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Direitos Já! – Ato em defesa da democracia reúne lideranças políticas na sexta-feira

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Ato virtual reúne FHC, Sarney, Temer, Haddad e Boulos e se compara com Diretas Já

Convidado, Lula diz que não participará; Sergio Moro não foi chamado

 

Está marcado para esta sexta (26) um ato virtual que, se bem-sucedido, representará a mais robusta união até agora dos movimentos pró-democracia e, consequentemente, de oposição ao bolsonarismo. Espera-se a presença dos ex-presidentes FHC (PSDB), José Sarney (MDB) e Michel Temer (MDB), de expoentes da esquerda e do centro, de ex-candidatos à presidência, além de representantes da sociedade civil. Convidado, Lula diz que não participará. Sergio Moro não foi chamado.

Mega

O organizador do evento é Fernando Guimarães, ex-PSDB e coordenador do grupo Direitos Já. “O Brasil não viu uma reunião tão ampla quanto essa”, diz o sociólogo. “O ato assume um papel de ser um grande palanque, como foram as Diretas. A gente vai se imaginar no Vale do Anhangabaú”, completa. 

Presentes

De acordo com Guimarães, o presidente do STF, Dias Toffoli, prometeu participar, assim como o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, e o arcebispo metropolitano de São Paulo, cardeal dom Odilo Scherer. “Estarão 100 das mais importantes lideranças e personalidades da política e da sociedade”, diz trecho do convite. 

Na lista

Luciano Huck, Guilherme Boulos (PSOL), o governador Flávio Dino (PCdoB-MA), Bruno Araújo (PSDB) e os ex-candidatos Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede) estão confirmados, de acordo com a organização. Os movimentos Basta!, Estamos Juntos e Somos 70% também vão fazer parte.

Com Mariana Carneiro e Guilherme Seto

Publicado no Painel da Folha de S. Paulo

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Dias 23 e 24 de junho – Assista grátis “Eles Lutaram Pela Pátria”

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O Sputnik Brasil está com dicas ótimas para passarmos a quarentena curtindo o melhor da cultura russa.

Hoje e amanhã (23/06 e 24/06) a recomendação é o filme “Eles Lutaram Pela Pátria”, do diretor Serguei Bondarchuk, cujo centenário completa-se em setembro próximo. Estamos disponibilizando o longa gratuitamente, em parceria com o Mosfilm, no nosso canal do Youtube.

 

Aproveitem para se inscrever no canal e fiquem atentos. Em breve teremos mais novidades!

Corram, é só até amanhã!

 

 

Clique na aqui e acessem o link:

 

Sputinik eles lutaram

 

 

ELES LUTARAM PELA PÁTRIA
1975 / COR / 157 MIN / GUERRA 

 

Direção: Serguei Bondarchuk
Elenco: Vassily Shukshin, Vyacheslav Tikhonov, Serguei Bondarchuk e Yury Nikulin

Sinopse: Reconstituição dos três dias de retirada de um regimento do Exército Vermelho em direção à Stalingrado, sob a ótica de três soldados de origens diferentes — um engenheiro agrônomo, um mecânico e um mineiro. Baseado em romance do Nobel de literatura Mikhail Sholokhov, foi indicado à Palma de Ouro de 1975.

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Bancos de sangue em situação crítica

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Os bancos de sangue estão com estoque mínimo de bolsas de sangue e isso é super preocupante.

A UMES-SP está realizando esta campanha com o intuito de ajudar a situação da saúde pública. Nosso sangue pode salvar até 4 vidas. Se interessou? Mande uma mensagem para nós!

 

Veja o recado da Lia, diretora da UMES, sobre a campanha de doação de sangue:

 

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50 mil brasileiros mortos – Não é uma gripezinha

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Nesta semana o Brasil ultrapassou a triste barreira de 50.000 mortes registradas por Covid-19. Enquanto atingimos esta marca, o que vemos é um total descaso do governo Bolsonaro com a saúde pública e com as vítimas do coronavírus.

