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Anvisa ‘aparelhada’ cede à pressão dos EUA e impede importação da vacina Sputnik V

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Jair Bolsonaro e Antônio Barra Torres, diretor-presidente da Anvisa, sem máscara, em aglomeração em frente Planalto em plena pandemia – Foto: Reprodução

 

Os desenvolvedores da Sputnik V afirmaram, nas redes sociais, que apresentaram mais dados à Anvisa do que a qualquer outra agência reguladora e pediram que a Anvisa não ceda “às pressões de outro país”

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu não permitir a importação da vacina russa Sputnik V, contra a Covid-19, já aprovada por 60 países – e com uma eficácia comprovada de 97,6%.

Os 60 países em que a Sputnik foi aprovada – 17 deles com agências reguladoras semelhantes à Anvisa – têm uma população de 3 bilhões de pessoas. A eficácia de 97,6% foi resultado da aplicação em massa da Sputnik V em 3,8 milhões de vacinados.

A conduta da Anvisa não é sem precedentes. Até mesmo a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan e pela empresa chinesa Sinovac, e principal vacina em uso no Brasil, somente foi aprovada pela Anvisa depois de muita pressão exercida pelo governo de São Paulo, que chegou a marcar data para o início da vacinação. Não fosse isso, seria a vitória da sabotagem de Jair Messias Bolsonaro contra o uso de vacinas.

Essa situação de protelação da aprovação de vacinas, que traz como resultado o retardo da imunização e a manutenção de um quadro dramático de explosão de casos e mortes, estava no contexto de uma campanha desenvolvida por Jair Bolsonaro contra todos os imunizantes. Ele chegou a desautorizar a compra da CoronaVac, anunciada por seu próprio ministro da Saúde. Negou-se a se vacinar e, em uma série de entrevistas, afirmou que as vacinas provocariam doenças, deformações e até mortes.

Para obter sucesso em sua campanha antivacina, Bolsonaro promoveu o aparelhamento da direção da Anvisa, órgão responsável pela aprovação de seu uso no país. Colocou em sua presidência o negacionista Antônio Barra Torres, que, em plena pandemia, participava junto com ele, sem máscara, das aglomerações realizadas semanalmente na Praça dos Três Poderes.

O resultado desse aparelhamento é que a agência “obediente” decidiu nesta segunda-feira (26) não autorizar a importação para uso emergencial da vacina russa Sputnik V, solicitada pelo governadores para enfrentar a pandemia, como resposta à sabotagem do Planalto.

O pretexto “técnico” para a decisão foi a de que o imunizante usa como vetor um adenovírus que, segundo os gerentes da agência, poderia se replicar e provocar danos às pessoas que recebessem a vacina. Em nenhum lugar do mundo esse problema foi apresentado. A tecnologia usada na Sputnik V foi elogiada por toda a comunidade científica internacional e é também é utilizada na vacina desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford e a Fundação Osvaldo Cruz.

Até agora o imunizante russo já foi aprovado em 60 países – a segunda vacina mais adotada por órgãos sanitários no mundo. Diversos países latino-americanos já aprovaram o seu uso, incluindo México, Argentina, Bolívia, Venezuela e Paraguai.

A Sputnik V foi o primeiro imunizante contra o novo coronavírus a ser registrado, ainda em agosto de 2020. De acordo com resultados de estudos clínicos publicados em fevereiro na revista médica The Lancet, a Sputnik V tem eficácia de 91,6%. Posteriormente, com a aplicação em massa, constatou-se uma eficácia de 97,6%.

Mais de 15 milhões de pessoas já receberam o imunizante sem que nenhum caso de evento adverso grave tenha sido relatado, em nenhum país onde ela é utilizada. O “perigo” levantado pela Anvisa, simplesmente não existe.

