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Prefeitura descarta reabertura das escolas para atividades de recuperação em setembro

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O inquérito sorológico realizado pela Prefeitura de São Paulo com 6 mil estudantes entre 4 e 14 anos da rede municipal apontou que 16,1% têm anticorpos para o novo coronavírus. Do total, 64 4% são assintomáticos para a Covid-19, dado que preocupa a gestão pela possibilidade de disseminação.

O prefeito da capital paulista Bruno Covas (PSDB) descartou um retorno em setembro em todas as redes de ensino, mesmo com liberação do governo estadual, por identificar as crianças e adolescentes sem sintomas como potenciais disseminadores da doença.

“O retorno às aulas dessas crianças seria temerário em um momento desses, que estamos controlando a doença em São Paulo”, disse Covas durante coletiva de imprensa nesta terça-feira, 18. “Nesse momento, a volta às aulas representaria, pelo o que pensa a Secretaria da Saúde, a Vigilância Sanitária, um grande vetor de contaminação, ampliação e disseminação da doença na cidade.”

A volta às aulas em outubro ainda será avaliada a partir de dados de outros três inquéritos, que incluirão também alunos de instituições privadas e estaduais e informações de contaminação dentro das mesmas famílias.

Para o prefeito, medidas para evitar a contaminação são mais difíceis de terem sucesso no ambiente escolar. “É muito mais complicado manter o distanciamento dentro da sala de aula, da escola, do que em bares, restaurantes, supermercados, lojas, estabelecimentos já autorizados para o retorno.”

Outro dado que preocupa a Prefeitura é a estimativa que 25,9% dos alunos da rede municipal moram com pessoas acima dos 60 anos grupo de risco da covid-19. 

“Estamos falando de 250 mil crianças que moram muito provavelmente com avôs, avós, tios e tias com mais de 60 anos e, portanto, podem agravar disseminação da doença nessa faixa etária da população, que é a que tem o risco de maior vulnerabilidade”, ressaltou Covas.

“Retomar as aulas nesse momento, para a Prefeitura de São Paulo, significaria a ampliação do número de casos, a ampliação em consequência do número de internações e do número de óbitos.”

O prefeito exemplificou que seria pouco eficaz fazer medição de temperatura na porta das escolas, pois a maioria dos casos são assintomáticos. “Não vai apresentar que está febril, não vai mostrar que está com febre, mas vai estar contaminada, às vezes com a mesma carga viral de um adulto”, afirmou. 

“Portanto, algumas medidas de restrição não serão aplicáveis, já que dois terços é de assintomáticos, um número maior do que mostra o inquérito sorológico da população como um todo de 42,5% em pessoas com 18 anos ou mais.”

O inquérito colheu amostras de sangue venoso (com extração de soro) de 2 mil alunos do ensino infantil, 2 mil do ensino fundamental I e outros 2 mil do ensino fundamental II, todos escolhidos de forma aleatória. O procedimento ocorreu entre 6 e 10 de agosto. Ao todo, a rede municipal tem 675.922 matriculados entre 4 e 14 anos.

Pela margem de erro, a prevalência varia entre 14,7% e 17,5%. Na divisão por etapas de ensino, houve pequena variação: 16,5% entre alunos de 4 e 5 anos, 16,2% entre aqueles de 6 a 10 anos e 15,4% para os de 11 a 14 anos. “Os pais saíram para trabalhar, voltam do trabalho, passam a contaminação para as crianças, que são assintomáticas e colocam em risco os idosos com quem convivem nas casas”, apontou o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido.

Como apontado nos inquéritos com adultos, a doença atingiu mais alunos pretos e pardos (17,8%) do que brancos (13,7%). Do total de crianças e adolescentes ouvidos, 74,1% fizeram distanciamento total, enquanto 24,1% praticaram parcialmente e 1,8% não realizou. Além disso, 76,7% utilizam “sempre” máscaras em local público, 14,1% usam “a maioria das vezes”, 5,7% usam “de vez em quando”, 1,5% não utiliza e 2,1% não frequenta espaço público.

“Esses dois dados são muito importantes porque mostram que, mesmo com a adesão ao distanciamento e a adesão ao uso das máscaras, nós tivemos um contingente bastante expressivo de crianças que tiveram o vírus e se mostraram assintomáticas”, destacou o secretário.

Esse foi o quinto inquérito sorológico divulgado pela gestão municipal. Os demais foram focados na população adulta. O último divulgado em 13 de agosto, apontou que 10,9% da população maior de 18 anos tinha anticorpos para o novo coronavírus.

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Não perca “A VIDA É MARAVILHOSA”, no Cinema Russo em Casa

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A partir das 19 horas desta sexta-feira, o projeto “Cinema Russo em Casa”, apresenta A VIDA É MARAVILHOSA, de Grigori Chukhray, 1979.

O filme estará disponível neste fim de semana no nosso canal do Youtube – CPC-UMES Filmes.

A VIDA É MARAVILHOSA é uma coprodução soviético-italiana, entre o estúdio Mosfilm e a Quattro Favalli Cinematografica.

A exibição estará disponível de sexta, 14/08, 19h, até domingo, 16/08, 19h.

 

Para acessar o canal clique em https://bit.ly/3h5j384

 

Aproveite para se inscrever e ativar o sininho para receber as notificações de novidades. A programação do “Cinema Russo em Casa”, do CPC-UMES Filmes vai até novembro.

