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Juntos pela Democracia – Manifesto reúne mais de 200 mil assinaturas

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O manifesto “Estamos Juntos” que convoca lideranças políticas e a população a exercerem “com afinco e dignidade seu papel diante da devastadora crise sanitária, política e econômica que atravessa o país”, publicado na manhã de sábado (30), já conta com mais de 200 mil adesões.

 

 

“Somos muitos, estamos juntos, e formamos uma frente ampla e diversa, suprapartidária, que valoriza a política e trabalha para que a sociedade responda de maneira mais madura, consciente e eficaz aos crimes e desmandos de qualquer governo”, diz o texto.

 

O “Estamos Juntos” une políticos, intelectuais, cientistas do conjunto das forças democráticas do país. Como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), do deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) e o apresentador de TV Luciano Huck. Entre artistas, o manifesto vai de Caetano Veloso a Lobão. Tem ainda figuras como o youtuber Felipe Neto, o produtor Kondzilla, o escritor Paulo Coelho, entre centenas de outras pessoas.

 

Clique aqui para assinar o Manifesto 

 

– MANIFESTO ESTAMOS JUNTOS –

 

Somos cidadãs, cidadãos, empresas, organizações e instituições brasileiras e fazemos parte da maioria que defende a vida, a liberdade e a democracia.

Somos a maioria e exigimos que nossos representantes e lideranças políticas exerçam com afinco e dignidade seu papel diante da devastadora crise sanitária, política e econômica que atravessa o país.

Somos a maioria de brasileiras e brasileiros que apoia a independência dos poderes da República e clamamos que lideranças partidárias, prefeitos, governadores, vereadores, deputados, senadores, procuradores e juízes assumam a responsabilidade de unir a pátria e resgatar nossa identidade como nação.

Somos mais de dois terços da população do Brasil e invocamos que partidos, seus líderes e candidatos agora deixem de lado projetos individuais de poder em favor de um projeto comum de país.

Somos muitos, estamos juntos, e formamos uma frente ampla e diversa, suprapartidária, que valoriza a política e trabalha para que a sociedade responda de maneira mais madura, consciente e eficaz aos crimes e desmandos de qualquer governo.

Como aconteceu no movimento Diretas Já, é hora de deixar de lado velhas disputas em busca do bem comum. Esquerda, centro e direita unidos para defender a lei, a ordem, a política, a ética, as famílias, o voto, a ciência, a verdade, o respeito e a valorização da diversidade, a liberdade de imprensa, a importância da arte, a preservação do meio ambiente e a responsabilidade na economia.

Defendemos uma administração pública reverente à Constituição, audaz no combate à corrupção e à desigualdade, verdadeiramente comprometida com a educação, a segurança e a saúde da população. Defendemos um país mais desenvolvido, mais feliz e mais justo.

Temos ideias e opiniões diferentes, mas comungamos dos mesmos princípios éticos e democráticos. Queremos combater o ódio e a apatia com afeto, informação, união e esperança.

Vamos #JUNTOS sonhar e fazer um Brasil que nos traga de volta a alegria e o orgulho de ser brasileiro.

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Só hoje e amanhã: Assista grátis “Às seis da tarde, depois da guerra”

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O CPC-UMES Filmes e o Sputnik Brasil apresentam “Às seis da tarde, depois da guerra”, do diretor Ivan Pyriev.

Desde o mês de abril, o CPC-UMES Filmes e o portal Sputnik Brasil disponibilizam gratuitamente filmes russos e soviéticos do Estúdio Mosfilm. Cada filme fica disponível ao público por meio do youtube por dois dias. Oferecendo ao público o melhor da cultura russa nesses tempos de quarentena.

A iniciativa faz parte das comemorações do 75º aniversário da Vitória da humanidade contra o nazismo.

 

Clique aqui e veja o filme “Às seis da tarde, depois da guerra”:

 

Seis da tarde

 

 

Às Seis da Tarde, Depois da Guerra

Ivan Pyriev (1944), com Evgueny Samoilov, Marina Ladynina, Ivan Lyubeznov, URSS, 100 min.

 
Sinopse

Na despedida, eles juraram reencontrar-se, não importava o que acontecesse, às seis horas da tarde depois do final da guerra, na Ponte da Pedra, em Moscou. A promessa seria capaz de resistir aos golpes do destino, durante os anos de terríveis combates? Partindo deste tema pouco convencional para um musical, a parceria entre o diretor Ivan Pyriev e o compositor Tikkon Khrennikov repetiu o êxito de “Encontro em Moscou”, realizado em 1941. “Às Seis da Tarde, Depois da Guerra” foi lançado em 1944. A guerra só terminaria no ano seguinte. 

