Como solicitar a Carteirinha UMES-SPTrans 2013

Peça a sua e tenha muita economia!

A UMES e a SP-TRANS já estão realizando o processo de solicitação da Carteirinha da UMES/Bilhete Único do Estudante para 2013. Com a Carteirinha, o estudante tem o benefício de pagar MEIO-PASSE em ônibus, Metrô e CPTM e MEIA-ENTRADA em cinema, teatros, shows, estádios, entre outros eventos culturais na capital paulista, garantido através da lei municipal 13.715/04 e lei estadual 7.844/92. Com ela, é possível muito mais economia para você e sua família. Em uma cota básica de transporte, o benefício é de, no mínimo, R$ 72,00, por mês em transporte mais o desconto de 50% em espaços culturais, esportivos e lazer.

Portanto, não perca tempo e solicite já a sua Carteirinha da UMES-SPTrans no valor de R$ 39,00. Ou, se não precisar do transporte, pode solicitar a Carteirinha da UMES apenas para meia-entrada, no valor de R$ 25,00. Entre em contato com a UMES:

Sede Central: Rua Rui Barbosa, 323 -Bela Vista – Fone: 3289-7477

Sul: Rua Barão de Duprat, 312 – 2º andar – Santo Amaro – Fone: 5521-0875

Oeste: Rua Monteiro de Melo, 67 – Sala12 -Lapa – Fone: 3672-7144

Leste: Rua Padre João, 128 – Sala 12 – Penha – Fone: 2642-0451

®Leve consigo 1 foto 3×4, comprovação de escolaridade, xerox do RG e a taxa.

Para solicitar a sua Carteirinha 2013 basta que sua escola cadastre seus dados atualizados no sistema SPTrans para que então você possa ir a um dos postos da SPTrans ou da UMES mais próximos de você, munido de uma foto 3×4 (caso não possua o cartão do ano passado), o RG e R$ 39,00. Pronto! Sua carteirinha chegará na sua escola. Caso esteja reaproveitando o cartão, o crédito poderá ser inserido a partir de 1º de fevereiro. Informações podem ser obtidas no fone 156, nas sedes da UMES, ou no e-mail umes@umes.org.br.

MEIA-ENTRADA NA COPA DAS CONFEDERAÇÕES E COPA 2014 É COM A CARTEIRINHA DA UMES!

CINECLUBE – Sinopse do próximo filme

02/02/2013

A TERRA ESPANHOLA

Joris Ivens (1937), EUA, 52 min.

 

Sinopse

Em fevereiro de 1936, a Frente Popular constituída por republicanos, socialistas e comunistas vence as eleições na Espanha. A direita responde com um golpe de Estado comandado pelo general Francisco Franco, em julho do mesmo ano. O golpe fracassa, mas tem início a Guerra Civil Espanhola (1936-39), vencida pelos  falangistas de Franco que contaram com farto apoio de armas e homens da Itália fascista e da Alemanha nazista. Do lado das tropas do governo constitucional, combateram as Brigadas Internacionais Republicanas, formadas por 47 mil voluntários do mundo inteiro, inclusive brasileiros como o tenente Apolônio de Carvalho (1912-2005) e o tenente-aviador Dinarco Reis (1904-89),e que contavam com apoio logístico da URSS. Os governos da Inglaterra e França optaram por uma neutralidade duvidosa, decretando um embargo à exportação de armas para a Espanha cujo único resultado era impedir que a ajuda internacional chegasse à República. Os golpistas recebiam reforços pela fronteira portuguesa e pelo Mediterraneo – e jamais foram incomodados por isso.

Rodado no calor dos combates, “A Terra Espanhola” registra tocantes aspectos da defesa de Madri. O filme é narrado por Ernest Hemingway e foi produzido pela Contemporary Historians Inc. – criada por Herman Shumlin,  Lilian Hellman, Dorothy Parker, Archibald MacLeish e outros intelectuais americanos que no pós-guerra iriam frequentar as listas negras do macarthismo.

