Machado de Assis

Censura: Governo de Rondônia tenta recolher livro de Machado de Assis e outros autores

Machado de Assis

O governo de Rondônia enviou memorando para as coordenarias regionais de Educação ordenando o recolhimento de 42 títulos de livros como os clássicos da literatura brasileira “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, e “Macunaíma”, de Mário de Andrade. Segundo o memorando os livros “são inadequados para crianças e adolescentes”.

O estado é governado pelo intitulado coronel Marcos Rocha (PSL), aliado do governo Bolsonaro.

Autores brasileiros como Ferreira Goullart, Caio Fernando Abreu, Nelson Rodrigues, Rubem Fonseca também tiveram suas obras citadas na lista, que incluía ainda a coleção “Mar de Histórias”, de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira e Paulo Ronai.

No rodapé da lista, consta ainda a observação “Todos os livros do Rubem Alves devem ser recolhidos”.

Clássicos internacionais como “O Castelo” de Franz Kafka, e “Contos de Terror, de Mistério e de Morte” de Edgard Alan Poe, não escaparam da censura.

A UMES repudia esta nefasta tentativa de censurar obras de conhecimento fundamental para todos os brasileiros. Mais uma vez, os bolsonaristas perseguem o conhecimento, a cultura e a educação, justificando uma falsa proteção de crianças e jovens. O obscurantismo bolsonarista, que já defendeu a censura de filmes e peças agora tenta, em um determinado estado, cassar o conhecimento da juventude.

Tamanho o absurdo desta medida que ao menos duas dessas obras, “Memórias Póstumas” e “Macunaíma” são definidas como leitura obrigatória para os vestibulandos. Ao que parece, o objetivo da Secretária de Educação de Rondônia é o de emburrecer os estudantes. Não nos surpreenderá se o próximo memorando a circular oriente a pregação do terraplanismo nas escolas.

A ordem para o recolhimento dos livros consta em um memorando com o nome do secretário da Educação, Suamy Vivecananda, e com a assinatura digital de Irany Oliveira Lima Morais, diretora geral de Educação da secretaria.

Suamy Vivecananda, que chegou a afirmar que a lista e o memorando eram falsos. Mas voltou atrás após ser confrontado pela reportagem do jornal “Folha de S.Paulo”, com imagens do documento dentro do sistema da pasta. O secretário disse então que não acompanhou os trabalhos da secretaria durante a semana (mesmo constando seu nome no memorando) e que as obras não seriam mais recolhidas.

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Ciro Gomes diz que Orlando Silva é uma alternativa para São Paulo

Pré-candidatura de Orlando Silva a prefeito de São Paulo é bem recebida por Ciro Gomes. Os dois trocaram ideias sobre o futuro do país e as eleições municipais.

Ex-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, recebeu com entusiasmo a pré-candidatura do deputado federal Orlando Silva (PCdoB) à Prefeitura de São Paulo. Os dois se encontraram nesta quinta-feira (6), no Ceará, onde conversaram sobre a situação política do país e as eleições municipais deste ano.

Ciro Gomes diz que Orlando lhe dá uma notícia boa em aceitar o desafio de ser candidato em São Paulo. “Eu recebo essa notícia com muito prazer porque nós do PDT estamos preocupados em construir uma alternativa para essa grande cidade brasileira que é São Paulo”, disse Ciro.

O pedetista classificou a reunião como um encontro de velhos amigos. “Estamos renovando as afinidades, renovando laços comuns que temos que é a preocupação com o futuro do Brasil”.

Segundo ele, as “paixões despolitizadas” estão afundando o país numa agenda reacionária, entreguista, antinacional e antipobre.

“Conversa franca sobre os rumos do país, alianças nas eleições municipais e a necessidade de ampliar o diálogo para salvar o Brasil do desastre promovido por Bolsonaro. É urgente construir um projeto para a nação”, disse Orlando Silva.