Desde o início da pandemia, Bolsonaro agiu com absoluta irresponsabilidade, ignorando todas as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e chegou afirmar que a Covid-19 seria apenas “uma gripezinha”.

Bolsonaro preferiu incentivar aglomerações, desrespeitar as determinações de isolamento e atacar aqueles que se opuseram aos seus crimes.

Tamanha a omissão deste governo, que estamos há mais de 30 dias sem um ministro de Saúde efetivo no nosso país. O Ministério, que deveria coordenar a ação de combate à pandemia, está sem comando.

Não fosse o esforço de governadores, prefeitos, profissionais de saúde e a imensa solidariedade do nosso povo, nossa situação seria ainda pior.

A UMES denuncia mais uma vez: não é só uma gripezinha!

 

Veja o editorial do Jornal Nacional, da TV Globo, sobre os 50 mil mortos no Brasil:  

 

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Weintraub fugiu em “pânico de ter que acertar contas com a lei”, diz o deputado federal Orlando Silva

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Deputado federal Orlando Silva – Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

 

O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) comentou a saída esbaforida do país do ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub.  

“Embora ainda não o fosse juridicamente, Abraham Weintraub pode ser considerado foragido”, escreveu no Twitter.

“Sua saída do país aos sustos denuncia o pânico de ter que acertar as contas com a lei. Além disso, Bolsonaro só o exonerou formalmente após a fuga, para que mantivesse prerrogativa de foro”, afirmou Orlando Silva.

O deputado compartilhou em sua rede social – com o comentário: “‘Cem’ legenda” – um meme com a foto de Weintraub e a palavra escrita “Procura-çe”, em referência à dificuldade do ex-ministro de falar o português corretamente, apesar de estar na pasta da Educação.

Outros parlamentares se pronunciaram sobre a demissão de Weintraub e sua saída do Brasil.

O líder do PSDB na Câmara, deputado Carlos Sampaio (SP), cobrou um próximo ministro com preparo para ocupar o cargo.

“Por ser uma área estratégica para o país, espero que o próximo ministro da educação tenha um indiscutível preparo técnico e intelectual, uma vez que os efeitos das políticas públicas em setores estruturantes devem ser duradouros”, disse.

A líder do Cidadania no Senado, Eliziane Gama (MA), declarou que “Abraham Weintraub era o ministro que jamais poderia ter sido ministro”.

“Não tinha compostura nem capacidade técnica para ocupar tão importante pasta. Seu único legado é um recado ao governo: a sociedade está farta do radicalismo e de atentados à democracia. O Brasil merece respeito”, assinalou.

O deputado Fábio Trad (PSD-MS), vice-líder do bloco que seu partido integra, tratou a situação ironicamente.

“Impressionante: um rolo em cima do outro neste governo. Hoje é o Weintraub indo embora do país com uma pressa estranha. Ontem, caso Queiroz. E o pano de fundo é a pandemia com mais de um milhão de infectados. Brasil parece que vive uma realidade invertida. Deus nos livre!”, comentou Trad.

Os jornalistas também não se furtaram a comentar o episódio.  

O colunista Ricardo Noblat enfatizou que “Weintraub fugiu para os Estados Unidos com medo de ser preso”.

“Uma fuga patrocinada pelo governo Bolsonaro. Ocupará em Washington vaga de diretor do Banco Mundial. Ganhará 115 mil reais por mês livres de impostos. Nada mal para o pior ministro da Educação da história do Brasil”, acrescentou.

A colunista do Estadão, Vera Magalhães, classificou a indicação de Weintraub para o Banco Mundial como uma “mamata”.

“Mamata, uso indevido de prerrogativa de servidor público, burla ao princípio da publicidade que rege a administração pública. Como tudo no governo Bolsonaro, o Diário Oficial é tratado como extensão do Vivendas da Barra (condomínio onde Bolsonaro mora na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro)”, disse.

