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Aniversário da Revolução Chinesa será celebrado com concerto de orquestras do Brasil e China

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No 71º aniversário da Revolução Chinesa, a Embaixada da República Popular da China no Brasil, em conjunto com os Consulados-Gerais em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, apresentarão um concerto on-line gravado por orquestras de Pequim, Brasília e Rio de Janeiro, para “celebrar a amizade e a integração cultural entre os dois povos, num gesto de solidariedade e parceria neste momento de combate global à pandemia da Covid-19”. 

Participam do evento a Orquestra de Câmara do Conservatório Central da China, o Quarteto de Cordas Vivace de Brasília e a Orquestra Maré do Amanhã do Rio de Janeiro. 

O programa, que inclui músicas chinesas e brasileiras, irá ao ar no sábado 26 de setembro às 11 horas pelo canal do Youtube da Embaixada:

 

 

 “A Orquestra Maré do Amanhã deve sua existência a uma empresa chinesa, a State Grid Brazil Holding. A empresa acreditou no projeto e hoje transformamos a vida de 4.000 crianças no Complexo da Maré. Além disso, nos presenteou com uma sede sustentável no Complexo da Maré, está ampliando a mesma e nos ajudou financeiramente neste momento da pandemia do Covid-19”, relatou Carlos Eduardo Prazeres, criador da Orquestra, em conversa com Lucas Chen, presidente da União Municipal de Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES).

“Por isso, para nós, participar das festividades do 71° aniversário da República Popular da China é uma grande honra. Hoje posso dizer que nosso coração é um pouquinho chinês também”, afirmou Carlos Eduardo.

Com informações do Jornal Hora do Povo

Live UMES 1

Ciência deve estar à frente da discussão sobre reabertura das escolas, aponta debate da UMES

Live UMES 1

 Live com especialistas foi realizada na quinta-feira

Na noite da quinta-feira (24), a União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES-SP), realizou a live “Volta às aulas: É possível voltar com segurança?”, para debater as condições das escolas ao enfrentamento à pandemia de coronavírus no Brasil.

O debate contou com a participação do epidemiologista Eduardo Costa, do presidente do Sindicato de Especialistas de Educação do Magistério Oficial do Estado (UDEMO), Chico Poli; e do sociólogo César Callegari.

Os debatedores foram unânimes em apontar a desigualdade social como agravante para a piora das condições de ensino durante a pandemia e alertaram para a necessidade do preparo das escolas para receber os estudantes.

Ao abrir a discussão, o presidente da UMES, Lucas Chen, apontou que a “nossa discussão surge da necessidade de entendermos a necessidade do retorno às aulas com segurança”. “Aqui na cidade de São Paulo, ainda estamos enfrentando a pandemia. Apesar dos indicadores terem demonstrado que o ritmo do contágio desacelerou, mas ainda existe muito medo de se contaminar. Os óbitos ainda estão altos. Temos hoje uma média móvel dos últimos sete dias de mil novos casos na cidade e isso é bastante preocupante”, disse Lucas.

Ele relembrou que “especialmente no caso da Educação, em se tratando de jovens que muitas vezes não se previnem da forma correta. Então o tema da volta às aulas é visto por diversos setores de uma forma bastante preocupante”.

“Por outro lado, temos diversos estudantes que não possuem acesso à internet e não estão conseguindo acompanhar as aulas online. 46% dos professores têm dúvidas se os estudantes estão conseguindo acompanhar as aulas neste período único na história da educação. 25% dos brasileiros não têm acesso à internet e 40% dos alunos de escola pública não tem acesso a computadores. Temos uma realidade onde muitos estudantes não possuem locais adequados para estudar e desistiram de fazer as aulas online”, disse o presidente da UMES.    

 

 

Abaixo publicamos os principais pontos das intervenções dos debatedores:

 

Chico Poli, presidente da UDEMO – Sindicato de Especialistas de Educação do Magistério Oficial do Estado

O presidente da UDEMO iniciou sua fala questionando as condições reais das escolas brasileiras e, em especial das escolas estaduais paulistas, de garantir os requisitos mínimos para o efetivo retorno às aulas.

Achei interessante o tema do debate: “Volta às aulas: É possível voltar com segurança?”, e eu diria: Possível é. Provável, neste momento não”.

Chico relembrou os motivos da suspensão das aulas no mês de março: a não existência de uma vacina para o vírus da Covid-19; não se conhecera um tratamento eficaz no combate à doença; o fato de se tratar de uma pandemia de contágio comunitário; o fato das escolas não possuírem estrutura suficiente para enfrentar a pandemia. E ressaltou que, como os motivos que levaram ao fechamento das escolas permanecem inalterados, não há ainda as condições para o retorno das aulas presenciais.

O presidente da UDEMO afirmou ainda que as escolas não possuem as condições necessárias para aplicar o protocolo exigido para o retorno das aulas: uso de máscaras, distanciamento social, ambientes ventilados e higienização dos envolvidos. “A escola não é uma bolha sanitária. Ela está dentro de uma comunidade”.

A volta às aulas vai implicar em mobilidade, ou seja, transporte público. Temos que levar em conta também o deslocamento do pessoal.

Ensino à distância

Poli apontou que a LDB estabelece que a Educação Básica deve ser realizada de forma presencial e que quando as aulas foram interrompidas, o ensino à distância foi um salto no escuro. “Nós não temos até hoje as condições para garantir o ensino à distância da forma correta”, disse. “Vemos casos de estudantes de famílias com um único celular. Então eles só podem assistir as aulas quando o aparelho fica disponível para ele”, destacou.

Ele se contrapôs à justificativa do governo do estado de que “a falta de aulas está causando danos psicológicos aos estudantes”. “Concordamos em parte. Não é a falta de aula que está causando todo este problema. É a pandemia que está causando todo este problema”.

“Mas então a UDEMO é contra a volta às aulas? Não. A UDEMO quer a volta às aulas, nós sabemos que o ensino à distância não está funcionando. Mas nós não podemos fazer isso no atropelo”, afirmou Chico Poli.

“Queremos voltar quando houver segurança para todos: alunos, professores e funcionários e para seus familiares”, pontuou o presidente da UDEMO.

 

César Callegari, sociólogo e ex-membro do Conselho Nacional de Educação e ex-secretário municipal de Educação de São Paulo

César Callegari iniciou sua fala relatando o “verdadeiro tsunami” que a sociedade brasileira enfrenta. A crise que é provocada por uma questão específica de saúde, mas que atinge todos os setores e especialmente os setores sociais.

Essa crise escancara problemas que já vínhamos acumulando há muito tempo. O principal deles é a questão da desigualdade. Vemos isso quando verificamos a maneira desigual que o isolamento social, a crise econômica, o desemprego, as mortes atingem a setores diferentes da sociedade. Assim é também no campo da Educação.

Callegari destacou que a crise na Educação é anterior a março deste ano, quando se iniciou a pandemia. “A Educação brasileira está sob ataque. E com um ataque mais agudo que se iniciou com a posse de um governo federal que é inimigo da Educação. E os profissionais de educação, assim como os estudantes, tem se mobilizado no sentido de enfrentar um governo que nos é hostil”.

O sociólogo celebrou a vitória obtida com a aprovação do Fundeb no Congresso Nacional e relembrou que o governo Bolsonaro se posicionou contra a vinculação das receitas. “É um governo que corta dinheiro da Educação, que quer perseguir professores e estudantes com a lei da mordaça da maneira mais torpe com ameaças concretas à Educação”.

Sobre a questão da volta às aulas, Callegari ressaltou que a “primeira preocupação é com os estudantes, as crianças, os jovens e adultos. Principalmente aqueles que dependem da escola pública para ter acesso à educação, para ter acesso ao desenvolvimento”.