 
Direção: Ivan Pyriev (1901-68)

Nascido na aldeia de Kamen-na-Obi, oeste da Sibéria, Ivan Aleksandrovich Pyriev iniciou a carreira no Teatro Proletkult e contracenou com Grigori Alexandrov no curta-metragem “Diário de Glumov” (Eisenstein, 1923). Estreou como diretor de cinema com “Mulher Estranha” (1929). Em seguida vieram “Funcionário do Governo” (1930), “A Transportadora da Morte” (1933) e “O Cartão do Partido” (1936).


Entre os anos 1938-49 dirigiu sete musicais: “A Noiva Rica” (1938), “Tratoristas” (1939), “A Bem-Amada” (1940), “Encontro em Moscou” (1941), “Às Seis da Tarde, Depois da Guerra” (1944), “Conto da Terra Siberiana” (1947) e “Cossacos de Kuban” (1949), dividindo com Grigori Alexandrov a condição de diretor mais bem sucedido do país no gênero. Realizou também o drama de guerra “Os Partisans” (1942). Em 1951 dirigiu, em parceria com o cineasta holandês Joris Ivens, o documentário “Vitória da Amizade”. Em 1954 concluiu “Devoção”.


Fundador da União dos Cineastas Soviéticos e membro do Soviete Supremo da URSS, Pyriev recebeu seis prêmios Stalin (1941, 1942, 1946, 1946, 1948, 1951) e foi diretor do Estúdio Mosfilm entre 1954 e 1957. Sua produção no período kruschevista ficou restrita a cinco películas, três das quais adaptações dos clássicos de Dostoievsky: “O Idiota” (1958), “Noites Brancas” (1959) e “Os Irmãos Karamazov” (1969), este último concluído por Kirill Lavrov e indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Os outross dois filmes do período foram “Nosso Amigo Comum” (1961) e “A Luz de Uma Estrela Distante” (1965).

 
Argumento Original: Viktor Gusev (1909-44)

Nascido em Moscou, Viktor Mikhailovich Gusev foi poeta, dramaturgo e letrista de célebres canções como “Campo, Meu Campo” e “Do Outro Lado do Rio Kama”. Graduou-se na Faculdade de Literatura e Arte da Universidade de Moscou, em 1931. “Caminhada das Coisas”, seu primeiro livro de poesia, foi publicado em 1929, seguido de “Os Heróis Vão Para o Kholkoz” (1931) e “A Palavra do Líder da Equipe” (1932). Voltou-se para a dramaturgia nos anos seguintes, escrevendo as peças “Glória” (1935), “Amizade” (1938), “A Moscovita” (1942), “Sua Canção” (1942) e “Os Filhos de Três Rios” (1944). Criou especialmente para cinema os argumentos de “Encontro em Moscou” e “Às Seis da Tarde Depois da Guerra” (Ivan Pyriev, 1941 e 1944 respectivamente), mas suas histórias também foram adaptadas para os filmes “Primavera em Moscou” (Iosif Kheifits e Nadezhda Kosherova. 1953) e “Ivan Rybakov” (Yelena Skachko, 1961).

 

Música Original: Tikhon Khrennikov (1913–2007)

Tikhon Nikolayevich Khrennikov nasceu em Yelets (Rússia Central). Estudou piano e composição no Conservatório de Moscou (1932-36). Tornou-se conhecido pelas canções que compôs para “Muito Barulho Por Nada”, de William Shakespeare, produção de 1936 realizada no Teatro Vakhtangov.  A “Canção de Moscou”, feita para a trilha do primeiro musical que realizou com Ivan Pyriev (“Encontro em Moscou”, 1941), obteve sucesso popular imediato e duradouro. Foi Secretário-geral da União Soviética de Compositores (1948-91) e ativo concertista durante toda a vida. Crítico do vanguardismo e do formalismo, escreveu três sinfonias, concertos para piano, violino e violoncelo, óperas, operetas, balés, música de câmara e trilhas para cinema. Entre seus filmes mais conhecidos, estão: “Às Seis da Tarde, Depois da Guerra” (Ivan Pyriev, 1944), “Amigos Verdadeiros” (Mikhail Kalatozov, 1954), “Balada Hussarda” (Eldar Ryazanov, 1962) e “Guardiões da Noite” (Timur Bekmambetov, 2004). Em 1970, a trilha que compôs para a primeira versão de “A Mãe” (Vselvolod Pudovkin, 1926) substituiu a música de David Blok, que havia sido introduzida em 1935.

