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Café à Italiana conversa com Hernani Heffner sobre o cineasta Vittorio de Sica nesta terça

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Nesta terça-feira (09), o “Café à Italiana”, roda de conversa promovida pela equipe da Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES, convida Hernani Heffner, gerente da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, para falar sobre Vittorio de Sica, cineasta homenageado na programação de 2021 da Mostra.

A conversa, em formato virtual, acontece às 19 horas, no canal do Cine-Teatro Denoy de Oliveira no Youtube.

 

Hernani Heffner é pesquisador, graduado em Comunicação Social – Cinema pela Universidade Federal Fluminense. Começou sua carreira profissional na Cinédia em 1986 realizando levantamento de fontes e dados para as edições da companhia, como Palácios e Poeiras – 100 anos de cinemas no Rio de Janeiro. Ingressou na Cinemateca do MAM-RJ em 1996, passando pela Curadoria de Documentação e Pesquisa e assumindo em 1999 o cargo de Conservador-Chefe do Arquivo de Filmes. Coordenou a restauração de inúmeras produções da Cinédia, como “Ébriom”, “Alô! Alô! Carnaval!” e “Bonequinha de Seda”. E desde agosto de 2020 é gerente da Cinemateca do MAM (RJ)

 

De Sica

Diretor, ator, escritor e produtor, Vittorio Domenico Gaetano Stanislaus Sorano De Sica nasceu em Sora, mas cresceu em Nápoles e começou a trabalhar cedo como auxiliar de escritório, para sustentar a família. Sua paixão pelo teatro levou-o aos palcos. Ao final da década de 20, ele fazia sucesso como ator. Em 1933, montou sua própria companhia.

De Sica voltou-se para o cinema em 1940. Ao amadurecer, tornou-se um dos fundadores do neo-realismo, emplacando uma sequência de quatro clássicos que figuram em todas as antologias: “Vítimas da Tormenta” (1946), “Ladrões de Bicicletas” (1948), “Milagre em Milão” (1950), “Humberto D” (1951) – os dois primeiros realizados em parceria com o escritor Cesare Zavattini, outro papa do movimento. Também dirigiu “O Juízo Universal” (1961), “La Rifa” (1962, episódio de “Decameron 70”), “Ontem, Hoje, Amanhã” (1963), “O Ouro de Nápoles” (1964), “Matrimônio à Italiana” (1964), “Girassóis da Rússia” (1970), “Jardim dos Finzi-Contini” (1970), “Amargo Despertar” (1973).

Volta às aulas presenciais

Escolas públicas retornam às aulas presenciais em São Paulo nesta segunda-feira

Volta às aulas presenciais

Escolas estaduais retomaram aulas nesta segunda – Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo

As escolas públicas da rede estadual iniciaram o retorno às aulas presenciais e no formato hibrido na capital paulista nesta segunda-feira (8). Segundo o Plano São Paulo, as aulas presenciais estarão limitadas a 35% do total de alunos nesta primeira fase.

O retorno presencial acontece em meio ao início da imunização contra o coronavírus. Em sua primeira fase, a imunização será dos profissionais de saúde da linha de frente, além das chamadas populações mais vulneráveis: indígenas, quilombolas e idosos acima de 70 anos.

As aulas presenciais foram canceladas no primeiro semestre de 2020, ainda no início da pandemia de coronavírus, num momento em que havia pouco conhecimento sobre o impacto do vírus no conjunto da população. Desde então, estudantes ficaram limitados às aulas virtuais que em muitos casos não possuem condições para um pleno desenvolvimento.

RETOMADA

O retorno às aulas será realizado de forma gradativa, em esquema de rodízio entre os alunos, com 35% dos estudantes presentes a cada dia. A regra vale para todas as cidades do estado que estão nas fases vermelha e laranja do Plano SP de flexibilização. O governo estadual manteve a limitação de 35% mesmo nas cidades que se encontram na fase amarela do plano, como é o caso da capital.

As escolas municipais da capital paulista, que em sua maioria são de Educação Infantil e Ensino Fundamental, retornam às aulas presenciais na próxima semana, a partir do dia 15 de fevereiro.

O retorno às aulas presenciais permanece não obrigatório nesta fase. Os alunos que não puderem acompanhar as aulas nas escolas permanecerão no sistema virtual por meio do Centro de Mídias SP.

A previsão do governo paulista é de, após este retorno, reavaliar a retomada em percentuais maiores. O ensino público estadual possui cerca de 3,3 milhões de alunos, que estudam em 5.100 escolas do estado. Essas unidades estão autorizadas a funcionar de forma híbrida, com parte do ensino virtual e parte na escola novamente.

A rede estadual de ensino de São Paulo conta com mais de 250 mil professores e cerca de 65 mil funcionários, que atuam em funções administrativas ou técnicas.

“Cada unidade escolar poderá definir como irá realizar o rodízio de alunos e suas atividades presenciais e remotas. A carga horária também poderá ser adaptada para o cumprimento das normas. Por isso é importante que pais, responsáveis ou alunos maiores de 18 anos entrem em contato com a sua escola para saber os dias e horários em que poderão ir presencialmente na unidade. Os alunos que não puderem acompanhar as aulas nas escolas, devem fazer via Centro de Mídias SP, remotamente”, afirmou um comunicado da secretaria estadual de Educação.

VACINA JÁ!