Ele destacou que a discussão sobre o retorno às aulas deve se dar de forma integrada com diversos setores. Tendo como prioridade o direito ao saber dos estudantes. “Inclusive quando tratamos dos protocolos de volta às aulas, eles não podem ser vistos somente do ponto de vista sanitário. São os professores que sabem as diferentes realidades das suas comunidades educacionais. São as merendeiras que deverão higienizar os alimentos que serão servidos quando as escolas reabrirem. São os diretores e coordenadores pedagógicos que deverão liderar este novo planejamento para o ensino. É preciso respeitar essas peculiaridades”.  

Callegari destacou ainda a necessidade do convívio entre os estudantes para a aprendizagem e colocou que os meios virtuais devem ser complementares ao ensino presencial. Ele denunciou o interesse de setores privados de educação que querem fazer uso da pandemia para avançar com o ensino à distância na Educação Básica.

O sociólogo se manifestou contrário à proposta “precipitada” do governo de São Paulo de retorno às aulas no mês de outubro e criticou o oferecimento de um “prêmio”, aos professores que decidam ministrar aulas neste período.

 

Eduardo Costa, epidemiologista da Fundação Oswaldo Cruz – FioCruz

O epidemiologista saudou a iniciativa da realização do debate do ponto de vista dos estudantes.

Eduardo defendeu que o assunto do retorno às aulas não é um assunto “estritamente técnico ou científico”. “É um assunto que se dá no seio de uma sociedade concreta. Então, neste momento não queremos ser somente técnicos, queremos também ser cidadãos e participar deste debate mais amplamente”.

“O Lucas falou que só a ciência acaba com o medo. Talvez não seja 100% isso, mas ele tem razão. Uma das coisas mais incríveis desse momento é como a informação científica é manipulada e trocada de uma maneira que não corresponde ao conhecimento. Muitas das coisas que vocês disseram refletem coisas que são anteriores aos conhecimentos novos que essa pandemia trouxe.

Por exemplo, o começo da pandemia era diferente do que temos agora, mas não é porque temos muitos casos. Não, no começo da pandemia não conhecíamos nada sobre o coronavírus. E hoje a gente conhece muito. Sobre o comportamento, sobre o que ajudou ou não.

Muitos países tomaram caminhos diferentes do Brasil. Tiveram outro tipo de opção de controle. E a gente fixa em alguns pontos que vem pela mídia sem uma sedimentação de como é aqui.

Nós começamos a projetar de fora para dentro e diz que é igual. Não é igual.

O Brasil tem uma das piores situações de controle desta pandemia. E não é só porque tem muitas mortes. Foi porque a sociedade não se organizou para poder combater. A sociedade não foi capaz de fazer um projeto para viver durante este período. Ela se debateu.

Tornou todas as coisas políticas, não no sentido da verdadeira política, mas do contencioso político que a gente está vivendo. E não tinha meios de trabalhar em cima disso até por uma questão do governo que a gente tem.

Temos uma sociedade dividida, que está partida em pedaços. Isso é uma coisa que vem ao longo dos anos, um esfacelamento da unidade nacional.

Como disse o professor Callegari, temos uma desigualdade abismal. Somos o segundo maior país concentrador de renda. Somos um país em que não dá para generalizar as coisas.

São vários países dentro do Brasil e não podemos ter uma solução única.

Nossos problemas com a pandemia começaram quando começamos a importar um modelo de distanciamento social indiscriminado. Na palavra. Por que a palavra vai escondendo um pedaço grande da realidade.

Quanto nós fomos coniventes com não ter havido um distanciamento social indiscriminado no inicio da pandemia? Quando talvez ela fosse mais sensível, pelo que se viu em outros países.

Não houve distanciamento porque uma parte da população foi obrigada a trabalhar, foi obrigada a nos alimentar.

Foi obrigada de forma completamente desprotegida.

E nós não olhamos para eles. Não teve um programa de saúde para acompanhar isso. Trabalhadores da alimentação, vários setores industriais, trabalhadores da saúde, transportes, entregas… Todo mundo começou a achar bom comer em casa, só que os motoqueiros não tiveram possibilidade de fazer isolamento social.

Se criou um processo semelhante ao da escravatura em que os setores mais altos ficaram comendo bem, estudando bem e os pobres tendo que trabalhar.

Aí veio o discurso de que o vírus não discrimina ninguém. Não é verdade. Está escolhendo agora quem vai morrer. Exatamente das classes mais pobres.

Escolas

Do ponto de vista das escolas, a primeira coisa que precisamos abordar é a questão da desigualdade. É verdade que o transporte coletivo, a mobilidade, ajuda a disseminar o vírus por conta da aglomeração. A transmissão que importa é a direta, prolongada e próxima. Quase toda transmissão se dá nesse tipo de situação.  

A questão do transporte coletivo é séria no Brasil. Esses problemas estão em qualquer setor. Não somente o educacional.

Se formos pensar pelas crianças, é importante dizer. Primeiro, eles adoecem pouco e transmitem pouco, proporcionalmente.

Menores de dez anos, é insignificante a proporção que adoece e transmite.

Falo enquanto epidemiologista, com a noção de risco.

Sobre a ideia de que as crianças vão levar o vírus para dentro de casa. As crianças de classes mais baixas, de comunidades, já estão em contato há muito tempo. A escola é proteção para essas crianças. A escola é abrigo, é alimentação.

O que devemos pensar é como preparar para voltar às aulas. Uma coisa é um planejamento mais amplo, outra coisa é exatamente dar condições para que essas crianças possam comer melhor, dar condições para que essas crianças se protejam mais da criminalidade ao redor delas. Elas se aparelhem melhor para suportar a carga de ameaças cotidianas.

A tecnologia mais importante que devemos trabalhar nessa pandemia é a social. Algo que se ligue ao viver da escola, ou da comunidade que a escola está. As escolas foram tradicionalmente, inclusive aqui no Brasil – eu participei da criação do Sistema de Vigilância Epidemiológica do Brasil -, as escolas foram um local sentinela em que os professores entram em contato com o serviço de saúde, a assistência social e fazem isso funcionar. Este acolhimento inteiro. Esse papel está junto com a Educação formal.

Cruzar os braços? Eu acho que é um tanto problemático isso.

Pedagogia

Existem maneiras tão simples de fazer. Por que não estamos discutindo essas coisas com as crianças? A pandemia, do jeito que o mundo está, a próxima onda não será do mesmo vírus, será de outro vírus desconhecido. Desse a gente já vai saber algumas coisas.

Então devemos aprender com a experiência que temos agora. Precisamos aprender porque somos sobreviventes das pandemias anteriores e chegamos até aqui. E vamos ter que ter gente que vai fazer o mesmo, para a permanência da humanidade.

A volta às aulas é mais importante nas escolas públicas do que nas escolas privadas. Elas precisam se preparar. Não somente uma questão de dinheiro, mas também do processo de integração.

A probabilidade de uma criança entrar na escola com febre e doente por conta do coronavírus é ínfima. Pode passar três meses sem nenhuma entrar. Mas, se entrar, precisa saber o que fazer. Tem que estar articulada para poder encaminhar o caso.

Aprendizado

Ficamos meses parados com o isolamento social indiscriminado. Não foi assim que outros países saíram da crise. Foi com isolamento focado. É exatamente por bairro que tem que conter, mas por 10 dias, 15 dias, no máximo. Com tudo chegando lá.

Foi assim que a China controlou. O processo não foi parar tudo.

É um processo de caminhar junto. Você vai vendo para onde vai se deslocando. Isso é que se chama inteligência epidemiológica. É o uso de informações para dizer onde tem risco e onde não tem. Onde já passou, ou não. E o que você vai fazer imediatamente.

Os países que fizeram isso estão com uma transmissão baixíssima.

Se a gente não perceber como é que a gente está se entregando e dando credibilidade cada dia maior para este desgoverno que está aí é porque não conseguimos olhar esse segmento inteiro que está aí e que não é tão visível para a gente.

Mas existe um segmento importante da população extremamente carente de qualquer coisa e é por isso que ele se agarra em quem faz o discurso populista. Nós criamos essa dicotomia entre gente muito letrada e as pessoas com educação básica muito precária.