Publicado no Jornal Hora do Povo

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CAIU! – O “imprecionante” não é mais ministro da Educação

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Abraham Weintraub anunciou nesta quinta-feira (18) que está deixando o cargo de Ministro da Educação do governo de Jair Bolsonaro.

Em 14 meses à frente do MEC, Weintraub não poupou esforços na defesa do obscurantismo e na destruição da educação brasileira. O bolsonarista atacou as universidades e institutos federais, acusando-as de “balbúrdia” para defender o corte nas verbas de custeio.

Em meio à crise causada pelo corte nas verbas das universidades, lançou o famigerado “Future-se”, projeto que ameaçava só repassar receita às universidades federais que passassem a ser administradas por entidades privadas.

Fomos nós, estudantes que nos colocamos na linha de frente da resistência aos ataques de Bolsonaro à Educação e à Ciência. Em todas as regiões do país, as entidades estudantis levaram milhões de brasileiros às ruas em repúdio aos cortes na verba da Educação. Fomos vitoriosos e eles foram obrigados a recuar.

Foi Weintraub também um dos principais fiadores da MP da ID Estudantil que tinha o único objetivo de atacar as entidades estudantis brasileiras. A medida abusiva foi firmemente rechaçada pelo Congresso Nacional e perdeu sua validade sem nem mesmo ter tido comissão instalada.

Abraham Weintraub provou não possuir respeito por qualquer instituição democrática brasileira. O ministro sem educação pediu demissão em vídeo vergonhoso ao lado de Bolsonaro com direito a tentativa de abraço. Vale lembrar que este foi o que na reunião ministerial declarou: “Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF”. Causando repúdio de toda sociedade contra o flagrante atentado a Democracia.

Hoje, tivemos a queda do pior ministro da Educação da história brasileira. A saída de Weintraub é mais uma prova de que o povo brasileiro e suas instituições democráticas lutarão contra os ataques deste governo. Cabe a nós, agora, organizarmos cada vez mais as forças em defesa da Democracia, da Educação e do Brasil.

 

Veja a trajetória de Weintraub à frente do MEC nos últimos 14 meses:

•          Fundeb: Considerado o tema mais urgente para a educação no ano, o novo modelo do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) está em tramitação e não houve consenso entre parlamentares e governo sob a gestão de Weintraub. O então ministro retirou apoio de proposta que previa Fundeb permanente com 40% de recursos da União. O MEC defende aumentar o repasse de 10% para 15%.

•          Revoga portaria sobre inclusão: no último dia como titular, revogou portaria sobre políticas de inclusão na pós-graduações, como o acesso a negros, indígenas e pessoas com deficiência.

•          Future-se: O projeto “Future-se” – que agora tramita na Câmara como o projeto de lei PL 3076/2020 – pretende mudar financiamento das universidades, apostando no apoio da iniciativa privada. Nasceu como resposta de Weintraub às críticas do gasto da União com as federais.

•          Carteirinha estudantil: apontada como tentativa de esvaziar a UNE, o MEC lançou um aplicativo para emitir a carteirinha de estudante digital. Sem apoio no Congresso, A medida provisória que criou a carteirinha estudantil não foi votada e perdeu a validade.

•          Contingenciamento de verbas: No fim de abril, governo anunciou o congelamento de R$ 1,7 bi dos gastos das universidades. A medida gerou atos e paralisações em centenas de cidades. Antes de atingir de forma ampla todas as federais, Weintraub associou o corte de verbas à prática de balbúrdia em universidades. A palavra balbúrdia foi usada contra UFSC, UFBA e UnB. Inicialmente, o corte sem motivos explicados, atingiu três universidades federais.

•          Corte de bolsas da Capes: Entre janeiro e setembro do ano passado, o Ministério da Educação e a Capes já fizeram três anúncios de cortes em bolsas de pós-graduação, mestrado e doutorado: foram congeladas 11 mil bolsas da Capes para novos pesquisadores. Segundo o próprio ministro, essas vagas tinham sido bloqueadas porque a prévia do Orçamento 2020 não previa espaço para esses pagamentos.