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Câmara aprova Lei Aldir Blanc de emergência à Cultura

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Nome da lei foi em homenagem ao compositor Aldir Blanc, falecido em abril deste ano, vítima da Covid-19.
Na foto, capa de seu álbum “Vida Noturna”

 

A Câmara dos Deputados aprovou, na tarde desta terça (26), o Projeto de Lei 1075 – Lei Aldir Blanc -, que repassa R$ 3,6 bilhões para ações emergenciais na cultura, um dos setores que mais sofre com a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Dentre as medidas, está o pagamento de uma renda emergencial de R$ 600 aos artistas que não tem renda fixa.

 

A aprovação é resultado de grande pressão da classe artística que apelou ao Congresso para driblar a inação da Secretaria Especial da Cultura do governo Bolsonaro, que não apresentou medidas emergenciais para socorrer um setor atingido em cheio pelas medidas de distanciamento social do coronavírus.

 

Relatora do projeto de lei, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) propôs, em discurso no plenário, que a lei fosse batizada de “Lei Aldir Blanc”, em homenagem ao compositor, que morreu vítima do novo coronavírus.

 

“Esta lei foi apelidada por todo o Brasil de Lei de Emergência Cultural. Muitos artistas faleceram neste período da pandemia como Dona Neném da Portela, Rubem Fonseca, Flávio Migliaccio, Moraes Moreira, mas um deles deve dar nome a esta lei pela obra que deixa ao Brasil e por ter sido vitimado pela Covid-19, e tenho certeza honrará muito a todas e todos nós. Por isto, quero propor ao Parlamento e à sociedade que chamemos esta lei de Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc”, disse Jandira Feghali, que foi endossada por parlamentares de diversos partidos. 

 

“Entendemos que esse é um momento histórico do parlamento brasileiro. Cultura é o que nos simboliza. Como já dizia o nosso saudoso Aldir Blanc: o Brasil não conhece o Brasil. Mas esta casa de representação nacional, certamente conhece. Falamos português. Aqui está a quinta língua mais falada do mundo. Somos a mistura do latim vulgar, do galego, do árabe, dos dialetos africanos indígenas e ainda permanecemos com quase 30 línguas indígenas vivas, mas somos todos brasileiros. Formamos o povo brasileiro”, disse a relatora.

 

O líder do governo, deputado Vitor Hugo (PSL-GO) elogiou a proposta da relatora e disse que há acordo para sancionar o texto, que segue agora para o Senado.

 

Lídice da Matta (PSB-BA) lembrou que enquanto as pessoas continuam consumindo cultura, os que fazem cultura “estão vivendo de forma dramática”. E Chico D´Ângelo (PDT-RJ) citou o exemplo do músico e arranjador Luís Filipe de Lima, que no fim de semana anunciou por rede social que por dificuldades financeiras estava pondo à venda o violão de sete cordas que usa há 25 anos. Foi organizada uma vaquinha virtual para que ele pudesse permanecer com o instrumento.

 

De acordo com o projeto, o dinheiro deverá ser usado por estados, Distrito Federal e municípios para implementar políticas para o setor, incluindo:

 

I – Renda emergencial mensal aos trabalhadores da cultura, no valor mínimo de 600 reais.

II – Subsídios mensais para manutenção de espaços artísticos e culturais, micro e pequenas empresas culturais, cooperativas, instituições e organizações culturais comunitárias que tiveram as

suas atividades interrompidas por força das medidas de isolamento social. O valor mínimo será de 3 mil reais e máximo de 10 mil reais, de acordo com os critérios estabelecidos pelo gestor local.

III – Editais, chamadas públicas, prêmios, aquisição de bens e serviços vinculados ao setor cultural e outros instrumentos voltados à manutenção de agentes, espaços, iniciativas, cursos, produções, desenvolvimento de atividades de economia criativa e economia solidária, produções audiovisuais, manifestações culturais, bem como para a realização de atividades artísticas e culturais que possam ser transmitidas pela internet ou disponibilizadas por meio de redes sociais e outras plataformas digitais.

 

Se aprovado no Senado como foi na Câmara, a divisão dos R$ 3 bilhões obedecerá aos seguintes critérios:

 

        – Metade da verba irá para os Estados. Dessa quantia, 20% serão repartidos pelos critérios do FPE (Fundo de Participação dos Estados) e 80%, proporcionalmente à população de cada estado.

         – A metade dos municípios obedece a mesma lógica: 20% da quantia será rateada pelos critérios do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e 80%, de acordo com a população.

 

Os municípios terão 60 dias para destinar os recursos. Caso não o façam, a verba será enviada aos respectivos Estados.

 

O recebimento da renda emergencial será limitado a dois membros da mesma família. A mulher que for mãe solteira e chefe de família terá direito a duas cotas da renda emergencial.