É importante registrar que a vacina da AstraZeneca, que usa a mesma técnica da Sputnik V, ou seja, o uso de um vírus como vetor para carrear proteínas do coronavírus, foi aprovada pela Anvisa e, diferente da Sputnik V, apresentou alguns eventos adversos graves. A vacina da AstraZeneca chegou a ser interrompida em vários países. Isso não ocorreu com a Sputnik V.

No entanto, a Anvisa aprovou o uso da vacina da AstraZeneca no Brasil e agora nega o pedido para o uso da vacina russa. Dois pesos e duas medidas.

O questionamento, portanto, dessa maneira rasa, da segurança de uma vacina russa que publicou seus resultados positivos na exigente revista científica The Lancet, e que já vacinou mais de 15 milhões em todo o mundo, sem o registro de nenhuma ocorrência de eventos adversos, é uma decisão de caráter político, e não técnica, como declarou, em nota, o Fundo Russo de Investimentos Diretos, que administra o Instituto de Pesquisa Gamaleya, que criou e produz a Sputnik V.

A decisão da Anvisa de adiar o registro da Sputnik V pode ser motivada politicamente. Isso é confirmado pelos dados do relatório do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos de 2020, que fala abertamente dos esforços do departamento de pressionar as autoridades brasileiras e forçá-las a recusar a compra da vacina russa“, diz o Fundo Russo de Investimentos Diretos, em sua nota.

Realmente, há algumas semanas, vieram a público documentos que mostram que o governo dos EUA iniciou, ainda durante a administração do republicano Donald Trump, pressões para que o Brasil não adquirisse a vacina Sputnik V, desenvolvida pelo prestigiado Instituto de Pesquisa Gamaleya, da Rússia.

Diante desses fatos, os desenvolvedores da Sputnik V afirmaram, nas redes sociais, que apresentaram mais dados à Anvisa do que a qualquer outra agência reguladora do mundo e pediram que a Anvisa não cedesse “às pressões de outro país”.

Na terça-feira (27/04), após a decisão da Anvisa, eles publicaram em suas redes sociais:

Os atrasos da Anvisa na aprovação do Sputnik V são, infelizmente, de natureza política e não têm nada a ver com acesso à informação ou ciência. O Departamento de Saúde dos Estados Unidos, em seu relatório anual de 2020 há vários meses declarou publicamente que o adido de saúde dos Estados Unidos ‘persuadiu o Brasil a rejeitar a vacina russa COVID-19‘”.

O Departamento de Saúde e Serviços Humanos norte-americano (HHS, na sigla em inglês) confirmou que o governo Donald Trump, antes de sua saída do governo, havia pressionado o Brasil para não comprar a vacina russa contra a Covid-19, a Sputnik V, para “deter o aumento da influência maligna” da Rússia na América Latina e no Caribe.

O HHS, o ministério da Saúde dos EUA, admitiu, em item arrolado na página 48 do relatório anual de atividades de 2020, que a vacinação com o imunizante russo seria “em detrimento da segurança nacional dos EUA”. O documento atesta que essas pressões se estenderam a Cuba e, até mesmo, à Venezuela, e que o órgão usado nessa sabotagem foi o Escritório de Adidos de Saúde, (OGA, na sigla em inglês).

A Anvisa também chegou a basear sua “opinião” quanto a capacidade produtiva e as boas práticas das fábricas russas em pareceres fornecidos pelo desinteressado CDC norte-americano e a EMA, a agência europeia de medicamentos. O primeiro, como nós já vimos acima, já se posicionou politicamente contra a aquisição pelo Brasil da vacina russa, e, a segunda, coincidentemente, é onde estão localizadas as sedes das principais “big pharmas”, monopólios que não costumam permitir nenhuma concorrência.

Os bajuladores de Bolsonaro na Anvisa, com essa decisão, uniram a submissão do órgão à campanha de sabotagem às vacinas com a subordinação à pressão política exercida pelo governo dos Estados Unidos contra a aquisição da Sputnik V pelo governo brasileiro.

