado. Basta, ao invés de usar uma casa decimal, usar duas: 0,64% (4º trimestre de 2012) contra 0,55% (1º trimestre de 2013).


Não se trata de minudências. Pelo contrário, o que se procura definir é a tendência. Ainda mais quando é um resultado que foi propagandeado, antes de sair, como a salvação da lavoura – digo, da economia (a lavoura até que não foi mal: sobretudo a da soja, que evitou uma variação negativa do PIB).


 


UM, DOIS, TRÊS PÊS


Tínhamos encerrado este texto com algumas observações sobre a taxa de poupança, que voltou ao nível do último ano do governo Fernando Henrique, há 10 anos, uma das mais baixas da História do país: 14,1% do PIB. Mas há algo mais importante, no momento. De qualquer forma, a poupança é, fundamentalmente, uma função do investimento. Somente os vigaristas que pretendem entregar o país a retalho, é que berravam (e ainda berram) que o investimento é pequeno no Brasil porque a poupança interna é pequena – logo, temos a necessidade imperiosa de ser dependentes da “poupança externa” (até o dia do juízo final, ou um pouco depois dele).


A verdade, como nossa História já demonstrou, é justamente o contrário: “a poupança não determina o investimento, mas, ao contrário, é precisamente o investimento que cria a poupança” (M. Kalecki, “Algumas observações sobre a teoria de Keynes”, in “Clássicos de Literatura Econômica: textos selecionados de macroeconomia”, 3ª ed., IPEA, Brasília, 2010, p. 50).


Não é por acaso que, no momento, a poupança interna é desperdiçada com multinacionais, ao invés destas fornecerem ao país alguma “poupança externa” transformada em investimento.


Apesar disso, há uma nova forma de dependência – sobretudo dependência ideológica – da “poupança externa”: o conto das concessões.


Em recente artigo, o economista José Carlos de Assis – que, como nós, está longe de ser um oposicionista ao atual governo – fez uma observação bastante precisa:


Só os ideólogos do neoliberalismo e os ingênuos podem acreditar em PPP [parceria público-privada] para empreendimento novo“.


E define a essência do que é PPP:


Ela é uma variante da privatização, que foi a ‘solução’ para que o Estado transferisse ao setor privado a siderurgia, as telecomunicações, as distribuidoras elétricas, os bancos estaduais, a Vale do Rio Doce e a RFF em condições, como foi fartamente comprovado, de extrema generosidade. Não seria assim tão fácil se o que o Governo vendesse fosse uma autorização para a construção dessas empresas. É isso, porém, que se quer com as PPPs da logística a construir.


Na verdade, talvez o que se queira realmente com as “concessões” não seja construir algo novo, mas, exatamente, passar para a propriedade, principalmente estrangeira (como não cansam de nos lembrar os srs. Mantega, Figueiredo, etc.), os bens públicos, sem dizer que se está procedendo, precisamente, a uma privatização.

É difícil imaginar, como reaprendeu (será?) o ministro Mercadante no Congresso da UNE, ilusão mais tola, mais vã, e mais precocemente fadada à perdição, do que essa.

 

CARLOS LOPES

Texto extraído do Hora do Povo, edição de 6 de junho de 2013

JESP II premia escolas campeãs do Voleibol! Encerramento será nesta quinta-feira!

O 2º Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo, projeto realizado pela União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES-SP), e patrocinado pela Petrobrás, realiza nesta quinta-feira, 6 de junho, o Encerramento da competição, no Ginásio do Pacaembu.

Foram 96 equipes nas modalidades Voleibol, Handebol e Futsal, nos gêneros feminino e masculino que participaram das etapas regionais do JESP II. Nos jogos finais, são 24 finalistas que disputam o campeonato em cada modalidade.

Na terça-feira, foi realizada a competição da modalidade de Voleibol, feminino e masculino. As escolas que levaram a medalha de ouro, no masculino, foi a EE Dr. Carlos Vilallva Jr, da região Centro-Norte, e, no feminino, a EE Padre Manuel da Nóbrega, da região Oeste. Ambas as escolas são bicampeãs do JESP.

Em segundo lugar, no feminino, ficou a escola EE Eliza Rachel Macedo de Souza, da região Leste, e no masculino, a escola EE México, da região Sul.

A medalha de bronze foi para a EE Soldado Eder B. dos Santos, da região Leste, no masculino, e a EE Padre Saboia de Medeiros, da região Sul, no feminino.

Em quarto lugar ficaram as escolas EE João Solimeo, da região Oeste, no masculino e a EE Albino Cesar, da região Centro-Norte, no feminino.

A Comissão Organizadora do JESP também elegeu os jogadores destaques do Voleibol, que receberam uma bola autografada pelo Serginho, da Seleção Brasileira de Vôlei. Os jogadores destaque foram Thiago Pinto Cardoso da EE Soldado Eder e Jussara Santos de Aquino, da EE Padre Manuel da Nóbrega.

A professora destaque, Cristiane Silva Amorim, da EE Soldado Eder, também foi premiada, recebendo uma camiseta autografada do atleta.

Na premiação do Voleibol também foi entregue o prêmio para a escola campeã na coleta de material reciclável na modalidade. A escola vencedora do Troféu “Reciclagem, eu curto essa ideia” foi a EE Padre Manuel da Nóbrega.

O JESP II já superou as metas previstas no início do projeto recolhendo mais de 60 mil latinhas de alumínio, mais de 34 mil garrafas de plástico mais de 10 mil kg de papel/jornal, como parte da contrapartida ambiental.

Na contrapartida social, as equipes reuniram, no total, mais de 15 mil pessoas nas sessões de Cineclube, realizadas em 60 escolas da capital paulista.