Segundo dados das Secretarias de Saúde, divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa, até esta segunda-feira receberam a primeira dose da vacina contra o coronavírus 3,3 milhões de brasileiros, o equivalente a 1,3% da população. Atualmente, possuímos em território nacional 23,1 milhões de doses, o que garante a imunização de 11,5 milhões de pessoas, já que são necessárias duas doses para cada um.

Enquanto isso, o governo Bolsonaro sabota a imunização contra o coronavírus, fazendo campanha para desqualificar as vacinas e atrasando a compra de imunizantes.

A UMES defende a ampliação imediata da vacinação, com a aquisição de todos os imunizantes que estiverem à disposição e a garantia de que todos os brasileiros tenham direito à sua vacina.

Além disso, acreditamos que a Educação deve ser encarada como atividade essencial e, portanto, os profissionais da área devem ter prioridade na fila de vacinação.

GREVE SANITÁRIA

O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP) convocou uma “greve sanitária” contra a retomada das aulas presenciais até que os profissionais da educação estejam imunizados.

Segundo a presidente do sindicato, a deputada Maria Izabel Noronha – Professora Bebel, afirma que os professores darão aula de forma virtual. “A greve está mantida. Eles [governo estadual] não cederam em nada. Nós vamos dar aula, mas de forma virtual. Faremos nosso trabalho, levando em consideração a vida. Isso [serve] tanto para os professores quanto para os alunos”, disse Bebel em entrevista ao portal UOL.

Na manhã desta segunda-feira, o secretário Estadual de Educação, Rossieli Soares, comentou, em entrevista à TV Globo que a volta às aulas está acontecendo de forma segura e seguindo todos os protocolos. “Temos que valorizar o trabalho incrível de professores e diretores. É fantástico ter esse momento, as crianças voltando, momento de alegria. Temos muitos desafios e temos certeza que cada profissional tem feito o melhor. Pais, confiem. Não abrimos mão da busca pela segurança dos protocolos”, disse.

Ele também comentou sobre a greve sanitária defendida pelo sindicato dos professores. “Adesão a greve baixa ainda, não temos os números, mas as escolas estão recebendo seus alunos”, disse Rossieli. “Foi anunciada uma greve, a gente não está sentindo, não está havendo uma adesão alta. Na maioria absoluta não estamos vendo adesão à greve”.

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Obra de Akira Kurosawa, “Dersu Uzala” é exibida no Cinema Soviético e Russo em Casa

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Nesta sexta-feira, 05/02/2021, continuamos o projeto “Cinema Soviético e Russo em Casa”, com a exibição gratuita de um filme por semana no nosso canal do Youtube.

 

O filme desta semana será DERSU UZALA (1975), clássico do grande mestre do cinema japonês Akira Kurosawa, produzido pelo estúdio soviético Mosfilm.

 

A exibição estará disponível de sexta, 05/02, 19h, até domingo, 07/02, 19h.

 

Para acessar o canal clique em http://bit.ly/CPCUMESFilmes

 

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Veja o trailer do filme:

 

 

Dersu Uzala

Akira Kurosawa (1975), com Maksim Munzuk, Yuri Solomin, Mikhail Bychkov, Vladimir Khrulev, V. Lastochkin, URSS, 136 min.

 

Sinopse
Explorador e cartógrafo do exército russo mapeia a Sibéria no fim do século 19, com a ajuda de caçador nativo avesso aos padrões mercantis de conhecimento e relação com a natureza. Produção do estúdio soviético Mosfilm, a obra trouxe o grande mestre japonês Akira Kurosawa de volta às telas, após uma tentativa de suicídio realizada em dezembro de 1971.

 

Direção: Akira Kurosawa (1910-98)
Nascido em Oimachi, distrito de Tóquio, Akira Kurosawa, um dos mais brilhantes e influentes cineastas do mundo, estudou desenho no Centro Proletário de Pesquisas de Arte. Trabalhou como ilustrador de revista e assistente de direção no Estúdio PCL (hoje, Toho). Sua estreia como diretor se deu em 1943, com “A Saga do Judô”. Crítico do fascismo japonês, mas também da colonização cultural americana que sobreveio à ocupação, criou o gênero samurai – baseado no valor da preservação da honra em qualquer situação – que celebrizou o cinema do Japão. Amante da literatura ocidental, transpôs para o ambiente japonês clássicos de Gorki, Dostoievsky e Shakespeare. Realizou 30 filmes, entre os quais  “Rashomon” (1950), Leão de Ouro no Festival de Veneza; “O Idiota” (1951); “Viver” (1952); “Os Sete Samurais” (1954), Leão de Prata em Veneza; “Trono Manchado de Sangue” (1957); “Ralé” (1957); “A Fortaleza Escondida” (1958), Urso de Prata no Festival de Berlim; “Yojimbo” (1961); “Céu e Inferno” (1963); “Dodeskaden” (1970); “Dersu Uzala” (1975), Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e Medalha de Ouro no Festival de Moscou; “Kagemusha” (1980); ”Ran” (1985), Palma de Ouro em Cannes e César de Melhor Filme Estrangeiro; “Sonhos” (1990); “Rapsódia em Agosto” (1991), “Mandayo” (1993).