Publicado no Jornal Hora do Povo

 

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Após manobra de Lira e Bolsonaro, PL da Igualdade Salarial entre homens e mulheres volta para a Câmara

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Líder da bancada feminina, senadora Simone Tebet, defende votação urgente do Texto, que deveria ter ido para sanção mas voltou para a Câmara a pedido de Arthur Lira. Enquanto isso, Bolsonaro defende que mulheres continuem ganhando menos

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) solicitou nesta terça-feira que a Câmara dos Deputados vote em, no máximo, 15 dias, a proposta que combate a desigualdade salarial entre homens e mulheres. O pedido foi direcionado ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), após o parlamentar anunciar que o texto havia sido devolvido.

“É um projeto que tem uma década de paralisia institucional, Sr. Presidente. Nós estamos falando de uma atrofia social que a cada dia que passa sem sanção atrofia ainda mais a sociedade e distancia ainda mais homens e mulheres em seus direitos”, destacou Tebet.

 

Pacheco, por sua vez, afirmou que já pediu agilidade na deliberação da Câmara, que propôs o projeto há dez anos.

O Projeto de Lei Complementar (PLC) deveria ter sido sancionado ou vetado pelo presidente Jair Bolsonaro na última segunda-feira. No entanto, retomou à Câmara a pedido do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). A justificativa é que o texto sofreu alterações substanciais ao ser aprovado no Senado, em 31 de março, e deveria ser novamente votado pelos deputados.

Durante a live semanal, Bolsonaro criticou a igualdade salarial entre homens e mulheres, dizendo que o projeto tornaria “quase impossível” para as mulheres conseguirem emprego. “ Qual a consequência disso vetado ou sancionado? Vetado, vou ser massacrado. Sancionado, você acha que as mulheres vão ter mais facilidade de arranjar emprego ou não no mercado de trabalho. Vamos ver se eu sancionar como vai ser o mercado de trabalho para a mulher no futuro”, disse.

O projeto prevê o aumento da multa trabalhista para empregadores que paguem salários diferentes para homens e mulheres que exerçam o mesmo cargo e função. A pena chega a cinco vezes a diferença salarial e pode ser multiplicada pelo tempo de contratação da trabalhadora, num limite de cinco anos. Pelo texto, a gradação e o calibre da multa seriam determinados pela Justiça.

 

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Adeus Mestre Paulão

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Com tristeza nos despedimos do nosso querido amigo, Mestre Paulão, grande liderança da capoeira em São Paulo e referência na cultura brasileira.

Grande parceiro do Projeto Capoeira na UMES, Mestre Paulão se colocou à disposição de lutar pelo povo brasileiro, defendendo a união dos capoeiristas e o ensino da capoeira nas escolas públicas.

Publicamos abaixo a homenagem do coordenador da Capoeira da UMES, professor Fabiano Pavio, ao nosso querido amigo.

 

Adeus mestre Paulão

Hoje perdemos nosso companheiro de roda e de luta. Uma pessoa que abrilhantava as rodas com seu sorriso e seu jeito humilde de nos passar suas experiências.

Era um bom cantador, quando iniciava uma cantiga, era como um grito de liberdade soando do quilombo.

Pouco convivi com ele, mas muito aprendi. Me mostrou o quanto é importante trabalhar para unir os capoeiras, lutar pela capoeira e resgatar a história de nossos heróis, como Luiz Gama, Dragão do Mar e outros tantos esquecidos tanto na capoeira quanto nos livros de história de nossas escolas públicas.

Ele foi candidato a deputado estadual, tinha propostas como: aposentadoria dos mestres para assegurar que continuassem seus trabalhos na terceira idade com mais tranquilidade, colocar a capoeira na escola pública entre outras.

Não tenho dúvidas que nossas rodas de capoeira na UMES, eram mais alegres com sua presença e energia.