 

Direção: Joris Ivens (1898-1989)

Joris Ivens, o Holandês Voador, nasceu em Nimegue. Seu pai era dono da CAPI, empresa de venda de produtos fotográficos. Estudou economia, em Rotterdam, e fotoquímica, em Berlim. Em 1926, dirige a subsidiária da CAPI em Amsterdam, realiza seus primeiros testes e participa da Liga de Cinema Holandês. “Chuva” (1929) é o  ponto alto desse ciclo experimental, no qual Ivens acompanha o homem em seu ambiente. Em 1930, a convite de Pudovkin, visitou a URSS. Filmou, no ano seguinte, “Canção dos Heróis”, sobre a construção da nova Magnitogorski por voluntários do Komsomol (Juventude Comunista).  Em 1933, dirigiu com Henri Storck, “Misère au Borinage”, denunciando a selvageria da exploração do proletariado naquela região carbonífera da Bélgica.

A partir daí, realizou 50 documentários nos cinco continentes, procurando registrar o rumo dos ventos. Alguns deles são “O Incêndio do Rechstag” (Alemanha, 1935), “A Terra Espanhola” (1937), “Os 400 Milhões” (China, 1939), “The Power and The Land” (EUA, 1940), “Our Russian Front” (parceria com Lewis Milestone, 1942), “Action Stations” (Canadá, 1943), “Know Your Enemy” (com Frank Capra, 1945), “Indonésia Chamando” (1946), “A Vitória da Amizade” (com Ivan Pyriev, 1951), “O Canto dos Rios” (Alemanha, 1954), “O Sena Encontra Paris” (1954), “A Rosa dos Ventos”(com Sergei Gerasimov, Alberto Cavalcanti, Alex Viany, Gillo Pontecorvo, Yannick Bellon, 1957), “L’Italia Non È Un Paese Povero” (1960), “Pueblo em Armas” (Cuba, 1961), “… A Valparaiso” (Chile, 1965), “Rotterdam Europoort” (1967), “Paralelo 17” (Vietnam, 1968), “Como Yukong Moveu as Montanhas” (China, 1976, série de 12 filmes). Em “Uma História do Vento” (1988), Ivens documenta sua última jornada para captá-lo.

 

Argumento Original: Ernest Hemingway (1899-1961)

Ernest Miller Hemingway nasceu num subúrbio de Chicago. Durante a 1ª. Guerra Mundial serviu como motorista de ambulância no Exército italiano e foi gravemente ferido. Ao deixar o hospital trabalhou como correspondente em Paris, onde passou a conviver com o grupo de artistas batizado por Gertrude Stein, com uma ponta de ironia, de Geração Perdida – Scott Fitzgerald, Buñuel, Picasso, James Joyce, entre outros. Em 1926, publica “O Sol Também Se Levanta” e, em 1929, “Adeus às Armas”, inspirado em sua experiência militar na Itália. Na Espanha, escreve “Morte à Tarde” (1932), sobre as touradas. De seu engajamento na Guerra Civil Espanhola resultam a peça “A Quinta-Coluna” (1937) e o romance “Por Quem os Sinos Dobram” (1940). Ao fim da 2ª. Guerra Mundial se instalou em Cuba. Em 1952 publica “O Velho e o Mar”, com o qual ganhou o prêmio Pulitzer. O Nobel de Literatura veio em 1954.

Dono de um estilo econômico que marcou a ficção moderna, Hemingway escreveu muitos contos e teve três romances publicados após sua morte. Suas obras receberam mais de 60 adaptações para as telas, inclusive “Adeus às Armas” (Frank Borzage, 1932), “Por Quem Os Sinos Dobram” (Sam Wood, 1943), “Uma Aventura na Martinica” (Howard Hawks, 1944), “The Breaking Point” (Michael Curtiz, 1950), “As Neves do Kilimanjaro (Henry King, 1952), “O Velho e o Mar” (John Sturges, 1958), “A Quinta-Coluna” (John Frakenheimer, 1960), “Os Assassinos” (Don Siegel, 1964).