 

Argumento Original: Vladimir Arsenyev (1872-1930)

Vladimir Klavdiyevich Arsenyev nasceu em São Petersburgo. Após uma educação militar, começou suas expedições às florestas do Extremo Oriente. Escreveu muitos livros sobre essas explorações, incluindo cerca de 60 obras sobre geografia, vida selvagem e etnografia das regiões em que viajou. Seu livro mais famoso, “Dersu Uzala”, reúne memórias de três expedições na taga siberiana do norte da Ásia. O título do livro é o nome de seu guia nessas aventuras, um nativo da tribo Nanai/Goldi. O livro recebeu duas adaptações cinematográficas, uma pelo diretor soviético Agasi Babayan em 1961, a outra, realizada pelo cineasta japonês Akira Kurosawa em 1975, ganhou o Oscar de Melhor Filme de Língua Estrangeira.

 

Música Original: Isaak Shwarts (1923-2009)

Isaak Iosifovich Schwartz nasceu em Romny, Ucrânia. Sua família mudou-se para Leningrado em 1930. Estudou piano e deu seu primeiro concerto em 1935 com a Orquestra Filarmônica daquela cidade. Durante a 2ª. Guerra Mundial, dirigiu uma das seções do Coro do Exército Vermelho. Estreou no cinema compondo a trilha de “O Nosso Correspondente” (Anatoliy Granik) em 1959. Criou a música de mais de 100 filmes, incluindo “O Sol Branco do Deserto” ( Vladimir Motyl, 1969), “A Cativante Estrela da Felicidade” (Vladimir Motyl, 1975), “Dersu Uzala” (Akira Kurosawa, 1975). Recebeu o prestigiado Prêmio Nika da Academia Russa de Artes e Ciências do Cinema, em 1992, por sua música para os filmes “Rei Branco, Rainha Vermelha” (Serguey Bodrov) e “Luna Park” (Pavel Lungin). Também escreveu música para balés, teatro e televisão.

 

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João Ricardo Libório

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É com profunda tristeza que recebemos a notícia do falecimento de João Ricardo Libório, ex-diretor da UMES (gestão 2008-2010), que nos deixou aos 26 anos.

João Ricardo marcou sua passagem por nossa entidade com uma alegria ímpar, que contagiava a todos os que o conheciam. Sempre disposto a apoiar seus companheiros e defender aquilo que acreditava. Foi diretor da regional da Zona Norte da UMES, onde atuou na construção de grêmios estudantis, na mobilização da juventude e na conscientização da população.

Com o passar do tempo, João se mudou para Vitória da Conquista, na Bahia. Onde encontrou na Polícia Militar, um novo modo de seguir lutando pelos seus ideais. Na PM foi descrito pelos colegas como um “Guerreiro e sonhador, um policial extremamente comprometido com a causa e que ansiava em viver em um país que vigorasse a honra e a justiça social”

Por nós, sempre será lembrado pela sua empatia com os próximos e sua disposição de luta.

 

João Ricardo, presente!

 

 

Veja o relato emocionado de Shirlei Medrado, ex-diretora da UMES, que recrutou João para as fileiras da nossa entidade:

 

“João era, João é, luz! Dono de um sorriso largo e olhos enormes que me fizeram dar-lhe o apelido carinhoso de peixe a tantos anos atrás quando conheci aquele menino franzino, falador e sorridente, cheio de vontade de lutar e mudar o mundo, mas o mundo não estava preparado para alma que era João. Foi diretor da UMES de São Paulo, diretor do grêmio de sua escola, um cara querido onde chegasse, mas não se enganem não era só qualidades, pense num baixinho teimoso, que não movia uma folha de lugar sem questionar.

E essa teimosia o fez decidir deixar São Paulo e ir tentar a sorte na BA, ser Policial Militar, um sonho que confesso duvidamos por um tempo que conseguiria, puro preconceito com aquele menino baixinho e magrelo, mas ele mostrou que era capaz do que desejasse e lendo hoje algumas matérias de colegas da corporação vejo que ele não só conseguiu ser PM, mas conquistou tudo e todos por onde passou, descrito pelos colegas como “Guerreiro e sonhador, um policial extremamente comprometido com a causa e que ansiava em viver em um país que vigorasse a honra e a justiça social”, me orgulho de saber que o garoto de 15 anos continuava ali, pronto pra luta como quando eu o recrutei.

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Assista “Um Acidente de Caça” neste fim de semana no projeto Cinema Soviético e Russo em Casa

  

144106579 3715617538475660 7608415121258110755 oNesta sexta-feira, 29/01/2021, continuamos o projeto Cinema Soviético e Russo em Casa, com a exibição gratuita de um filme por semana no nosso canal do Youtube.

O filme desta semana será UM ACIDENTE DE CAÇA (1978), do diretor Emil Loteanu.

Adaptado da novela de Anton Chekhov, publicada como folhetim em 1884-85 e considerada precursora do romance policial psicológico, o filme penetra no vazio moral da aristocracia decadente ao narrar o drama da jovem Olga, filha de um servo, cobiçada por três homens de meia-idade.

A exibição estará disponível de sexta, 29/01, 19h, até domingo, 31/01, 19h.

Link para acessar o canal: https://youtube.com/channel/UCCGvnkD6zjL924JNX7GKWqA

 

Um Acidente de Caça

 

Emil Loteanu (1978), com Galina Belyaeva, Oleg Yankovskiy, Kirill Lavrov, Leonid Markov, URSS, 105 min.

Sinopse

Adaptado da novela de Anton Chekhov, publicada como folhetim em 1884-85 e considerada precursora do romance policial psicológico, o filme penetra no vazio moral da aristocracia decadente ao narrar o drama da jovem Olga, filha de um servo, cobiçada por três homens de meia-idade.