Do Portal Vermelho

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Porta dos Fundos apresenta o RH do governo Bolsonaro os critérios para assumir o MEC

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“O Jonas é a pessoa mais burra que eu conheço”, diz Gerson. “Vou nomear. É o novo ministro da Educação”, responde o chefe do RH – Foto: Reprodução

Em novo vídeo divulgado nesta quinta-feira (6), o Porta dos Fundos ironizou os critérios para a seleção dos membros do governo e escalou um “ministro da Educação” com a cara do governo Bolsonaro.

Gregório Duvivier vive um funcionário do governo que será dispensando pelo chefe (Antonio Tabet) por possuir “muito vocabulário” e não se enquadrar na nova orientação do governo, que exige que o funcionário seja “oligofrênico”.

“Oh, Gerson, eu posso ser ignorante, mas mentiroso eu conheço de longe, pois sou pastor da Universal de Caxias e tiro demônio do corpo dos outros há seis anos. Você sabe o que é oligofrênico?”, indaga Tabet, que ouve como resposta: “Burro”.

“O ministro foi bem claro na orientação dele aqui. Ele falou que para trabalhar no governo agora tem que ser ‘imbessil’ notório. Ele ainda escreveu ‘imbessil’ com dois ‘esses’ pra não ter dúvida. Aí descobre que você não é, vai sobrar pra mim”, diz o chefe.

Ao final, o chefe indica “Jonas” para o Ministério da Educação. “O Jonas, você não pode demitir o Jonas. Ele é a pessoa mais burra que eu conheço, tadinho”, diz o personagem de Duvivier. “Não vou demitir o Jonas, não. Vou nomear. É o novo ministro da Educação”.

Assista:

 

 

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Imprecionante: ministro que bagunçou Enem agora fala em acabar com ele

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Após demonstrar sua completa incompetência à frente do Ministério da Educação (MEC) e cometer erros na execução do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que prejudicaram milhares de estudantes, o ministro de Bolsonaro, Abraham Weintraub, pretende propor agora a destruição da prova.

Reportagem publicada no “Jornal O Globo” afirma que dirigentes do MEC se reuniram com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para viabilizar o fim do Enem, que atualmente é o principal meio de entrada de estudantes nas universidades federais brasileiras.

Ao invés do Enem, a avaliação dos estudantes aconteceria por provas aplicadas nos três anos do Ensino Médio regular, que, juntas, comporiam a nota do estudante para disputar vagas no ensino superior.

A ideia do “imprecionante” ministro é que o Enem deixe de possuir a sua função o mais rápido possível, e que a “avaliação seriada” passe a ser utilizada já a partir de 2021. As mudanças seriam feitas em paralelo aos planos de introduzir de forma gradual o Enem digital, anunciado no ano passado.

O Enem só seria utilizado para quem já concluiu o Ensino Médio ou os que venham a perder as provas do seriado.

Desde a revelação dos erros na correção das provas do Enem, Weintraub está sob forte pressão. O ministro chegou a afirmar que o Enem 2019 “foi o melhor de todos os tempos”, tentando minimizar a gravidade do problema e afirmando que a divergência na correção das provas se deu por uma falha na impressão dos gabaritos. Segundo ele, a falha afetou “apenas” 6 mil estudantes.

Em um email disponibilizado pelo MEC por um prazo de 24 horas, 173 mil estudantes solicitaram a correção de suas notas e dezenas de estudantes foram à Justiça para questionar o resultado do exame.

Weintraub passou a ser criticado por lideranças políticas e representantes da sociedade.

O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), declarou que ele “atrapalha o Brasil, e o futuro das nossas crianças”.

“O ministro da Educação atrapalha o Brasil, atrapalha o futuro das nossas crianças, está comprometendo o futuro de muitas gerações. Cada ano que se perde com a ineficiência, com um discurso ideológico de péssima qualidade na administração, acaba prejudicando os anos seguintes. Mas quem demite e quem nomeia ministro é o presidente”, afirmou Maia.