Nós do projeto capoeira na UMES, somos eternamente gratos ao nosso querido amigo mestre Paulão.

Vá em paz companheiro.

Fabiano Pavio

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Após 35 dias internado, Thobias da Vai Vai vence a Covid e deixa o hospital

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Um dos nomes mais célebres do Bixiga, nosso querido sambista Thobias da Vai Vai recebeu alta nesta quinta-feira (22) após 35 dias internado e lutando contra a Covid-19.

Grande parceiro da UMES, Thobias é reconhecido nacionalmente por sua ligação com a Escola de Samba Vai-Vai, onde foi interprete e presidente (2010-2016).

“Graças a Deus estou vencendo a Covid. Essa camisa foi feita por alguns amigos para registrar esse momento. Vacinação para todos. É a única solução, gente, esse vídeo é muito perigoso, perigosíssimo Vou sair daqui de cadeira de rodas, sem possibilidade de andar porque o vírus fez um estrago danado. Então levem a sério essa doença. E se o Brasil quiser realmente ser um país grande, tem de investir na educação e na saúde. Por favor, vocês que fazem as leis, pensem nisso (…) Não é uma gripezinha, não”, afirmou Thobias em vídeo ao sair do hospital.

“Graças a Deus agora ele está bem melhor! Já saiu da UTI, e não precisa mais de oxigênio, mas está fazendo hemodiálise, e fisioterapia, pois perdeu muita massa muscular devido estar há quase um mês acamado por causa da Covid-19”, disse ela.

Mesmo após a alta, o sambista continuará fazendo hemodiálise e fisioterapia por algum tempo, para recuperar as funções motoras e dos rins. A expectativa é a de que a recuperação total só aconteça em seis meses.

Para ajudar a arcar com as despesas médicas, a família de Thobias da Vai-Vai criou uma campanha online para arrecadar fundos e ajudar o cantor, que está impossibilitado de voltar a trabalhar e tem uma sogra de 90 anos para cuidar.

A vaquinha, segundo os familiares, “será integralmente para despesas como medicamentos, contas básicas e não deixar faltar o pão de cada dia” do sambista.

“Como sou artista e principal provedor da minha casa, a situação já não estava fácil devido à pandemia. Eu estava levando mesmo com dificuldades trabalhando duro para cuidar da minha esposa, minha sogra de 90 anos que mora conosco e netas. Mas neste momento me encontro sem condições físicas de trabalhar. Acordei após 8 dias de intubação, preocupado e descobri que sou abençoado por estar vivo e ter amigos ajudando minha família a não passar por necessidades. Ainda terei um longo período de tratamento e reabilitação até conseguir voltar a andar, e estar apto desde atividades simples do dia a dia até voltar a ativa plenamente”, disse a mensagem postada pelas filhas do cantor nas redes sociais.

“Conto com a colaboração de quem puder e quiser durante o meu período de reabilitação para que nos ajude. Toda contribuição faz diferença e pequenas ações se tornam gigantes com amor e união. O show tem que continuar e meu maior desejo é poder levar muita alegria ainda cantando pra todos vocês! Espero estar 100% em breve, mas estimamos cerca de 6 meses para minha recuperação. Com a fé e apoio que sempre tive vamos conseguir!”, afirma a mensagem.

As doações estão sendo arrecadados pela internet (veja aqui).

Com informações do portal G1    

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Após 35 dias internado, Thobias da Vai Vai vence a Covid e deixa o hospital

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Um dos nomes mais célebres do Bixiga, nosso querido sambista Thobias da Vai Vai recebeu alta nesta quinta-feira (22) após 35 dias internado e lutando contra a Covid-19.

Grande parceiro da UMES, Thobias é reconhecido nacionalmente por sua ligação com a Escola de Samba Vai-Vai, onde foi interprete e presidente (2010-2016).