 

A Vida é Maravilhosa

Grigori Chukhray (1979), com Giancarlo Giannini , Otar Koberidze, Ornella Muti, Feliks Yavorski, URSS, 116 min.

 

Sinopse

O piloto Antonio Murillo foi expulso do Exército por se recusar a abrir fogo contra uma embarcação que transportava mulheres e crianças em fuga. Seu principal objetivo agora é viver sem complicações, dirigindo seu táxi, mas ao envolver-se com Mary, garçonete de um café local, terá que fazer uma escolha. A história se passa num país sem nome, situado na Europa, governado por uma Junta Militar. O filme é uma coprodução soviético-italiana, do Mosfilm com a Quattro Favalli Cinematografica.

Direção: Grigori Chukhray (1921-2001)

Grigori Naumovich Chukhray nasceu em 1921, na cidade de Melitopol, conhecida como “a porta de entrada para a Crimeia”. Serviu como paraquedista na 2ª Guerra Mundial, combateu em Stalingrado, no Don, na primeira e na terceira frentes ucranianas. Foi ferido quatro vezes, a última na Hungria, quando estava a caminho de Viena. Em 1952 graduou-se em direção pelo Instituto Estatal de Cinema (VGIK), sob orientação de Mikhail Romm e Sergei Yutkevich. Trabalhou como assistente de direção no Kiev Film. Transferiu-se para o Mosfilm em 1955. Sua obra de estreia, “O Quadragésimo Primeiro” (1956), ganhou menção especial no Festival de Cannes – pelo “roteiro original, o humanismo e o alto mérito artístico”. Em seguida veio “A Balada do Soldado” (1959), que obteve amplo reconhecimento internacional, com premiações em Cannes, Londres, Milão, Varsóvia, México e São Francisco.  Dirigiu também “Céu Claro” (1961), “Havia Um Casal de Velhos” (1964), “Pessoas!” (1966), “Memória” (documentário, 1970), “Pântano” (1977) e “A Vida É Maravilhosa” (1979). O último trabalho como diretor de cinema foi a conclusão do projeto de Yuri Shvyrev, “Vou Ensinar Você a Sonhar” (1984), documentário sobre o cineasta Mark Donskoy.  Chukray lecionou no VGIK e foi secretário da União dos Cineastas Soviéticos.

Argumento Original: Giovanni Fago (1933-2014)

Nascido em 1933, na cidade de Roma, Giovanni Fago formou-se inicialmente em direito. Em seguida estudou no Centro Sperimentale di Cinematografia nos anos de 1956-58. De 1958 a 1966 trabalhou como assistente de direção em uma dúzia de filmes, entre os quais “A Grande Guerra” (Mario Monicelli, 1959), “Duas Mulheres” (Vittorio De Sica, 1960), “A Idade do Ferro” (Roberto Rossellini, 1964) e “A Batalha de Argel” (Gillo Pontecorvo, 1966).  Nos anos seguintes atuou como roteirista e diretor no cinema e na televisão. Suas obras mais conhecidas são “O Cangaceiro” (1970), “Deixe Viver, a Polícia não Intervirá” (1974), “Don Luigi Sturzo” (mini-série para TV, 1981), “Na Praia, Além do Cais” (2000), “Pontormo, Um Amor Herético”  (2004).

Música Original: Armando Trovajoli (1917-2013)

Com sólida carreira como pianista, maestro e compositor, nos palcos, no rádio, nas telas e em discos, o romano Armando Trovajoli estudou música no Conservatório Nacional de Santa Cecília e fazia sucesso, em 1939, na orquestra de Sesto Carlini – uma das mais importantes formações de jazz da época. Estreou no cinema compondo, com Goffredo Petrassi, a trilha de “Arroz Amargo” (Giuseppe De Santis, 1949). Em 1951 escreveu a música de “Anna”, filme estrelado por Silvana Mangano, com direção de Alberto Lattuada. A canção El Negro Zumbón tornou-se um grande sucesso internacional, gravado inclusive no Brasil, em 1953, por Ester de Abreu, com o título “Baião de Ana”. Desde então, compôs trilhas para diretores como Vittorio De Sica (“Duas Mulheres”, 1960; “Matrimônio À Italiana”, 1964), Dino Risi (“Perfume de Mulher”, 1974), Ettore Scolla (“Nós Que Nos Amávamos Tanto”, 1974; “Feios, Sujos e Malvados”, 1976; “Um Dia Muito Especial”, 1977), num total de mais de 300 partituras. Sua canção “Roma Nun Fa’ la Stupida Stasera” (Roma Não Seja Estúpida Esta Noite), composta para a comédia musical “Rugantino”, encenada pela primeira vez em 1962, com Nino Manfredi no papel-título, é tratada pelos romanos como hino da cidade.

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Retornar às aulas apenas com combate inteligente ao vírus!

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Pandemia, crise, desemprego, educação sucateada: o coronavírus escancarou a desigualdade social no Brasil. Enquanto milhares de pessoas padecem pela doença, Bolsonaro continua a sabotar os esforços nacionais contra o contágio e a proliferação do vírus. A realidade é que Bolsonaro pouco se importa com a vida do povo, por isso não incentivou a compra de testes, negou a ciência e a doença, desestimulou o isolamento e sabotou o pagamento do auxílio-emergencial. Ao invés de atuar para impedir a propagação do coronavírus, virou garoto propaganda de medicamentos comprovadamente ineficazes contra a Covid-19.