Nesta quarta-feira, ocorrem os jogos do Handebol, e na quinta-feira, 6, será realizada a Cerimônia Final de Encerramento. Confira abaixo a programação:

 

6 DE JUNHO

9:00 h: Início das partidas de Futsal

16:00 h: Cerimônia de Encerramento Final

              Apresentação dos parceiros e colaboradores

              Entrega das medalhas

              Anúncio das pontuações finais

              Entrega do Troféu “Reciclagem, eu curto essa ideia”

 

VEJA MAIS:

Site do JESP

Fotos das coletas!

Fotos dos cineclubes e debates!

Reportagem do SPTV 1ª Edição sobre o JESP II!

Fotos da reportagem do SPTV!

Fotos do lançamento do JESP II!

UMES e Vicente Cândido apresentam projetos para a área do esporte ao secretário municipal

O presidente da UMES, Rodrigo Lucas Paulo, e o deputado federal, Vicente Cândido (PT-SP), se reuniram na segunda-feira (3) com o secretário de Esportes de São Paulo, Celso Jatene.

Na reunião, foram apresentados ao secretário dois projetos de práticas esportivas formulados pela UMES: “Esporte na Praça – 36 HORAS”  e “Olimpíadas Estudantis da Cidade de São Paulo”, que têm como objetivo incentivar o esporte entre alunos da rede municipal de ensino e em comunidades carentes de São Paulo.

Os projetos envolvem, além da prática esportiva, a realização de debates nas escolas sobre a importância social do esporte. “Além de praticar esporte, queremos promover debates, a conscientização sobre práticas de sustentabilidade e a socialização entre os jovens”, afirma Rodrigo. 

A formulação dos projetos ganhou o apoio do deputado federal Vicente Cândido, que vê na oportunidade a promoção das práticas esportivas incluídas nas políticas de educação e, também, da promoção do esporte entre os jovens.  “Fico sensibilizado com a preocupação dos estudantes em desenvolver políticas de práticas esportivas”, disse o parlamentar que já havia disponibilizado emendas para a Secretaria de Esportes, e se comprometeu em buscar apoio do governo federal e do Ministro Aldo Rebelo para os projetos esportivos da Cidade.

“São dois projetos grandiosos os da UMES, que teremos que analisar com cuidado e com os pés no chão”, disse Celso Jatene, ressaltando que os projetos serão avaliados, podendo ser incluídos à discussão de dois programas em desenvolvimento na Secretaria.

CINEMA NO BIXIGA – Sinopse do próximo filme: A Batalha dos Trilhos

No próximo sábado, 08/06, o Cinema no Bixiga apresenta o filme “A Batalha dos Trilhos. O filme inicia às 17 horas, no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Entrada franca!

 

A BATALHA DOS TRILHOS

René Clément (1945), com Marcel Barnault, Jean Clarieux, Jacques Daurand, Jacques Desagneaux, FRANÇA, 85 min.

 

Sinopse

Durante a 2ª. Guerra Mundial, ferroviários franceses organizam o movimento de resistência à ocupação nazista, sabotando os comboios de tropas e suprimentos.

Baseado em fatos reais, Clément filmou nos locais onde eles ocorreram e reforçou o elenco com trabalhadores ferroviários e combatentes da resistência.

 

Direção e Argumento Original: René Clément (1913-96)

René Clément nasceu em Bordéus, França. Começou no cinema, na década de 1930, escrevendo roteiros para Jacques Tati. Realizou mais de 10 curtas na África e Oriente Médio, antes de dirigir “A Batalha dos Trilhos” (1946), que lhe rendeu o Prêmio do Júri e o de Melhor Diretor no Festival de Cannes. Ainda em 1946, codirigiu “A Bela e a Fera”, o clássico de Jean Cocteau. Voltou a receber o Prêmio de Melhor Diretor, em Cannes, com “Os Malditos” (1947) e “Três Dias de Amor” (1949) – que também obteve o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Seu drama “Brinquedo Proibido” (1952), que apresenta uma visão da guerra pelos olhos de duas crianças, ganhou o Leão de Ouro, em Veneza, o Prêmio da Crítica no Festival de Cannes e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. “Gervaise” (1956), adaptado do romance “L’Assommoir” (1878), de Émile Zola, recebeu o Prêmio BAFTA de Melhor Filme. Entre os 20 longas que dirigiu, também estão “O Sol por Testemunha” (1959), “O Dia e a Hora (1963) e “Paris Está em Chamas?” (1967).

 

Música Original: Yves Baudrier (1906-88)

Nascido em Paris, Yves Baudrier estudou Direito e Filosofia antes de seguir a carreira musical. Fundador e porta-voz do grupo Jeune France em 1936, junto com os músicos Daniel-Lesur, André Jolivet e Olivier Messiaen, defendeu um “retorno à música humana e expressiva, contra os movimentos abstratos então em moda”. Depois da guerra, dedica-se ao ensino e à criação trilhas para filmes. Participou da fundação do IDHEC (Instituto de Estudos Cinematográficos Avançados), onde lecionou entre 1945 e 1965. Compôs para os filmes “A Batalha dos Trilhos” (1946), “Os Malditos” (1947), “Le Château de Verre” (1950), de René Clément; “Impasse des Deux Anges” (Maurice Torneur, 1948); “La Nuit est Mon Royaume” (Georges Lacombe, 1951); “Le Monde du Silence” (Jacques-Yves Cousteau, Louis Malle, 1956) e séries de TV como “Le Théâtre de la Jeunesse” (1962-66) e Le Tribunal de L’Impossible (1974).