•          Erros no Enem: Na edição de 2019, cerca de 6 mil estudantes foram afetados por erros na correção das provas. À época, Weintraub reconheceu que houve “inconsistências” na correção dos gabaritos da prova. Além do erro nas correções, a edição de 2019 teve também o vazamento de uma das páginas da prova durante o dia do exame, em 3 de novembro.

•          Enem digital: Medida anunciada em gestões anteriores está prevista para ser implementada em versão piloto neste ano de 2020. A meta do ex-ministro era que o Enem seja 100% digital até 2026.

•          Falta de liderança na pandemia: A Comissão Externa da Câmara apontou que faltou liderança do MEC na redução dos problemas causados pela Covid-19 na educação. Uma das críticas é que a pasta não deu diretrizes e apoio para o ensino remoto.

•          Disputa judicial para adiar o Enem na pandemia: O governo enfrentou questionamentos judiciais com cobranças pelo adiamento da prova por causa dos efeitos da pandemia da Covid-19. Weintraub adotou posição contrária ao adiamento desde que foi acionado por órgãos e entidades como a Defensoria Pública da União (DPU) e a União Nacional dos Estudantes (UNE). A decisão pelo adiamento só ocorreu após o Senado aprovou projeto que adia Enem, e o texto seguir para avaliação da Câmara dos Deputados. O ex-ministro disse ter tomado a decisão pelo adiamento após ouvir líderes do Centro.

•          Desrespeito à lista tríplice das consultas para reitores: Durante a gestão de Weintraub, Bolsonaro editou MP que permitia ao ministro escolher reitores temporários de universidades federais durante a pandemia. Criticada por diversos setores por inconstitucionalidade, o presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), devolveu para o Palácio do Planalto a medida provisória. Antes dela, em dezembro, o governo já tinha editado outra medida provisória que mudava as regras para escolha de reitores. Na visão de entidades, ela feria a lei e desrespeitava as federais.

•          Perda dos recursos de R$ 1,6 bilhão do fundo da Petrobras: O recurso de fundo bilionário da Petrobras não foi utilizado pelo Ministério da Educação. Neste ano, o STF determinou que dinheiro vá para combate ao coronavírus.

•          Crítica aos cursos de humanas: Na gestão de Weintraub, na qual o ministro fez críticas ao gasto para formação de alunos em cursos como filosofia, o presidente Jair Bolsonaro disse que o MEC estudava ‘descentralizar’ investimento em cursos de filosofia e sociologia.

•          Acusação de maconha nas universidades: Em entrevista ao “Jornal da Cidade”, o ministro disse que há plantações de maconha em universidades; reitores criticaram ataques e retórica agressiva de Weintraub.

•          Descompromisso com Plano Nacional: No período, o MEC lança uma lista de compromissos para a educação básica. Entretanto, apesar de especialistas verem na lista um “primeiro passo”, apontaram que ela “ignora” a lei do Plano Nacional de Educação. Ao mesmo tempo, o Orçamento do governo federal foi elaborado prevendo cortes para educação básica em 2020, mesmo tendo o ex-ministro ameaçando retirar ‘recursos futuros’ das universidades e repassar a educação infantil.

•          Tempo de aprender: Novo programa de alfabetização do MEC prevê curso online para professor, teste de fluência para aluno e intercâmbio com Portugal. Apontado como um dos focos pedagógicos da gestão, a Política Nacional de Alfabetização foi alvo de críticas, como à voltada ao caderno de implementação, classificado como ‘muito genérico’ por especialistas.

Além do MEC

          Apontou ‘crise falsa’ na Amazônia: Em agosto, depois que líderes europeus manifestaram preocupação com os incêndios na região amazônica, Weintraub atribuiu o que chamou de “crise amazônica falsa” a uma suposta reação de “agricultores europeus diante da iminente invasão de produtos brasileiros” dentro do acordo entre União Europeia e Mercosul.