Do Jornal Hora do Povo

Fora de Hora

FORA DE HORA: Globo ironiza lista fake de sertanejos contra meia entrada divulgada por Bolsonaro

Fora de Hora

Programa “Fora de Hora” ironizou os artistas que se manifestaram contra a meia entrada – Foto: Reprodução

 

A edição do programa humorístico da Rede Globo “Fora de Hora” da noite de terça-feira (04) ironizou a divulgação pelo governo Bolsonaro de uma lista de cantores sertanejos que teriam pedido o fim da meia-entrada estudantil. Os apresentadores do jornal destacam que os principais cantores citados na lista não participaram do encontro. “Parece que a lista é dos que não estavam no encontro”, destaca a apresentadora.

 

Em seguida, uma dupla sertaneja que é contra o direito dos estudantes à meia entrada se apresenta. Elas relatam a difícil situação de alguns sertanejos famosos que lucram “apenas um milhão por show”.

 

Veja:

 

https://globoplay.globo.com/v/8295245/

 

 

O ENCONTRO

 

No dia seguinte ao encontro de Bolsonaro com um grupo de cantores sertanejos em Brasília (29 de janeiro), o governo divulgou nota afirmando que todos os presentes pediram o fim da meia-entrada estudantil nos eventos. A lista da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) contava com mais de 50 nomes de artistas, incluindo o ator Dedé Santana, que foi alvo de críticas na internet pelo apoio.

 

Após a divulgação, diversos artistas como Matheus & Kauan, Bruno & Marrone e Cesar Menoti & Fabiano, Gian & Giovani e Sampaio (da dupla com Teodoro) negaram ter participado do encontro.

 

O ator Dedé Santana, participou do encontro, mas declarou que não defende o fim da cobrança da meia-entrada. “É um absurdo dizer que eu estava lá pra defender isso. Eu nem estava sabendo”, disse ele ao jornal “Folha de S. Paulo”.

 

O humorista afirma que foi convidado há cerca de um mês para participar do encontro com Bolsonaro. Achava que artistas de diversas áreas estariam no evento — e não só os sertanejos. “Fui lá para falar sobre o circo. E o Bolsonaro disse que quer me escutar.”

 

O organizador do encontro, o locutor Cuibano Lima, responsável por chamar os artistas, afirmou que o tema da meia-entrada nunca foi discutido no encontro que ocorreu nesta quarta-feira. “Fomos levar apenas uma carta de agradecimento e de apoio ao presidente”, disse.

 

Cuibano Lima ainda afirma que o convite aos sertanejos foi apenas para demonstrar apoio a Bolsonaro. Nenhum deles foi carregado de uma proposta oficial ou pedido a ser feito ao presidente.

 

O cantor Matheus, da dupla com Kayak foi às redes sociais negar presença no encontro.

 

“Aqui nos U.S tentando tirar umas férias em paz com a família e um monte de gente mandando mensagem e propagando notícias falsas. Gente, kauan tb está aqui nós não fomos a lugar nenhum defender causa alguma e pra falar a verdade ficamos sabendo do que está acontecendo agora! não acreditem em tudo que leem na internet! Amamos vocês! agora deixa noixxx curtir umas férias merecidas?”, escreveu o cantor.

 

A lista divulgada pela Secom continha 56 nomes.

 

Após a primeira divulgação, o Palácio do Planalto atualizou a lista. Foram retirados 22 nomes e acrescentados outros quatro. Foram enviadas no total três listas com os nomes dos participantes, duas delas na quarta e uma última na quinta, data em que ocorreu o tal encontro.

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“Destruir o Brasil é uma política de governo de Bolsonaro e Guedes”, denuncia Ciro

 

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“Sou um nacional desenvolvimentista com propostas para o Brasil”, disse o ex-governador

O ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes (PDT) afirmou na terça-feira (04), em entrevista ao historiador Marco Antônio Villa, que é “um nacional desenvolvimentista que busca construir uma corrente de pensamento capaz de apresentar respostas para o momento que o país vive”.

Ciro enfatizou que esta é uma necessidade “principalmente depois que a esquerda lulo-petista fracassou na condução econômica”.

“Houve problemas também no campo moral e no uso do espaço público por um patrimonialismo de novas feições”, disse Ciro. “Mesmo que tenham havido manifestações de ‘lawfare’ (guerra jurídica) , principalmente na questão do Lula, mas isso não apaga a grande decepção que tomou conta do sentimento da nossa gente. Isso nos levou à tragédia de uma direita tosca e boçal. É dramática a necessidade de tentar construir um caminho alternativo a isto”, acrescentou o ex-governador, que é pré-candidato a presidente em 2022.

Assista a íntegra da entrevista:

 

 

Para Ciro a crise na economia é grave. Ele ressaltou que o Brasil perdeu uma década para baixar os juros, que segundo ele “ainda estão altas, se comparadas com o resto do mundo que tem taxas negativas desde a crise de 2008”. “No Brasil, o dinheiro só produz dinheiro em si mesmo e isso está destruindo o país. O estado brasileiro e a política virou uma espécie de cateter sugando as energias de quem trabalha e produz para o rentismo, para a especulação financeira”, avaliou.

“O consumo das famílias está extremamente deprimido, a brutal informalidade no mercado de trabalho parece ser um objetivo estratégico de um ultraliberal como o Guedes que avilta o valor do salário, o preço do trabalho. O Brasil hoje está com metade da população ganhando 413 reais por mês para sobreviver. Isso é uma política de governo”, denunciou Ciro Gomes.

“Além de tudo isso, está havendo o desfinanciamento das finanças indiretas do povo brasileiro. O Brasil reduziu em 16% a execução orçamentária em Educação numa hora em que a gente precisa desesperadamente qualificar a Educação, expandi-la em coisas críticas. Não estou nem falando do ensino superior, na ciência e tecnologia que são o outro nome de soberania. Estou falando de um país que tem 60% de evasão na escola média, um país que tem menos de 20% das crianças de zero a cinco anos, na hora que tem que construir a arquitetura do cérebro, sem creches, o resto, os 80% não tem creche. Então nós reduzirmos 16%, é uma violência. A Saúde já depauperada, caiu 6% do investimento também. Então, é um desastre”, apontou o líder do PDT.

Ele avaliou que Bolsonaro é ainda razoavelmente avaliado, “porque a memória que ele recebeu é muito trágica”.

“Nunca houve na história brasileira nós cairmos dois anos sequenciados abaixo de três por cento na economia. O desemprego salta de 4 e fração para 12% no período Dilma. O colapso da moeda leva a metade da capacidade de compra da população brasileira, isso depois de dez anos em que a sociedade brasileira experimentou um fluxo de renda, de crédito, de valorização das riquezas brasileiras no estrangeiro que alimentou uma justa ilusão no conjunto da população de que, as coisas agora iam melhorar. Houve uma sensação de fraude”, prosseguiu Ciro.

“Então”, prosseguiu o ex-governador, “com Bolsonaro, na prática a economia cresce zero vírgula nada, mas parece uma coisa razoável em função da queda trágica e do que aconteceu lá atrás. A televisão abandona a agenda da novelização do escândalo. Então parece, na psicologia popular, que a onda da centralidade da roubalheira, que foi novelizada em horário nobre, perdeu espaço. Portanto, essas coisas mantêm o Bolsonaro nessa faixa de 25 a 30% de respeitabilidade. Isso é uma avaliação relativa, para não nos descolarmos da opinião do povo. Mas, para mim, ele é um desastre completo”, afirma Ciro Gomes.

“A conduta do Brasil no estrangeiro está me enchendo de vergonha”, disse Ciro Gomes. “Onde eu ando, nas universidades lá fora, me perguntam, como é que pode um boçal governar o Brasil com tal despudor”. “Estão rasgando tradições de profissionalismo que marcava a atuação do Itamaraty.

“A história do Itamaraty, a construção do próprio Barão do Rio Branco, é uma história de muito profissionalismo. Que compreende o tamanho relativo do Brasil, mas nunca deixamos de ter uma altivez em nome de alguns princípios que nos são muito caros, por exemplo, a solução pacífica dos conflitos, a não intervenção em assuntos domésticos, uma ordem multilateral assentada no direito e não na violência”, lembrou.