Em plena pandemia dois ministros da Saúde foram demitidos e até hoje permanecemos com o cargo ocupado por um interino. O resultado da desastrosa atuação de Bolsonaro: mais de 100 mil vidas perdidas para o coronavírus.

No início da pandemia, a quarentena geral cumpriu seu papel e evitou o colapso do nosso sistema de saúde. O cumprimento das regras de isolamento social, evitaram ainda que a política negacionista do governo Bolsonaro tornasse esta tragédia ainda pior para o povo brasileiro.

Esta segunda fase do combate ao vírus, deve ser realizada a partir das definições científicas, com critérios rigorosos e sobretudo com a busca ativa e o rastreio de casos da doença, isolando a parcela da população exposta ao vírus e todos com quem eles tiveram este teve contato. Com isso, poderemos impedir o avanço da pandemia e proteger a população.

É isto que defendem os cientistas e o que a UMES-SP defende em todos os debates realizados neste período de grande dificuldade.

Neste sentido, é importante destacar que o estado de São Paulo, adotou a medida de rastreamento dos casos para isolar a população que teve contato com contaminados por um período de 14 dias. 

Para vencer o vírus devemos atuar sobre os focos de transmissão da doença pois a situação econômica e a desigualdade social mostram sua pior face: pouca eficiência das medidas de distanciamento nas periferias e bairros mais pobres dos centros urbanos.

Retornar às aulas quando cientistas e agentes de saúde determinarem condições seguras!

Neste momento de grave negação da ciência, os estudantes se propõem a ouvir a ciência que existe em nosso país, aqueles que estão na linha de frente do combate ao Coronavírus. 

Defendemos que as aulas sejam retomadas apenas quando os órgãos de inteligência e combate ao Corona tenham um levantamento concreto dos casos de contaminação e onde se concentram, assim isolando todos que tiverem contato com o vírus, recebendo auxílio para manutenção das condições de isolamento. 

Do outro lado, as regiões que tiverem os casos controlados podem começar a retornar, de maneira gradual às atividades normais, com critérios – no caso da educação – de ocupação das salas de aula de no máximo 35% dos estudantes, impossibilitando os que fazem parte do grupo de risco de retornarem às atividades. Ainda neste sentido, que o transporte seja ampliado para evitar aglomerações no deslocamento da residência até à escola, e que toda a infraestrutura seja reformada ou adequada para esta nova situação. 

Defendemos principalmente que neste momento se pensem ações para um possível retorno, quando as organizações de Saúde e a Ciência comprovar que são verdadeiramente viáveis. Esta não é a situação de São Paulo hoje e portanto devemos ampliar a conscientização acerca do Corona e lutar pela implementação de políticas inteligentes e eficientes ao contágio para retornar assim que possível às atividades.

Planejar, simular, organizar e preparar o retorno para que não seja descontrolado é a principal ação que os estudantes, professores e o Governo devem se empenhar para definir uma possível volta às aulas segura, daqueles que necessitam e que não estão expostos ao vírus.

Para o retorno seguro, será necessário amplo investimento em infraestrutura e contratação de profissionais, que hoje nossas escolas tanto carecem, em especial nas regiões periféricas, onde concentram as maiores denúncias de condições precárias de estudo. Materiais de higiene, álcool em gel, máscaras, termômetros serão condições indispensáveis o, assim como um processo de conscientização por parte dos estudantes e professores para que o distanciamento e as demais medidas protetivas sejam respeitadas e garantidas.

Acompanhamos com rígidos olhares as propostas apresentadas pelos órgãos responsáveis pela Educação e apresentamos da perspectiva estudantil às medidas que serão necessárias de acordo com as diversas realidades criadas pela desigualdade. Condições estas que forçam pais a trabalharem e necessitam de um ambiente seguro para deixar seus filhos. Este espaço é a escola! E é a partir dela que poderemos combater esta triste doença.

UNIÃO MUNICIPAL DOS ESTUDANTES
SECUNDARISTAS DE SÃO PAULO UMES-SP

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Maria Conceição de Souza

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Faleceu nesta segunda-feira, 10 de agosto, Maria Conceição de Souza, mãe do nosso querido amigo Wellington de Souza.

Maria Conceição de Souza, de 49 anos, é mais uma vítima do coronavírus. Ela estava internada desde a semana passada, no Hospital Municipal de Parelheiros, na zona sul da capital paulista.

Uma mãe exemplar e que teve sua vida interrompida de forma brusca por conta desta triste doença. Ela deixa ainda o jovem Heitor Samuel, de apenas 9 anos.

A partida de Maria se soma à de mais de 102 mil vidas, que já foram perdidas para a Covid-19 e que poderiam ter sido salvas! Não fosse o cruel descaso do governo Bolsonaro na luta contra esta pandemia.

A UMES de São Paulo lamenta a partida repentina de Maria. Nosso principal contato sempre foi com seu filho Wellington, um grande militante que, desde muito jovem, atua na construção de um Brasil mais justo, sem racismo e melhor para todo o seu povo. Phenergan (prometazina) é um medicamento amplamente utilizado na prática médica como anti-histamínico e antiemético. A phenergan online sale tem a capacidade de bloquear a ação da histamina no organismo, tornando-a eficaz na redução dos sintomas alérgicos, como coceira, coriza e erupções cutâneas. Além disso, também pode ser utilizado no tratamento de náuseas e vômitos.