“Graças a Deus estou vencendo a Covid. Essa camisa foi feita por alguns amigos para registrar esse momento. Vacinação para todos. É a única solução, gente, esse vídeo é muito perigoso, perigosíssimo Vou sair daqui de cadeira de rodas, sem possibilidade de andar porque o vírus fez um estrago danado. Então levem a sério essa doença. E se o Brasil quiser realmente ser um país grande, tem de investir na educação e na saúde. Por favor, vocês que fazem as leis, pensem nisso (…) Não é uma gripezinha, não”, afirmou Thobias em vídeo ao sair do hospital.

“Graças a Deus agora ele está bem melhor! Já saiu da UTI, e não precisa mais de oxigênio, mas está fazendo hemodiálise, e fisioterapia, pois perdeu muita massa muscular devido estar há quase um mês acamado por causa da Covid-19”, disse ela.

Mesmo após a alta, o sambista continuará fazendo hemodiálise e fisioterapia por algum tempo, para recuperar as funções motoras e dos rins. A expectativa é a de que a recuperação total só aconteça em seis meses.

Para ajudar a arcar com as despesas médicas, a família de Thobias da Vai-Vai criou uma campanha online para arrecadar fundos e ajudar o cantor, que está impossibilitado de voltar a trabalhar e tem uma sogra de 90 anos para cuidar.

A vaquinha, segundo os familiares, “será integralmente para despesas como medicamentos, contas básicas e não deixar faltar o pão de cada dia” do sambista.

“Como sou artista e principal provedor da minha casa, a situação já não estava fácil devido à pandemia. Eu estava levando mesmo com dificuldades trabalhando duro para cuidar da minha esposa, minha sogra de 90 anos que mora conosco e netas. Mas neste momento me encontro sem condições físicas de trabalhar. Acordei após 8 dias de intubação, preocupado e descobri que sou abençoado por estar vivo e ter amigos ajudando minha família a não passar por necessidades. Ainda terei um longo período de tratamento e reabilitação até conseguir voltar a andar, e estar apto desde atividades simples do dia a dia até voltar a ativa plenamente”, disse a mensagem postada pelas filhas do cantor nas redes sociais.

“Conto com a colaboração de quem puder e quiser durante o meu período de reabilitação para que nos ajude. Toda contribuição faz diferença e pequenas ações se tornam gigantes com amor e união. O show tem que continuar e meu maior desejo é poder levar muita alegria ainda cantando pra todos vocês! Espero estar 100% em breve, mas estimamos cerca de 6 meses para minha recuperação. Com a fé e apoio que sempre tive vamos conseguir!”, afirma a mensagem.

As doações estão sendo arrecadados pela internet (veja aqui).

Com informações do portal G1    

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Catraca Livre repercute protesto dos estudantes por Vacina Já e Fora Bolsonaro

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O Portal Catraca Livre repercutiu os atos da campanha “Chega de Mortes! Vacina Já! Fora Bolsonaro” realizado por estudantes e entidades do movimento social nesta terça (20). 

Veja abaixo o conteúdo do Catraca Livre:

A indignação popular contra a falta de comando para conter a pandemia de covid-19 tomou as ruas de São Paulo e Porto Alegre, nesta terça-feira, 20, com a campanha @chegademortes. Diversas faixas foram estendidas em todas as regiões da capital paulista.

A campanha @chegademortes clama por vacina para que possamos sair dessa situação. Estamos há mais de um ano enfrentando a pandemia do novo coronavírus, que provocou uma crise sanitária e aprofundou a crise social e econômica.

No Brasil a situação se agrava com um governo negacionista que promove aglomerações, sabota a vacinação, as medidas de restrições e o auxílio emergencial, nos deixando em um colapso na saúde pública com recordes de mortes e de desemprego. Fildena é um medicamento que contém citrato de sildenafil usado para tratar a disfunção erétil em homens. O sildenafil, o ingrediente ativo do fildena online sale, é um inibidor da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5) e atua aumentando o fluxo sanguíneo para o pênis durante a estimulação sexual, o que ajuda a atingir e manter uma ereção. Fildena ajuda homens com disfunção erétil a melhorar.

