Ciro.png

“Destruir o Brasil é uma política de governo de Bolsonaro e Guedes”, denuncia Ciro

 

Ciro.png

 

“Sou um nacional desenvolvimentista com propostas para o Brasil”, disse o ex-governador

O ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes (PDT) afirmou na terça-feira (04), em entrevista ao historiador Marco Antônio Villa, que é “um nacional desenvolvimentista que busca construir uma corrente de pensamento capaz de apresentar respostas para o momento que o país vive”.

Ciro enfatizou que esta é uma necessidade “principalmente depois que a esquerda lulo-petista fracassou na condução econômica”.

“Houve problemas também no campo moral e no uso do espaço público por um patrimonialismo de novas feições”, disse Ciro. “Mesmo que tenham havido manifestações de ‘lawfare’ (guerra jurídica) , principalmente na questão do Lula, mas isso não apaga a grande decepção que tomou conta do sentimento da nossa gente. Isso nos levou à tragédia de uma direita tosca e boçal. É dramática a necessidade de tentar construir um caminho alternativo a isto”, acrescentou o ex-governador, que é pré-candidato a presidente em 2022.

Assista a íntegra da entrevista:

 

 

Para Ciro a crise na economia é grave. Ele ressaltou que o Brasil perdeu uma década para baixar os juros, que segundo ele “ainda estão altas, se comparadas com o resto do mundo que tem taxas negativas desde a crise de 2008”. “No Brasil, o dinheiro só produz dinheiro em si mesmo e isso está destruindo o país. O estado brasileiro e a política virou uma espécie de cateter sugando as energias de quem trabalha e produz para o rentismo, para a especulação financeira”, avaliou.

“O consumo das famílias está extremamente deprimido, a brutal informalidade no mercado de trabalho parece ser um objetivo estratégico de um ultraliberal como o Guedes que avilta o valor do salário, o preço do trabalho. O Brasil hoje está com metade da população ganhando 413 reais por mês para sobreviver. Isso é uma política de governo”, denunciou Ciro Gomes.

“Além de tudo isso, está havendo o desfinanciamento das finanças indiretas do povo brasileiro. O Brasil reduziu em 16% a execução orçamentária em Educação numa hora em que a gente precisa desesperadamente qualificar a Educação, expandi-la em coisas críticas. Não estou nem falando do ensino superior, na ciência e tecnologia que são o outro nome de soberania. Estou falando de um país que tem 60% de evasão na escola média, um país que tem menos de 20% das crianças de zero a cinco anos, na hora que tem que construir a arquitetura do cérebro, sem creches, o resto, os 80% não tem creche. Então nós reduzirmos 16%, é uma violência. A Saúde já depauperada, caiu 6% do investimento também. Então, é um desastre”, apontou o líder do PDT.

Ele avaliou que Bolsonaro é ainda razoavelmente avaliado, “porque a memória que ele recebeu é muito trágica”.

“Nunca houve na história brasileira nós cairmos dois anos sequenciados abaixo de três por cento na economia. O desemprego salta de 4 e fração para 12% no período Dilma. O colapso da moeda leva a metade da capacidade de compra da população brasileira, isso depois de dez anos em que a sociedade brasileira experimentou um fluxo de renda, de crédito, de valorização das riquezas brasileiras no estrangeiro que alimentou uma justa ilusão no conjunto da população de que, as coisas agora iam melhorar. Houve uma sensação de fraude”, prosseguiu Ciro.

“Então”, prosseguiu o ex-governador, “com Bolsonaro, na prática a economia cresce zero vírgula nada, mas parece uma coisa razoável em função da queda trágica e do que aconteceu lá atrás. A televisão abandona a agenda da novelização do escândalo. Então parece, na psicologia popular, que a onda da centralidade da roubalheira, que foi novelizada em horário nobre, perdeu espaço. Portanto, essas coisas mantêm o Bolsonaro nessa faixa de 25 a 30% de respeitabilidade. Isso é uma avaliação relativa, para não nos descolarmos da opinião do povo. Mas, para mim, ele é um desastre completo”, afirma Ciro Gomes.

“A conduta do Brasil no estrangeiro está me enchendo de vergonha”, disse Ciro Gomes. “Onde eu ando, nas universidades lá fora, me perguntam, como é que pode um boçal governar o Brasil com tal despudor”. “Estão rasgando tradições de profissionalismo que marcava a atuação do Itamaraty.

“A história do Itamaraty, a construção do próprio Barão do Rio Branco, é uma história de muito profissionalismo. Que compreende o tamanho relativo do Brasil, mas nunca deixamos de ter uma altivez em nome de alguns princípios que nos são muito caros, por exemplo, a solução pacífica dos conflitos, a não intervenção em assuntos domésticos, uma ordem multilateral assentada no direito e não na violência”, lembrou.