•          Ofensas ao STF: A polêmica mais recente surgiu após a divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril. Weintraub defendeu a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), a quem chamou de “vagabundos”.

•          Suspeito de racismo: No começo de abril, Weintraub fez, em uma rede social, insinuações de que a China poderia se beneficiar, de propósito, da crise mundial causada pelo coronavírus. Depois, ele apagou o texto. O texto de Weintraub imitava o jeito de falar do personagem Cebolinha, da Turma da Mônica, que troca a letra “R” pela “L”.

•          Noite dos Cristais brasileira: Após a PF cumprir mandados de busca e apreensão contra aliados de Bolsonaro, Weintraub, afirmou que o dia será lembrado como a “Noite dos Cristais brasileira”. A “Noite dos Cristais” consistiu em uma onda de violência contra os judeus, ordenada pelo regime nazista de Adolf Hitler, na Alemanha, que revelou ao mundo a violência antissemita. Entidades judaicas reagiram contra a publicação do ministro.

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Queiroz é preso na casa de advogado de Flávio Bolsonaro

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Fabrício Queiroz, ex-assessor e ex-motorista de Flávio Bolsonaro foi preso na manhã desta quinta-feira (18) na cidade de Atibaia, interior de São Paulo.

Segundo a TV Globo, o ex-policial e amigo pessoal de Jair Bolsonaro estava em um imóvel de Frederick Wasseff, advogado da família Bolsonaro.

Queiroz é acusado de participar do esquema de ‘rachadinha’ no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro na Alerj. Ele movimentou R$ 1,2 milhão em sua conta de maneira considerada “atípica”, segundo relatório do antigo Conselho de Atividades Financeiras (Coaf).

Ele trabalhou para o filho do presidente Jair Bolsonaro antes de Flávio tomar posse como senador.

O Ministério Público do Rio de Janeiro pediu a prisão de Queiroz porque encontrou provas com elementos necessários para uma prisão preventiva: o ex-assessor de Flávio Bolsonaro continuava delinquindo, estava fugindo e interferindo na coleta de provas, segundo as investigações.

No Rio, a Polícia Civil também fez buscas no início da manhã em um imóvel que consta na relação de bens do presidente Bolsonaro, em Bento Ribeiro, Zona Norte da capital fluminense.

No final de maio, ao rebater acusações feitas pelo governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, durante transmissão na internet, Flávio Bolsonaro elogiou Queiroz e o chamou de “cara correto” e “trabalhador”.

ETEC PJ

Estudantes denunciam crime sexual cometido por professor na ETEC Parque da Juventude

ETEC PJ

 

Nota da União Muncipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo sobre a denúncia de crime sexual cometida por um professor durante aula online da ETEC Parque da Juventude, vinculada ao Centro Paula Souza: 

 

Diante de tantas dificuldades que o povo brasileiro se depara, em meio à pandemia coronavírus ou casos que perturbam a democracia feita por Bolsonaro e seus seguidores, na Escola Técnica Estadual de São Paulo Parque da Juventude, em uma aula online os estudantes presenciaram um ato libidinoso, nojento e repulsivo cometido por um professor.

O fato, que foi registrado em vídeo e denunciado ao Centro Paula Souza, se configura como um crime sexual e deve ser tratado como tal pelas autoridades competentes.

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Em nota, a Assessoria de Comunicação do Centro Paula Souza disse: “O Centro Paula Souza abriu processo administrativo contra o profissional e determinou seu imediato afastamento…” e “o processo administrativo, com todos os documentos e provas anexados, foi encaminhado à Procuradoria de Procedimentos Disciplinares, que pertence à Procuradoria Geral do Estado, a quem cabe decidir pela demissão do professor”.