Pela honradez e caráter de seus filhos, sabemos quanta falta Maria fará ao nosso país.

À Wellington e Heitor, nossos mais sinceros sentimentos e abraços.

União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo

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Cinema Russo em Casa – Assista neste fim de semana “Um acidente de caça”

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O projeto “Cinema Russo em Casa” apresenta neste final de semana, clássico soviético UM ACIDENTE DE CAÇA, de Emil Loteanu, 1978. O filme estará disponível no canal do CPC-UMES no Youtube a partir das 19 horas desta sexta-feira (07).

UM ACIDENTE DE CAÇA adapta a novela de Anton Chekhov, publicada como folhetim em 1884-85 e considerada precursora do romance policial psicológico.

A exibição estará disponível de sexta, 07/08, 19h, até domingo, 09/08, 19h.

Para acessar o canal clique em https://bit.ly/3h5j384

Aproveite para se inscrever no canal e ativar o sininho para receber as notificações de novidades.

A programação do “Cinema Russo em Casa” segue até novembro deste ano.

Um Acidente de Caça

Emil Loteanu (1978), com Galina Belyaeva, Oleg Yankovskiy, Kirill Lavrov, Leonid Markov, URSS, 105 min.

Sinopse

Adaptado da novela de Anton Chekhov, publicada como folhetim em 1884-85 e considerada precursora do romance policial psicológico, o filme penetra no vazio moral da aristocracia decadente ao narrar o drama da jovem Olga, filha de um servo, cobiçada por três homens de meia-idade.

Direção: Emil Loteanu (1936-2003)

Emil Vladimirovich Loteanu nasceu na Moldávia. Entre 1953 e 1955, estudou na Faculdade do Teatro de Arte de Moscou. Graduou-se pelo VGIK, Instituto Estatal de Cinema, em 1962. Trabalhou na Moldávia Filmes, onde estreou como diretor com “Espere Por Nós Ao Amanhecer” (1963). Em seu poema cinematográfico “Lăutarii” (1971, 13,8 milhões de espectadores), retratou a vida de músicos folclóricos. A trilha foi composta pelo também moldávio Eugene Doga e foi o início de uma parceria das mais importantes na cinematografia mundial. A partir de 1973 Loteanu e Doga trabalharam no estúdio Mosfilm. A realização de “Ciganos Moram Perto do Céu” (1975), baseada em dois contos de Maksim Gorky, e a adaptação cinematográfica de “Um Acidente de Caça” (1978) de Anton Chekhov trouxeram imensa popularidade à dupla. “Os Ciganos Vão Para o Céu” foi o filme mais assistido na URSS em 1976, com 64,9 milhões de ingressos vendidos.  “Um Acidente de Caça” ultrapassou a marca de 26 milhões de espectadores. Em 1983, “Anna Pavlova”, dedicado à vida da grande bailarina russa, reafirmaria o sucesso. No final da década de 1980, Loteanu voltou à Moldávia, trabalhou na televisão, teatro e foi presidente da União dos Cineastas.

Argumento Original: Anton Chekhov (1860-1904)

Nascido em Taganrok, cidade portuária russa no Mar de Azov, próxima da Crimeia, Anton Chekhov era neto de um servo liberto. Ingressou na Faculdade de Medicina da Universidade de  Moscou, em 1879.  Publicou seus primeiros escritos em jornais e revistas para ajudar no sustento da família enquanto cursava a universidade. Em 1887 recebeu o Prêmio Pushkin de Literatura, por sua coleção de contos “Ao Anoitecer“. Entre as principais peças de teatro que escreveu estão “Ivanov” (1887), “A Gaivota” (1896), “Tio Vânia” (1900), “As Três Irmãs” (1901), “O Jardim das Cerejeiras” (1904).  Escreveu também as novelas “A Estepe” (1888), “O Duelo” (1891), “A História de um Desconhecido” (1893), “Três Anos” (1895), “Minha Vida” (1896) e centenas de contos. Suas obras ampliaram os horizontes da estética realista e se encontram traduzidas em mais de uma centena de línguas.

Música Original: Eugen Doga (1937)
Doga nasceu na aldeia de Mokra, Moldávia. Estudou na escola de música em Chisinau, especializando-se no violoncelo, depois cursou o Conservatório e o Instituto de Arte “Gavriil Musicescu”. Em 1963, escreveu seu primeiro quarteto de cordas. Desde 1972, viajou com seus concertos por todo o território da URSS, além da Romênia, Itália, Portugal e outros países da Europa. Em 1967, começou a escrever música para cinema. Em 1970, iniciou a colaboração criativa com o diretor Emil Loteanu: “Violinistas” (1973), “Os Ciganos Vão Para o Céu” (1975), “Um Acidente de Caça” (1978), “Anna Pavlova” (1983). Doga compôs mais de 200 trilhas para cinema e TV, entre as quais estão as de “A Oitava Maravilha do Mundo” (Samson Samsonov, 1981), “Retrato da Mulher do Artista” (Aleksandr Pankratov, 1982), “A Vida do Poeta” (Vassily Panin, 1997) e a do filme infantil “Maria, Mirabella” (Ion Popescu-Gopo, 1981). Doga também musicou peças de teatro, criou balés, coros, a ópera “Diálogos de Amor”, escreveu cantatas, réquiens, deu aulas e organizou concursos. Mora hoje em Chisinau, na Moldávia, e continua compondo.