Direção: Emil Loteanu (1936-2003)

Emil Vladimirovich Loteanu nasceu na Moldávia. Entre 1953 e 1955, estudou na Faculdade do Teatro de Arte de Moscou. Graduou-se pelo VGIK, Instituto Estatal de Cinema, em 1962. Trabalhou na Moldávia Filmes, onde estreou como diretor com “Espere Por Nós Ao Amanhecer” (1963). Em seu poema cinematográfico “Lăutarii” (1971, 13,8 milhões de espectadores), retratou a vida de músicos folclóricos. A trilha foi composta pelo também moldávio Eugene Doga e foi o início de uma parceria das mais importantes na cinematografia mundial. A partir de 1973 Loteanu e Doga trabalharam no estúdio Mosfilm. A realização de “Ciganos Moram Perto do Céu” (1975), baseada em dois contos de Maksim Gorky, e a adaptação cinematográfica de “Um Acidente de Caça” (1978) de Anton Chekhov trouxeram imensa popularidade à dupla. “Os Ciganos Vão Para o Céu” foi o filme mais assistido na URSS em 1976, com 64,9 milhões de ingressos vendidos.  “Um Acidente de Caça” ultrapassou a marca de 26 milhões de espectadores. Em 1983, “Anna Pavlova”, dedicado à vida da grande bailarina russa, reafirmaria o sucesso. No final da década de 1980, Loteanu voltou à Moldávia, trabalhou na televisão, teatro e foi presidente da União dos Cineastas.

Argumento Original: Anton Chekhov (1860-1904)

Nascido em Taganrok, cidade portuária russa no Mar de Azov, próxima da Crimeia, Anton Chekhov era neto de um servo liberto. Ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade de  Moscou, em 1879.  Publicou seus primeiros escritos em jornais e revistas para ajudar no sustento da família enquanto cursava a universidade. Em 1887 recebeu o Prêmio Pushkin de Literatura, por sua coleção de contos “Ao Anoitecer“. Entre as principais peças de teatro que escreveu estão “Ivanov” (1887), “A Gaivota” (1896), “Tio Vânia” (1900), “As Três Irmãs” (1901), “O Jardim das Cerejeiras” (1904).  Escreveu também as novelas “A Estepe” (1888), “O Duelo” (1891), “A História de um Desconhecido” (1893), “Três Anos” (1895), “Minha Vida” (1896) e centenas de contos. Suas obras ampliaram os horizontes da estética realista e se encontram traduzidas em mais de uma centena de línguas.

Música Original: Eugen Doga (1937)
Doga nasceu na aldeia de Mokra, Moldávia. Estudou na escola de música em Chisinau, especializando-se no violoncelo, depois cursou o Conservatório e o Instituto de Arte “Gavriil Musicescu”. Em 1963, escreveu seu primeiro quarteto de cordas. Desde 1972, viajou com seus concertos por todo o território da URSS, além da Romênia, Itália, Portugal e outros países da Europa. Em 1967, começou a escrever música para cinema. Em 1970, iniciou a colaboração criativa com o diretor Emil Loteanu: “Violinistas” (1973), “Os Ciganos Vão Para o Céu” (1975), “Um Acidente de Caça” (1978), “Anna Pavlova” (1983). Doga compôs mais de 200 trilhas para cinema e TV, entre as quais estão as de “A Oitava Maravilha do Mundo” (Samson Samsonov, 1981), “Retrato da Mulher do Artista” (Aleksandr Pankratov, 1982), “A Vida do Poeta” (Vassily Panin, 1997) e a do filme infantil “Maria, Mirabella” (Ion Popescu-Gopo, 1981). Doga também musicou peças de teatro, criou balés, coros, a ópera “Diálogos de Amor”, escreveu cantatas, réquiens, deu aulas e organizou concursos. Mora hoje em Chisinau, na Moldávia, e continua compondo.

Uma Valsa Muito Popular

No filme “Um Acidente de Caça”, a valsa que Evgeny Doga compôs como tema é a música de um casamento nada feliz, mas é tão arrebatadora e ficou tão popular que ninguém se importou com isso. Tornou-se a predileta dos noivos apaixonados e passou a embalar milhões de casamentos na Rússia, Moldávia, Romênia, Ucrânia… Também abriu as Olimpíadas de 1980 e os Jogos Olímpicos de 2014, em Sochi.

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Gratuidade e meia-tarifa para estudantes serão liberadas em fevereiro

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Os alunos com aulas presenciais já podem solicitar/renovar o Bilhete Único Estudante

A SPTrans começa a liberar em fevereiro as cotas de gratuidades e meia-tarifa para estudantes da Educação Infantil, Ensino Fundamental, Médio e Superior e Educação de Jovens e Adultos (EJA), de todas as escolas, tanto na rede pública quanto na rede privada. Para isso, a Instituição de Ensino deverá enviar os dados dos alunos que terão aulas presenciais em 2021.

Para receber a cota, o aluno deve informar à unidade escolar que deseja utilizar o Bilhete Único de Estudante, aguardar o envio dos seus dados de matrícula à SPTrans pela instituição de ensino e pagar a taxa de sete tarifas vigentes (R$ 30,80). O boleto é gerado para o estudante no site (http://estudante.sptrans.com.br/), para pagamento na rede bancária ou em lotéricas. O cartão será encaminhado para a unidade de ensino em 20 dias após o pagamento.

Não é necessário imprimir o boleto, basta o número do código de barras para fazer o pagamento. Outra opção é o pagamento diretamente pelos aplicativos Ponto Certo, Qiwi, Cittamobi e Banco do Brasil (para correntistas).


Bilhete em casa

Os estudantes que retornam às aulas presenciais também podem solicitar o Bilhete Único com opção de receber o cartão em casa. A SPTrans, em parceria com União Nacional dos Estudantes (UNE) e com a União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES), oferece esse serviço sem a necessidade de deslocamento.

Basta fazer a solicitação no site da SPTrans (http://sptrans.documentodoestudante.com.br), preencher o cadastro com os dados solicitados (identidade e foto), cadastrar o endereço no qual quer receber o cartão e realizar o pagamento equivalente ao valor de dez tarifas (R$ 44) mais o custo do envio. O valor pode ser pago via boleto bancário ou cartão de crédito.

É importante utilizar uma foto recente e manter os dados atualizados. O bilhete é entregue em até 5 dias úteis após a confirmação do pagamento e dos dados.

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“Cinema Soviético e Russo em Casa” retorna hoje com “Anna Karenina. A História de Vronsky”

 

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A nova temporada do projeto “Cinema Soviético e Russo em Casa” começa nesta sexta-feira (22), com a exibição de “Anna Karenina. A História de Vronsky” (2017), do diretor Karen Shakhnazarov.
A exibição gratuita será realizada no canal do CPC-UMES Filmes do Youtube.
No longa, o diretor apresentou nova abordagem do clássico de Liev Tolstoi, a partir do ponto de vista do Conde Vronsky.
A exibição estará disponível de sexta, 22/01, 19h, até domingo, 24/01, 19h.
Para acessar o canal clique em http://bit.ly/CPCUMESFilmes,

Aproveite para se inscrever e ativar o sininho para receber as notificações de novidades.

Veja o trailer:

 

 

Anna Karenina. A História de Vronsky

Karen Shakhnazarov (2017), com Elizaveta Boyarskaya, Maksim Matveyev, Vitaly Kishchenko, Kirill Grebenshchikov e Makar Mikhalkin, Rússia, 138 min.

Sinopse

Corria o ano de 1904. Um hospital militar russo funciona numa semi-abandonada aldeia chinesa. Serguey Karenin, chefe desse hospital, fica sabendo que o oficial ferido que está sendo operado é o conde Vronsky, amante de sua mãe. Karenin vai até Vronsky e lhe dirige a pergunta que o atormentara por toda a vida: o que fez sua mãe querer deixar de viver? Publicado em 1877, o aclamado romance de Tolstoi narra o trágico caso extraconjugal de Anna Karenina. Nesta adaptação cinematográfica, Shakhnazarov o tempera com os escritos Vikenty Veresaev sobre a guerra russo-japonesa, avançando 30 anos no tempo para recontar a história sob o ponto de vista de Vronsky, em vários flashbacks.

Direção: Karen Shakhnazarov (1952)

Nascido em Krasnodar, na região de Kuban, no Cáucaso, Karen Georgievich Shakhnazarov formou-se, em 1975, pelo VGIK (Instituto Estatal de Cinema). Em 1987, seu filme “O Mensageiro” recebeu prêmio especial no 15o. Festival Internacional de Moscou. Dirigiu 13 longas-metragens, entre os quais “Cidade Zero” (1988), “O Assassino do Tzar” (1991), “Sonhos” (1993), “A Filha Americana” (1995), “A Cidade dos Ventos” (2008), “A Enfermaria Número 6” (2009), “Tigre Branco” (2012), e “Anna Karenina. A História de Vronsky” (2017). Com muitos prêmios nacionais e internacionais, seus filmes apresentam uma densa reflexão crítica sobre a restauração do capitalismo e o desmembramento da União Soviética. Assumiu em 1998 a direção geral do Mosfilm, o maior estúdio de cinema da Rússia.

Argumento Original: Liev Tolstoi e Vikenty Veresaev

Liev Tolstoi (1828-1910)
Liev Nikolaevich Tolstoi, considerado um dos mais importantes autores da literatura realista de todos os tempos, nasceu em Yasnaia Polyana, na Rússia, em 9 de setembro de 1828. Com nove anos ficou órfão de pai e mãe, sendo criado por tias e educado por diversos preceptores. Em 1843, iniciou o curso de letras e direito na Universidade de Kazan, mas abandonou os estudos 4 anos depois.  Em 1851 iniciou carreira de oficial, no Exército de Cáucaso. No ano seguinte lutou na Guerra da Crimeia, entre russos e turcos, e nessa época escreveu suas primeiras obras: “Infância” (1852) e “Adolescência” (1853). Em 1856 deixou o Exército. Nesse mesmo ano escreveu “Crônicas de Sebastopol” e “Juventude”, completando sua trilogia autobiográfica. Ao regressar de uma viagem à Europa, isolou-se em sua propriedade rural, determinado a se dedicar à literatura. Casou-se nesse período com Sofia Bers, com quem teve nove filhos. Em 1865 iniciou, no formato de folhetim, a publicação de “Guerra e Paz”, uma das maiores obras literárias de todos os tempos. A publicação do romance completo viria 3 anos depois. Em 1877 lançou “Ana Karenina”, outro dos seus romances de grande repercussão. Isolando-se da sociedade e distanciando-se cada vez mais da família, Tolstoi decidiu entrar para um mosteiro. Planejou sua fuga de casa e em 31 de outubro de 1910 finalmente embarcou num trem, levando apenas a filha Aleksandra e um criado. Com a saúde abalada, foi obrigado a descer na cidadezinha de Astapovo. O fato tornou-se público, e telegramas e visitas chegaram de toda a Rússia e outras partes da Europa. Liev Tolstoi resistiu mais alguns dias, mas faleceu pouco depois. 

Vikenty Veresaev (1867-1945)

Médico, poeta, novelista, e tradutor russo-soviético da escola realista, na linha de Anton Tchekhov e Maksim Gorky, Veresaev exercia a medicina e escrevia em paralelo. Em 1895 lançou seu romance “Sem Caminho”, mas seu primeiro grande sucesso foi “Notas de um Médico”, de 1901, obra crítica semi-autobiográfica sobre a formação e a prática da medicina. Desde o final do século XIX participou ativamente dos círculos marxistas russos. Em 1903 se instalou em Moscou e fez parte de círculos de escritores. Em 1904, durante a guerra russo-japonesa, foi mobilizado para prestar serviço como médico militar e deslocou-se para a distante Manchúria. As cruéis e difíceis situações que enfrentou naquele momento são descritas por Veresaev na obra “Na Guerra Japonesa”, e no ciclo “Contos Sobre a Guerra Japonesa”. Ganhou notoriedade como crítico com seu estudo da obra de Tolstoi e Dostoievsky – “Vida Ativa. Sobre Dostoievsky e Liev Tolstoi” – de 1910. Sua obra mais importante e reconhecida é “Guerra Civil”, um romance sobre o processo por que passou o país de 1919 a 1921. Traduziu a “Ilíada” e a “Odisseia”, entre outros clássicos da literatura grega.  Em 1945 lhe foi concedido o Prêmio Stalin no âmbito literário. 

Música Original: Yuri Poteenko

Yuri Poteenko nasceu em Molodohvardiysk, Ucrânia. Recebeu por cinco vezes a indicação para o prêmio Águia de Ouro, pela Melhor Trilha Sonora Original, incluindo as que criou para “A Ilha Inabitada” (Fyodor Bondarchuck, 2009), “TigreBranco (Karen Shakhnazarov, 2012) e “O Espião” (Aleksey Adrianov, 2012).

Volta às aulas SP SP

Cidade de São Paulo retomará aulas a partir de 1º de fevereiro

Volta às aulas SP SP

Escolas poderão reabrir para aulas presenciais com 35% da capacidade inicialmente

As escolas das redes pública e privada da cidade de São Paulo deverão reabrir a partir do dia 1º de fevereiro.

Segundo a determinação da Prefeitura, divulgada nesta quinta-feira (13), os colégios poderão reabrir para aulas presenciais com 35% da capacidade inicialmente.

A rede privada será liberada para aulas regulares já no dia 1.º de fevereiro. Na mesma data, a rede municipal deve começar com atividades de planejamento dos professores – as aulas presenciais na rede municipal terão início no dia 15 de fevereiro.

Escolas da capital paulista foram fechadas em março de 2020 para conter a disseminação do coronavírus. Durante o ano passado, foi permitida reabertura parcial na rede municipal, apenas para atividades extracurriculares na educação infantil e no ensino fundamental.

A determinação da Prefeitura de São Paulo vai de encontro com a orientação dada pelo governo estadual que aponta a escola como um ambiente seguro para a comunidade escolar. Segundo o secretário de Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares, a ida dos alunos às escolas será mantida mesmo quando estiver decretada na localidade a fase mais restritiva do Plano São Paulo, a vermelha.

Alunos e professores que fazem parte do grupo de risco para a Covid-19 não devem retornar. A ideia é que os estudantes façam rodízio para ir à escola e o retorno presencial será opcional aos alunos, segundo a Prefeitura.

ESCOLAS SENTINELAS

Segundo o secretário de Saúde, Edson Aparecido, foram realizados estudos na capital que indicaram que não haver evidências de um papel significativo de crianças na transmissão da Covid-19. “A observação das taxas de internação e óbitos também revela taxas baixas que se mantiveram consistentes para essa faixa etária, mas foi preciso que a gente tivesse longo tempo de análise e observação.”

O secretário destacou que a Prefeitura vai fazer o monitoramento da transmissão da Covid-19 em “escolas sentinelas”.  “Vamos escolher na área das 28 unidades de vigilância sanitária uma escola que será acompanhada e teremos todos os dados de alunos, funcionários e pais. Essa escola será referência para nós naquele território”, disse.  “A vigilância sanitária recomenda o retorno escolar seletivo para toda a rede de ensino, com a capacidade de 35% desses equipamentos. É possível que todas as unidades voltem a funcionar, mas com capacidade máxima de 35%.”

Na rede municipal, os professores devem voltar à escola para acolhimento e planejamento de atividades a partir do dia 1.º de fevereiro, mas o retorno dos alunos só deve ocorrer a partir do dia 15 de fevereiro. 

Ele disse que será feita a checagem das 4 mil escolas da rede própria ou parceira para verificar se as escolas têm condições de reabrir. “Não tendo, não abriremos.” As escolas municipais deverão funcionar durante 5 horas diárias. O retorno será obrigatório para professores que não fazem parte do grupo de risco para a covid-19.