Atualmente, 19 milhões de brasileiros estão passando fome, mais da metade da população está com medo que falte comida na mesa e a resposta de Bolsonaro é um auxílio miserável. “O valor aprovado é menor e contempla metade da população da 1ª e 2ª fases de 2020, e por apenas quatro meses, com um orçamento pífio de R$44 bilhões. Vale lembrar que, ano passado foram orçados R$322 bilhões”, destacou a campanha.

O momento é muito difícil, já são mais de 375 mil vidas brasileiras perdidas para a Covid-19.

 

 

A indignação popular contra a falta de comando para conter a pandemia de covid-19 tomou as ruas de São Paulo e Porto…

Publicado por Catraca Livre em Terça-feira, 20 de abril de 2021

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Veja fotos dos atos Chega de mortes! Vacina Já! Fora Bolsonaro!

O dia 20 de abril ficará marcado pelos protestos estudantis em defesa da vida e contra os crimes do governo Bolsonaro cometidos nesta pandemia.

Durante todo o dia, a UMES realizou atos nas principais vias da capital paulista e também ocupou as redes sociais com as hashtags #chegademortes #vacinajá e #forabolsonaro, alcançando grande repercussão nacional.

Veja imagens do dia de hoje: 

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“Chega de mortes” – Estudantes protestam por Vacina Já e Fora Bolsonaro

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Esta terça-feira (20) foi marcada pela campanha “Chega de mortes! Vacina Já! Fora Bolsonaro!”. O protesto, com faixas e cartazes espalhados por capitais brasileiras, denuncia a conduta criminosa do governo Bolsonaro frente à pandemia de coronavírus. 

Durante todo o dia, faixas em repúdio às mortes por coronavírus foram estendidas nas principais vias de cidades brasileiras. 

O presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES), Lucas Chen, as manifestações dos estudantes são pela defesa da vida.

“O governo Bolsonaro é o responsável por enterrarmos mais de 375 mil brasileiros. Este desgoverno sabota a vacinação e agora confisca os medicamentos para atender os pacientes das UTIs. É um governo criminoso e a CPI da Pandemia vai comprovar isso”, disse Lucas Chen, destacando ainda a grande repercussão do ato nas redes sociais.

A diretora de Mulheres da UMES, Evely Heloise, destacou que “a luta é por uma vacinação em massa e contra as atrocidades que o governo Bolsonaro vem fazendo contra a vida dos brasileiros. Nossa luta é em defesa da vida”

A mobilização estudantil foi nacional contando também com a participação da União Nacional dos Estudantes (UNE), da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), a União Gaúcha dos Estudantes Secundaristas (UGES) e a União dos Estudantes Secundaristas de Fortaleza (Unefort).

No Twitter, a hashtag #chegademortes permaneceu nos assuntos mais comentados do Brasil durante esta terça-feira. A defesa da vacina  

Nesta terça-feira (20), o Brasil ultrapassou a marca de 375 mil óbitos por coronavírus, e o total de infectados vai a 13,97 milhões. Com isso, o país também passou os EUA e tem agora a maior taxa de mortalidade por milhão de habitantes das Américas.

 

 

 
 
 
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Não perca, “A Prisioneira do Cáucaso” no Cinema Soviético e Russo em Casa

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Nesta sexta-feira, 16/04/2021, continuamos o projeto “Cinema Soviético e Russo em Casa”, com a exibição gratuita de um filme por semana no nosso canal do Youtube.

 

O filme desta semana será A PRISIONEIRA DO CÁUCASO (1966), comédia campeã de bilheterias do diretor Leonid Gayday.