Uma Valsa Muito Popular

No filme “Um Acidente de Caça”, a valsa que Evgeny Doga compôs como tema é a música de um casamento nada feliz, mas é tão arrebatadora e ficou tão popular que ninguém se importou com isso. Tornou-se a predileta dos noivos apaixonados e passou a embalar milhões de casamentos na Rússia, Moldávia, Romênia, Ucrânia… Também abriu as Olimpíadas de 1980 e os Jogos Olímpicos de 2014, em Sochi.

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Câmara dos Vereadores aprova projeto de lei sobre volta às aulas na capital paulista

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Projeto polêmico faculta aos pais a decisão sobre o retorno de estudantes às atividades e permite “compra de vagas” em escolas particulares para educação infantil
 
A Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou nesta quarta-feira (5), em 2º turno, que estabelece as medidas para o retorno às aulas na capital paulista.
 
Entre as medidas previstas no texto do Executivo, o PL autoriza a prefeitura a contratar vagas de ensino infantil para suprir a crescente demanda ocasionada pela crise da Covid-19 na cidade, além de também autorizar a contratação emergencial de professores, ampliar o ensino integral e autorizar a prefeitura a repassar recursos às famílias dos estudantes para a compra de material escolar e de uniformes, a partir de 2021.
 
O projeto de lei foi enviado à casa pelo prefeito, Bruno Covas.
 
A Procuradoria da Câmara Municipal, no entanto, chegou a recomendar a rejeição da proposta pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). A Procuradoria citou ao menos quatro pontos do projeto que foram considerados ilegais.
 
Uma emenda do presidente da Câmara, vereador Eduardo Tuma (PSDB), foi acolhida no substitutivo do governo e prevê que, enquanto durar o período de emergência ocasionado pela epidemia do coronavírus na cidade, o retorno dos alunos às atividades presenciais será facultativo, a critério dos pais ou responsáveis dos estudantes.
 
“Não se trata de transferir a responsabilidade aos pais, mas, sim, dar proteção legal àqueles que decidirem manter os filhos no ensino remoto”, diz Eduardo Tuma. “Por isso também incluí no projeto que a Educação elaborará plano para garantir que não haja prejuízos nos processos de ensino dos optantes pelo não retorno presencial”, completa.
 
O texto aprovado na Câmara não estabelece uma data para o retorno presencial dos alunos, mas inclui a distribuição de um vale para as famílias dos alunos comprarem material escolar e uniformes.
 
O “Programa Auxílio Uniforme Escolar”, que consta no projeto aprovado, tem o objetivo de “descentralizar a aquisição como forma de fomentar as atividades em diferentes estabelecimentos especializados na comercialização de uniformes escolares” na cidade, de acordo com o texto.
 
“O auxílio uniforme escolar deve ser usado exclusivamente para aquisição de peças de vestuário de uniforme escolar, em estabelecimentos credenciados, de livre escolha dos pais ou responsáveis do estudante, observando o modelo padronizado pela Secretaria Municipal de Educação e divulgado nas escolas municipais. (…) O valor será definido por estudante beneficiário e poderá ser diferente em razão da faixa etária”, afirma o projeto da Prefeitura de São Paulo.
 
Mesmo sem previsão de data para a volta às aulas, o Conselho Municipal de Educação prepara uma resolução para dar aos pais a escolha de mandar ou não os filhos para as escolas, por meio da assinatura de um termo de compromisso.
 
“Ele [o responsável] vai ter que assinar um termo tanto se a criança voltar, quanto se a criança ficar com a educação domiciliar. Ele sempre vai ter que assinar um termo. Mas é importante pra Prefeitura e pra Secretaria de Educação ter esse termo porque ela tem que se planejar, ver quantas crianças não vão voltar e aí ela vai ter que fazer um planejamento para acompanhar essas crianças em casa”, afirmou a presidente do conselho, Rose Neubauer.
 
Com a resolução, os pais e alunos que não retornarem às aulas presenciais durante a quarentena não receberão falta e poderão continuar acompanhando os conteúdos à distância. Por lei, crianças entre 4 e 5 anos precisam estar matriculadas na escola e precisam ter uma frequência mínima de 60% para passar de ano. Para alunos dos ensinos fundamental e médio, a frequência obrigatória é de 75%. A medida deve valer para escolas públicas e particulares na cidade de São Paulo.
 
O secretário da Educação, Bruno Caetano, afirma que as escolas só vão reabrir quando houver segurança. Em entrevista à GloboNews na última segunda-feira (3), o secretário declarou que o retorno das aulas presenciais na cidade de São Paulo segue sem data definida, mas não deve ocorrer no dia 8 de setembro, conforme previsão estabelecida pelo plano do governo estadual.
 
“Para ser dia 8 [de setembro], a Saúde tem que dar a orientação. Mas pode ser e é muito provável que não seja no dia 8 de setembro. Ainda não há nenhuma data. A Secretaria [Municipal de Educação] segue se preparando para, quando a Saúde autorizar, estar tudo em ordem”, afirmou Caetano
 
O secretário municipal da Educação também disse nesta terça-feira (4) que a Prefeitura de São Paulo não está transferindo para os pais a decisão de mandar os filhos para a escola ou não, ao apoiar uma resolução do Conselho Municipal de Educação sobre a volta facultativa às aulas na cidade. Com a resolução, os pais e alunos que não retornarem às aulas presenciais durante a quarentena não receberão falta e poderão continuar acompanhando os conteúdos à distância.
 