Já para os alunos, inicialmente o retorno será facultativo. Segundo a Prefeitura, a não obrigatoriedade do retorno vale tanto para os alunos da rede municipal quanto para os da rede privada.

PRIORIDADE NA VACINAÇÃO

Segundo o secretário de Educação da capital paulista, Alexandre Padula, o prefeito da cidade, Bruno Covas, deverá enviar uma carta ao Ministério da Saúde solicitando que profissionais da educação sejam priorizados, assim como os trabalhadores da saúde no plano de vacinação contra a Covid-19, garantindo assim a segurança para a categoria no retorno às aulas presenciais.

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200 entidades da sociedade civil lançam a campanha “Vacinação Já!”

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Um grupo de mais de 200 entidades da sociedade civil, dentre elas a OAB – Ordem dos Advogados do Brasil, a CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, UNE – União Nacional dos Estudantes e ABI – Associação Brasileira de Imprensa organizam o manifesto “Vacinação Já”, defendendo o início imediato da vacinação gratuita e para todos, sem interferências políticas que atentem contra a saúde dos brasileiros.

A UMES de São Paulo também apoia a campanha Vacinação Já – Pela imediata imunização dos brasileiros contra a doença que já retirou a vida de 205 mil pessoas no nosso país.

Segundo as entidades, a manifestação pública ocorre devido à falta de um Plano Nacional de Vacinação por parte do governo federal. “O Brasil é um dos últimos países do mundo em que não há plano de vacinação, nem mesmo de compromisso de compras dos insumos básicos necessários para essa imunização. O Instituto Butantan e a Fundação Fiocruz somaram-se aos esforços de China e Inglaterra, respectivamente, nas pesquisas e agora produção de vacinas que podem salvar milhões de vidas. A Anvisa, no entanto, impôs condições inaceitáveis para a liberação da produção e/ou a importação dos insumos para a sua produção”, destaca o manifesto Vacinação Já.

A ação faz ainda um apelo para que a vacina não tenha viés político e para que a sociedade se mobilize junto aos governos estaduais e municipais para o início urgente da imunização.

“As entidades que subscrevem esta nota entendem que é fundamental a mobilização da sociedade junto aos governos estaduais, como o de São Paulo, e aos prefeitos, para que a vacinação seja efetivada com urgência, sem qualquer empecilho que possa retardar o combate à doença, pois há novos picos diários de mais de 1.000 (mil) mortos e quase 50.000 (cinquenta mil) infectados, com hospitais e UTIs em risco de colapso.

“A Vacinação Já significa defender a vida, defender a justiça social, o direito sanitário, a democracia e o Estado de Direito, que são os compromissos basilares dos Direitos Humanos”.

Leia a íntegra do Manifesto:

Há um ano na China surgiram os primeiros sinais de uma nova doença, a Covid-19, provocada por um novo tipo de coronavírus. Em poucos meses, transformou-se numa pandemia mundial, provocando a maior e mais grave crise humanitária em tempos de paz, acentuando as condições de miserabilidade, especialmente entre aqueles mais expostos à vulnerabilidade, como os moradores em situação de rua, de comunidades periféricas e das comunidades tradicionais, todos com demandas urgentes de atendimento de saúde, atenção básica e renda para sobreviver.

A pandemia provocada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) impôs uma série de restrições no modo de vida da população, quer seja pelo isolamento social, quer seja pela adequação aos protocolos e cuidados para aqueles e aquelas que continuaram nas funções laborais fundamentais, para que as condições mínimas de vida fossem mantidas, mesmo com risco de contaminação, como os profissionais de saúde, de assistência social, de segurança pública e de serviços essenciais.

Os números de contaminados e mortes são catastróficos, no mundo e no Brasil. Somadas as duas ondas da doença, o mundo chega, neste terceiro dia de 2021, aos 84 milhões de infectados, com 1,83 milhão de mortos, e o Brasil soma 7,7 milhões de doentes, com 195 mil mortos.

A urgência por vacinas que interrompam essa escalada mortífera fez com que houvesse um enorme esforço científico mundial, de laboratórios, fundações, universidades, instituições públicas e privadas, com pesquisas, testes e produção das esperadas vacinas, que alimentam as esperanças da humanidade pela cura. Desde outubro de 2020, as primeiras vacinas começaram a ter sua liberação final para uso em escala mundial.

Na contramão desse esforço, o Governo Federal desde o início tem a postura de negação da doença e tenta impedir que os governos estaduais e municipais protejam as suas populações com isolamento social e, em alguns lugares, com o uso da paralisação completa da economia. Esses governos estaduais e municipais tiveram dificuldades em comprar equipamentos essenciais, como os usados em UTIs, respiradores, para salvar vidas e evitar que a pandemia ficasse completamente fora de controle.

As vacinas, que trazem um alento ao combate mais efetivo da Covid-19, mais uma vez não são prioridade do Governo Federal. O Congresso Nacional aprovou, na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentária), uma autorização prévia de gastos não vinculados às receitas para permitir que o Governo possa gastar no esforço da vacinação ampla. O Governo Federal, entretanto, vetou essa previsão legal.