 

Caso o auxílio pago aos trabalhadores informais em geral venha ser prorrogado, o benefício destinado aos profissionais do setor cultural será estendido pelo mesmo período.

 

EXIGÊNCIAS

 

Para ter direito ao auxílio emergencial, o profissional terá de comprovar:

– Atuação social ou profissional nas áreas artística e cultural nos 24 meses anteriores à lei. A comprovação poderá ser documental ou por autodeclaração;

– Não ter emprego formal ativo;

– Não ser titular de benefício previdenciário ou assistencial ou beneficiário do seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal, ressalvado o Bolsa Família;

– Ter renda familiar mensal per capita de até meio salário-mínimo ou ter renda familiar mensal total de até três salários mínimos, o que for maior;

– Não ter recebido, no ano de 2018, rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70;

– Inscrição e respectiva homologação em, pelo menos, um dos cadastros referentes a atividades culturais; e não ser beneficiário do auxílio emergencial do governo pago aos trabalhadores informais.

 

CRÉDITO

 

A proposta também diz que os bancos controlados pelo governo federal poderão criar uma linha de crédito para trabalhadores, micro e pequenas empresas do setor e condições facilitadas para renegociar débitos.

 

O crédito terá prazos de pagamento de até 36 meses. As parcelas seriam ajustadas pela taxa Selic. Como contrapartida, seria necessário manter os empregos existentes antes da decretação do estado de calamidade.

 

Além disso, o projeto prorroga por um ano o prazo para aplicação de recursos em projetos culturais já aprovados e estabelecidos em algumas leis, como o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), o Plano Nacional de Cultura (PNC) e o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA).

 

O projeto prevê que, se a lei for aprovada, serão usados recursos de dotações orçamentárias da União, do superávit do Fundo Nacional de Cultura do ano passado e de outras fontes.

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Líder do governo no Senado diz que demitiria Weintraub

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As declarações de Abraham Weintraub durante a reunião ministerial de 22 de abril, em que ele chama os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de “vagabundos” e diz que gostaria de prendê-los não foi bem recebida por pessoas ligadas ao governo Bolsonaro. O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), defendeu a demissão de Weintraub.

Em entrevista à TV Globo, ao ser questionado se demitiria o ministro caso fosse presidente da República, o senador Fernando Bezerra foi direto: “Sim, demitiria”. Na avaliação do líder do governo, os comentários de Weintraub foram o pior momento da reunião ministerial que antecedeu a saída de Sérgio Moro do ministério da Justiça.

Segundo Fernando Bezerra, a demissão do ministro da Educação contribuem para um clima de tensão entre Palácio do Planalto e STF.

Segundo o portal G1, assessores e aliados de Bolsonaro também avaliam que a saída de Weintraub ajudaria o governo na relação com o Congresso e com o Judiciário.

No entanto, Bolsonaro resiste à demissão de Weintraub, por ele representar “a ala ideológica” do governo

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Senado convoca Weintraub para esclarecer ameaça a ministros do STF

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O Senado Federal aprovou na segunda-feira (25) a convocação do ministro da Educação, Abraham Weintraub, para esclarecer falas registradas na reunião ministerial do dia 22 de abril.

O vídeo foi tornado público na sexta-feira (22, de maio) pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). Weintraub chamou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de “vagabundos” e disse que queria prendê-los.

O ministro também disse que odeia os termos “povos indígenas” e “povo cigano” e classificou Brasília como “uma porcaria”, “um cancro de corrupção, de privilégio”.

O requerimento foi feito pela senadora Rose de Freitas, do Espírito Santo. “Não vou me dobrar para quem envergonha a política educacional no Brasil, quem não tem sensibilidade para tratar da coisa mais importante neste País, que é a educação que traça o futuro da Nação”, destacou Rose.

Veja:

 

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“Weintraub e Bolsonaro recuaram mas não desistiram de implodir o Enem”, denuncia presidente da UMES-SP

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No último dia 19, o Senado aprovou o Projeto de Lei (PL) 1.277/2020, que prevê o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em decorrência da situação emergencial causada pelo coronavírus, até que seja concluído o ano letivo dos estudantes. A proposta foi apresentada diante da intransigência do ministro da Educação bolsonarista, Abraham Weintraub, de rediscutir o calendário da prova.

Após a derrota no Senado, o governo recuou e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), confirmou o adiamento, apontando que a prova deverá ser realizada entre 30 e 60 dias após a data prevista inicialmente, 1º e 8 de novembro. 

Para o presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES-SP), Lucas Chen, o adiamento da prova é necessário, mas, não pode ser uma desculpa para que o governo impeça a realização do Enem 2020.