 

Em viagem ao Cáucaso, para pesquisar antigos costumes, contos, lendas e anedotas locais, o jovem estudante Shurik se apaixona pela atlética, belíssima e politizada Nina. Mas a garota é sequestrada pelo homem mais poderoso da região, que planeja impor a ela um casamento arranjado.

 

A exibição estará disponível de sexta, 16/04, 19h, até domingo, 18/04, 19h.

 

Para acessar o canal clique em http://bit.ly/CPCUMESFilmes

 

Aproveite para se inscrever e ativar o sininho para receber as notificações de novidades.

A Prisioneira do Cáucaso

Leonid Gayday (1966), com Aleksandr Demyanenko, Natalya Varley, Yuri Nikulin, Vladimir Etush, URSS, 82 min.

Sinopse

Em viagem ao Cáucaso, para pesquisar antigos costumes, contos, lendas e anedotas locais, o jovem estudante Shurik se apaixona pela atlética, belíssima e politizada Nina. Mas a garota é sequestrada pelo homem mais poderoso da região, que planeja impor a ela um casamento arranjado. Mais uma comédia de Gayday que ultrapassou a marca dos 76,4 milhões de ingressos vendidos.

Direção e Argumento original: Leonid Gayday (1923-93)

Nascido em Svobodny, na Sibéria, Leonid Iovich Gayday alcançou imensa popularidade e amplo reconhecimento. Seus filmes quebraram recordes de público – “Braço de Diamante” (1968) atingiu a marca de 76 milhões e 700 mil espectadores, e ainda hoje estão entre os DVDs mais vendidos na Rússia. Gayday ingressou no Exército Vermelho em 1942, e foi ferido em 1943. Estudou interpretação, entre 1947 e 1949, no Teatro Dramático de Irkutsk. De 1949 a 1955 cursou o Instituto Estatal de Cinema (VGIK), formou-se como diretor e foi trabalhar no Mosfilm. Mestre da comédia em ritmo acelerado, trabalhou com atores excepcionais como Georgui Vitsin, Leonid Kuravlev, Mikhail Pugovkin, Savely Kramarov, Natalya Seleznyova, Natalya Krachkovskaya e sua esposa, Nina Grebeshkova. Dirigiu 24 filmes, entre os quais vários clássicos:  “Os Destiladores” (1961), uma adaptação cinematográfica do conto de O. Henri; “Gente de Negócios” (1962); “Operação Y e Outras Aventuras de Shurik” (1965); “Prisioneira do Cáucaso” (1966); “Braço de Diamante” (1968); “12 Cadeiras” (1970); “De Volta do Futuro” (1973); “Impossível!” (1975) e “O Incógnito de São Petersburgo” (1977).

Música Original: Aleksandr Zatsepin (1926)

O compositor russo Aleksandr Sergueievich Zatsepin nasceu em Novosibirsk, na Sibéria. Em 1945 ingressou no Exército Vermelho. Autodidata, aprendeu a tocar vários instrumentos. Em 1947 entrou na Filarmônica de Novosibirsk, e em seguida se inscreveu no Conservatório de Alma-Ata. Graduou-se em piano em 1956, ano em que criou sua primeira trilha sonora (Nosso Querido Médico, de W. Almanov). Estabeleceu uma estreita e estratégica parceria com outro siberiano, o diretor Leonid Gayday, escrevendo, a partir de 1965, as trilhas sonoras de todos os seus filmes. Em 1982 mudou-se para a França, retornando à URSS quatro anos mais tarde. Compôs mais de 300 canções e 120 trilhas para cinema e televisão, entre elas as músicas de “Dusha” (Alexander Stefanovich, 1981) e “A Tenda Vermelha” (Mikhail Kalatozov, 1969), produção soviético-Italiana com Sean Connery e Claudia Cardinale. Aos 93 anos é uma referência na música para o cinema. Hoje, segundo suas próprias palavras, descansa em Paris e trabalha em Moscou.