Para concluir, eu acho que hoje não é discutir para ver se volta ou não. É preparar para a volta às aulas. Mas para isso vamos ter que desmistificar algumas coisas. Porque a ciência se renova rapidamente. Ela não fica parada no que a gente aprendeu. Ela vai adiante. E aí, esse é o problema, a gente fica conservador porque não acompanhamos o que está se renovando.

Vamos ter que ter uma boa integração com a Secretaria de Saúde, para poder ligar para lá se uma criança ficar doente. E essa criança receber uma visitante sanitária na casa, para saber se ela possui condições de se isolar ou não. Porque até agora elas não sabem fazer isso.

Que é preciso sair de um barraco com muita gente e ir para um local com condição um pouco melhor, dentro da comunidade, para que ela fique isolada e não transmita para os outros. Só a escola vai ensinar isso.

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Prefeitura de São Paulo anuncia reabertura das escolas para atividades de reforço

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O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), autorizou na quinta-feira (17) a reabertura foi liberada para atividades de reforço das escolas de ensino infantil, fundamental e médio da capital paulista. Na mesma data, também está prevista a retomada das aulas presenciais para alunos do ensino superior a partir do dia 7 de outubro. A decisão vale para o ensino público e privado na cidade.

Nesta sexta-feira (18), o governador do estado, João Doria, anunciou em coletiva a autorização para a reabertura das escolas em todo o estado a partir de outubro. Mas, como já havia antecipado o prefeito Bruno Covas, na capital paulista, a definição sobre a retomada das aulas regulares para esses alunos, entretanto, só deve ser definida em novembro.

“Não tem mais sentido, com os dados que nós temos, continuar a proibir o ensino superior na cidade de São Paulo. E em relação aos alunos de 0 a 17 anos, de responsabilidade do município, estado e rede privada, vamos liberar a partir de 7 de outubro as atividades extracurriculares”, disse Bruno Covas durante coletiva de imprensa na quinta (17).

“Vamos continuar a realizar os inquéritos tanto de adultos quanto de crianças para poder avaliar e manter essa mesma linha ou de ter outra posição a partir de 3 de novembro”, complementou o prefeito.

Segundo o secretário municipal de Educação, Bruno Caetano, embora ainda sem data, o retorno deverá priorizar alunos dos anos finais.

“Iniciaremos, quando pudermos retornar presencialmente, pelo terceiro ano Ensino Fundamental, pelo sexto ano do Ensino Fundamental, pelo nono ano do Ensino Fundamental e pelo terceiro ano do Ensino Médio. Há uma razão pedagógica para isso. No ano seguinte, esses alunos estarão mudando de ciclo, tornando a recuperação das aprendizagens mais difíceis”, disse Caetano.

O cronograma do ano letivo também segue sem definições. Caetano alegou ser “prematuro” pensar em suspender as férias de verão para que o conteúdo de 2020 possa ser recuperado. A gestão municipal prevê aplicar uma prova após a reabertura das escolas para mapear os impactos no ensino.

“Ainda não dá para falar disso, é prematuro, qualquer questão levantada agora seria não embasada tecnicamente, mas nós vamos, sim, lançar mão de todas as estratégias possíveis para dar tranquilidade aos pais, estudantes e professores de que nós recuperaremos toda a aprendizagem”, afirmou o secretário.

INQUÉRITO

A coletiva virtual da gestão municipal também divulgou dados da nova etapa do inquérito sorológico feito em alunos da rede pública e privada.

De acordo com o levantamento, mais de 244 mil alunos das redes pública e privada já tiveram contato com o vírus da Covid-19 na capital paulista e 66% são assintomáticos. A terceira fase do inquérito sorológico entre crianças e adolescentes aponta que 16,5% dos alunos possuem anticorpos do novo coronavírus.

Pelo cronograma de reabertura do governo estadual, a retomada das aulas presenciais está prevista para o dia 7 de outubro, desde que 80% da população do estado esteja na fase amarela do plano de flexibilização econômica há 28 dias.

Também presente na coletiva, o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, que defendeu a oferta de atividade de reforço e disse ter recebido retorno positivo nos locais em que a medida já foi implementada.

“Abrir as escolas para as atividades extracurriculares tem sido um passo importante nas cidades que já iniciaram. Temos bom exemplo, aprendizado. São atividades opcionais. É opcional ir para escola. Não é obrigatório escola abrir, não é obrigatório para o professor nem para a família. Essa é uma experiência importante durante o mês de outubro para que a gente continue avaliando e avançando com a saúde em primeiro lugar”, afirmou o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, também presente na coletiva.

No estado, as escolas foram autorizadas a reabrir para aulas extra-curriculares, acolhimento e educação física no dia 8 de setembro. Apesar da liberação do governo estadual, as prefeituras têm autonomia para decidir quando e se irão reabrir.

Na capital, Bruno Covas vetou a reabertura na data após resultado do inquérito sorológico realizado em agosto em crianças e adolescentes apontar que 64% dos infectados desse público foram assintomáticos.

Na semana passada, Covas e o secretário municipal de Educação, Bruno Caetano, visitaram uma escola na Zona Leste da cidade para acompanhar a instalação dos protocolos e medidas de segurança preparatórios para a reabertura.

PESQUISA

Pesquisa da Rede Nossa São Paulo divulgada na quinta-feira (10) apontou que 81% dos moradores da capital paulista são contrários ao retorno das aulas presenciais na cidade.

Nesta quarta (16), o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de São Paulo divulgou uma nota pública dizendo que acha precipitado o retorno às atividades presenciais nas escolas tendo em vista os dados atuais sobre a Covid-19 e os riscos à saúde dos alunos e educadores.

Os sindicatos que representam os servidores da educação temem os riscos da reabertura. Por outro lado, entidades que representam as instituições privadas cobram a liberação para retomada e dizem que a rede particular está preparada para atender aos alunos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), a Unicef e a Unesco – braços da ONU sobre infância educação – divulgaram recentemente um documento dizendo que a volta às aulas deve ser prioridade na reabertura das economias.

REGRAS

AS escolas  que vão reabrir no dia 8 de outubro para atividades opcionais deverão respeitar as seguintes regras:

Receber até 35% da sua capacidade para alunos da Educação Infantil e Fundamental e nos anos iniciais;

Receber até 20% da sua capacidade para alunos do Ensino Médio e anos finais.

Manter o distanciamento de 1,5 metro entre os estudantes.

Estabelecer horários de entradas e saídas que serão organizados para evitar aglomeração, e serão preferencialmente fora dos horários de pico do transporte público.

Intervalos e recreios devem ser feitos sempre em revezamento de turmas com horários alternados.

As atividades de Educação Física estão permitidas desde que se cumpra o distanciamento de 1,5 metro. Devem ser realizadas, preferencialmente, ao ar livre e cuidando da higienização dos equipamentos.

É recomendado que o ensino remoto continue em combinação com a volta gradual presencial.

O uso de máscara é obrigatório para todos dentro da instituição e no transporte escolar.

A Instituição deve fornecer equipamentos de proteção individual (EPIs) para os funcionários.

Bebedouro será proibido. Água potável deve ser fornecida de maneira individualizada. Cada um deverá ter seu copo ou caneca.

Banheiros, lavatórios e vestiários devem ser higienizados antes da abertura, depois do fechamento e a cada três horas.

Lixo deve ser removido no mínimo três vezes ao dia.

Superfícies que são tocadas por muitas pessoas devem ser higienizadas a cada turno.

Ambientes devem ser mantidos ventilados com janelas e portas abertas, evitando toque em maçanetas e fechaduras.

O distanciamento tem exceções, como no caso da educação infantil e creches, em que não há como manter essa distância entre bebês e cuidadores.

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CIRCUS – comédia musical grátis no “Cinema Russo em Casa”

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Nesta sexta-feira, continuamos o projeto “Cinema Russo em Casa”, com a exibição no nosso canal no Youtube da comédia musical CIRCUS (Grigori Aleksandrov, 1936).