“Precisamos garantir a entrada dos estudantes na Universidade. Em tempos como esses, não podemos dar brecha para dúvidas e margem para erros, pois o governo Bolsonaro é contra o Enem. Imagina então realizar duas provas do Enem 2020 no ano de 2021?”, disse o estudante ao defender o projeto de adiamento do Enem aprovado no Senado.

Em entrevista à Hora do Povo, Lucas Chen, critica ainda a postura do governo de ignorar a gravidade da pandemia e não oferecer nenhum apoio aos estudantes brasileiros. “O interesse é fingir que não estamos no meio de uma pandemia para forçar a volta precipitada às aulas e aos postos de trabalho”, ressaltou.

Veja abaixo:

O governo insistiu em manter o calendário do Enem, sem levar em consideração a pandemia de coronavírus que o país enfrenta. Por que o calendário não deveria ser mantido?

A situação da pandemia no Brasil é grave e ainda bastante incerta. Enquanto isso, o Presidente da República insiste em negar a ciência e sua visão obscurantista impede maiores esforços para sairmos desta crise. Bolsonaro vai na contramão do mundo inteiro desrespeitando as medidas de controle e combate ao vírus. Afinal de contas, para ele é só uma “gripezinha”.

Não sabemos ainda como o Brasil estará daqui seis meses. Por isso mesmo esticar o prazo do Enem é a garantia de poder realizá-lo. . 

Weintraub só recuou após o governo sofrer derrota unânime no Senado. O que o projeto determina? Isso é diferente do que propõe o governo?

A votação no Senado foi avassaladora sobre a posição do desequilibrado que se apossou da Presidência da República. Apenas certa extensão do Bolsonaro votou contra o Projeto, e deste nós já esperamos que faça de tudo para bagunçar e desorganizar o Brasil. O que eles queriam mesmo é fingir que não estamos no meio de uma pandemia e forçar às aulas retornarem.

O Senado tomou uma decisão muito importante e acertada ao definir que o adiamento deve respeitar o ano letivo. Esta é uma questão que não estava sendo suficientemente considerada pelas entidades nacionais de estudantes e, portanto uma limitação da bandeira do “Adia ENEM”.

Parabenizamos o esforço dos senadores e a clareza sobre a questão, afinal, precisamos garantir a entrada dos estudantes na Universidade. Em tempos como esses, não podemos dar brecha para dúvidas e margem para erros, pois o governo Bolsonaro é contra o Enem. Imagina então realizar duas do Enem 2020 no ano de 2021?

O governo está propondo que sejam realizados dois tipos de prova: a presencial e o “Enem digital”. Qual seria o prejuízo disso acontecer?

Essa história de Enem Digital parece uma grande sacanagem, duas provas diferentes, portanto com graus de dificuldade diferentes, para comparar candidatos à mesma vaga… Acho que compromete a avaliação e o sistema de ingresso dos estudantes, e vocês sabem que a tática de Bolsonaro e Weintraub é criar problemas para implodir o Enem. Mas, como como ninguém está falando isso, prefiro estudar melhor o assunto…

Prova única e a mesma para todos, já foi testada e retestada, não tem esse risco.

Em muitos estados os estudantes estão com aulas presenciais suspensas e se adaptando ao conteúdo à distância. Como garantir que os estudantes das escolas públicas tenham condições de prestar o Enem?

A desigualdade e a defasagem na educação ficou exposta e aguçada no momento da pandemia. Por óbvio, nossa educação que carece de professores, não teria condições de implementar um modelo de educação que garantisse o aprendizado durante a quarentena. Sem contar a falta de acesso de um terço da população à internet, espaços próprios para estudo, computadores, enfim… Quantas famílias grandes não dividem apenas um ou dois cômodos em casa?

Acho que o principal é garantir um reforço e uma recuperação de todo este conteúdo. Quando as aulas presenciais retornarem, os governos estaduais e municipais deverão ampliar o investimento nas escolas para não considerarmos 2020 um ano perdido. A ampliação da carga horária em mais uma ou duas aulas ao dia pode ser uma solução neste sentido, mas esta medida só poderá ser bem sucedida com a soma dos esforços de todas as parcelas da sociedade: estudantes, familiares, professores, direções e Estado, para definir o plano de recuperação do tempo que passamos em quarentena.

Nossa luta é sem dúvida para garantir o futuro e atender o sonho da juventude de entrar na universidade. Nem a pandemia, nem Bolsonaro podem nos impedir de conquistar o nosso lugar por direito. Não tenho dúvidas que esta juventude que sonha por um amanhã melhor e uma sociedade livre dessas e outras desigualdades sairá da quarentena muito disposta a lutar e reconstruir tudo que foi perdido e destruído pelo coronavírus. Nos colocamos à disposição dos esforços nacionais para defender a vida de nosso povo e construir o Brasil de nossos sonhos.