Em março de 1983, o Washington Post informou que o FBI espionava Hemingway com frequência, fato confirmado pela abertura do arquivo sobre o escritor. 

 

Música: Marc Blitzstein  (1905-64) e Virgil Thomson (1896-1989)

Natural da Filadélfia, o compositor Marcus Samuel Blitzstein tornou-se conhecido pelo musical “The Cradle Will Rock” (1937), cuja epopeia foi o tema do filme de Tim Robbins, “O Poder Vai Dançar” (1999), e pela ópera “Regina” (1948), uma adaptação da peça “The Little Foxes”, de Lillian Hellman, escrita em 1939. Seus trabalhos também incluem a adaptação dos clássicos, de Bertolt Brecht e Kurt Weill, “A Ópera dos Três Vinténs” (2611 apresentações na Broadway, entre 1954-61) e “Ascensão e Queda da Cidade de Mahagonny” – e de “Mãe Coragem e Seus Filhos”, de Brecht e Paul Dessau. Blitzstein escreveu dezenas de musicais e óperas, também compôs para filmes, como “Surf e Algas” (Ralph Stiner, 1931) e  “A Terra Espanhola” (Joris Ivens, 1937). Em 1950, foi intimado a depor no Comitê de Atividades Antiamericanas, recusou-se a citar nomes.

 

Virgil Thomson foi compositor e crítico musical. Nascido em Kansas City, frequentou a Universidade de Harvard, com a intenção de se tornar pianista e organista. Viveu um período prolongado em Paris, onde estudou com Nadia Boulanger, conviveu com Cocteau, Stravinsky, Satie e compôs com o grupo Les Six. Ainda na França, conheceu Gertrude Stein, com quem desenvolveu as óperas “Four Saints in Three Acts” (1928) e “The Mother of Us All“ (1946). Trabalhou como crítico no New York Herald Tribune (1937-51). Publicou oito livros de crítica musical e uma autobiografia. Ganhou um Prêmio Pulitzer por sua trilha para o filme “A História de Louisiana” (Robert Flaherty, 1948). Em 1988, recebeu a Medalha Nacional de Artes.

II Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo (JESP)

A UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo) dará início ao II JESP (Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo). A partir da experiência do primeiro projeto, que com grande êxito envolveu 4.451 atletas das 4 regiões da cidade de São Paulo, estamos certo que o JESP II será mais uma vez um grande sucesso.

No JESP I, tivemos como tema “O esporte em sua função social”. Realizamos debates em diversas escolas, discutindo o tema em sessões de cine-clube com a apresentação do filme Invictus, quetraz a inspiradora história de como Nelson Mandela utilizou do rúgbi para ajudar a unir a nação da África do Sul.

O processo de mobilização se iniciou no 21º Congresso da UMES, onde o Lançamento contou com presenças ilustres, dentre as quais a ex-Senadora Marta Suplicy e o Deputado Federal Vicente Cândido.

Foram 4.451 atletas divididos em 384 equipes, nas modalidades futebol de salão, futebol de campo e voleibol, feminino e masculino.

De forma intensa e cativante, o JESP envolveu alunos, professores e direções de escolas, que contribuíram e muito para a realização do projeto. É importante registrar o compromisso e das iniciativas de professores e alunos que inscreveram suas equipes como no caso do professor Durval do Espírito Santo, da Escola Estadual Maria Regina de Castro, que improvisou o treinamento da equipe no estacionamento da escola, por não possuir quadra, limitando e dificultando a prática esportiva na escola.