Enquanto a Grande Depressão arrasava a economia dos EUA, os planos quinquenais produziam um intenso desenvolvimento na União Soviética. É lá que acaba indo parar uma artista de circo americana ao fugir de uma multidão enfurecida com o fato dela ter dado à luz um bebê negro. Marion Dixon busca abrigo num trem, onde encontra o agente teatral alemão Franz von Kneishitz, que a recruta para uma turnê circense pela URSS e procura mantê-la como escrava sob a ameaça de revelar seu segredo. 

O filme estará disponível de sexta, 11/09, 19h, até domingo, 13/09, 19h

 

Para acessar o canal clique aqui:

Canal CPC

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Circus

Grigori Aleksandrov (1936), com Lyubov Orlova, Vladimir Volodin, Sergei Stolyarov, URSS, 94 min. 

 

Sinopse     
Enquanto a Grande Depressão arrasava a economia dos EUA, os planos quinquenais produziam um intenso desenvolvimento na União Soviética. É lá que acaba indo parar uma artista de circo americana ao fugir de uma multidão enfurecida com o fato dela ter dado à luz um bebê negro. Marion Dixon busca abrigo num trem, onde encontra o agente teatral alemão Franz von Kneishitz, que a recruta para uma turnê circense pela URSS e procura mantê-la como escrava sob a ameaça de revelar seu segredo. 

Direção e Argumento Original: Grigori Aleksandrov (1903-83)
Grigori Vasilyevich Aleksandrov nasceu em Yekaterinburg, distrito federal dos Urais. Em 1921 iniciou no Teatro Proletkult uma fecunda parceria com Eisenstein, que se estenderia ao cinema. Coescreveu o roteiro de “A Greve” (1924) e codirigiu “Encouraçado Potemkin” (1925), “Outubro” (1928) e “O Velho e o Novo” (1929). Em 1930 acompanhou Eisenstein em sua viagem aos EUA, e participou, em 1932, das filmagens do inacabado “Que Viva México!” – em 1979 concluiu uma edição das imagens colhidas nesse trabalho. Retornou à URSS em 1933 e de uma conversação mantida com Stalin e Gorki surgiu o projeto de realizar comédias musicais estreladas por Lyubov Orlova, cantora extremamente popular na época, e que mais tarde se tornaria sua esposa. As produções deste ciclo são “Amigos Extraordinários” (1934), “Circus” (1936), “Volga-Volga” (1938) e “Primavera” (1947). Os musicais obtiveram estrondoso sucesso e abriram caminho para outros diretores que se notabilizaram no gênero, como Ivan Pyriev. De 1951 a 1957, Aleksandrov lecionou direção no Instituto de Cinematografia (VGIK). Entre seus filmes destacam-se também “Encontro no Elba” (1949), “Glinka” (1952), “Grande Luto” (1953), “Souvenir Russo” (1960), “Lenin na Polônia” (1961), “Lenin na Suíça” (1965) e “Skovorets e Lira” (1974). Foi premiado três vezes com a Ordem de Lenin, e recebeu o Prêmio Stalin em 1941 e 1950.

 

Música Original: Isaak Dunaievsky (1900-55)
Considerado um dos maiores compositores soviéticos, Isaak Osipovich Dunayevsky nasceu em Lokhvitsa (Ucrânia). Em 1919 formou-se em violino e teoria musical no Conservatório Kharkiv. Transferiu-se para Moscou em 1924, indo trabalhar no Teatro Hermitage. Foi diretor e regente do Music Hall de Leningrado (1929-34), retornando posteriormente a Moscou para trabalhar em suas operetas e músicas para cinema. Dunayevsky criou 14 operetas, 3 balés, 3 cantatas, 80 coros, 80 canções e romances, música de 88 peças teatrais e 42 filmes, 52 composições para orquestra sinfônica, 47 para piano e 12 para orquestra de jazz. Escreveu a música para três filmes de Grigori Alexandrov – “Amigos Extraordinários” (1934), “Circus” (1936) e “Volga-Volga” (1938). Compôs também, entre outras, as trilhas de “Três Camaradas” (Semyon Timoshenko, 1935), “Filhos do Capitão Grant” (Vladimir Weinstock, 1936), “Meu Amor” (Vladimir Korsh-Sablin, 1940) e “Cossacos de Kuban” (Ivan Pyriev, 1949).

 

Ouça o especial A música do Cinema – Isaak Dunayevsky:

 

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Vereador Holiday tenta novamente acabar com cotas raciais na capital paulista

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O vereador do MBL, Fernando Holiday (Patriotas), avançou com seu projeto de Lei (PL), onde visa acabar com as cotas raciais para concursos públicos na cidade de São Paulo. Ele alega que são as cotas que geram racismo, “diminuindo o papel do negro na sociedade”.

O projeto passou pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal e agora segue para a votação no Plenário.

A UMES repudia mais essa tentativa do vereador de colocar fim a uma política de inclusão social e garantia da igualdade na nossa cidade.

Para a diretora de Igualdade Racial da UMES, Ana Carolina Louro Domingues, a “aprovação do projeto é um grande retrocesso para o avanço da Igualdade Racial no país”.

“Cota não é esmola, cota é uma política de inclusão criada para diminuir a desigualdade racial. Entender e defender as políticas de cotas pro desenvolvimento do nosso Brasil é importante, principalmente em tempos de um governo extremamente retrógrado”, disse Ana.

A exigência de cotas raciais em concursos públicos existe desde 10 de junho de 2014, quando passou a vigorar a Lei 12.990. O texto legal faz reserva de 20% das vagas em concursos para a administração pública federal direta e indireta, para autarquias, agências reguladoras, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pela União.

Para o jurista e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Thiago Amparo, a aprovação do PL de Holiday é ilegal. “Ao aprovar PL de Fernando Holiday que põe fim às cotas raciais em SP, a CCJ da Câmara Municipal desrespeita decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) na Ação declaratória de constitucionalidade (ADC) 41 em 2017 que considera constitucional cotas em concursos públicos. É um disparate racista”, disse Amparo.

 

Justificativa

 

Segundo o próprio vereador, a justificativa do projeto se deu, pois há alguns anos, foi instituída no Brasil urna política pública de cotas, que visa dar aos negros um percentual mínimo de aprovação em concursos públicos, a justificativa para tal medida seria aumentar a visibilidade dos negros e permitir a correção de injustiças históricas. E assim, considera racista.

Para Jonathan Oliveira, ex-tesoureiro da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES-SP) e candidato a vereador pelo PCdoB-SP, o projeto do Holiday significa um retrocesso na luta contra o racismo estrutural.

“As cotas raciais são uma política afirmativa para combater a sub-representação dos negros nas estruturas da nossa sociedade. Representatividade importa. Graças às cotas, nós negros somos mais de 50% nas universidades federais, precisamos intensificar e ocupar o poder, ocupar os cargos públicos, só assim conseguiremos construir uma cidade mais inclusiva. O projeto defende a meritocracia ao invés das cotas, mas ora, hoje temos uma educação pública sucateada, sofremos com faltas de professores e agora na pandemia muitos estudantes não estão nem conseguindo estudar porque não tem acesso à tecnologia”, avaliou Jonathan.

 

Entidades do movimento negro lançaram um manifesto em defesa das cotas raciais em São Paulo. Para acessar o site e contribuir com a sua assinatura clique aqui:

 

DEFENDA AS COTAS PARA INCLUSÃO DE NEGRAS E NEGROS NA CIDADE DE SÃO PAULO

 

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Projeto de Lei nomeia 12 CEUs com o nome de personalidades negras brasileiras

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Em cerimônia na manhã desta quinta-feira (10/9), os vereadores da capital paulista receberam no Plenário 1º de Maio um PL (Projeto de Lei), de autoria da gestão Bruno Covas, que denomina 12 CEUs (Centros Educacionais Unificados) com o nome de personalidades negras ligadas à história do Brasil.