Publicado no Jornal Hora do Povo

Nota

VAMOS GANHAR AS DUAS PARADAS: A LUTA PELA VIDA E A GARANTIA DO ENEM 2020

 Nota

 

 

Por 75 votos a um, o Senado aprovou, no dia 19 de maio, o PL 1277/2020 que garante a prorrogação automática dos prazos para testes de acesso ao ensino superior em caso de Calamidade Pública reconhecida pelo Congresso.

 

O único voto contrário foi o do senador Flávio Bolsonaro.

 

Estava aberto o caminho para que o Enem 2020 fosse adiado, para poder ser efetivamente realizado. 

 

A intransigência do ministro Weintraub tentando manter a ferro e fogo as datas de 01 e 08 de novembro, ignorando a interrupção das atividades de ensino provocadas pela pandemia do coronavírus, visava tumultuar e no limite inviabilizar o Enem 2020.

 

A manobra se alinhava à insensatez de Bolsonaro pressionando milhões de estudantes a trocar seus postos na luta pela vida, através da quarentena, por uma volta às aulas precipitada “para não perder o Enem”.

 

O objetivo complementar era torrar dinheiro público em campanhas publicitárias “fake”. A campanha do Enem fantasma, lançada em 4 de maio, seguiu o mesmo modelo da famigerada campanha da carteirinha 171 do MEC. 

 

Todo mundo sabia que seria preciso esticar o prazo para garantir a realização do Enem em condições aceitáveis. Era exatamente isso que Weintraub, um ser movido pelo ódio ao Ensino Público, à Ciência, à Cultura e à Educação em geral, não queria e vai continuar tentando impedir, através de futuros golpes que precisamos estar atentos para desarmar.

 

A intervenção do Senado foi providencial para colocar ordem na casa. E tudo indicava que a votação da Câmara dos Deputados também seria. Para evitar essa humilhação, o governo foi obrigado a rever sua posição e fazer um acordo com o presidente Rodrigo Maia, aceitando finalmente o adiamento do Enem.

 

O comunicado oficial de 20 de maio diz: “Atento às demandas da sociedade e às manifestações do Poder Legislativo em função do impacto da pandemia do coronavírus no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e o Ministério da Educação (MEC) decidiram pelo adiamento da aplicação dos exames nas versões impressa e digital.  As datas serão adiadas de 30 a 60 dias em relação ao que foi previsto nos editais”.

 

Os secundaristas de São Paulo estão dispostos a fazer quantos sacrifícios forem necessários para não perderem o ano. E para que todos os que concluírem o ensino médio no ano letivo de 2020 possam prestar o Enem para entrar numa federal em 2021.

 

O jeito para isso é ganhar as duas paradas. A luta pela vida e a garantia do Enem 2020. Não dá para ficar numa só.

 

Mas nós vamos ganhar. A razão e a justiça estão conosco. A barbárie não vencerá!

 

UNIÃO MUNICIPAL DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS DE SÃO PAULO (UMES)

 

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DOE SANGUE – SALVE VIDAS – Não deixe o coronavírus quebrar a corrente do bem

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Com a epidemia de coronavírus, nosso país vive tempos difíceis. Neste momento é fundamental que reforcemos as ações de solidariedade do povo brasileiro.

Todos os dias vemos o esforço da maioria dos cidadãos para enfrentar esta dificuldade e evitar que a crise do coronavírus se converta em uma grande tragédia.  

Estamos acompanhando os esforços dos estados e municípios para garantir a infraestrutura para enfrentarmos a Covid-19, mas as necessidades são muitas. Desde as vagas em UTI, respiradores e principalmente os profissionais da saúde que não medem esforços para atender a todos.

Os estoques dos bancos de sangue estão diminuindo nessa crise, mesmo ele sendo um recurso fundamental nesse momento. Todos têm um papel importante quando o assunto é doação de sangue. Por isso, vamos dar nossa contribuição oferecendo um recurso fundamental para enfrentar esta crise. Uma só doação que você faz pode beneficiar até QUATRO vidas. Os estoques dos bancos de sangue não podem ficar vazios. 

Para isso, a UMES convoca todos os estudantes a se somarem a este esforço e participarem da CAMPANHA DE DOAÇÃO DE SANGUE.

DOAR SANGUE É SEGURO – Respeitando todas as recomendações de segurança e os cuidados para evitar o contágio com o novo coronavírus, vamos fazer a nossa parte e contribuir para vencermos esta batalha.