Durante audiência pública da Comissão de Educação da Câmara Municipal da cidade, o secretário disse que a ideia da resolução, que inclui a discussão sobre a autonomia dos pais em decidir se os filhos voltam às aulas presenciais ou não, é criar um “bolsão de faltas” para que as crianças possam continuar recebendo assistência educacional em casa.
 
“Não é correta a interpretação de que a Secretaria de Educação ou mesmo o Conselho Municipal de Educação estariam atribuindo aos pais a responsabilidade da volta às aulas. O que existe do ponto de vista fático [sobre a resolução] é que, quando a [retomada das aulas] acontecer, não sabemos quando isso vai ser ainda, os pais, aqueles que decidirem mesmo assim não encaminhar seus filhos às escolas, terão a disposição a legislação vigente, que autoriza um percentual de falta aos seus filhos se percentual de faltas chega a até 40% na Educação Infantil”, afirmou o secretário Bruno Caetano.
 
Secretário de Educação da capital afirma que estudantes terão limite de faltas
Secretário de Educação da capital afirma que estudantes terão limite de faltas
“Quando a Saúde entender seguro abrir as escolas, mesmo naquele momento – que não sabemos quando será – muitos pais poderão lançar mão dessa espécie de bolsão de faltas e não mandar seus filhos para a escola”, completou.
 
Escolas particulares
 
O texto prevê aprovação automática para os estudantes no ano letivo de 2020 e um projeto de recuperação da aprendizagem em ensino integral.
 
Um trecho do texto que gerou polêmica entre os vereadores da oposição foi a autorização de compra de vagas em escolas privadas, já que a demanda para ingresso nas escolas municipais aumentou na pandemia. 
 
O programa Mais Educação Infantil — que permite à Prefeitura contrate de forma emergencial instituições privadas de ensino, inclusive com fins lucrativos, para atender crianças de 4 a 5 anos — é um dos pontos mais criticados do projeto. Os contratos devem ser encerrados até o final do ano, após vagas na rede municipal serem disponibilizadas às crianças.
 
O artigo tem sido tratado como uma compra de vagas nas escolas particulares, que enfrentam situação econômica delicada por conta do coronavírus.
 
O vereador Toninho Vespoli (PSol) também criticou o “voucher” para crianças de 4 a 5 anos, afirmando que se trata de “privatização” da educação infantil.
 
“Há que se entender que durante essa pandemia a fila cresceu, a demanda cresceu. A sociedade empobreceu. Perderam empregos e por vários motivos recorreram à rede pública. A prefeitura tem que abrir os braços para recebe-los. Defender as conveniadas nesse momento abre espaço para absorver essa fila”, disse o vereador governista Milton Leite (DEM).
 
Outra crítica, encampada principalmente por professores, sindicatos e vereadores alinhados à esquerda, é em relação ao dispositivo que permite contratar professores e auxiliares de educação de forma temporária. Os contratos de prazo determinado são considerados precários pelos professores, e também prejudicam os profissionais que prestaram concurso e aguardam chamamento, dizem os vereadores contrários ao projeto.
 
A Procuradoria da Câmara citou que o programa Programa Mais Educação Infantil cria uma espécie de “voucher” para as crianças de 4 e 5 anos e considerou a prática irregular. O órgão também afirmou que credenciar escolas particulares para repasse de verba pública é inconstitucional. 
 
Inquérito sorológico
 
A Prefeitura de São Paulo começou hoje a testar crianças e adolescentes durante uma nova fase do Inquérito Sorológico.
 
O objetivo é estimar a prevalência da infecção por Coronavírus em estudantes de 04 a 14 anos de idade, da rede municipal de Ensino de São Paulo, além de calcular a proporção de crianças e adolescentes com teste positivo, que apresentam ou apresentaram infecções assintomáticas.
 
Ao todo a pesquisa contará com 4 fases e testará 24 mil alunos. A partir de 20 de agosto, os testes ajudarão a administração a pensar a definição sobre as aulas.
 
O inquérito sorológico iniciado pela Prefeitura de São Paulo hoje será feito em quatro etapas. Num primeiro momento, serão testadas 2.000 crianças da pré-escola, 2.000 no ensino fundamental da primeira à quinta série, e mais 2.000 alunos da sexta à nona série.
 
 
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A Covid levou Gesio Amadeu

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 Gesio Amadeu na novela “Velho Chico”, da TV Globo – Foto: Reprodução

Na tarde desta quarta-feira, faleceu, aos 73 anos, Gesio Amadeu, um destacado nome da cultura popular do nosso país. Dono de um sorriso único, ele transmitia todo o seu afeto aos que o assistiam.

Internado desde o final de junho, depois de contrair o coronavírus, Gesio sofreu com as consequências dessa cruel doença, que já matou mais de 97 mil brasileiros.

Por muitos anos, Gésio viveu no nosso querido Bixiga. A UMES lamenta a perda deste querido amigo da cultura brasileira. 

 

O cineasta Mario Amadeu, filho do ator, confirmou a informação em suas redes sociais. De acordo com a publicação, Gesio veio a óbito por falência múltipla dos órgãos. “Meu pai acabou de falecer. Falência múltipla de órgãos. Por hora, somente essa informação. Assim que possível, postaremos mais. Obrigado”, escreveu Mario no Facebook.