De acordo com o projeto, a proposta busca uma política mais ampla de promoção da igualdade racial e valorização da diversidade étnica no Município de São Paulo, além da necessidade de aumentar a representatividade das pessoas negras dentre os homenageados em equipamentos municipais. Os escolhidos, segundo a justificativa do PL, contribuíram com a luta para redução da desigualdade, do racismo e que muitas vezes são esquecidos nos livros de história.

Igualdade racial

Também representando o Executivo, a secretária executiva de coordenação de Promoção de Igualdade Racial da Secretaria de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania, Elisa Rodrigues, observou que respeitar as diferenças é fortalecer a democracia. “Esse momento é histórico e nos deixa emocionados. Com certeza, o impacto à população negra será muito grande”, agradeceu a secretária.

Apoio do Parlamento

O pen drive com o conteúdo do PL foi entregue, de forma simbólica, ao presidente da Câmara Municipal. O parlamentar enfatizou o apoio do Legislativo na apreciação do projeto que deve entrar em pauta para votação nos próximos dias.

Zumbi dos Palmares

Convidado especial do evento, o reitor na Universidade Zumbi dos Palmares, José Vicente, falou sobre a importância desta data para o combate ao racismo no Brasil. Ele comentou que o conjunto de medidas apresentado hoje é um marco e um farol para o futuro. “Nós estamos construindo nesta manhã um paradigma do que foi o tratamento deste tema até os dias atuais e o que é deverá ser o tratamento deste tema para os dias que virão”.

CONFIRA A LISTA DOS HOMENAGEADOS

 

*O Centro Educacional Unificado Artur Alvim passa a se chamar Centro Educacional Unificado Artur Alvim – Abdias do Nascimento;

*O Centro Educacional Unificado Carrão passa a se chamar Centro Educacional Unificado Carrão – Carolina Maria de Jesus;

*O Centro Educacional Unificado Cidade Tiradentes passa a se chamar Centro Educacional Unificado Cidade Tiradentes – Enedina Alves Marques;

*O Centro Educacional Unificado Freguesia passa a se chamar Centro Educacional Unificado Freguesia – Esperança Garcia;

*O Centro Educacional Unificado José Bonifácio passa a se chamar Centro Educacional Unificado José Bonifácio – Francisco José do Nascimento (Dragão do Mar);

*O Centro Educacional Unificado Parque do Carmo passa a se chamar Centro Educacional Unificado Parque do Carmo – João Cândido (Almirante Negro);

*O Centro Educacional Unificado Parque Novo Mundo passa a se chamar Centro Educacional Unificado Parque Novo Mundo – Leônidas da Silva;

*O Centro Educacional Unificado Pinheirinho passa a se chamar Centro Educacional Unificado Pinheirinho – Luís Gama;

*O Centro Educacional Unificado São Miguel passa a se chamar Centro Educacional Unificado São Miguel – Luiz Melodia;

*O Centro Educacional Unificado Taipas passa a se chamar Centro Educacional Unificado Taipas – Professora Maria Beatriz Nascimento;

*O Centro Educacional Unificado Tremembé passa a se chamar Centro Educacional Unificado Tremembé – Maria Firmina dos Reis;

*O Centro Educacional Unificado Vila Alpina passa Centro Educacional Unificado Vila Alpina – Professora Virgínia Leone Bicudo.

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Mesmo com pandemia, governo congela verba para internet na Educação Básica

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Falta de acesso à internet impede o desenvolvimento pleno dos estudantes 

O governo Jair Bolsonaro não destinou recursos emergenciais para a educação básica no contexto da pandemia do coronavírus. A covid-19 levou ao fechamento de escolas por todo o país e à necessidade de adaptações das redes para o ensino remoto.

Mesmo com as aulas se tornando apenas online, até junho deste ano não houve execução orçamentária para o Educação Conectada, cujo objetivo é ampliar o acesso à internet nas escolas. A dotação orçamentária do programa é de R $ 197,4 milhões, mas nenhuma porcentagem do valor foi empenhada (etapa em que há comprometimento com o pagamento) ou paga no primeiro semestre de 2020.

Os repasses do programa Ensino Médio em Tempo Integral, cuja dotação atual é de R $ 860,9 milhões, também não foram realizados nesse período.

Os dados são de um relatório sobre a execução orçamentária do MEC (Ministério da Educação) elaborado pela ONG Todos pela Educação. O levantamento considera o período até o fim do mês de junho e tem como base as informações disponíveis no Siafi (Sistema Integrado de Administração Financeira), do governo federal.

As redes estaduais e municipais são responsáveis pela maior parte dos gastos relacionados à educação básica. Mas, com projeção de perda de R $ 24 bilhões a R $ 54 bilhões no orçamento da educação devido à queda na arrecadação de impostos, estados e municípios enfrentam uma situação financeira delicada.

Em maio deste ano, o Congresso Nacional aprovou um PEC (Proposta de Emenda Constitucional) do Orçamento de Guerra, afrouxando as regras para que o governo gaste mais em ações no combate à pandemia durante o período de calamidade pública — previsto para durar até 31 de dezembro deste ano.

Mesmo diante desse cenário, entre abril e junho de 2020, o governo federal não editou novas MPs (Medidas Provisórias) direcionadas para a educação básica. Em comparação, cerca de R $ 615,3 milhões foram disponibilizados, por meio de MPs editadas pelo governo, para universidades federais e hospitais universitários.

De acordo com o levantamento, os esforços realizados pelo MEC se limitaram à transferência antecipada de parcelas já previsão do Programa Dinheiro Direto na Escola — o que, na avaliação da ONG, “revelação falta de compreensão do papel da massa no pacto federativo brasileiro”. Até o terceiro bimestre deste ano, 44% dos recursos do programa incorporados feitos empenhados e 41% incorporados sido pagos.

“Mesmo diante de todos os desafios enfrentados por estados e municípios para garantir a oferta de atividades remotas, conectividade e segurança alimentar aos alunos, passados quatro meses de pandemia, não há ‘dinheiro novo’ para a educação básica no governo federal”, diz o relatório.

O texto também destaca que o MEC poderia ter criado nacionais para financiar pacotes de dados às redes, tendo como ponto de partida os recursos que iluminados parados e que têm como destino programas originais como o Educação Conectada e o Ensino Médio em Tempo Integral.

Previsão de corte para 2021

O levantamento mostra ainda que a baixa execução orçamentária no MEC como um todo quando se analisa as despesas discricionárias, que não são obrigatórias e dependentes da atuação direta dos gestores.

Segundo o relatório, até a metade do ano, apenas 22% das despesas discricionárias (que envolvem gastos como luz e água, mas não salários) foram pagas. Por outro lado, as despesas obrigatórias têm praticamente 100% de empenho e quase metade do valor total pago.

Outro divulgado pela ONG, em junho, apontou que cerca de 60% dos gastos realizados pelo complemento até abril deste ano diziam respeito a compromissos assumidos em 2019, mas que não sido devolvidos.

A situação se mantém semelhante até o fim do primeiro semestre, e o relatório alerta para o risco de que, a não ser que haja um avanço expressivo no pagamento das despesas aprovadas, o carregamento de restos a pagar de 2020 para 2021 tende a ser tão expressivo quanto o de 2019 para 2020.

Soma-se a esse cenário o fato de o Orçamento do MEC para 2020 ser o menor desde 2012, em valores reais, mesmo após a inclusão dos recursos condicionados ao descumprimento da chamada regra de ouro. Até o terceiro bimestre deste ano, a dotação orçamentária da massa era de R $ 142,9 bilhões.

Em junho, o Congresso autorizou o governo a descumprir a regra da economia, que proíbe o Executivo de se endividar para pagar gastos correntes (como conta de luz e salário de servidor), em um crédito de R $ 343,6 bilhões.