 

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DÚVIDAS

Pedimos à Secretaria de Saúde de São Paulo para esclarecer as principais dúvidas dos estudantes sobre a doação de sangue:

 

É seguro doar sangue? Qual risco pode trazer à saúde? Corro risco de me contaminar com o coronavírus?

O procedimento para doação de sangue é simples, rápido e totalmente seguro. Não há riscos para o doador, porque nenhum material usado na coleta do sangue é reutilizado, o que elimina qualquer possibilidade de contaminação. Atualmente, os bancos de sangue vem disponibilizando mais salas de espera e também recebem os doadores com hora marcada para evitar aglomerações, além de oferecer máscaras aos doadores, dentre outras medidas de prevenção a contaminação. 

 

Quais as orientações de prevenção ao coronavírus recomendadas para prevenção do transporte entre a casa ao local de coleta de sangue?

O doador deve tomar os mesmos cuidados que a população em geral, ou seja, sempre lavar as mãos com água e sabão ou higienizá-las com álcool gel; evitar levar as mãos aos olhos e boca; utilizar máscara sempre manipulando a máscara pelas alças, etc.

 

Quem pode doar sangue? Qual documento deve ser apresentado?

 

Ter entre 16 e 69 anos de idade, sendo que a primeira doação deve ter sido feita até 60 anos; (Doadores entre 16 e 18 anos precisam estar acompanhados por um responsável legal) 
Pesar acima de 50 quilos;

Estar em boas condições de saúde;

Estar alimentado, porém tendo evitado refeições pesadas (gordurosas) nas 3 horas que antecedem a doação;

  • Obrigatório portar documento oficial e original de identidade com foto e dentro do prazo de validade (RG, Carteira Profissional, Carteira de Habilitação).


Quem toma algum medicamento pode doar sangue?

Depende muito do medicamento, pois alguns não tem contra indicações para doação como paracetamol, dipirona, alguns anti-inflamatórios, etc, mas há medicamentos com diferentes tempos de inaptidão.

 

Quanto tempo existe de restrição entre ter feito uma tatuagem e doar o sangue? E no caso de piercings?

É necessário esperar um período de 12 meses para realizar a doação

 

Homossexuais podem doar sangue?

Ainda não há nota técnica sobre a liberação da doação para homossexuais, portanto, permanece a inaptidão por 12 meses para homens que tiveram relações sexuais com outros homens e/ou as parceiras sexuais destes (RDC 34/2014 e Portaria de Consolidação nº 5/2017);

Existe tempo útil para este sangue já coletado?

Os hemocomponentes têm diferentes tempos de validade, sendo que em média o concentrado de hemácias tem durabilidade de 35 dias, Plasma Fresco Congelado e Crioprecipitado 12 meses e a plaqueta apenas 5 dias após o sangue ser coletado.

 

 

 

Veja os pontos de coleta da campanha:

 

HOSPITAL BRIGADEIRO

 

Av. Brigadeiro Luís Antônio, 2651

Banco de sangue – 2º andar
Bela Vista, São Paulo/SP (a 3 quadras do metro Brigadeiro)

Segunda à sábado (exceto feriados)

Das 8:00h as 12:30h

 


HOSPITAL MUNICIPAL DR. FERNANDO MAURO P. DA ROCHA – CAMPO LIMPO

SEM AGENDAMENTO, MAS PODE SER AGENDADO!

Estrada Itapecerica, 1661 – São Paulo – Tel: 5812-1379
Segunda a sábado das 8h às 13h (exceto feriado)

 

HOSPITAL MUNICIPAL DR. CARMINO CARICCHIO – TATUAPÉ
MEDIANTE AGENDAMENTO

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Bolsonaro pediu para comparar as mortes de Brasil e Argentina

O resultado é péssimo para ele

 

 

Fonte: TV Folha

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DE GRAÇA: Sputnik Brasil e CPC-UMES Filmes apresentam “A Balada do Soldado”

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Dando sequência às comemorações do 75º aniversário da Vitória contra o nazismo, o portal Sputnik Brasil e o CPC-UMES Filmes exibem neste dia 19 e 20 de janeiro, o clássico soviético “A Balada do Soldado” (1951), do diretor Grigory Chukhray.

Desde o mês de abril, o CPC-UMES Filmes e o portal Sputnik Brasil disponibilizam gratuitamente filmes russos e soviéticos do Mosfilm, um dos principais estúdios cinematográficos do mundo.

Clique e assista o filme “A Balada do Soldado”:

Sputnik Balada do Soldado

 

 

“A Balada do Soldado”

Grigori Chukhray (1956), com Vladimir Ivashov, Khanna Prokhorenko, Nikolai Kryuchkov, URSS, 89 min.