Com mais de 50 anos de carreira e conhecido por papeis como em “Terra Nostra”, “Sinha Moça”, “Araguaia”, “Chiquititas”,  “A Viagem”, “O Sítio do Pica-Pau Amarelo” e “Velho Chico”, seu último trabalho na Globo, Gesio era mineiro de Conceição do Formoso, distrito de Santos Dumont, na Zona da Mata. Ele foi uma referência para vários atores negros.

O “Chefe Chico” de #Chiquititas (1997), do SBT, marcou toda uma geração de crianças e jovens brasileiros.

Gesio Amadeu também teve destaque nos palcos e no cinema.

Ele manteve uma destacada trajetória no teatro, com mais de 30 montagens. Entre elas, “O Coronel de Macambira”, “O Grande Grito”, “O Colecionador de Crepúsculos” e “Falecida e Boca de Ouro”, de Nelson Rodrigues.

Em 2014, atuou na peça “A Última Sessão”, ao lado de grandes nomes como Etty Fraser, Laura Cardoso e Miriam Mehler.

O ator ainda atuou no filme clássico “Eles Não Usam Black-Tie”, de Leon Hirszman, ao lado de Gianfrancesco Guarnieri e Fernanda Montenegro, em 1981.

Sua última participação foi em “Doutor Hipóteses, uma Alma Perdida na Pandemia”, rodado este ano durante a quarentena.

Racismo

Em uma de suas últimas entrevistas, concedida ao ator Carlos Vereza e publicada em maio no canal na TV Escola, Gesio Amadeu comentou sobre a carreira e criticou a discriminação racial que sentiu na pele por décadas e que ainda está presente no meio.

“É muito importante que o negro faça parte dessa cultura. Porque não é como se ele tivesse o direito. E ele tem o direito como todos. Não só o negro bonitinho, o subalterno. Mas, sim, o negro, para competir de igual para igual dentro do seu trabalho”, disse Gésio.

Teste protocolo aulas

Ainda não há data para retorno às aulas na capital, afirma secretário Bruno Caetano

Teste protocolo aulas

Nesta segunda, a UMES participou da apresentação da proposta de protocolo para o retorno às aulas nas escolas estaduais  

O secretário municipal de Educação, Bruno Caetano, considerou “muito provável” que as aulas na cidade de São Paulo não retornem no dia 8 de setembro, como prevê o Plano São Paulo.

“Para ser dia 8 [de setembro], a Saúde tem que dar a orientação. Mas pode ser e é muito provável que não seja no dia 8 de setembro. Ainda não há nenhuma data. A Secretaria [Municipal de Educação] segue se preparando para, quando a Saúde autorizar, estar tudo em ordem”, afirmou o secretário na segunda-feira, 3, em entrevista ao canal Globonews.

Na última quinta-feira, 30, o prefeito Bruno Covas já havia afirmado durante coletiva de imprensa que as aulas presenciais só seriam retomadas após a liberação pela área de Saúde do município.

“Quem vai definir a data de retorno às aulas não é pressão política do grupo A, B ou C. Quem vai definir a data é a área da saúde. Foi a área da saúde que solicitou que a gente suspendesse as aulas e somente quando a área da saúde entender que é possível a volta às aulas é que nós voltaremos às aulas de São Paulo”, afirmou o prefeito da cidade.

Caetano não deu uma data exata para o retorno presencial dos alunos, mas afirmou que “qualquer dia a mais de aula presencial é importante para as crianças”.

“Pode ser que seja outubro, pode ser que seja amoxil-info.net. A minha visão, como secretário de Educação, é que é uma atitude prematura anunciar que nesse ano não tem aula. Acho que tem que ir passo a passo, acompanhando a evolução da pandemia semana por semana.”

Na previsão do governo do Estado, dentro do Plano São Paulo, para que as aulas sejam retomadas em 8 de setembro, é necessário que todas as regiões do Estado estejam na fase amarela do plano de flexibilização por um período de 28 dias consecutivos. Ainda assim, o retorno presencial será gradual e primeiro com 35% dos alunos das escolas, depois com 70% e em seguida com 100%.

SIMULAÇÃO

Nesta segunda-feira, a UMES de São Paulo participou de uma simulação dos protocolos de voltas às aulas nas escolas estaduais. A apresentação foi realizada E.E. São Paulo, juntamente com o Grêmio Nova Era e a Secretaria da Educação de São Paulo.

Na semana passada, a UMES participou de audiência com o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, para debater o tema. No encontro foi debatida a necessidade de segurança sanitária para o retorno das aulas presenciais.

Questionado nesta segunda-feira, 3, sobre a possibilidade de municípios não retomarem as aulas neste ano, Rossieli Soares, afirmou que respeita a autonomia das cidades e que cada gestor terá que ser responsável pela decisão.

“Pela autonomia, temos que respeitar. Cada gestor tem que assumir a responsabilidade da decisão. Nós entendemos que qualquer decisão tanto para um lado quanto para o outro precisa ser discutida pela área da Saúde. Isso é fundamental. E quando falo pela área da Saúde, falo não só pelos cuidados com a Covid, mas também os outros impactos que pode ter o não-retorno também. Temos jovens com mais depressão, doenças de outros tipos, que precisam ser discutidas com a sociedade brasileira o que está acontecendo. Obviamente, tendo o cuidado do momento apropriado do retorno. O que entendemos é que, se houver a possibilidade com segurança, com cuidados, com a proteção necessária, tanto aos nossos profissionais quanto aos estudantes, ainda que seja por tempo reduzido, será melhor retornar. Mas respeitamos a autonomia dos municípios e eles terão que desenvolver planos de acompanhamento”.