Os Jogos Estudantis da Cidade de São Paulo incendiaram corações e mentes de estudantes, professores de educação física, direções escolares e pais. São diversas as demonstrações de reconhecimento por esta iniciativa da UMES com a Petrobras e o Ministério do Esporte, com apoio da Microcamp. Melhor do que narrar é expor o que de fato ocorre com exemplos concretos:

 

Evin, Diretora de Esporte do Grêmio da E. E. Padre Antão: “Meu nome é Evin e sou parte do grêmio estudantil do Padre Antão, sou da direção dos esportes, e nós estamos participando do campeonato que está tendo com o apoio da UMES, no campeonato de futebol feminino, futebol de campo masculino e o vôlei masculino também. Sem o apoio da UMES a gente não tinha incentivo nenhum, e por isso estamos participando. O JESP é muito organizado, tudo direitinho, os documentos tudo certinho; queremos parabenizar os patrocínios, o apoio e o evento.”

 

Diretora Cida, da Escola EMEF CELSO LEITE: “Nossos alunos estão adorando participar do Campeonato, eu fico muito feliz também pela oportunidade que eles estão tendo. Quando vocês tiverem algum outro evento para oferecê-los será muito bem vindo. Obrigada.”.

 

Professor Rodrigo de Sousa Silva da EE Pedro Alexandrino: “É impressionante a estrutura montada por vocês. Tudo foi pensado para uma boa organização e segurança dos alunos.”

22º Congresso da UMES reúne 900 estudantes e elege Rodrigo Lucas presidente

O 22º Congresso da UMES, realizado no último dia 20 de junho, no Espaço Banespa, reuniu cerca de 900 estudantes, sendo 695 delegados, representando 110 escolas de todas regiões da cidade de São Paulo.

A chapa “Caras Pintadas nas ruas: Eu quero outra escola!” foi eleita por unanimidade e levou Rodrigo Lucas Paulo à presidência da entidade. “Essa nova gestão vai lutar como nunca, com garra, coragem e determinação para conquistar uma educação de qualidade”, afirmou Lucas.

Agradecendo a dedicação dos seus antecessores na direção da entidade, Priscila Casale e Dener Sousa, presidente e vice-presidente, respectivamente, Rodrigo fez uma homenagem a seus companheiros: “Gostaria de fazer uma homenagem a estes companheiros, que nesta última gestão, foram a nossa referência, e ficarão lembrados pelo grande trabalho que realizaram”, disse, sendo calorosamente aplaudido pelos participantes.

Durante a Abertura do Congresso, que contou com a presença de diversas entidades do movimento estudantil, sindical e políticos, a UMES relembrou os 20 anos de impeachment do Collor. Gislaine Caresia, presidente da UMES na época, participou da solenidade, num emocionante encontro de gerações resgatando a luta da entidade contra o neoliberalismo e as privatizações.

Estiveram presentes ainda Manoela Braga, presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES); Michelle Bressan, secretária-geral da União Nacional dos Estudantes (UNE); Valério Bemfica, representante do Ministério da Cultura; Ubiraci Dantas, presidente da CGTB; Miguel Manso, presidente estadual do Partido Pátria Livre e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo; Juvândia Moreira, presidente do Sindicato dos Bancários; os diretores da APEOESP Maria Sufaneide e Roberto Guido; a presidente da Microcamp, Marlene Rito, a Presidente da Federação de Mulheres Paulistas, Lídia Correa; Katu Silva, vice-presidente da UEE; o presidente da União dos Moradores do Paraisópolis, Gilson Rodrigues; Gabriel Alves, presidente do CPC-UMES; João Vidal, secretário de Juventude da UGT; o presidente estadual da União da Juventude Socialista (UJS) Carlos Eduardo, e Osvaldo Lemos, presidente do Conselho Municipal de Juventude.

Na parte da tarde, os estudantes participaram de três mesas de debates: “Eu quero outra escola! Mais educação, menos juros!”, “Grêmio em cada escola! Todo estudante com carteirinha da UMES!” e “Valorização da cultura brasileira”.

Após os grupos, foi realizada a plenária final que elegeu a nova diretoria da entidade. Ao som de “1, 2, 3, 4, 5, mil quero outra escola para mudar o meu Brasil”, centenas de estudantes aprovaram por aclamação as propostas apresentadas na plenária final. Veja abaixo, as resoluções do 22º Congresso da UMES: