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Épico “Vá e Veja” disponível grátis no “Cinema Soviético e Russo em Casa”

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A partir desta sexta-feira (19) o projeto “Cinema Soviético e Russo em Casa”, exibe no canal do CPC-UMES Filmes no Youtube o épico “Vá e Veja”, de Elem Klimov, um dos filmes de guerra mais importantes da história do cinema.

A exibição estará disponível de sexta, a partir das 19h, até domingo, 21/02, 19h.

Para acessar o canal clique em http://bit.ly/CPCUMESFilmes

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Assista o trailer de “Vá e Veja”:

 

 

 

Vá e Veja

Elem Klimov (1985), com Aleksey Kravchenko, Olga Mironova, Vladas Bagdonas, Liubomiras Lauciavicius, URSS, 136 min.

Sinopse

Em 1943, o adolescente Floria, de uma aldeia bielorrussa, encontra um velho fuzil e se junta ao movimento guerrilheiro de resistência contra os nazistas. A ocupação da Bielorrússia foi de uma selvageria sem precedentes. Das 9.200 localidades destruídas na URSS durante a 2ª. Guerra Mundial, 5.295 estavam situadas naquela região. Mais de 600 vilas, como Khatyn, foram aniquiladas juntamente com toda a sua população. 2.230.000 de soviéticos, um terço dos habitantes da Bielorrússia, foram mortos durante os anos da invasão alemã. O título do filme é uma alusão ao capítulo 6, versículos 7 e 8, do Apocalipse de S. João.

Direção: Elem Klimov (1933-2003)

Elem Germonovich Klimov nasceu em Stalingrado. Em 1957 graduou-se no Instituto de Aviação de Moscou, com licenciatura em Engenharia Aeronáutica. Em 1964, formou-se no VGIK (Instituto Estatal de Cinematografia). Dirigiu 11 filmes, entre os quais “Bem-Vindo, ou Entrada Proibida” (1964), “Aventuras de um Dentista” (1965), “Agonia, Rasputin” (1975) e “Vá e Veja” (1985) – ganhador do 14º. Festival Internacional de Moscou. De 1986 a 1988 foi 1º. Secretário da União dos Cineastas da URSS. Em 1976, concluiu o documentário “Eu Ainda Acredito…”, iniciado por Mikhail Romm, seu professor no VGIK, que falecera em 1971. Em 1981, concluiu o longa “A Despedida” que vinha sendo realizado por sua esposa Larisa Shepitko, falecida em 1979.

Argumento Original: Ales Adamovich (1927-94)

Escritor e crítico bielorrusso, Ales Adamovich formou-se Doutor em Filologia na Universidade da Bielorrúsia e estudou na Universidade de Moscou, onde concluiu o curso de roteirista. Sua participação como jovem mensageiro e guerrilheiro na Bielorrúsia ocupada foi a base para escrever uma de suas obras mais reconhecidas, “A História de Khatyn”, e o roteiro de “Vá e Veja”. Foi membro da União dos Escritores Soviéticos desde 1957 e professor da Academia de Ciências da Bielorrússia. Seus romances deram origem também aos filmes “Guerra Sob o Telhado” (Viktor Turov, 1967) e “Franz + Polina” (Mikhail Segal, 2006).

Música Original: Oleg Yanchenko (1939-2002)

Nascido em Mogliev, Bielorrússia, Oleg Yanchenko foi organista, compositor e maestro. Graduou-se no Conservatório de Moscou em piano, órgão e arranjo. No ano de 1964, recebeu diploma especial do Concurso Internacional de Órgão, em Leipzig. Estudou na Academia de Música de Viena e na Academia para Organistas em Haarlem (Holanda). Foi fundador, diretor de arte e maestro da Orquestra de Câmara de Minsk de 1978 a 1979. Presidiu a Associação dos Mestres Organistas da Rússia em 1987. Além da trilha de “Vá e Veja” (Elem Klimov, 1985), Yanchenko compôs para 16 filmes, cinco dos quais realizados pelo diretor bielorrusso Viktor Turov.

Apocalipse 6: 7-8

7.  Quando o Cordeiro abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizer:: “Vem e vê!”  8.  E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o nome do que estava montado sobre ele era Morte; e o inferno seguia com ele. E foi-lhe dado o poder sobre a quarta parte da terra para matar à espada, e com a fome, e com a peste, e com as feras da terra.

 

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UMES e Secretário de Educação vistoriam escola e debatem as condições para o retorno seguro dos estudantes

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Ao centro, o secretário de Educação de SP, Rossieli Soares, e Lucas Chen, presidente da UMES – Foto: UMES

 

Nesta quarta-feira, a União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES) e o secretário de Educação do Estado, Rossieli Soares, realizaram uma visita surpresa à Escola Estadual Eliza Raquel, na zona leste da capital paulista, com o objetivo de averiguar se os protocolos de segurança contra o coronavírus estão sendo respeitados.

De acordo com o presidente da UMES, Lucas Chen, os principais pontos a serem discutidos nessa volta às aulas segura para todos os membros da comunidade escolar são que a infraestrutura da escola esteja compatível para garantir as medidas de segurança, além do uso de máscaras e o distanciamento social.

Desde a semana passada, a entidade vem realizando visitas às escolas da cidade de São Paulo, para averiguar as condições em que elas se encontram.

“Nesta visita surpresa à E.E. Elisa Raquel ficamos muito satisfeitos com as condições de infraestrutura que vimos. No período em que a escola ficou fechada, ela passou por uma grande reforma. É outra escola. Os protocolos foram atendidos, há grande nível de organização que é garantido pela diretoria, professores e estudantes”, destacou Chen.

A equipe da Secretaria de Educação também participou da visita, que só foi informada à gestão escolar 10 minutos antes da chegada, com o objetivo de ver as condições reais nas quais estão os estudantes.

Passagem em sala junto ao Secretário de Educação

 

“O secretário Rossieli se mostrou aberto ao diálogo e disposto ao ouvir as críticas e as contribuições dos estudantes e dos professores. Pela primeira vez, passamos em sala de aula e também na sala de professores junto a um secretário para poder dialogar de forma séria sobre a qualidade da Educação”, disse o presidente da UMES.

O governo estadual anunciou recentemente a criação de um Comitê de Saúde para esta reabertura das escolas. O estado também pretende estabelecer o atendimento psicológico para estudantes que foram afetados pela pandemia.

Segundo Chen, o canal de diálogo com a secretaria permanece aberto. “Realizaremos outras reuniões para discutir as questões de segurança e também vistoria em escolas em que detectarmos problemas.

REFORMAS

O líder estudantil explicou que as reformas realizadas a partir do Programa Dinheiro Direto na Escola, do governo estadual, estão transformando as unidades de ensino.

“Na maioria das escolas que visitamos desde a semana passada, os protocolos estão sendo cumpridos. Se por um lado estudantes estavam em casa nas aulas virtuais, as escolas estavam sendo reformadas”.

Ele usou ainda o exemplo do Elisa Raquel, que recebia R$ 5.700 ao ano como verba para manutenção, e entre 2019 e o início de 2021, chegou a R$ 500 mil investidos. “A escola está limpa e organizada. Os banheiros funcionando e álcool em gel nos corredores tornou-se regra. Ficamos muito felizes com o que vemos”.

Chen ponderou que ainda existem muitos colégios com problemas. Mas afirmou que o secretário de Educação se mostrou receptivo para atender as demandas apresentadas.

“Ainda temos escolas com muitos problemas, inclusive com suspeitas de casos. Nesses casos precisamos dedicar mais atenção”, disse o presidente da UMES.

Sobre os casos suspeitos de contágio, Rossieli Soares disse que as secretarias de Educação e de Saúde realizarão testagem dirigida, com aqueles que tiveram contato com o suspeito de infecção e essas pessoas serão isoladas.

DESAFIO

Chen destaca que o grande desafio pedagógico no próximo período será compensar “um 2020 onde não houve aula”. “A maioria dos estudantes passou por grandes dificuldades para assistir as aulas virtuais. Muitos sequer conseguiram acessar as plataformas. As condições de aprendizagem ficaram muito defasadas e temos muitos estudantes se formando sem condições de realizar as operações básicas de Matemática, ou conhecimento do Português”.  

Segundo ele, a preocupação agora é como recuperar o tempo perdido ao mesmo tempo em que avançamos com o conteúdo no ano de 2021.

TECONOLOGIA

O governo de São Paulo anunciou que todas as escolas receberão um “Kit Tecnologia”, para atualizar o sistema às redes nas unidades escolares. Ao todo, serão distribuídos 269 mil notebooks, 87 mil desktops, 61 mil kits do Centro de Mídias (kit com TV, suporte, estabilizador etc), 5,2 mil carrinhos tecnológicos (plataforma de carregamento móvel), 65 mil kits wi-fi com roteador e 3,5 mil tablets educacionais para escolas com alunos portadores de necessidades especiais.

O Estado também anunciou outras ações que visam melhorar a conectividade dos alunos e professores da rede estadual como a distribuição de 750 mil chips de telefone celular para alunos, professores e servidores da rede estadual. Serão 250 mil unidades mensais destinadas a professores e servidores, com 5 Gigas de internet, além de acesso a ligações e mensagens de SMS. Os 500 mil chips mensais para os alunos terão 3 Gigas e vão atender estudantes mais vulneráveis.

SEGURANÇA

Lucas destaca ainda que o que se está vendo nas escolas da capital paulista é uma verdadeira empolgação na volta às aulas, tanto de alunos quanto de professores. Em alguns casos, as direções das escolas estão precisando agir para garantir o limite de 35% dos alunos no mesmo período.

“Há um esforço dos estudantes e dos grêmios estudantis em garantir as condições de segurança. A maioria está cumprindo os protocolos, respeitando o distanciamento. A greve chamada pelos sindicatos de professores do estado de São Paulo não teve adesão da base e o que vemos são professores empolgados em retornar ao seu ambiente de trabalho”.

“O principal para esse momento é uma integração entre estudantes, professores e as gestões estadual e municipal para garantir o retorno seguro e atender as necessidades causadas pela pandemia, principalmente a desigualdade financeira, com o aumento do desemprego e a fome que ronda muitas famílias pobres. A pandemia não passou, os problemas permanecem”.

“Precisamos fazer com que as escolas sejam referência para essas famílias. O isolamento social está muito baixo na nossa cidade e, se os estudantes não estão na escola, estão em algum outro lugar. Precisamos proteger àqueles que estão expostos às situações de vulnerabilidade e à violência. O que tem se provado é que a escola é um ambiente seguro para proteger os estudantes”, pontuou.

“A molecada está feliz de retornar às aulas, tem sentido a diferença entre o ensino virtual e as aulas presenciais. Tem sido emocionante ver os estudantes voltando ao seu lugar. O abraço vai ficar para depois que a pandemia passar”, finalizou o presidente da UMES.

 

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Volta às aulas – Prefeitura contratará 5 mil mães para auxiliar nos protocolos de segurança

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Desde a segunda-feira (15), as escolas municipais da capital paulista iniciaram o retorno gradual às aulas presenciais para os estudantes. Em toda a rede, a volta dos alunos está sendo acompanhada com atenção por toda a comunidade escolar.

Um dos principais problemas apontados tanto por gestores das escolas, como pelas lideranças estudantis da UMES, é a ausência de pessoal para garantir que os protocolos de segurança sejam cumpridos nas unidades escolares. Com um público majoritariamente infantil, a atenção nesses locais deve ser redobrada.

Diante desta situação, a Prefeitura de São Paulo lançou um programa emergencial para a contratação de 5 mil mães de estudantes ou mulheres da comunidade escolar, que deverão atuar como auxiliares nas escolas e apoiar na orientação dos alunos sobre medidas como o uso de máscaras e higienização.

O Programa Operação Trabalho (POT) oferecerá uma bolsa de R$ 1.155,00 por seis meses a cada uma das mulheres contratadas para uma jornada de 30 horas mensais. Serão três mães em cada unidade escolar.

RETORNO SEGURO

O retorno às aulas na capital paulista será gradual e facultativo. As escolas só poderão receber 35% dos estudantes, com rodízio entre os alunos e a manutenção do ensino remoto para os que não estiverem na escola.

A rede municipal de ensino havia suspendido as aulas presenciais desde 23 de março de 2020 por conta da pandemia do novo coronavírus. Desde então, as instituições só puderam receber alunos para atividades extracurriculares.

Uma pesquisa no portal da secretaria municipal com 591 mil famílias aponta que 66% dos pais são favoráveis ao retorno. Em caso de alcance do número máximo de interessados por turno, terão prioridade as crianças com maior idade, irmãos matriculados na mesma unidade e crianças em situação de vulnerabilidade. Na educação infantil, não haverá revezamento. Essa organização ficará a critério de cada unidade.

POT Volta às Aulas

Atividade: Monitores Escolares

Público Alvo: Mulheres de 18 a 50 anos

Exigências obrigatórias:

– Ter no mínimo 18 anos completos;

– Estar desempregada há mais de 04 (quatro) meses e não receber benefícios como seguro-desemprego, entre outros;

– Residir no território em que irá exercer suas atividades;

– Renda per capta não superior a meio salário mínimo (ou seja, somando tudo o que a família recebe e dividindo pelo número de pessoas que vivem na residência, incluindo crianças, o valor deverá ser igual ou inferior à metade do salário mínimo);

– Estar com a situação cadastral do CPF regular junto à Receita Federal;

– Auto Declarar-se sem doenças preexistentes ou não pertencente aos grupos de risco da COVID.

Informações da Bolsa Auxílio:

– Jornada semanal: 30 horas semanais, 6h por dia de segunda a sexta-feira;

– Local de atuação: Nas 1.530 Escolas da rede Municipal de Ensino de São Paulo.

– Duração: Contrato de 06 meses

– Valor da bolsa auxílio: R$ 1.155,00

Obs.: Prioritariamente serão inseridas mães de alunos que estudem em escolas públicas municipais.

Para inscrições, acesse aqui:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeSiVN1Qalde0np-CBcV3cpAy31OGeplQ8rIUyUQWxmHNpu8A/viewform?fbzx=-11513623174592276&fbclid=IwAR1NOIJLWDztRvsOTXGrjXEdh9vCpcyfzJGs5HJyWs1T33fmNz1wm6AL2TY

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União Paulista dos Estudantes Secundaristas defende retorno seguro às aulas

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A União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES) publicou uma nota em defesa de um retorno seguro das aulas nas escolas estaduais de São Paulo. 

A entidade coirmã da UMES defende o compromisso da garantia a uma volta segura, com as condições de que os estudantes possam ter acesso a sua formação com praticidade e com seu direito validado. Foram 10 meses sem qualquer acesso ao ensino presencial no estado de São Paulo.

O documento divulgado esta semana aponta ainda para a necessidade da equiparação do auxilio merenda ao valor de uma cesta básica para aqueles que não puderem retornar às aulas.

 

Leia a íntegra a nota da UPES:

 

O FUTURO NÃO DEMORA: PELO RETORNO SEGURO DAS AULAS!

Somos estudantes secundaristas de todo estado de São Paulo, que nos últimos 10 meses se encontram longe das salas de aula por conta da pandemia do coronavírus (COVID-19), que chegou ao Brasil em Janeiro de 2020, desde então já contaminou mais de 100 milhões e matou mais de 230 mil pessoas, sendo destas, mais de 50 mil em São Paulo e nesse período os desafios colocados a nós não foram poucos.

Com o agravamento das desigualdades ficou ainda mais notável o déficit educacional que o nosso estado enfrenta. Com o ensino de forma remota sendo a nova realidade, milhares de estudantes acabaram ficando sem acesso às aulas, por ausência dos devidos instrumentos tecnológicos, ou pela falta de internet. Também é uma realidade que muitos de nós, principalmente os que moram nas áreas mais vulneráveis, não possuem espaço em sua casa para estudar de maneira apropriada, o que impede que tenhamos qualidade em nossos estudos.

A merenda escolar está ligada diretamente à nutrição dos estudantes, que dependem da alimentação dentro da escola e, em muitos casos, sendo a única refeição do dia, sem as aulas de forma presencial os secundaristas, principalmente aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade social, encontram a fome como um grande desafio, é necessário que o auxílio merenda contemple o valor de, pelo menos, uma cesta básica.

Enquanto isso, o governo federal, assim como no combate a pandemia, nada fez para garantir o acesso à educação durante o ensino remoto, pelo contrário, o que recebemos foram mais ataques às escolas públicas e tentativas de acabar com o nosso financiamento em um momento tão delicado, onde é necessário investimento para que o retorno ao ensino presencial seja seguro para todos.

A realidade é que estar fora da escola é uma violência para a juventude e o reflexo disso é a evasão, o aumento do número de jovens no subemprego, a desnutrição infantil e a abstenção dos candidatos na realização do ENEM. Com esse cenário as entidades estudantis seguem construindo uma dura oposição ao governo Bolsonaro e na luta pela garantia de direitos para a educação pública.

Somos nós os responsáveis pelo novo e permanente FUNDEB, garantindo o investimento na manutenção do ensino. Reunimos milhares para lutar pelo adiamento do ENEM e pela realização de uma prova com segurança. Pautamos a conectividade e o acesso à educação nos mais diversos espaços e permanecemos na luta em defesa da vida e por um retorno às aulas com segurança.

Para isso, é necessário que o protocolo de segurança desenvolvido pela Secretaria Estadual de Educação seja aplicado de forma responsável em todas as escolas, que a partir do dia oito de fevereiro estarão abertas com até 35% dos estudantes de acordo com o Plano São Paulo, com presença não obrigatória e ensino híbrido.

Hoje a vacina já é uma realidade e reacende a esperança de que logo tudo voltará à normalidade, por isso, é de extrema importância que os profissionais da educação sejam incluídos na lista de prioridade da vacina, para que estes voltem a atuar dentro do ambiente escolar com segurança e que o grupo de trabalhadores do grupo de risco tenham o seu retorno de maneira opcional.

Compreendemos a necessidade de um retorno às aulas presenciais com responsabilidade e segurança com a vida de todos os envolvidos no ambiente escolar e para isso a UPES está a disposição do diálogo e na construção de uma volta segura e de uma educação emancipadora para que o nosso futuro seja garantido.

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Escolas fechadas, vidas preservadas?

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Publicamos abaixo artigo do professor da Rede Municipal de ensino da capital do Rio Grande do Sul, Márcio Cabral, sobre a campanha iniciada pelo sindicato da categoria que defende o fechamento das escolas na pandemia “para salvar vidas”. De forma sintética, o professor expõe a contradição da palavra de ordem do sindicato gaúcho e destaca o papel dos servidores no desenvolvimento da juventude.

Márcio Cabral*

Professor da Rede Municipal de Porto Alegre-RS

Esta é uma opinião individual. Uma reflexão somente. Não me julgo dono da verdade. Mas também gosto de externar o que penso! Em todo o país se discute a reabertura de escolas. De um lado a opinião pública cobrando dos governos medidas que garantam o direito à educação. Do outro, profissionais da educação acuadas e receosas com os riscos para si e para todos e todas do retorno escolar.

Na minha opinião como profissional de educação a campanha encabeçada por sindicatos de ESCOLAS FECHADAS, VIDAS PRESERVADAS parte de um pressuposto totalmente equivocado. Isto não só está errado como ajuda a opinião pública a se voltar contra os trabalhadores.

Esquecem que milhões de alunos deste país têm na escola o único apoio institucional para seus direitos sociais. Sim! Em muitos casos a escola garante segurança, alimentação, cuidado, socialização, espaço para lazer, desenvolvimento físico, mental e cultural. Não está certo permanecer fechado!

Uma outra frase anda circulando por aí: O que é um ano de perdas para uma criança e que não possa ser recuperado? Mais uma vez esquecem estes sindicatos que isto serve para a classe média e que um ano pode ser irrecuperável para quem já perdeu tudo. Nas comunidades mais carentes as perdas são incalculáveis! Subnutrição, violência de todas as ordens, trabalho infantil, exploração sexual etc.

Tudo bem professores terem todo tipo de receio, de se contaminarem, de adoecerem, de levarem para suas casas o vírus…, mas é bom lembrarmos que estamos há um ano sem dar aula. Algo precisa mudar para retornarmos com segurança! Mas é preciso reabrir as escolas com segurança!

Ser professor de escola pública é, antes de tudo, ser um servidor público, e quando assumimos esta profissão também juntos recebemos o compromisso com as políticas públicas. Escola fechada por tanto tempo é um crime! Mas de quem é a culpa? Dos governos que não fazem nada para reverter isto!

É preciso cobrar dos gestores educacionais todas as medidas que garantam o direito à educação pública, gratuita e de qualidade e que a pandemia não pode ser desculpa para não se tomarem medidas concretas para enfrentarmos toda esta situação.

EDUCAÇÃO É DIREITO FUNDAMENTAL!

Para os profissionais da educação devem ser asseguradas todas as medidas de segurança, assistência e qualificação para lidar com a pandemia. Até mesmo do ponto de vista da aprendizagem não fomos formados para lidar com tudo isto aí. É preciso formação continuada para darmos aula.

Por fim a vacina…

Vacina tem que ser um direito para todos e todas neste país. Não somos privilegiados para furar fila. Não aceito que eu deva me imunizar antes de meus pais, por exemplo. Mas defendo que todo mundo tenha acesso à vacina. Vamos pressionar os governos para isto!

*Publicado no Jornal Hora do Povo

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Aleksandr Nevsky, de Serguey Eisenstein, grátis no “Cinema Soviético e Russo em Casa”

 

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A partir desta sexta-feira (12), às 19 horas, o clássico Aleksandr Nevsky, do renomado diretor soviético, Serguey Eisenstein, estará disponível no canal do CPC-UMES Filmes no Youtube no projeto “Cinema Soviético e Russo em Casa”.

Na primeira metade do século 13, o príncipe Aleksandr Nevsky evita o confronto com os tártaros que impunham pesados tributos às cidades russas e concentra os esforços na organização de um exército popular que derrota uma ameaça mais perigosa: os temíveis Cavaleiros Teutônicos, que pretendiam se apossar do território russo, submetê-lo ao Sacro Império Romano-Germânico e erradicar sua cultura. Rodado por Eisenstein, em 1937-38, o paralelo que o filme estabelece entre aqueles invasores e as hordas hitleristas que se preparavam para devastar a URSS é cem por cento intencional, mas nem por isso menos rigoroso  do ponto de vista histórico. Com trilha musical de Serguey Prokofiev,  “Aleksandr Nevsky” foi cuidadosamente restaurado pelo Mosfilm em 2015. 

A exibição estará disponível até domingo (14), às 19h.

Para acessar o canal clique em http://bit.ly/CPCUMESFilmes

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Assista o trailer de Aleksandr Nevsky

 

 

 

Aleksandr Nevsky

 

Serguey Eisenstein (1938), com Nikolay Cherkassov, Nikolai Oklopkov, Andrei Abrikosov, Valentina Ivasjova, URSS,  108 min.

Sinopse

Na primeira metade do século 13, o príncipe Aleksandr Nevsky evita o confronto com os tártaros que impunham pesados tributos às cidades russas e concentra os esforços na organização de um exército popular que derrota uma ameaça mais perigosa: os temíveis Cavaleiros Teutônicos, que pretendiam se apossar do território russo, submetê-lo ao Sacro Império Romano-Germânico e erradicar sua cultura. Rodado por Eisenstein, em 1937-38, o paralelo que o filme estabelece entre aqueles invasores e as hordas hitleristas que se preparavam para devastar a URSS é cem por cento intencional, mas nem por isso menos rigoroso  do ponto de vista histórico. Com trilha musical de Serguey Prokofiev,  “Aleksandr Nevsky” foi cuidadosamente restaurado pelo Mosfilm em 2015. 

 

Direção, Argumento Original e Roteiro: Serguey Eisenstein (1898-1948)

Serguey Mihailovitch Eisenstein nasceu em Riga, Letônia. Estudou arquitetura e engenharia no Instituto de Engenharia Civil de Petrogrado. Em 1918, alistou-se como voluntário no Exército Vermelho. Em 1920, ingressou no Proletkult,  atuando como cenógrafo e figurinista. Em 1923, publicou na revista LEF o artigo A Montagem das Atrações, dando início a uma vasta produção teórica sobre a linguagem cinematográfica. Estreou no cinema realizando o clássico ”A Greve” (1924). Tornou-se mundialmente conhecido com “O Encouraçado Potemkin” (1925). Em seguida dirigiu “Outubro” (1927), “O Velho e o Novo” (1929), “Que Viva México!” (1931, inacabado), “O Prado de Bejin” (1935, inacabado), “Alexandre Nevsky” (1938), “Ivan o Terrível” (1944, 1945). Realizou também importante trabalho como professor do Instituto Estatal de Cinematografia (VGIK).
Boa parte de sua obra teórica se encontra reunida nos livros “A Forma do Filme” (1929), “O Sentido do Filme” (1942) e “Memórias Imorais” (autobiografia, 1946). Em “Aleksandr Nevsky, Eisenstein contou com o apoio de Pyotr Pavlenko, na construção do roteiro, e Dmitri Vassilyev no trabalho de direção.

 

Música Original: Serguey Prokofiev (1891-1953)

Serguey Sergueievitch Prokofiev nasceu em Donetsk, Ucrânia. Estudou piano e composição no Conservatório de São Petesburgo. Um dos compositores mais celebrados do século 20, escreveu sinfonias, concertos para piano, óperas, balés e trilhas para cinema. Entre suas obras mais executadas estão as óperas “O Amor das Três Laranjas” (1921) e “Guerra e Paz” (1943), o balé “Romeu e Julieta” (1936), a composição infantil “Pedro e o Lobo” (1936). Desde 1918, viveu nos Estados Unidos, França e em turnês pelo mundo, até retornar à União Soviética no início dos anos 30 e fixar residência em Moscou. Sua primeira trilha para cinema foi a de “Tenente Kije”, comédia realizada em 1934 por Aleksandr Feintsimmer. Em 1938, compôs para Serguey Eisenstein a música do grande épico “Aleksandr Nevsky”. Em 1944, repetiu a dose com a trilha de “Ivan, o Terrível”. Sob direção do cineasta russo Aleksndr Rou, seu balé “Cinderela” foi para as telas em 1960.
A música de Prokofiev está presente em mais de uma centena filmes, mesmo sem terem sido compostas especificamente para eles. Os exemplos vão desde “Calígula”, realizado em 1979 por Tinto Brass, a “10 Dias Que Abalaram o México”, de Peter Greenway (2015), passando por vários episódios da série “Os Simpsons”.

 

Prokofiev por Eisenstein

Por mais ridículo que possa parecer em face de meus outros camaradas, com “Aleksandr Nevsky” eu fazia a minha estreia no filme sonoro. Como eu gostaria de aproveitar para experimentar em paz, sistematicamente, tudo o que eu tinha armazenado em matéria de ideias e desejos depois de anos em que eu sonhava com o filme sonoro! O canhoneio do lago Hassan dissipa esses sonhos idílicos. Mordendo os dedos de raiva porque o filme não terminava, impedindo que o atirássemos como uma granada ao rosto do agressor, a equipe redobra de ardor em silêncio e o prazo impossível de término, dia sete de novembro, começa a repercutir em nossa consciência como realidade. Confesso que, até o último dia, vivi com a ideia: “É impossível terminar o filme no dia sete de novembro, mas vamos terminar”.
Com essa finalidade enfrentamos os mais pesados sacrifícios, ficamos prontos a renunciar a tudo o que nos havia seduzido no princípio da combinação luz-som. Num prazo tão rápido, parecia inconcebível chegar a fundir organicamente a música com a imagem, a descobrir e a resolver a maravilhosa sincronização interna das formas visuais e auditivas, isto é, realizar aquilo em que reside, no fundo, todo o segredo da ação combinada luz-som. Precisávamos de tempo, de reflexão, de duas, três, vinte montagens. Como chegaria a música a se deixar fecundar pela imagem? Como ou, mais exatamente, quando chegaríamos a conseguir fundir aqueles dois elementos num só bloco?
Foi aí que o mestre feiticeiro Serguey Prokofiev acorreu em nosso auxílio.
Quando este fabuloso musicista encontrou tempo para refletir sobre o espírito da obra, para compreender num simples esboço de montagem toda a lógica interna de uma cena, para repeti-la em termos de música, para traduzi-la numa orquestração prodigiosa e, durante as horas passadas no estúdio de gravação com Volski, o engenheiro de som, e Bogdankevitch, o operador, para harmonizar o método de gravação através de diversos microfones de uma maneira que até então não tinha sido feita entre nós?
Os prazos eram contados, mas podíamos dar-nos a todos os luxos: em toda passagem-chave, a combinação luz-som era elevada a um ponto tal que não teria sido possível obter em prazo três vezes maior. Deve-se isso a Serguey Prokofiev que une a um talento brilhante um incrível brio profissional e o dom de realizar trabalho-relâmpago.
(Extraído do artigo de Eisenstein “Patriotismo, Meu Tema”- editado em 1939).

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UMES e Grêmios Estudantis atuam para garantir volta às aulas segura dentro das escolas

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O retorno às aulas presenciais nas escolas estaduais na cidade de São Paulo, no último dia 8, foi marcado por uma mistura de sentimento. O receio após quase um ano sem contato com os amigos e professores no ambiente escolar, está dando lugar à alegria do retorno ao convívio e à socialização. Ainda que de forma limitada para a garantia das medidas de segurança e controle da pandemia de coronavírus.

Desde a segunda-feira, as escolas estaduais reabriram para até 35% dos estudantes de forma presencial. A partir de então, haverá um rodízio para que todos os alunos que manifestarem interesse no retorno possam participar das aulas nas escolas.

“Hoje conseguimos manter a distância sempre que possível, o uso da máscara foi essencial, ninguém ficava sem, a não ser que fosse comer. As salas tinham o número máximo de 10 pessoas, a minha, por exemplo, teve só seis pessoas, pra todo mundo conseguir ficar a vontade e não ter tanto contato. A escola disponibilizou máscaras para alunos que não tinham e álcool em gel em todas as salas e corredores. A falta do afeto e do carinho fez bastante falta hoje, mas tentamos deixar todos bem confortáveis e acolhidos”, disse a estudante Clara Marangoni, do 3º ano da E. E. Professor Mauro de Oliveira.

Nesta primeira fase da reabertura, a adesão ao ensino presencial não é obrigatória. Àqueles que decidirem por não retornar às escolas permanecem com as aulas virtuais. Assim como os estudantes que não estiverem nos seus dias de aulas presenciais.

A UMES e os grêmios estudantis estão se mobilizando para garantir que este retorno seja seguro aos estudantes e a todos os membros da comunidade escolar. O trabalho se iniciou até mesmo antes do retorno das aulas presenciais, buscando informar os estudantes sobre as condições de retorno, a divisão das turmas e as novas regras às quais deveremos nos adaptar.

É o caso da E.E Presidente Roosevelt, na região central da cidade, onde os membros do grêmio atuaram para além de informar os estudantes, garantir que os protocolos de segurança sejam efetivos.

“A vibe com os professores é muito boa. Tivemos aula com o professor de Filosofia e você vê a animação dele de estar dando aula para alguém. Passamos 20 minutos do horário da aula, de tão boa que estava a conversa com os professores”, relataram Caíque Arreaga e Maria Eduarda Azevedo, presidente e vice do Grêmio Quebrada Queer, da E. E. Presidente Roosevelt.

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Diretoria da UMES e do Grêmio Quebrada Queer em visita à E.E. Presidente Roosevelt 

 

 

O pessoal do grêmio colocou a mão na massa. Passagem em sala e discussão com estudantes para orientar das regras de segurança, o distanciamento social e, principalmente, o uso da máscara.

As lideranças do Roosevelt apontaram ainda alguns problemas como o não fornecimento das máscaras, que haviam sido prometidas pelo governo do estado e a falta de informação aos estudantes. “Muitos deixaram de ir ao primeiro dia de aula porque não sabiam qual seria a sua data no rodízio”.

FALA AÍ

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Essa nova fase na vida escolar será de muito aprendizado e de novas experiências para todos. Enquanto a vacina não chega, devemos garantir que todos passem por essa difícil situação com toda a segurança. Preservando a saúde dos estudantes, dos professores e de todos os funcionários unidade escolar.

Gostaríamos de saber como está sendo essa experiência para vocês, estudantes.

Entre em contato conosco nas nossas redes sócias e conta pra gente!

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FIQUE ATENTO: SPTrans libera cotas para estudantes com aula presencial

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As cotas de gratuidades e meia-tarifa para estudantes da Educação Infantil, Ensinos Fundamental, Médio e Superior e Educação de Jovens e Adultos (EJA), tanto na rede pública quanto na rede privada, já estão sendo liberadas pela SPTrans. Em razão da pandemia e do comparecimento não obrigatório, haverá adequação da concessão do benefício à realidade dos estudantes e instituições de ensino.

Para a liberação, a SPTrans vai acompanhar o que foi definido no Decreto Municipal nº 60.058, que regulamenta a retomada das atividades presenciais dos estabelecimentos de ensino da cidade de São Paulo.

De acordo com o decreto, a retomada às aulas é facultativa e feita de forma a não exceder a capacidade máxima de alunos em até 35%. Desta forma, os alunos do ensino fundamental não comparecerão todos os dias às escolas e, assim, irão receber 24 cotas por mês.

Alunos que tiverem aula todos os dias úteis do mês e tenham a real necessidade de receber 48 cotas, deverão solicitar o serviço de “alteração de cotas”, no atendimento online (www.sptrans.com.br/atendimento). Ao receber o pedido, a SPTrans entrará em contato com a escola para confirmação da frequência e, caso confirmado, irá liberar a quantidade maior para atender sua solicitação.

No caso dos estudantes de ensino superior, a SPTrans condiciona a liberação das cotas ao envio de ofício, pelo representante da unidade de ensino, informando cursos, turmas e grade curricular.

Para receber a cota, o aluno deve informar à unidade escolar que deseja utilizar o Bilhete Único de Estudante, aguardar o envio dos seus dados de matrícula à SPTrans pela instituição de ensino e pagar a taxa de sete tarifas vigentes (R$ 30,80). O estudante deve gerar o boleto no site (http://estudante.sptrans.com.br/), para pagamento na rede bancária ou em lotéricas.

Não é necessário imprimir o boleto, basta o número do código de barras para fazer o pagamento. Outra opção é o pagamento diretamente pelos aplicativos Ponto Certo, Qiwi, Cittamobi e Banco do Brasil (para correntistas).
Em casos de primeira solicitação, o cartão será encaminhado à unidade de ensino em 20 dias após o pagamento.


Bilhete em casa

Os estudantes que retornam às aulas presenciais também podem solicitar o Bilhete Único com opção de receber o cartão em casa. A SPTrans, em parceria com União Nacional dos Estudantes (UNE) e com a União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES), oferece esse serviço sem a necessidade de deslocamento.

Basta fazer a solicitação no site da SPTrans (http://sptrans.documentodoestudante.com.br), preencher o cadastro com os dados solicitados (identidade e foto), cadastrar o endereço no qual quer receber o cartão e realizar o pagamento equivalente ao valor de dez tarifas (R$ 44) mais o custo do envio. O valor pode ser pago via boleto bancário ou cartão de crédito.

É importante utilizar uma foto recente e manter os dados atualizados. O bilhete é entregue em até 5 dias úteis após a confirmação do pagamento e dos dados.

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Café à Italiana conversa com Hernani Heffner sobre o cineasta Vittorio de Sica nesta terça

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Nesta terça-feira (09), o “Café à Italiana”, roda de conversa promovida pela equipe da Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES, convida Hernani Heffner, gerente da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, para falar sobre Vittorio de Sica, cineasta homenageado na programação de 2021 da Mostra.

A conversa, em formato virtual, acontece às 19 horas, no canal do Cine-Teatro Denoy de Oliveira no Youtube.

 

Hernani Heffner é pesquisador, graduado em Comunicação Social – Cinema pela Universidade Federal Fluminense. Começou sua carreira profissional na Cinédia em 1986 realizando levantamento de fontes e dados para as edições da companhia, como Palácios e Poeiras – 100 anos de cinemas no Rio de Janeiro. Ingressou na Cinemateca do MAM-RJ em 1996, passando pela Curadoria de Documentação e Pesquisa e assumindo em 1999 o cargo de Conservador-Chefe do Arquivo de Filmes. Coordenou a restauração de inúmeras produções da Cinédia, como “Ébriom”, “Alô! Alô! Carnaval!” e “Bonequinha de Seda”. E desde agosto de 2020 é gerente da Cinemateca do MAM (RJ)

 

De Sica

Diretor, ator, escritor e produtor, Vittorio Domenico Gaetano Stanislaus Sorano De Sica nasceu em Sora, mas cresceu em Nápoles e começou a trabalhar cedo como auxiliar de escritório, para sustentar a família. Sua paixão pelo teatro levou-o aos palcos. Ao final da década de 20, ele fazia sucesso como ator. Em 1933, montou sua própria companhia.

De Sica voltou-se para o cinema em 1940. Ao amadurecer, tornou-se um dos fundadores do neo-realismo, emplacando uma sequência de quatro clássicos que figuram em todas as antologias: “Vítimas da Tormenta” (1946), “Ladrões de Bicicletas” (1948), “Milagre em Milão” (1950), “Humberto D” (1951) – os dois primeiros realizados em parceria com o escritor Cesare Zavattini, outro papa do movimento. Também dirigiu “O Juízo Universal” (1961), “La Rifa” (1962, episódio de “Decameron 70”), “Ontem, Hoje, Amanhã” (1963), “O Ouro de Nápoles” (1964), “Matrimônio à Italiana” (1964), “Girassóis da Rússia” (1970), “Jardim dos Finzi-Contini” (1970), “Amargo Despertar” (1973).

Volta às aulas presenciais

Escolas públicas retornam às aulas presenciais em São Paulo nesta segunda-feira

Volta às aulas presenciais

Escolas estaduais retomaram aulas nesta segunda – Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo

As escolas públicas da rede estadual iniciaram o retorno às aulas presenciais e no formato hibrido na capital paulista nesta segunda-feira (8). Segundo o Plano São Paulo, as aulas presenciais estarão limitadas a 35% do total de alunos nesta primeira fase.

O retorno presencial acontece em meio ao início da imunização contra o coronavírus. Em sua primeira fase, a imunização será dos profissionais de saúde da linha de frente, além das chamadas populações mais vulneráveis: indígenas, quilombolas e idosos acima de 70 anos.

As aulas presenciais foram canceladas no primeiro semestre de 2020, ainda no início da pandemia de coronavírus, num momento em que havia pouco conhecimento sobre o impacto do vírus no conjunto da população. Desde então, estudantes ficaram limitados às aulas virtuais que em muitos casos não possuem condições para um pleno desenvolvimento.

RETOMADA

O retorno às aulas será realizado de forma gradativa, em esquema de rodízio entre os alunos, com 35% dos estudantes presentes a cada dia. A regra vale para todas as cidades do estado que estão nas fases vermelha e laranja do Plano SP de flexibilização. O governo estadual manteve a limitação de 35% mesmo nas cidades que se encontram na fase amarela do plano, como é o caso da capital.

As escolas municipais da capital paulista, que em sua maioria são de Educação Infantil e Ensino Fundamental, retornam às aulas presenciais na próxima semana, a partir do dia 15 de fevereiro.

O retorno às aulas presenciais permanece não obrigatório nesta fase. Os alunos que não puderem acompanhar as aulas nas escolas permanecerão no sistema virtual por meio do Centro de Mídias SP.

A previsão do governo paulista é de, após este retorno, reavaliar a retomada em percentuais maiores. O ensino público estadual possui cerca de 3,3 milhões de alunos, que estudam em 5.100 escolas do estado. Essas unidades estão autorizadas a funcionar de forma híbrida, com parte do ensino virtual e parte na escola novamente.

A rede estadual de ensino de São Paulo conta com mais de 250 mil professores e cerca de 65 mil funcionários, que atuam em funções administrativas ou técnicas.

“Cada unidade escolar poderá definir como irá realizar o rodízio de alunos e suas atividades presenciais e remotas. A carga horária também poderá ser adaptada para o cumprimento das normas. Por isso é importante que pais, responsáveis ou alunos maiores de 18 anos entrem em contato com a sua escola para saber os dias e horários em que poderão ir presencialmente na unidade. Os alunos que não puderem acompanhar as aulas nas escolas, devem fazer via Centro de Mídias SP, remotamente”, afirmou um comunicado da secretaria estadual de Educação.

VACINA JÁ!

Segundo dados das Secretarias de Saúde, divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa, até esta segunda-feira receberam a primeira dose da vacina contra o coronavírus 3,3 milhões de brasileiros, o equivalente a 1,3% da população. Atualmente, possuímos em território nacional 23,1 milhões de doses, o que garante a imunização de 11,5 milhões de pessoas, já que são necessárias duas doses para cada um.

Enquanto isso, o governo Bolsonaro sabota a imunização contra o coronavírus, fazendo campanha para desqualificar as vacinas e atrasando a compra de imunizantes.

A UMES defende a ampliação imediata da vacinação, com a aquisição de todos os imunizantes que estiverem à disposição e a garantia de que todos os brasileiros tenham direito à sua vacina.

Além disso, acreditamos que a Educação deve ser encarada como atividade essencial e, portanto, os profissionais da área devem ter prioridade na fila de vacinação.

GREVE SANITÁRIA

O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP) convocou uma “greve sanitária” contra a retomada das aulas presenciais até que os profissionais da educação estejam imunizados.

Segundo a presidente do sindicato, a deputada Maria Izabel Noronha – Professora Bebel, afirma que os professores darão aula de forma virtual. “A greve está mantida. Eles [governo estadual] não cederam em nada. Nós vamos dar aula, mas de forma virtual. Faremos nosso trabalho, levando em consideração a vida. Isso [serve] tanto para os professores quanto para os alunos”, disse Bebel em entrevista ao portal UOL.

Na manhã desta segunda-feira, o secretário Estadual de Educação, Rossieli Soares, comentou, em entrevista à TV Globo que a volta às aulas está acontecendo de forma segura e seguindo todos os protocolos. “Temos que valorizar o trabalho incrível de professores e diretores. É fantástico ter esse momento, as crianças voltando, momento de alegria. Temos muitos desafios e temos certeza que cada profissional tem feito o melhor. Pais, confiem. Não abrimos mão da busca pela segurança dos protocolos”, disse.

Ele também comentou sobre a greve sanitária defendida pelo sindicato dos professores. “Adesão a greve baixa ainda, não temos os números, mas as escolas estão recebendo seus alunos”, disse Rossieli. “Foi anunciada uma greve, a gente não está sentindo, não está havendo uma adesão alta. Na maioria absoluta não estamos vendo adesão à greve”.