Ciro alertou para o envolvimento do Brasil em desgastes internacionais, frutos de um posicionamento irresponsável do governo. “Bolsonaro comprometeu-se em envolver o Brasil com escaramuças com a Venezuela. Nós não temos nada com isso a não ser intermediar, ajudar a achar uma saída para o povo venezuelano”, observou.

“Sem conversar com ninguém, ele vem com essa ideia de transferir a embaixada brasileira de Tel Aviv, que é a capital política de Israel, para Jerusalém, confrontando um esforço imenso de ter uma posição distante dos conflitos daquela região. Essa questão mesmo do Irã agora, um crime internacional de Trump, sem consultar ninguém, um desrespeito ao direito internacional”, avaliou Ciro.

Publicado no Jornal Hora do Povo

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Acesse o Canal do Estudante UMES/SPTrans

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Uma das maiores conquistas dos estudantes de São Paulo foi o direito ao PASSE LIVRE ESTUDANTIL para quem está matriculado nas escolas públicas e à MEIA PASSAGEM, para os estudantes de escolas particulares.

 

Para usufruir deste benefício é necessária a aquisição do BILHETE ÚNICO ESTUDANTE, que é fornecido pela SPTrans.

 

O BILHETE ÚNICO ESTUDANTE é personalizado pela SPTrans, é conveniado com a CARTEIRA DE IDENTIFICAÇÃO ESTUDANTIL (CIE: Lei Federal nº 12.933/2013) das entidades estudantis: UMES E UNE, compondo o convênio SPTrans/UMES/UNE, que também permite o pagamento de MEIA ENTRADA ESTUDANTIL em eventos culturais e esportivos.

 

Para conferir a situação do seu cadastro na SPTrans, solicitar ou revalidar o Bilhete Único Estudante, acesse o CANAL DO ESTUDANTE UMES/SPTRANS.

 

Acesse:

 

sptrans

 

Flávio entrega Iema

Piso salarial de professores do Maranhão chega a R$ 6,3 mil

Flávio entrega Iema

Governador Flávio Dino junto a estudantes do IEMA, em São Luis

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), anunciou, na manhã desta segunda-feira (03), aumento salarial de até 17,5% para os professores da Educação Básica do estado. O reajuste contempla 45.204 professores entre ativos e inativos e estabelece um novo piso salarial para a categoria: R$ 6.358,96.

“Tomei a decisão de repassar 100% dos valores do Fundeb para a folha de salários, e complementar com recursos próprios do Estado. A essência da aprendizagem reside nos professores. Dessa decisão resulta reajuste de até 17,5% nas menores remunerações (piso)”, destacou Flávio Dino.

“Novo piso de remuneração para professores 40h no Maranhão deve passar para R$ 6.358,96. Proposta será enviada hoje para Assembleia Legislativa. Lembro que valor nacional é R$ 2.886,24”, acrescentou o governador.

PRIORIDADE

Nesta segunda-feira, cerca de 325 mil estudantes matriculados nas mais de mil unidades escolares da rede estadual de ensino na capital e nos outros 216 municípios maranhenses iniciam o ano letivo.

O valor salarial pode ser ainda maior caso os professores tenham especialização, mestrado, doutorado ou atuem nas escolas de tempo integral.

A aplicação dos reajustes às referências na carreira, a partir do novo piso, chegará a R$ 4.046,02 para os docentes que cumprem regime de trabalho de 20h semanais e de R$ 8.092,06 para os que cumprem a jornada de 40h semanais.

Além disso, os professores contratados (que não são concursados) também passarão a receber o valor do novo piso nacional proporcional à jornada de 20h. 

EXEMPLO

A UMES celebra a iniciativa do governo maranhense e destaca que somente com o investimento real, poderemos avançar na Educação brasileira. “O governador Flávio Dino dá lição de governo para todo Brasil”, disse o presidente da UMES, Lucas Chen.

“A valorização dos salários é um reconhecimento do grande papel que é cumprido pelos professores, e isso é muito importante”, disse.