A manobra não paga que cerca de R $ 15,5 bilhões, condicionados ao descumprimento da regra, eliminados ao Orçamento do MEC.

Há ainda preocupação com os sinais de que, para 2021, o Orçamento do MEC será ainda mais reduzido. No início de agosto, uma massa anunciou que planeja um corte de R $ 4,2 bilhões no orçamento das despesas discricionárias — o que corresponde a uma queda de 18,2% em relação ao Orçamento deste ano.

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Governo de SP anuncia reabertura de escolas para atividades de recuperação – veja as regras

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Medição de temperatura deve ser obrigatória na entrada das escolas – Foto: Reprodução

 

  • – Escolas estaduais só fornecerão merenda seca na retomada das atividades em SP
  • – Início da reabertura em 8 de setembro deve acontecer em 128 dos 625 municípios paulistas;  
  • – 1º, 2º, 5º e 9º anos do fundamental e 3º do médio serão prioridade na volta às aulas
  • – Apenas 20% dos alunos matriculados poderão participar das atividades de recuperação
  • – Escolas da capital paulista ainda não devem retornar

 

As escolas que reabrirem a partir da próxima terça-feira (8) não contaram com refeições para os alunos que freqüentarem aulas e apenas a famigerada merenda seca estará disponível aos estudantes.

Segundo decreto do governo de São Paulo, publicado na terça-feira (1º), com regras para reabertura das escolas, a medida ocorrerá para evitar o perigo de contaminação pelo novo coronavírus.

A partir de terça, os municípios estão autorizados a abrir escolas para atividades de reforço escolar e plantão de dúvidas, entre outros, inclusive para colégios municipais e particulares.

Apesar da reabertura das escolas, entretanto, é decidida pelos municípios. O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), por exemplo, já adiantou que vai esperar a realização de um inquérito sorológico com alunos de escolas estaduais e privadas para decidir quando autoriza a volta às aulas. A testagem deve ocorrer em primeiro mês — ou seja, os colégios da cidade renovados na próxima semana. A capital já fez duas pesquisas com estudantes de escolas municipais e o número de assintomáticos preocupa.

Na Grande SP, ao menos dez cidades já afirmaram que não voltam às aulas presenciais neste ano. Na segunda (31), as prefeituras de Cotia, Itapevi, Mairiporã, Mauá, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e Santo André disseram que só retomam as atividades escolares em 2021. Nesta (terça), Vargem Grande Paulista também confirmou que vai esperar o ano que vem.

O governo João Doria (PSDB) planeja retomar as aulas definitivamente em 7 de outubro, mas a decisão ainda não está fechada.

A volta às aulas terá uma série de regras, como limite de 20% de alunos (veja normas abaixo). Os estudantes devem ser comunicados pela escola para manifestar interesse e também podem procurar o colégio.

A UMES mantém o diálogo com a Secretaria de Educação paulista para garantir um retorno seguro às aulas para o conjunto dos estudantes e todos os profissionais envolvidos. Para isso, defendemos que a volta às aulas esteja vinculada a um criterioso plano de testagem, rastreio e isolamento dos infectados pela Covid-19.

Somente com a busca ativa e o rastreio poderemos barrar o avanço das infecções e garantir a segurança de todos.

Leia: Retornar às aulas apenas com combate inteligente ao vírus!

Segundo o subsecretário estadual de Articulação Regional, Henrique Pimentel, 128 cidades pretendem retomar as atividades presencias em 8 de setembro.

Quando as aulas voltarem integralmente, explica ele, os alunos matriculados em escolas estaduais que fornecem o vale-merenda de R$ 55 ficarão sem o benefício, que será substituído pela distribuição de kits com alimentos.

“Quanto menos tocarmos no alimento melhor, por isso a opção por não preparar as refeições”, diz Pimentel. Segundo ele, cerca de 800 mil famílias estão aptas ao benefício, como beneficiários do Bolsa Família, ou que estão em extrema pobreza. “O Merenda em Casa vai se transformar nenhum kit alimento e será um complemento para as famílias que precisem.”

Alunos, professores e servidores que aloja confirmada a contaminação por coronavírus deve ficar em isolamento. Segundo o decreto publicado pelo governo estadual, se um estudante testar positivo para Covid-19, todos os colegas da turma a qual pertence deve ficar em isolamento por 14 dias.

O mesmo será válido para os servidores. Professores, por exemplo, que costumam dar aula para mais de uma turma, caso sejam detectados com o novo coronavírus ficarão persistão e todos os alunos que tiveram contato com ele também, incluindo ainda os outros profissionais que atuam na escola.

“Essa é uma orientação feita pelas autoridades de saúde”, explica o subsecretário de Articulação Regional, Henrique Pimentel.

Um dos pontos do decreto que causou estranheza foi a autorização para que os servidores do grupo de risco para o novo coronavírus puderam atuar. Segundo o texto, os profissionais idosos, participam das atividades presenciais mediante assinatura de termo de responsabilidade.

Segundo o secretário, “isso foi uma demanda de alguns diretores. É para o caso de pessoas que tem mais de 60 anos, por exemplo, mas se sentem aptos a retornar. Nossa recomendação é ninguém do grupo de risco retorne. Mas, às vezes, uma quarentena afeta a saúde mental das pessoas”.

 

Volta às aulas em São Paulo – Regras

Planejamento escolar

As normas são válidas para todas as escolas do estado de SP

Escolas poderão receber presencialmente até 20% dos alunos matriculados. Os municípios terão autonomia para decidir sobre o retorno das aulas presenciais a partir de 8 de setembro

As atividades presenciais somente poderão ocorrer em escolas localizadas em regiões que já estejam há 28 dias seguidos classificadas na fase amarela do Plano São Paulo

Dentre as atividades autorizadas no próximo dia 8 estão: reforço e recuperação da aprendizagem; acolhimento emocional e plantão de dúvidas

O governo estadual avalia a possibilidade de retomar as aulas integralmente em 7 de outubro

Atenção

  • Alunos, professores e servidores que tiverem confirmada a contaminação por coronavírus deverão ficar em isolamento. Segundo o decreto publicado pelo governo estadual, se um estudante testar positivo para Covid19, todos os alunos da turma a qual pertence deverão ficar em isolamento por 14 dias.
  • O mesmo será válido para os servidores. Professores, por exemplo, que costumam dar aula para mais de uma turma, caso sejam detectados com o novo coronavírus ficaram isolados e todos os alunos que tiveram contato com ele também, incluindo ainda os outros profissionais que atuam na escola.

 

Medidas para o calendário escolar 2020

 

Escolas da rede estadual devem oferecer

  • Sabão líquido
  • Álcool em gel
  • Máscaras de tecido para alunos e funcionários
  • Protetores de face para funcionários
  • Termômetros

 

Prioridade para o retorno será para os seguintes grupos de estudantes

  • Sem acesso a equipamentos de tecnologia ou à conexão de internet
  • Embora com acesso, apresente dificuldades de aprendizagem
  • Apresente sinais de distúrbios emocionais relacionados ao isolamento social
  • Alunos do 1º e 2º anos do ensino fundamental, em processo de alfabetização
  • Alunos do 5º e 9º anos do ensino fundamental, ou alunos da 3ª série do ensino médio


Medidas de prevenção

  • Oferta de merenda com alimentos que não precisem de preparo
  • Medir a temperatura da criança antes de sair de casa, na entrada da escola também deve ser aferida
  • Não será permitida a entrada na escola de estudantes com sintomas de Covid-19
  • Os estudantes e servidores devem usar máscaras de tecido no transporte escolar e público e por todo o percurso
  • Veículos do transporte escolar devem intercalar um assento ocupado e um livre e disponibilizar álcool em gel 70%
  • Realizar limpeza dos veículos do transporte escolar entre uma viagem e outra
  • Janelas de transporte escolar devem ficar semiabertas
  • Higienizar os prédios, as salas de aula e demais superfícies antes do início das aulas em cada turno
  • Higienizar os banheiros antes da abertura, após o fechamento e, no mínimo a cada três horas
  • Utilizar marcação no piso para sinalizar o distanciamento de 1,5 metro. isso vale para as carteiras
  • Evitar que pais ou qualquer outra pessoa de fora entre na escola
  • Evitar aglomerações e horários de pico do transporte público
  • Estudantes e servidores devem lavar as mãos com água e sabão ou higienizar com álcool em gel 70% ao entrar na escola
  • Estudantes devem usar máscara enquanto estiveram na escola, exceto para crianças com menos de 2 anos
  • Eventos como feiras, palestras, seminários, festas, assembleias, competições e campeonatos esportivos estão proibidos
  • Estudantes não podem compartilhar materiais

 

Os intervalos ou recreios devem ser feitos com revezamento das turmas em horários alternados

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USP abre inscrições para vestibular com 50% das vagas para escolas públicas

 

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A Fuvest abriu nesta segunda-feira (31) as inscrições para o vestibular 2021 que vai selecionar os candidatos para os cursos de graduação da Universidade de São Paulo (USP).

As inscrições serão encerradas no dia 23 de outubro, no site da Fuvest. Para quem não fez a solicitação de isenção, é necessário o pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ 182,00.

A primeira fase das provas está marcada para 10 de janeiro de 2021, com a prova de conhecimentos gerais. No dia 21 de fevereiro de 2021 será a prova de Português e redação, já na segunda fase do certame. E, no dia 22 de fevereiro, a prova das disciplinas específicas de acordo com a carreira escolhida pelos candidatos.

Vagas para estudantes de escolas públicas

Neste vestibular de 2021 serão oferecidas 11.147 vagas na USP. E a mudança da data do Enem não interferiu no plano da universidade de tornar o Sisu uma das principais modalidades de ingresso e, pela primeira vez, metade das vagas da universidade será destinada a alunos que cursaram o Ensino Médio todo em escolas públicas.

Do total geral de vagas oferecidas, 8.242 serão destinadas para seleção pelo vestibular da Fuvest. As 2.905 vagas serão destinadas pela Universidade de São Paulo para a seleção de estudantes pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu)/Enem.

No ano passado, 45% das vagas foram destinadas às cotas de escola pública. A Fuvest destaca a importância do aumento para 50% no vestibular de ingresso para o ano que vem.

“Eu considero esse um fato notável e ele tem que ser registrado com ênfase porque ele revela, demonstra o interesse da USP pela inclusão dos alunos das classes mais desfavorecidas, ou seja, aqueles que na maior parte da Fuvest”, afirma a Prof. Dra. Belmira Bueno, diretora-executiva do Fuvest.

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São Paulo realiza a 1ª Mostra de Cinema Virtual – veja a programação

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  Anna Karenina – A História de Vronsky, abre a Mostra Internacional de Cinema Virtual de São Paulo – Foto: Reprodução/Mosfilm

Entre os dias 1 e 30 de setembro, São Paulo realiza a 1ª Mostra Internacional de Cinema Virtual. Durante todo o mês serão exibidos 33 filmes de 21 países diferentes e, dentre eles, cinco clássicos do cinema soviético e russo do Estúdio Mosfilm, disponibilizados pelo CPC-UMES Filmes.

A iniciativa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e da Secretaria de Relações Internacionais, em parceria com consulados, embaixadas e institutos dos países participantes e da organização Amigos da Arte.

“Mais uma iniciativa boa e positiva para o setor de Cultura e Economia Criativa, que tanto vem sofrendo com os efeitos da pandemia. A plataforma #CulturaEmCasa vai transmitir, de forma inédita e gratuita, 33 filmes de 21 países durante o mês de setembro”, anunciou o governador de São Paulo, João Doria.

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A programação será exibida diariamente pela plataforma #CulturaEmCasa, às 19h e às 22h. Os filmes ficarão disponíveis por tempo limitado para exibição por demanda. São 22 longas, dois curtas de animação e nove documentários inéditos no Brasil, todos com legendas em português

De acordo com o secretário Sérgio Sá Leitão, a mostra foi incluída no calendário anual de eventos estratégicos de difusão cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. “É uma oportunidade fantástica para termos acesso a uma produção cinematográfica de altíssima qualidade e grande diversidade. Por isso, continuaremos a realizar a Mostra Internacional de Cinema Virtual de São Paulo nos próximos anos”, afirmou.

Plataforma

A plataforma de streaming e vídeo por demanda #CulturaEmCasa foi lançada pelo Governo de São Paulo em 20 de abril. Em quatro meses, o serviço gratuito registrou 1,5 milhão de visualizações nos mais de mil conteúdos ofertados, com 575 mil usuários únicos.

O objetivo é ampliar o acesso da população a conteúdos culturais e artísticos de alta qualidade gerados pelas instituições vinculadas à Secretaria de Cultura e Economia Criativa e também por artistas e produtores independentes de São Paulo.

 

Veja os filmes do Estúdio Mosfilm que serão exibidos:

 

Anna Karenina. A História de Vronsky

Karen Shakhnazarov (2017), com Elizaveta Boyarskaya, Maksim Matveyev, Vitaly Kishchenko, Kirill Grebenshchikov e Makar Mikhalkin, Rússia, 138 min.

Corria o ano de 1904. Um hospital militar russo funciona numa semi-abandonada aldeia chinesa. Serguey Karenin, chefe desse hospital, fica sabendo que o oficial ferido que está sendo operado é o conde Vronsky, amante de sua mãe. Karenin vai até Vronsky e lhe dirige a pergunta que o atormentara por toda a vida: o que fez sua mãe querer deixar de viver? Publicado em 1877, o aclamado romance de Tolstoi narra o trágico caso extraconjugal de Anna Karenina. Nesta adaptação cinematográfica, Shakhnazarov o tempera com os escritos Vikenty Veresaev sobre a guerra russo-japonesa, avançando 30 anos no tempo para recontar a história sob o ponto de vista de Vronsky, em vários flashbacks.

 

Braço de Diamante

Leonid Gayday (1968), com Yuriy Nikulin, Nina Grebeshkova, Andrey Mironov, URSS, 100 min.

O cidadão soviético Semyon Gorbunkov sai a passeio num cruzeiro marítimo. Em seu retorno, acaba levando à URSS jóias escondidas por engano no gesso colocado em torno de seu braço esquerdo depois de uma queda em Istambul. Enquanto os contrabandistas realizam várias tentativas para recuperar as pedras preciosas, um capitão da polícia russa usa Gorbunkov como isca para pegar os criminosos. Mas a esposa do nosso herói começa a desconfiar que ele foi recrutado pela inteligência estrangeira ou está tendo um caso. Está armado o quiproquó.

 

O Conto do Czar Saltan

Aleksander Ptushko (1966), com Vladimir Andreyev, Larissa Golubkina, Oleg Vidov, URSS, 87 min.

Imortalizado na ópera de Rimsky-Korsakov, o célebre poema de Aleksandr Pushkin baseado num conto popular russo recebe a adaptação cinematográfica de um mestre dos efeitos especiais, cujas animações se integram à realidade com rara inteligência e beleza. Em “O Conto do Czar Saltan” a czarina traída por suas irmãs invejosas aporta numa ilha mágica depois de ter sido lançada ao mar com seu filho, o príncipe Gvidon, dentro de um barril selado. Com a ajuda de um cisne encantado que realiza os seus desejos, o príncipe inicia uma fantástica aventura que o levará ao encontro do pai e ao desmascaramento das farsantes.

 

12 Cadeiras

Leonid Gayday (1970), com Archil Gomiashvili, Serguey Filippov, Mikhail Pugovkin, Natalya Krachkovskaya, URSS, 161 min.

Na Rússia Soviética, ex-aristocrata procura os diamantes escondidos pela sogra. Baseado no romance de Ilia Ilf e Evgueny Petrov.

Campeãs de bilheteria, as comédias de Gayday venderam mais de 600 milhões de ingressos na URSS.