Ciro alertou para o envolvimento do Brasil em desgastes internacionais, frutos de um posicionamento irresponsável do governo. “Bolsonaro comprometeu-se em envolver o Brasil com escaramuças com a Venezuela. Nós não temos nada com isso a não ser intermediar, ajudar a achar uma saída para o povo venezuelano”, observou.

“Sem conversar com ninguém, ele vem com essa ideia de transferir a embaixada brasileira de Tel Aviv, que é a capital política de Israel, para Jerusalém, confrontando um esforço imenso de ter uma posição distante dos conflitos daquela região. Essa questão mesmo do Irã agora, um crime internacional de Trump, sem consultar ninguém, um desrespeito ao direito internacional”, avaliou Ciro.

Publicado no Jornal Hora do Povo

010616 bilhete-unico-onibus

Acesse o Canal do Estudante UMES/SPTrans

010616 bilhete-unico-onibus

 

Uma das maiores conquistas dos estudantes de São Paulo foi o direito ao PASSE LIVRE ESTUDANTIL para quem está matriculado nas escolas públicas e à MEIA PASSAGEM, para os estudantes de escolas particulares.

 

Para usufruir deste benefício é necessária a aquisição do BILHETE ÚNICO ESTUDANTE, que é fornecido pela SPTrans.

 

O BILHETE ÚNICO ESTUDANTE é personalizado pela SPTrans, é conveniado com a CARTEIRA DE IDENTIFICAÇÃO ESTUDANTIL (CIE: Lei Federal nº 12.933/2013) das entidades estudantis: UMES E UNE, compondo o convênio SPTrans/UMES/UNE, que também permite o pagamento de MEIA ENTRADA ESTUDANTIL em eventos culturais e esportivos.

 

Para conferir a situação do seu cadastro na SPTrans, solicitar ou revalidar o Bilhete Único Estudante, acesse o CANAL DO ESTUDANTE UMES/SPTRANS.

 

Acesse:

 

sptrans

 

Flávio entrega Iema

Piso salarial de professores do Maranhão chega a R$ 6,3 mil

Flávio entrega Iema

Governador Flávio Dino junto a estudantes do IEMA, em São Luis

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), anunciou, na manhã desta segunda-feira (03), aumento salarial de até 17,5% para os professores da Educação Básica do estado. O reajuste contempla 45.204 professores entre ativos e inativos e estabelece um novo piso salarial para a categoria: R$ 6.358,96.

“Tomei a decisão de repassar 100% dos valores do Fundeb para a folha de salários, e complementar com recursos próprios do Estado. A essência da aprendizagem reside nos professores. Dessa decisão resulta reajuste de até 17,5% nas menores remunerações (piso)”, destacou Flávio Dino.

“Novo piso de remuneração para professores 40h no Maranhão deve passar para R$ 6.358,96. Proposta será enviada hoje para Assembleia Legislativa. Lembro que valor nacional é R$ 2.886,24”, acrescentou o governador.

PRIORIDADE

Nesta segunda-feira, cerca de 325 mil estudantes matriculados nas mais de mil unidades escolares da rede estadual de ensino na capital e nos outros 216 municípios maranhenses iniciam o ano letivo.

O valor salarial pode ser ainda maior caso os professores tenham especialização, mestrado, doutorado ou atuem nas escolas de tempo integral.

A aplicação dos reajustes às referências na carreira, a partir do novo piso, chegará a R$ 4.046,02 para os docentes que cumprem regime de trabalho de 20h semanais e de R$ 8.092,06 para os que cumprem a jornada de 40h semanais.

Além disso, os professores contratados (que não são concursados) também passarão a receber o valor do novo piso nacional proporcional à jornada de 20h. 

EXEMPLO

A UMES celebra a iniciativa do governo maranhense e destaca que somente com o investimento real, poderemos avançar na Educação brasileira. “O governador Flávio Dino dá lição de governo para todo Brasil”, disse o presidente da UMES, Lucas Chen.

“A valorização dos salários é um reconhecimento do grande papel que é cumprido pelos professores, e isso é muito importante”, disse.

Enquanto vemos uma medida concreta de melhoria acontecendo naquele estado, o Fundo da Educação Básica (FUNDEB) está ameaçado pelo governo Bolsonaro, que se nega a discutir a continuidade do fundo, que se encerra neste ano de 2020.

“A valorização do trabalho dos professores do Maranhão é um grande exemplo de como a Educação pode ser garantida pelo estado às gerações”, destacou Chen.

VOLTA S AULAS

ESPECIAL VOLTA ÀS AULAS: “Derrotar os ataques de Bolsonaro à Educação, Cultura e à Democracia”

O ano está apenas começando, mas já vemos uma grande perspectiva de luta pela frente. O ministro de Bolsonaro, Abraham Weintraub, demonstra sua completa incompetência e está causando um verdadeiro caos na Educação brasileira.

 

Novas tarefas se colocam à nossa frente. Em 2020, vamos juntar todas as forças progressistas deste país contra os retrocessos do governo Bolsonaro, independente de ideologia, para garantir um Brasil melhor para todos.

 

A UMES dá boas vindas a todos os estudantes que iniciam agora o ano letivo e convida aqueles que tiverem disposição de luta para defender a nossa Educação, a Cultura e a Democracia no nosso país.

 

Veja nosso boletim especial de volta às aulas:

 

 VOLTA S AULAS

 

 ESPECIAL VOLTA ÀS AULAS

peramore01

“Em Guerra Por Amor”, de Pif, abre a Mostra Permanente de Cinema Italiano de 2020

peramore01

 

 

O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: Mostra Permanente de Cinema Italiano

 

Chegando ao 5º ano e com mais de 150 filmes exibidos, neste ano vamos exibir 40 obras de 23 cineastas e, pelos olhos de cada um deles, a história da Itália e da humanidade nos é apresentada: a sátira social da “commedia all’italiana” de Luciano Salce, o realismo fantástico de Federico Fellini, o registro das condições de vida dos trabalhadores rurais por parte de Ermanno Olmi, as angústias da vida entediada da burguesia italiana – uma marca de Michelangelo Antonioni – e a impressionante luta de um povo contra o fascismo é assim exibido, sem rodeios, pelo neorrealismo de Roberto Rossellini e Luigi Zampa. 

Durante a 5ª edição, traremos também alguns dos lançamentos mais recentes da cinematografia italiana, que nos mostra que essa continua sendo uma das maiores do mundo. Todas as segundas às 19 horas com entrada franca!

 

 

 

03/02 – 19H: “EM GUERRA POR AMOR”, DE PIF – PRIMEIRA SESSÃO DO ANO!

 

 

SINOPSE

À partir de uma história de amor ingênua, o filme nos leva à Sicília ao final da 2ª Guerra Mundial e mostra o apoio norte-americano na instalação da máfia nos cargos de poder, em nome da “liberdade” e da “democracia”.

 

O DIRETOR

Conhecido como Pif, Pierfrancesco Diliberto é um apresentador de TV nascido em Palermo. Iniciou sua carreira artística trabalhando como assistente de direção para Franco Zeffirelli em “Chá Com Mussolini” (1999) e para Marco Tulio Giordana no filme “Os Cem Passos” (2000). Depois disso, começou a trabalhar para a televisão, primeiro como autor e depois como apresentador de programas de entretenimento. Como a máfia sempre esteve presente em seu trabalho, publicou em 2012 um conto intitulado “Sarà stata una fuga di gas” no livro “Dove eravamo. Vent’anni dopo Capaci e Via D’Amelio”, um compilado de vários autores em lembrança aos 20 anos da morte de Giovanni Falcone e Paolo Borsellino. Como diretor de cinema, Pif lançou dois filmes: “A Máfia Mata Apenas No Verão” (2013) e “Em Guerra Por Amor” (2016).

 

 

Confira nossa programação completa: http://bit.ly/CinemaItaliano2020

 

SERVIÇO

Filme: Em Guerra Por Amor (2016), de Pif

Duração: 99 minutos

Quando: 03/02 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

images_WEINTRAUB.jpg

Ministro incompetente e atrapalha a Educação: FORA WEINTRAUB

 images_WEINTRAUB.jpg

 

Em agosto do ano passado, o ministro bolsonarista da Educação, Abraham Weintraub, prometeu que este Exame Nacional do Ensino Médio seria “um Enem com a cara do governo Bolsonaro”.

 

Pelo menos uma vez, este governo cumpriu o que prometeu.

 

O ministro que acusou as universidades federais de “promoverem balbúrdia” provou o tamanho da sua incompetência. E não estamos nos referindo somente a erros como escrever a palavra “imprecionante” ou confundir o escritor Franz Kafka com o prato árabe kafta…

 

Nunca tivemos um Enem com tantos problemas. O erro na correção das provas afetou milhares de estudantes causando um prejuízo sem tamanho a todos aqueles que se dedicaram durante todo o ano para garantir a sua entrada na universidade.

 

Ao dizer que este foi o “melhor Enem de todos os tempos”, o bolsonarista tentava ocultar os problemas que já surgiam. Pelas redes sociais, milhares de estudantes começavam a questionar suas notas e o governo foi obrigado a admitir a falha. Em um email disponibilizado pelo MEC, 173 mil estudantes solicitaram a correção de suas notas.

 

O governo dizia que o problema tinha sido pontual e ignorou o pedido de correção dos estudantes. A Justiça interveio a pedido do Ministério Público Federal e a divulgação da seleção do Sisu (que depende das notas do Enem) foi interrompida.

 

Mesmo após um despacho apressado do STJ, que liberou a divulgação do Sisu, novos erros. Nas redes sociais, estudantes relataram que o sistema impediu a inscrição na lista de espera de candidatos que selecionaram apenas uma opção de curso e não foram aprovados nela.

 

O discípulo de Olavo de Carvalho não possui qualquer qualidade técnica, administrativa ou política. À frente do Ministério, tudo o que consegue fazer é esbravejar contra o povo brasileiro atacando figuras como Paulo Freire, patrono da Educação Brasileira, ou o Marechal Deodoro, que liderou a Proclamação da República.

 

Como disse o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, “Weintraub é um ministro que atrapalha o Brasil”.

 

“Ele é um desastre, acho que atrapalha o futuro de milhões de crianças. A situação é grave”, alertou o parlamentar.

 

O presidente da Câmara está coberto de razão.

 

Como disse Weintraub, sua gestão tem “a cara do governo Bolsonaro”.

 

Weintraub desrespeitou todos os brasileiros! É um inepto que não possui a menor condição de permanecer em um dos cargos mais importantes do país, que já foi ocupado por grandes brasileiros como Gustavo Campanema e Darcy Ribeiro.

 

E é justamente por isso que exigimos sua saída imediata. Não podemos deixar o futuro da Educação Brasileira nas mãos deste incompetente.

Latuff_Enem.jpg

Elio Gaspari: Weintraub fez um Enem infernal

 Latuff_Enem.jpg

Charge de Carlos Latuff publicada no jornal Brasil de Fato

 

“O que aconteceu com o exame de 2019 foi coisa inédita: erraram nas notas dadas a estudantes e em dois dias foram da onipotência à mistificação”, destaca o jornalista Elio Gaspari em artigo publicado no jornal “O Globo” em 21 de janeiro de 2020

 

É a mesma história, a quitanda abre tarde, sem berinjelas para vender nem troco para a freguesa. Não bastassem as filas do INSS, o governo conseguiu azucrinar a vida da garotada que fez o exame do Enem e viu-se tungada nas notas. Aos aposentados disseram que fila é “estoque” e atraso é “empoçamento”. Aos estudantes dizem que erro nas notas é “inconsistência” e que o Inep “imediatamente adotou medidas”. A primeira afirmativa é empulhação, a segunda, mentira.

 

O vestibular sempre foi uma crueldade imposta aos jovens brasileiros. Em duas manhãs eles são obrigados a jogar um ano de vida, bem como suas expectativas pessoais e de seus familiares. Desde 2009 acontecem desgraças nesse exame. Num ano houve o furto de provas na gráfica, em três outros comprovaram-se vazamentos de questões. O que aconteceu com o exame de 2019 foi coisa inédita: erraram nas notas dadas a estudantes e em dois dias foram da onipotência à mistificação.

 

Aos fatos:

 

Vitor Brumano, 19 anos, candidato a uma vaga num curso de engenharia, viu que sua nota não conferia. Tentou se queixar, mas não havia onde. Ligou para um 0800 e a atendente lhe disse que era isso mesmo. Registrou sua reclamação junto à Ouvidoria do Inep e recebeu a seguinte resposta:

 

“O edital que regulamenta o exame não prevê a possibilidade de recorrer da nota, pois o desempenho do participante na prova objetiva é calculado com base na TRI, a prova do Enem tem 180 questões objetivas. Portanto, a média não é exatamente proporcional à quantidade de acertos porque as perguntas têm grau de dificuldade diferente”. Conversa de educateca.

 

Vitor criou um grupo no WhatsApp. Começou com sete jovens tungados e em poucos dias teve 2.000 comentários.

 

No sábado (18), o ministro da Educassão, Abraham Weintraub, disse que “nós encontramos algumas inconsistências na contabilização da segunda prova do Enem. (…) Um grupo muito pequeno de pessoas teve o gabarito trocado. (…) Estamos falando de 0,1%”. Conta outra, doutor, foram pelo menos 6.000 jovens e nenhum deles seria lesado em 0,1% de seu desempenho mas, em muitos casos, em 100%.

 

Weintraub sabe o que é ralar como estudante. Em 1989 ele estava no primeiro ano de economia na USP e tomou quatro zeros. Como ministro, explicou-se: “Foi um inferno. Meus pais se separaram, teve o Plano Collor, minha família desmanchou, eu tive depressão e sofri um acidente horroroso que eu tive que colocar um parafuso no braço.” O inferno do jovem Weintraub derivou de circunstâncias pessoais. O inferno da garotada do Enem de 2019 derivou da incompetência, agravada pela arrogância de seus educatecas. Se jovens como Vitor Brumano não tivessem botado a boca no mundo e se não existisse o tambor das redes sociais, eles seriam jogados num estoque empoçado de estudantes reclamões.

 

Jair Bolsonaro e Weintraub sempre trataram o Enem como uma questão ideológica. Que seja, mas como diz o seu nome, é um exame. Quem quiser, pode travar uma guerra cultural em torno dos tipo de berinjelas. Afinal, entre outras, há as italianas e as chinesas (comunistas e globalistas). Acima das ideologias, vale a lei do professor Delfim Netto: a quitanda do governo tem que abrir cedo, com berinjelas para vender e troco para a freguesa.

LULA-8-Paulo-Pinto-Fotos-Públicas

Para Lula, nazista não é Bolsonaro, mas a Globo

LULA-8-Paulo-Pinto-Fotos-Públicas

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas

A entrevista de Lula ao site de notícias UOL, publicada no último domingo (26/01), é uma demonstração daquilo que ocorre quando alguém coloca seus interesses – e, no caso, interesses bem mesquinhos – acima dos interesses do povo e do país.

Há de quase tudo – e tudo errado. Inclusive a transformação de Bolsonaro em vítima da Globo, o que não é pouco transformismo. Sobretudo nesse momento, em que todo o país é assolado, à beira de tornar-se terra devastada.

Há, por exemplo, a brilhante perspectiva de vida que Lula apresenta para o povo brasileiro: “O milagre no Brasil foi o pobre ser solução. Coloca o pobre no orçamento da economia, dê o direito dele comprar o leite, o pão, o almoço e a janta, dê o direito dele trabalhar, dê o direito de financiar um puxadinho…”.

Será que o povo brasileiro está condenado a essa mediocridade? Pois essa é a perspectiva que Lula apresenta em relação ao momento atual. Aliás, ele acha que chegar a isso (“o direito de financiar um puxadinho”) é um milagre.

Há, também, declarações de que “o PT está disposto, como sempre esteve, a fazer aliança política”, o que é de um ridículo atroz, porque todo mundo sabe que não é verdade. Mais ainda, significa que Lula chama de “aliança” o que é submissão, algo confirmado pela continuação: “Com o segundo turno, todo o partido político tem direito de ter o seu candidato, de ter o seu tempinho na televisão, de defender o seu programa [no primeiro turno]. Se não for para o segundo turno, esse partido, então, faz aliança para apoiar alguém que foi”.

O que significa que, se depender dele – e depende – não haverá aliança alguma. Ele próprio diz isso claramente quanto ao Recife, Fortaleza, João Pessoa, Natal e Salvador. O PT (isto é, Lula) aceita que outros partidos se submetam. Fora isso, nada.

Se não é possível nem no Recife, onde o PSB tem a Prefeitura e o governo do Estado – e teve duas vezes e meia mais votos para deputado federal – o PT fazer aliança, pode-se concluir como “está disposto, como sempre esteve, a fazer aliança política”.

Entretanto, ele não acha a mesma coisa em relação a Bolsonaro. Não é brincadeira, leitor. Aliás, para nós, nem mesmo é surpreendente.

FRENTE

Diz Lula que a Globo é (ou é capaz de ser) pior que o nazismo. Já Bolsonaro, é um injustiçado, a quem a imprensa – quer dizer, a Globo – impede de falar.

Antes que nos acusem de forçar a barra, vejamos esses trechos da entrevista de Lula:

1) “O que a Globo está fazendo com o Intercept, era capaz que o nazismo não fizesse. Ela só teve coragem de citar o Intercept duas vezes: quando o Intercept publicou o nome do Faustão, que acho que tinha dado aula pro Moro, e quando foi citar o nome do Roberto D’Ávila, que tinha trabalhado para arrecadar dinheiro para o meu filme. A Globo não fez sequer matéria contra a fajutice da denúncia do Ministério Público [contra o jornalista Glenn Greenwald, diretor do site]. Então, isso é censura” (grifo nosso).

2) “Acho que tem crítica que ele [Bolsonaro] faz que é correta. Dê a ele o mesmo direito que dá aos outros, direito de falar, abra para ele falar. Na greve dos jornalistas de 1979, os donos de jornais descobriram que não precisavam tanto de jornalistas, que poderiam fazer jornalismo sem precisar do jornalista. Agora, o Bolsonaro está provando que é possível fazer notícia sem precisar dos jornais, da televisão. Ele faz por ele mesmo. Aliás, o Trump já fez escola…”

Faz lembrar a época em que o principal alvo do PT, e de Lula, era a oposição à ditadura – e não a ditadura. Apesar de não ser expressa desse modo, era uma definição tão ferrenha, tão bestial, que deixou marcas indeléveis: a expulsão de dois deputados federais – Bete Mendes e Airton Soares – que somaram-se ao conjunto da oposição; a recusa a apoiar – e votar em – Tancredo Neves contra o então candidato da ditadura, Paulo Maluf; a recusa a assinar a Constituição que condensou a luta contra a ditadura – a Carta mais democrática e nacionalista que o país já teve.

Mais de 30 anos depois, Lula descobriu que o principal inimigo do país é a Globo – e não Bolsonaro.

O mesmo Lula que, quando presidente, sem permitir qualquer discussão sobre o assunto, renovou as concessões da Globo por 15 anos (v. Diário Oficial da União, Nº 72, terça-feira, 15 de abril de 2008, seção 1, p. 5).

Na época, a expectativa era, pelo menos, a abertura de algum debate (v. Altamiro Borges, “O vencimento das concessões da TV Globo”).

Debalde.

Lula renovou as concessões, por 15 anos, em um momento que a Globo estava longe de ser um baluarte – ou mesmo uma poça – de democracia.

Mas, agora, fora do governo, descobriu que a Globo é pior que o nazismo e que Bolsonaro é uma vítima da Globo – assim como ele próprio. Existe, portanto, uma identidade entre os dois, pelo menos nessa questão: “Dê a ele o mesmo direito que dá aos outros, direito de falar, abra para ele falar”.

“Outros”, quem? Desde quando faltou espaço na mídia para Bolsonaro falar, inclusive as coisas mais monstruosas e criminosas?

Por exemplo:

“O voto não vai mudar nada no Brasil. Só vai mudar infelizmente quando partirmos para uma guerra civil, fazendo um trabalho que o regime militar não fez. Matando uns 30 mil, começando com FHC, não vamos deixar ele pra fora, não. Vão morrer alguns inocentes. Tudo bem. Em toda guerra, morrem inocentes”.

Essa continua sendo a política, se é que se pode chamar assim, de Bolsonaro. Daí a nenhuma preocupação em formar uma base parlamentar do governo. Daí o completo desprezo pelos partidos, a começar pelo seu.

Se ele não partiu para o que sempre pregou e berrou, é porque as forças democráticas do país não permitiram.

Bolsonaro – e não a Globo – é o maior risco para a democracia no Brasil. Os nazistinhas que pululam no governo – como aquele fã de Goebbels que não conseguiu se sustentar no cargo – não são acidentes. Os filhos de Bolsonaro, inclusive aquele que há poucos dias declarou preferir os nazistas, que instalaram Auschwitz, aos comunistas, que libertaram os sobreviventes de Auschwitz, também não são acidentes. São, aliás, meras extensões do pai.

Também não é acidente que Bolsonaro tenha se orgulhado de que “o meu bisavô foi soldado de Hitler”, algo que, provavelmente, inventou – e, se inventou, é pior do que se fosse verdade.

Ou que tenha declarado: “Profissionalmente, ele [Hitler] foi um grande estrategista… quando você tem um general, aqui no Brasil ou em qualquer exército do mundo, aquele general tem que estar pronto para aniquilar outro país, destruir outro país, para defender o seu povo”.

Ou que tenha ido para a Índia, no momento em que os chefes de Estado do mundo estão na Polônia, celebrando a libertação do campo de extermínio de Auschwitz.

Porém, segundo a declaração de Lula, Bolsonaro, como ele próprio, é uma vítima do “nazismo” da Globo. Ou, mais precisamente, de coisas que nem o nazismo foi capaz.

Para isso, não hesitou em recorrer a uma mentira escancarada sobre a cobertura da Globo às revelações das conversas do então juiz Sérgio Moro com o procurador Deltan Dallagnol, realizadas pelo site The Intercept Brasil.

Pode-se criticar essa cobertura por várias razões ou por vários ângulos. Mas o que Lula disse é, meramente, mentira. Tão descarada que até alguns lulistas apressaram-se a descomprometer-se com ela, algo que não é comum nesse pessoal que adora uma “narrativa”.

Esta “descoberta” de Lula se dá quando a Globo melhorou quanto a espelhar a verdade, exatamente por sua cobertura do governo Bolsonaro.

Pois, neste momento, como na época da ditadura, Lula está fazendo – ou tentando fazer – uma aliança com Bolsonaro contra a frente que se opõe a essa calamidade em forma de governo que aflige o país. Ou, mais precisamente, para impedir que se consolide uma ampla frente democrática contra Bolsonaro e o golpismo fascista.

A Globo é o espantalho que ele sacode, com o objetivo de sabotar a frente democrática, pois é claro que, no Brasil de hoje, falar em ampla frente democrática com a Globo por inimiga é algo que pertence ao terreno das alucinações sombrias e grotescas.

Daí, também, os quase elogios de Lula a Bolsonaro:

“… a gente não tem que ficar perguntando se Bolsonaro cresceu, se ele caiu, ele tem que governar quatro anos, ele foi eleito para cumprir um mandato de quatro anos. E ele que governe com a maior competência possível porque, se for bem, tem o direito a ser candidato à reeleição. E quem está no mandato e tiver o mínimo de competência, tem dificuldade de perder a eleição. Mesmo quem votou contra o Bolsonaro tem que saber o seguinte: ele é presidente. Eu vou ficar sentado na cadeira, dizendo que ele não presta e torcendo para que dê tudo errado? Não. Nós temos que torcer para que estas pessoas governem pensando na maioria do povo brasileiro. Ele tem a obrigação de governar pensando no bem, no ser humano, no mais pobre, no país, na nossa soberania, nos nossos estudantes, no nosso povo trabalhador.”

Bolsonaro está arrasando o país. Nunca houve um governo tão antinacional, tão antipopular e tão burro neste país. Mas, em vez de unir-se aos que se opõem a ele, Lula recomenda que “nós temos que torcer para que estas pessoas governem pensando na maioria do povo brasileiro”.

Bolsonaro? Guedes? Damares? Weintraub? O beato Salu do Itamaraty, que acredita que Trump é a encarnação de Deus?

Lula não é idiota. O que ele não quer é a existência de uma ampla frente de oposição. Daí, a promoção desses débeis mentais a pessoas que podem “governar pensando na maioria do povo brasileiro”.

Uma ampla frente democrática, acha Lula, faria com que perdesse peso político, pois é impossível uma ampla frente em torno dele.

Como os interesses de Lula são mais importantes que os interesses do país e do povo, que fiquemos todos acoelhados em torno dele, até a eleição de 2022 – na qual, aliás, ele, Lula, é inelegível.

Portanto, que facilitemos a vida para Bolsonaro, porque a união das forças democráticas do país não pode – e não vai ser – em torno de Lula.

Que isso possa significar o cancelamento das próprias eleições de 2022 – isto é, um golpe de Estado nazi-bolsonarista, perto do qual a ditadura de 64 poderá parecer um iluminado jardim de infância – não é coisa que perturbe a alguém cuja única prioridade é o próprio umbigo.

CARLOS LOPES

Do Jornal Hora do Povo

enem.jpeg

Erros na correção do Enem levam Justiça Federal a suspender seleção do Sisu

 enem.jpeg

 

A Justiça Federal em São Paulo determinou, na noite desta sexta-feira (24), a suspensão da etapa de seleção do Sisu (Sistema de Seleção Unificada) após o término do período de inscrição, que acaba no domingo (26), atendendo ao pedido de uma ação protocolada pela Defensoria Pública da União (DPU).

 

O Inep deve “suspender o processo de seleção do SISU, a partir do dia seguinte ao término do prazo de inscrição, previsto no cronograma original do MEC, até posterior decisão judicial”, afirma a decisão judicial.

 

A decisão acontece após o governo admitir um erro na correção das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 que segundo o ministro da Educação de Bolsonaro, Abraham Weintraub, afetou “apenas” 5.974 estudantes. É por meio da nota obtida no Enem que o estudante pode acessar o Sisu e concorrer a uma vaga nas universidades públicas federais.

 

CORREÇÃO

 

A liminar ainda determina que o governo comprove a correção de erros no resultado das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019.

 

“Aos réus que comprovem documentalmente que a revisão ex officio das notas das provas nas quais foram identificadas falhas foram consideradas para a readequação das notas de todos os candidatos no Enem, em razão da teoria da resposta ao item, indicando-se quais eram os parâmetros antes e depois da revisão; e que todos os solicitantes de revisão tiveram seu pedido atendido, ainda que a nota não tenha sido alterada, e que foram adequadamente informados de tal decisão”, diz o ofício.

 

Para o juiz, prorrogar o período de inscrições não se faz necessário, mas “o pedido de suspensão do processo de seleção do Sisu, no caso, após o término do prazo de inscrição fixado pelo MEC, revela-se plausível, considerando que a partir desse momento, os potenciais danos aos estudantes prejudicados pela falha do Inep são concretos, pois seriam levados em consideração no processo de seleção, notas do Enem inidôneas”, escreveu o magistrado Hong Kou Hen.