Sinopse

Durante a Segunda Guerra Mundial, o soldado Alyosha, de apenas 19 anos, destrói dois tanques alemães e ganha uma medalha como recompensa pelo seu heroísmo. Em lugar da condecoração, Alyosha pede uns dias de licença para poder visitar sua mãe. No caminho para casa, o jovem compartilha com o povo os sacrifícios da vida na retaguarda, e num trem conhece uma garota pela qual se apaixona. Premiado nos festivais de Cannes, São Francisco, Londres e Milão.

Direção: Grigori Chukhray (1921 – 2001)

Grigori Naumovich Chukhray nasceu em 1921, na cidade de Melitopol, conhecida como “a porta de entrada para a Crimeia”. Serviu como paraquedista na 2ª Guerra Mundial, combateu em Stalingrado, no Don, e na primeira e terceira frentes ucranianas. Foi ferido quatro vezes, a última na Hungria, quando estava a caminho de Viena. Em 1952 graduou-se em direção pelo Instituto Estatal de Cinema (VGIK), sob orientação de Mikhail Romm e Serguei Yutkevich. Trabalhou como assistente de direção no Kiev Film, e transferiu-se para o Mosfilm em 1955. Sua obra de estreia, “O Quadragésimo Primeiro” (1956), ganhou menção especial no Festival de Cannes, pelo “roteiro original, o humanismo e o alto mérito artístico”. Em seguida veio “A Balada do Soldado” (1959), que obteve reconhecimento internacional, com premiações em Cannes, Londres, Varsóvia México e São Francisco. Dirigiu também “Céu Claro” (1961), “Havia Um Casal de Velhos” (1964), “Pessoas!” (1966), “Memória” (documentário, 1970), “Pântano” (1977) e “A Vida É Maravilhosa” (1979). Seu último trabalho como diretor de cinema foi a conclusão do projeto de Yuri Shvyrev, “Vou Ensinar Você a Sonhar” (1984), documentário sobre o cineasta Mark Donskoy. Chukray lecionou no VGIK e foi secretário da União dos Cineastas Soviéticos.

Argumento Original: Grigori Chukhray, Valentin Yezhov (1921 – 2004)

Valentin Ivanovich Yezhov nasceu em Samara, na beira do rio Volga. Em 1940 incorporou-se ao Exército Vermelho, participando a seguir da 2ª Guerra Mundial. Após a desmobilização, em 1945, se inscreveu no Instituto Estatal de Cinema (VGIK). Em 1951, Valentin Yezhov graduou-se como roteirista no VGIK, e estreou com o filme “Campeão do Mundo” (1954). Um dos primeiros grandes trabalhos de Yezhov, o roteiro do filme “A Balada do soldado” (1959), recebeu o Prêmio Lenin (1961), e cerca de cem prêmios internacionais. Valentin Yezhov é autor de mais de cinquenta roteiros para longas-metragens, entre os quais “Ninho de Nobres” (1969, inspirado no livro de I. Turguênev), “O Sol Branco do Deserto” (1969, com R. Ibrahimbekov), “Sibiriada” (1977), “Arco-íris da Lua” (1983) e “O Príncipe de Prata” (1991).

Música Original: Mikhail Ziv (1921 – 1994)

Mikhail Pavlovich Ziv nasceu em Moscou. Lutou na Segunda Guerra Mundial, e entre os anos de 1944-1953 lecionou disciplinas teóricas na Escola de Música do Conservatório de Moscou, onde se formou em 1947. Trabalhou em filmes de arte, de animação e adaptações literárias. Entre suas principais obras estão a ópera bufa “O Filho do Ministro do Rei” (1973); a opereta “Um homem de Verdade” (1965); o balé “Primeiro Amor” (1966); os oratórios “Dia da Minha Pátria” (1951) e “Havia Fábulas” (1971); três sinfonias (1946, 1960, 1968); duas sinfonietas (1958 – Lírica, 1962 – Pioneira); o poema “Lenin em Razliv” (1963), “A Balada do Soldado” (música para o filme do mesmo nome, 1959); as suítes “Festiva” ( 1949) “Temas Eslavos” (1950); quartetos para duas cordas (1945, 1955); um quinteto para piano (1947); seis peças para piano (1961); peças polifônicas (1966); “Brilho Solar” (1970); “Álbum da Juventude” (1973); estudos para violoncelo solo (1959); oito coros para as Palavras dos Contemporâneos, de A. Pushkin (1969); canções, incluindo as pioneiras, além de música para teatro e rádio. Foi nomeado Artista Emérito da Rússia em 1979.