Enquanto vemos uma medida concreta de melhoria acontecendo naquele estado, o Fundo da Educação Básica (FUNDEB) está ameaçado pelo governo Bolsonaro, que se nega a discutir a continuidade do fundo, que se encerra neste ano de 2020.

“A valorização do trabalho dos professores do Maranhão é um grande exemplo de como a Educação pode ser garantida pelo estado às gerações”, destacou Chen.

VOLTA S AULAS

ESPECIAL VOLTA ÀS AULAS: “Derrotar os ataques de Bolsonaro à Educação, Cultura e à Democracia”

O ano está apenas começando, mas já vemos uma grande perspectiva de luta pela frente. O ministro de Bolsonaro, Abraham Weintraub, demonstra sua completa incompetência e está causando um verdadeiro caos na Educação brasileira.

 

Novas tarefas se colocam à nossa frente. Em 2020, vamos juntar todas as forças progressistas deste país contra os retrocessos do governo Bolsonaro, independente de ideologia, para garantir um Brasil melhor para todos.

 

A UMES dá boas vindas a todos os estudantes que iniciam agora o ano letivo e convida aqueles que tiverem disposição de luta para defender a nossa Educação, a Cultura e a Democracia no nosso país.

 

Veja nosso boletim especial de volta às aulas:

 

 VOLTA S AULAS

 

 ESPECIAL VOLTA ÀS AULAS

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“Em Guerra Por Amor”, de Pif, abre a Mostra Permanente de Cinema Italiano de 2020

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O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: Mostra Permanente de Cinema Italiano

 

Chegando ao 5º ano e com mais de 150 filmes exibidos, neste ano vamos exibir 40 obras de 23 cineastas e, pelos olhos de cada um deles, a história da Itália e da humanidade nos é apresentada: a sátira social da “commedia all’italiana” de Luciano Salce, o realismo fantástico de Federico Fellini, o registro das condições de vida dos trabalhadores rurais por parte de Ermanno Olmi, as angústias da vida entediada da burguesia italiana – uma marca de Michelangelo Antonioni – e a impressionante luta de um povo contra o fascismo é assim exibido, sem rodeios, pelo neorrealismo de Roberto Rossellini e Luigi Zampa. 

Durante a 5ª edição, traremos também alguns dos lançamentos mais recentes da cinematografia italiana, que nos mostra que essa continua sendo uma das maiores do mundo. Todas as segundas às 19 horas com entrada franca!

 

 

 

03/02 – 19H: “EM GUERRA POR AMOR”, DE PIF – PRIMEIRA SESSÃO DO ANO!

 

 

SINOPSE

À partir de uma história de amor ingênua, o filme nos leva à Sicília ao final da 2ª Guerra Mundial e mostra o apoio norte-americano na instalação da máfia nos cargos de poder, em nome da “liberdade” e da “democracia”.

 

O DIRETOR

Conhecido como Pif, Pierfrancesco Diliberto é um apresentador de TV nascido em Palermo. Iniciou sua carreira artística trabalhando como assistente de direção para Franco Zeffirelli em “Chá Com Mussolini” (1999) e para Marco Tulio Giordana no filme “Os Cem Passos” (2000). Depois disso, começou a trabalhar para a televisão, primeiro como autor e depois como apresentador de programas de entretenimento. Como a máfia sempre esteve presente em seu trabalho, publicou em 2012 um conto intitulado “Sarà stata una fuga di gas” no livro “Dove eravamo. Vent’anni dopo Capaci e Via D’Amelio”, um compilado de vários autores em lembrança aos 20 anos da morte de Giovanni Falcone e Paolo Borsellino. Como diretor de cinema, Pif lançou dois filmes: “A Máfia Mata Apenas No Verão” (2013) e “Em Guerra Por Amor” (2016).

 

 

Confira nossa programação completa: http://bit.ly/CinemaItaliano2020

 

SERVIÇO

Filme: Em Guerra Por Amor (2016), de Pif

Duração: 99 minutos

Quando: 03/02 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)