 

O Caminho para Berlim

Serguey Popov (2015), com Amir Abdykalov, Yuriy Borisov, Maksim Demchenko. Rússia, 82 min.

Condenado por covardia à pena de fuzilamento, tenente russo cruza a estepe escoltado por soldado cazaque até o posto de comando, local da execução. Para chegarem ao destino, eles terão que enfrentar juntos o cerco alemão. Baseado no romance “Dois na Estepe” de Emmanuil Kazakevich e nos diários de guerra de Konstantin Simonov, o filme foi lançado em 2015 por ocasião das comemorações do 70º. aniversário da vitória do Exército Vermelho sobre o fascismo. Os acontecimentos que ele evoca ocorreram no verão de 1942, na Frente Sul. O filme foi premiado com a menção ecumênica do júri do Festival Internacional de Montreal (2015).

 

culturaemcasa

 

Mostra Internacional de Cinema Virtual

Programação

1/9 – 19h – terça

Sabores do Templo – A Simplicidade da Cura – documentário – Coreia

disponível de 01 a 15 de setembro

1/9 – 22h – terça

Anna Karenina – A História de Vronsky – longa – Rússia

sessão única

2/9 – 19h – quarta

Braço de Diamante – longa – Rússia

sessão única

2/9 – 22h – quarta

Guarani – longa – Paraguai

disponível da estreia até o fim do mês de setembro

3/9 – 19h – quinta

Piqueiro (Píquero/Mr Blue Footed Booby) – curta de animação – Equador

disponível da estreia até o fim do mês de setembro

3/9 – 19h – sexta

O Conto do Czar Saltan – longa – Rússia

sessão única

4/9 – 19h – sexta

O Conto do Czar Saltan – longa – Rússia

sessão única

4/9 – 22h – sexta

Hindi Medium – longa – Índia

disponível da estreia até o fim do mês de setembro

5/9 – 19h – sábado

Mamaliga Blues – documentário – Moldávia

disponível da estreia até o fim do mês de setembro

5/9 – 22h – sábado

Anna Karenina – A História de Vronsky – longa – Rússia

sessão única

6/9 – 19h – domingo*

Pink – longa – Índia

disponível da estreia até o fim do mês de setembro

6/9 – 22h – domingo

O Marco Invisível – documentário – Alemanha

disponível da estreia até o fim do mês de setembro

7/9 – 19h – segunda

12 Cadeiras – longa – Rússia

sessão única

7/9 – 22h – segunda

Hindi Medium – longa – Índia

disponível da estreia até o fim do mês de setembro

8/9 – 19h – terça

Braço de Diamante – longa – Rússia

sessão única

8/9 – 22h – terça

O Caminho Para Berlim – longa – Rússia

sessão única

9/9 – 19h – quarta

Anna Karenina – A História de Vronsky – longa – Rússia

sessão única

9/9 – 22h – quarta

O Caminho Para Berlim – longa – Rússia

sessão única

10/9 – 19h – quinta

Vizir (Wazir) – longa – Índia

disponível da estreia até o fim do mês de setembro

10/9 – 22h – quinta

Braço de Diamante – longa – Rússia

sessão única

11/9 – 19h – sexta

Djon África – longa – Cabo Verde

disponível da estreia até o fim do mês de setembro

11/9 – 22h – sexta

Pequenos Gigantes (Giant Little Ones) – longa – Canadá

sessão única

12/9 – 19h – sábado

Só o Melhor Para o Nosso Filho Kees (Only the Best for Our Son) – documentário – Países Baixos

disponível durante 7 dias a partir da data de estreia

12/9 – 22h – sábado

Espelho Triplo Asiático 2016: Reflexos – trilogia de curtas em um longa – Japão

disponível da estreia até o fim do mês de setembro

13/9 – 19h – domingo

Fronteira (Frontera) – curta de animação – Equador

disponível da estreia até o fim do mês de setembro

13/9 – 22h – domingo

Procurando Tita (Buscando a Tita) – documentário – Argentina

disponível da estreia até o fim do mês de setembro

14/9 – 19h – segunda

O Caminho para Berlim – longa – Rússia

sessão única

14/9 – 22h – segunda

Espelho Triplo Asiático 2016: Reflexos – trilogia de curtas em um longa – Japão

disponível da estreia até o fim do mês de setembro

15/9 – 19h – terça

O Conto do Czar Saltan – longa – Rússia

sessão única

15/9 – 22h – terça

12 Cadeiras – longa – Rússia

sessão única

16/9 – 19h – quarta

Brasileiros – longa – Hungria

disponível durante 12 horas a partir da estreia

16/9 – 22h – quarta

Anna Karenina – A História de Vronsky – longa – Rússia

sessão única

17/9 – 19h – quinta

O Caminho para Berlim – longa – Rússia

sessão única

17/9 – 22h – quinta

Procurando Tita (Buscando a Tita) – documentário – Argentina

disponível da estreia até o fim do mês de setembro

18/9 – 19h – sexta

Lubaraun – documentário – Nicarágua

disponível da estreia até o fim do mês de setembro

18/9 – 22h – sexta

Férias (Ferien) – longa – Alemanha

disponível da estreia até o fim do mês de setembro

19/9 – 19h – sábado

Pequenos Gigantes (Giant Little Ones) – longa – Canadá

sessão única

19/9 – 22h – sábado

Dafne – longa – Itália

disponível da estreia até o fim do mês de novembro

20/9 – 19h – domingo

Haenyeo, a Força do Mar – documentário – Coreia

disponível da estreia até o fim do mês de setembro

20/9 – 22h – domingo

Pecados Antigos, Longas Sombras (La Isla Mínima) – longa – Espanha

disponível da estreia até o fim do mês de setembro

21/9 – 19h – segunda

O Caminho para Berlim – longa – Rússia

sessão única

21/9 – 22h – segunda

Braço de Diamante – longa – Rússia

sessão única

22/9 – 19h – terça

Braço de Diamante – longa – Rússia

sessão única

22/9 – 22h – terça*

12 Cadeiras – longa – Rússia

sessão única

23/9 – 19h – quarta

Os Modernos (Los Modernos) – longa – Uruguai

disponível da estreia até o fim do mês de setembro

23/9 – 22h – quarta

O Conto do Czar Saltan – longa – Rússia

sessão única

24/9 – 19h – quinta

The Black Creoles – documentário – Nicarágua

disponível da estreia até o fim do mês de setembro

24/9 – 22h – quinta

12 Cadeiras – longa – Rússia

sessão única

25/9 – 19h – sexta

Meridiano do Vinho – documentário – Geórgia

exibição por tempo indeterminado

25/9 – 22h – sexta

Emma Peeters – longa – Bélgica

sessão única

26/9 – 19h – sábado

Lua de Cigarras – longa – Paraguai

disponível da estreia até o fim do mês de setembro

26/9 – 22h – sábado

Bardsongs – longa – Países Baixos

disponível durante 7 dias a partir da estreia

27/9 – 19h – domingo

Falso Perfil – longa – Angola

disponível da estreia até o fim do mês de setembro

27/9 – 22h – domingo

Sawah – longa – Luxemburgo

disponível da estreia até o fim do mês de setembro

28/9 – 19h – segunda

12 Cadeiras – longa – Rússia

sessão única

28/9 – 22h – segunda

Fronteira (Frontera) – curta de animação – Equador

disponível da estreia até o fim do mês de setembro

29/9 – 19h – terça

O Conto do Czar Saltan – longa – Rússia

sessão única

29/9 – 22h – terça

Os Modernos (Los Modernos) – longa – Uruguai

disponível da estreia até o fim do mês de setembro

30/9 – 19h – quarta

Anna Karenina – A História de Vronsky – longa – Rússia

sessão única

30/9 – 22h – quarta

Pecados Antigos, Longas Sombras (La Isla Mínima) – longa – Espanha

disponível da estreia até o fim do mês de setembro