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UMES debate protocolo de volta às aulas com Secretário de Educação Paulista

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Lucas Chen (UMES), o secretário Rossieli Soares, Hector Batista (UPES) e Caio Yuji (UEE-SP)

A União Municipal dos Estudantes Secundaristas (UMES) participou de audiência com o secretário de Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares, nesta terça-feira (28), para debater as garantias de segurança para o retorno às aulas presenciais nas escolas estaduais.

No encontro, em que a UMES foi representada pelo seu presidente, Lucas Chen, foram apresentados os principais pontos do protocolo de retorno, que ainda está sendo desenvolvido pela Secretaria.

Segundo o Plano São Paulo, a previsão de retorno às aulas é o dia 8 de setembro. A data, no entanto, está sujeita às condições sanitárias e de saúde pública e à devida autorização dos órgãos de saúde.

Também participaram do encontro, o presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES), Hector Batista, e o presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE-SP), Caio Yuji.

Dentre os pontos apresentados pela Secretaria de Educação, está o retorno gradual das aulas, com um limite de até 35% dos estudantes nas escolas, horários alternados e um rodízio semanal dos alunos e professores.

Rossieli também afirmou que a Secretaria de Educação está providenciando máscaras de proteção para estudantes e professores da rede pública, assim como a estrutura das escolas, a fim de garantir a segurança de todos.

Professores e funcionários das escolas que estiverem em situação de risco não deverão retornar ao trabalho presencial neste período.

Segundo o secretário, a prioridade para o retorno será a dos estudantes que estiverem em período de conclusão do curso e àqueles que não possuem acesso à internet para acompanhar as aulas virtuais no Centro de Mídias SP.

A possibilidade de um 4º ano opcional aos estudantes, que concluírem o Ensino Médio regular em 2020, também foi discutida na reunião.

Rossieli Soares também demonstrou preocupação com a situação psicológica dos estudantes, que mantém isolamento social e permanecem estudando à distância. Segundo ele, a secretaria identificou que parcela dos estudantes apresenta problemas de estresse emocional e ansiedade, em decorrência da pandemia. Cialis (tadalafil) é um medicamento pertencente à classe de medicamentos inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5), usado para tratar a disfunção erétil em homens e sintomas de hiperplasia prostática benigna. Cialis online italia funciona aumentando o fluxo sanguíneo para o pênis, dilatando os vasos sanguíneos, o que ajuda a alcançar e manter uma ereção quando excitado sexualmente.

DIÁLOGO

Lucas Chen considerou a reunião com o secretário e canal de diálogo estabelecido, um importante passo para a retomada das aulas de forma segura.

“Tivemos um importante debate com a Secretaria da Educação, com a abertura de um canal de diálogo fundamental entre estudantes e poder público neste período. Devemos garantir as condições necessárias para o aprendizado dos estudantes, presencial ou virtualmente”, disse o presidente da UMES, após a reunião.

O secretário Rossieli também destacou o canal de dialógo nos tempos de pandemia.

“Ter esse diálogo com lideranças do movimento estudantil é sempre muito importante, em qualquer época. E neste momento de pandemia, é essencial ouvirmos a expectativa de todos”, disse Rossieli Soares, secretário da Educação do Estado de SP.

Segundo Chen, a UMES manterá contato permanente com a Secretaria de Educação no próximo período para debater o retorno às aulas.

O líder secundarista manifestou a Rossieli a preocupação dos estudantes a necessidade do rastreio dos casos de Covid-19 no eventual retorno às aulas. Chen defendeu que a medida é fundamental para garantir a segurança de todos os envolvidos. “As condições de isolamento irrestrito estão cada vez mais limitadas, principalmente entre os estudantes das escolas públicas da capital. Precisamos discutir as formas de rastrear os casos de coronavírus e garantir que os infectados tenham as condições para o isolamento”, defendeu Chen, ao Portal da UMES.

A UMES apresentará à Secretaria de Educação os pontos defendidos pelos estudantes para o retorno seguro às aulas.

UMES USO INDEVIDO

ATENÇÃO ESTUDANTES! USO INDEVIDO DO NOME DA UMES

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A União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo esclarece que:

Alguns estudantes da rede de atuação da entidade vêm recebendo ligações de estelionatários, que usam indevidamente o nome da UMES para oferecer cursos e produtos de qualidade duvidosa.

Tais “escolas” que oferecem estes cursos não possuem NENHUMA AUTORIZAÇÃO, ou PARCERIA firmada com a UMES. Nosso departamento jurídico está em contato com o Ministério Público a fim de impedir a ação destes estelionatários e resguardar os direitos dos estudantes.

Caso recebam qualquer ligação, carta ou e-mail cujo conteúdo levante suspeita, pedimos que entrem em contato imediato com nosso departamento jurídico através do e-mail umes@umes.org.br.

Tais medidas não acarretam prejuízo aos estudantes em procurarem seus direitos junto aos órgãos competentes como PROCON e a JUSTIÇA COMUM, medidas que contarão com suporte e apoio dos nossos advogados.

Lucas Chen

Presidente da União Municipal dos Estudantes
Secundaristas de São Paulo – UMES