Não é de hoje que os alunos das ETECs relatam casos de assédios por parte dos professores ao CPS, e muitos desses casos caem no esquecimento. Mas até quando? Porque esses crimes continuam impunes?

Defendemos que a Procuradoria Geral do Estado tome imediatamente as medidas necessárias para a demissão deste criminoso e que o caso seja levado às autoridades policiais a fim de acabar com a impunidade.

Em um lugar onde deveria ser proporcionado segurança, acolhimento, aprendizagem e respeito, vemos o contrário disso tudo, estudantes convivendo em um ambiente hostil, de clima degradante, que impossibilita a aprendizagem de qualquer um que se depare com isso. Não podemos nos calar, nossos estudantes precisam se sentir confortáveis para estudar e concluir o ano letivo. Basta de assédio dentro de instituições que deveriam prezar pela segurança física, moral e psicológica de todos!

Os estudantes de São Paulo exigem respeito e resultados imediatos sobre este crime. Defendemos a criação de uma política contra o assédio nas instituições de ensino. Não podemos deixar que esse ato caia no esquecimento.

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STF rejeita pedido para tirar Weintraub de inquérito das fake news

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O plenário do Supremo Tribunal Federal, por 9 votos a 1, negou nesta quarta-feira (17/6) pedido de habeas corpus para trancar o inquérito das fake news contra o ministro da Educação, Abraham Weintraub. No entendimento do STF, “não cabe Habeas Corpus contra ato de ministro no exercício da atividade judicial”.

 

 

Weintraub foi convocado pelo ministro Alexandre de Moraes para depor à Polícia Federal e explicar as declarações que deu em reunião ministerial de 22 de abril. Na ocasião, Weintraub chamou os ministros do Supremo de “vagabundos” e disse que eles “mereciam ser presos”. Segundo Mores, as declarações são gravíssimas e não só atingem a honorabilidade dos integrantes da corte como também representam ameaça ilegal a sua segurança.

 

O ministro da Justiça do governo Bolsonaro, André Mendonça, resolveu agir como advogado de defesa de Weintraub e entrou no STF com um pedido de habeas corpus argumentando que o pedido de depoimento não tem relação com o inquérito relatado por Alexandre.

 

 

Isso porque as explicações de Weintraub não ajudariam o STF no inquérito das fake news. Este investiga a divulgação em massa de notícias fraudulentas com o objetivo de desestabilizar a democracia no país, atacando o Judiciário e o Legislativo para concentrar poder nas mãos do presidente Jair Bolsonaro.

 

O relator do caso, ministro Luiz Edson Fachin, apontou que o Supremo entende que não cabe habeas corpus contra ato de ministro no exercício da atividade judicial.

 

O voto do relator foi seguido por nove ministros. Por impedimento, Alexandre de Moraes não participou da votação.

 

RACISMO

 

Este não é o único inquérito ao qual Weintraub responde no STF. No final de abril, o ministro bolsonarista foi acusado de racismo por publicações ofensivas à população chinesa. Além de convocá-lo para depor à PF, o STF autorizou ainda a obtenção dos dados referentes ao acesso usado para publicar o post – por exemplo, o IP (código único de cada computador conectado à internet) utilizado para o acesso à internet.

 

Na postagem, Weintraub disse que a China vai sair “relativamente fortalecida” da crise do coronavírus e que isso condiz com os planos do país de “dominar o mundo”. Disse ainda que haveria, no Brasil, parceiros dos chineses nesse objetivo.

 

“Geopolíticamente [sic], quem podeLá saiL foLtalecido, em teLmos Lelativos, dessa cLise mundial? PodeLia seL o Cebolinha? Quem são os aliados no BLasil do plano infalível do Cebolinha paLa dominaL o mundo? SeLia o Cascão ou há mais amiguinhos?”, escreveu Weintraub.

 

Segundo o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, a conduta do ministro configura, em tese, infração penal prevista na lei que define os crimes resultantes de preconceito. A conduta é punível com um a três anos de prisão e multa.