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Nos primeiros dias da imunização, São Paulo vacinou 50 mil profissionais da Educação

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O Estado de São Paulo iniciou neste sábado (10), a vacinação de 350 mil profissionais da Educação contra a Covid-19. Até esta segunda-feira (12), 50 mil profissionais já haviam tomado sua primeira dose de vacina.

 

“O primeiro Estado a iniciar a imunização de professores e trabalhadores do ensino foi o Estado de São Paulo. Foi uma decisão corajosa, mas bem planejada. A partir de hoje, 350 mil profissionais de Educação serão vacinados em São Paulo e começamos exatamente aqui, em Suzano, na Raul Brasil”, disse o governador do estado João Doria.

A primeira dose foi aplicada na merendeira Silmara Cristina Silva de Moraes, na Escola Raul Brasil, na cidade de Suzano. O ato também marcou a reabertura da unidade, que passou por uma grande reforma em 2020, após o massacre ocorrido em 2019.

“A merendeira Silmara Moraes foi a primeira servidora da Educação a ser vacinada. No fatídico episódio em 2019 aqui na Raul Brasil, Silmara acolheu vários alunos na cozinha no momento do tiroteio, salvando a vida deles. Não posso conter minha felicidade e emoção por este início da imunização dos profissionais da educação”, celebrou o secretário da Educação Rossieli Soares.

Com a nova etapa da imunização contra a Covid-19, o governo paulista pretende vacinar 350 mil trabalhadores com 47 anos ou mais e que atuam em unidades dos 645 municípios de São Paulo públicas e particulares de ensino infantil e básico.

A primeira fase da vacinação nas escolas atende a profissionais que atuam desde creches até o ensino médio em qualquer unidade pública ou particular dos 645 municípios de São Paulo. A medida visa garantir mais segurança para o retorno das atividades presenciais que se reiniciam nesta semana.

A partir da idade mínima de 47 anos na etapa inicial, a campanha vai imunizar secretários, auxiliares de serviços gerais, faxineiras, mediadores, merendeiras, monitores, cuidadores, diretores, vice-diretores, professores de todos os ciclos da educação básica, professores coordenadores pedagógicos, além de professores temporários.

A vacinação era uma reinvindicação dos profissionais para a realização de aulas presenciais

Com o fim da fase emergencial do Plano São Paulo, do governo do estado, as escolas municipais da capital voltam a receber alunos já nesta segunda-feira (12).

A decisão da volta às aulas foi anunciada sexta-feira (9). Em março, um decreto do governo estadual já havia tornado a educação um serviço essencial, autorizando assim o funcionamento das escolas em qualquer fase do Plano SP.

Segundo o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, nos dias 12 e 13 as escolas da rede reabrirão para orientar e comunicar os pais sobre o retorno, além de organizar os alunos em rodízios. Mesmo a educação sendo um serviço essencial, o estado manteve o atendimento dos alunos no limite de 35%. Na rede municipal, o rodízio só não acontece na Educação Infantil.

A orientação da rede estadual é dar prioridade para crianças da Educação Infantil e da fase de alfabetização devido à dificuldades com o ensino remoto e com alunos com defasagem na aprendizagem, com necessidade de alimentação escolar ou com a saúde mental em risco. “Temos um mapeamento com alto grau de ansiedade, depressão, suicídio, e é importante que a gente tenha nesse mapeamento uma prioridade de atendimento”, disse Rossieli.

De acordo com a Secretaria Municipal da Educação de São Paulo, todas as 4 mil escolas municipais estão abertas independentemente de receber alunos. Como a presença não é obrigatória, cabe aos pais decidirem se os estudantes vão voltar a frequentar as escolas ou seguirão com o ensino a distância.

A Secretaria Municipal de Educação disse também que a preferência é para alunos que são filhos de profissionais dos serviços essenciais como saúde, educação, assistência social, transporte público, segurança e serviço funerário.