O Brasil é um dos últimos países do mundo em que não há plano de vacinação, nem mesmo de compromisso de compras dos insumos básicos necessários para essa imunização. O Instituto Butantan e a Fundação Fiocruz somaram-se aos esforços de China e Inglaterra, respectivamente, nas pesquisas e agora produção de vacinas que podem salvar milhões de vidas. A Anvisa, no entanto, impôs condições inaceitáveis para a liberação da produção e/ou a importação dos insumos para a sua produção.

Constata-se, assim, objetivamente, que todos esses esforços em busca da vacina, e até antes, no combate à pandemia, causaram uma clara divisão no país. O Governo Federal não só nega a doença como age contra o seu combate, numa clara demonstração de irresponsabilidade com a saúde e a vida da população.

O veto aos gastos especiais para a aquisição das vacinas, decidido pelo viés ideológico do ajuste fiscal, não se sustenta, pois são de maior monta os gastos com hospitais, com UTIs, com remédios, com a paralisia da economia, além de, principalmente, o valor inestimável da perda de vidas humanas.

Neste momento em que há vacinas disponíveis, o governo brasileiro não apresenta nenhum plano factível de imunização, não fez os acordos de compras que possam cobrir a população e tem posto em dúvida a eficácia das vacinas, propondo inclusive uma série de medidas protelatórias que, se cumpridas, impedirão a imunização no Brasil em 2021.

São importantes as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) de liberar a aquisição de vacinas disponíveis pelos governos estaduais, e, ao mesmo tempo, de que a Anvisa não pode dificultar a homologação das vacinas, seguindo a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS).

É preciso derrubar o veto, usar todas as instâncias e poderes para que se reverta essa decisão absurda do Governo Federal, que atenta contra a saúde pública e contra a vida.

Nesse sentido, as entidades que subscrevem esta nota entendem que é fundamental a mobilização da sociedade junto aos governos estaduais, como o de São Paulo, e aos prefeitos, para que a vacinação seja efetivada com urgência, sem qualquer empecilho que possa retardar o combate à doença, pois há novos picos diários de mais de 1.000 (mil) mortos e quase 50.000 (cinquenta mil) infectados, com hospitais e UTIs em risco de colapso.

Assim, as entidades defendem Vacinação, Já! Contra o veto presidencial sobre os gastos com a vacinação!

A Vacinação Já significa defender a vida, defender a justiça social, o direito sanitário, a democracia e o Estado de Direito, que são os compromissos basilares dos Direitos Humanos.

É urgente e é o que se precisa nesse momento tão grave.

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Veja o passo a passo para assistir os filmes da Mostra Permanente de Cinema Italiano

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A partir do dia 18 de janeiro, a Mostra Permanente de Cinema Italiano retornará com uma imperdível programação para o ano de 2021.

 

Por conta da pandemia, nossas exibições seguirão à distância com os filmes disponíveis ao público virtualmente sempre às segundas-feiras, às 19 horas!

 

Funciona assim: os filmes serão transmitidos por meio da plataforma Zoom, que você precisa baixar no seu computador, tablet ou celular. É preciso também fazer um cadastro.

  

No dia de cada sessão, sempre ao meio-dia, enviaremos o link para acesso à sala virtual para aqueles que confirmarem interesse no nosso WhastApp. Aí é só clicar e esperar o filme começar.

 

Assim como em nosso cinema, a transmissão online terá capacidade máxima para até 100 pessoas. Após atingir esse número, não é possível entrar na sala.

 

A abertura da sala acontecerá sempre às 18 horas e o filme, às 19 horas.

 

 

Para receber o link da sessão da segunda-feira, fale com a gente no nosso WhatsApp 


(11) 94662-6916

ou pelo nosso email

cineteatro@umes.org.br

 

CLIQUE AQUI E VEJA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DA MOSTRA 2021

 

Suporte

Estamos fazendo o possível para garantir que todos tenham suporte e a ajuda necessária para não ficar de fora. Estaremos disponíveis no WhatsApp para esclarecer qualquer dúvida.

 

Confira abaixo o passo a passo para a instalação do aplicativo Zoom:

 

CELULAR

 

1. Baixe o app Zoom

Android – https://play.google.com/store/apps/details?id=us.zoom.videomeetings

IOS – https://apps.apple.com/us/app/id546505307

2. Clique em “registrar” na tela inicial do aplicativo, preencha os dados e siga as orientações de instalação do app.

3. – Agora é só aguardar o link da transmissão que será enviado no dia do evento.

Importante: Ao abrir o link para assistir o filme (via celular), uma caixa de mensagem aparece perguntando se quer abrir o link pelo navegador ou pelo aplicativo do Zoom (similar à imagem anexa). Escolha sempre abrir pelo Zoom. Se abrir pelo navegador (Chrome, etc.), a logo poderá aparecer e atrapalhar sua experiência. Se já escolheu abrir o link por padrão no Chrome e não consegue reverter, fale conosco e vamos lhe ajudar.

 

 

COMPUTADOR

 

1. Acesse o link: https://zoom.us/signup

2. Preencha as informações solicitadas e siga o passo a passo dado pelo app

3. Baixe o aplicativo cliente zoom: https://us04web.zoom.us/download e siga as instruções para instalação.

4. Acesse o aplicativo que foi instalado na sua tela inicial do computador e efetue seu login com email e senha já cadastrados.

5. Agora é só aguardar o link da transmissão que será enviado no dia do evento.

 

Se você tiver dificuldade para seguir as instruções peça ajuda aos netos, filhos e sobrinhos com menos de 18 anos. Eles sabem tudo sobre essas coisas.