Aniversário SP

466 anos de São Paulo: cortejo artístico embala o centro histórico

 Aniversário SP

 

No aniversário de 466 anos da nossa cidade de São Paulo não faltarão opções para a população comemorar. Neste sábado (25), mais de 300 serão realizadas em 150 locais nas diferentes regiões da cidade.

Logo cedinho, às 9 da manhã, o tradicional Bolo do Bixiga dá início à programação oficial da cidade. “O Maior Bolo Comunitário do Mundo” será realizado mais uma vez com apoio dos moradores da Bela Vista, que se reúnem para realizar a festa.

A partir das 10 horas, começas as apresentações musicais e, ao meio dia, a “Ode ao Samba do Bixiga” reunirá os melhores músicos do bairro que é berço do samba paulistano.

 

Oswaldinho da Cuíca, Elizeth Rosa, Thobias da Vai-Vai, Aldo Bueno, Anderson Sono, Maurício Jr, Kauê Aruan, Anderson Nikiba, Paulo África Rogério, Anderson Esquerda, Alex Riza e mais. Também vai ter show da OBMJ (Orquestra Brasileira de Música Jamaicana) e da Bateria 013.

 

CORTEJO PELO CENTRO DA CIDADE

 

Também ao meio dia, um cortejo com dez horas de duração reúne apresentações de música, teatro, circo e dança.

 

O ponto de encontro é no Pateo do Collegio. A festa segue pelo Largo São Bento, Rua Líbero Badaró, Avenida São João, Viaduto do Chá, Praça Ramos de Azevedo – onde fica o Theatro Municipal de São Paulo -, Largo do Paiçandu, esquina das Avenidas Ipiranga e São João e se encerra na Praça da República.

 

Entre os artistas participantes da comemoração estão: Elba Ramalho com Bixiga 70, Karol Conka, Rashid, Ney Matogrosso, Skank, Demônios da Garoa, Emicida, Marcelo Jeneci, Rodriguinho (ex-Travessos), Art Popular e Zezé Motta. A Orquestra Sinfônica Municipal, o Coro Lírico, o Balé da Cidade de São Paulo e o Coral Indígena Guarani Amba Vera também integram a apresentação.

 

VEJA A PROGRAMAÇÃO DO CORTEJO:

 

12h: Pateo do Collegio – Abertura do espetáculo com José Rubens Chachá como Oswald de Andrade e Pascoal da Conceição como Mário de Andrade anunciando o Grande Cortejo Modernista.

Pateo do Collegio – Apresentação do Coral Paulistano com o Coral Guarani Amba Vera;

 

13h: Pateo do Collegio – Início do cortejo com Elba Ramalho e banda Bixiga 70;

 

14hLargo São Bento: no berço do Hip hop, show com Karol Conka, Rashid, bboys, bgirls e DJs;

Líbero Badaró: intervenções aéreas com dançarinos , performers e os personagens Di Cavalcanti (Marcelo Airoldi) e Tarsila do Amaral (Rosi campos) dialogam das sacadas de Prédios Históricos;

Edifício Sampaio Moreira: os personagens Mário de Andrade (Pascoal da Conceição) e Anita Malfatti (Virgínia Cavendish) celebram os 45 anos de criação da SMC e sobre a primeira exposição de Anita.

 

15h – Praça do Patriarca: O Balé da Cidade apresenta coreografias inspiradas na obra da artista plástica Tarsila do Amaral, ao som da banda aérea da Cia-K Aerogroove.

Rosi Campos como Tarsila do Amaral apresenta os bonecos gigantes da Cia. PiA FraUs, inspirados em obras do modernismo brasileiro. Demônios da Garoa na sacada do edifício Sampaio Moreira.

 

16h30 : Sacadas do Theatro Municipal – os modernistas encontram com Marcos Palmeira que interpreta o Maestro Heitor Villa-Lobos para anunciar as comemorações do centenário da Semana de Arte Moderna de 22.

Villa-Lobos e João Carlos Martins regem a Orquestra Sinfônica Municipal, com os musicistas usando chinelos, em alusão ao ocorrido na Semana de 22;

Do saguão do Theatro Municipal surge o Bloco Pagu, composto por 100 mulheres homenageando a escritora e jornalista Patricia Galvão, um dos ícones de Modernismo. Ao som do Bloco, o cortejo segue até o Largo do Paissandu.

 

18h: Largo do Paissandu – Zezé Motta surge da Igreja do Rosário dos Homens Pretos, para falar da memória negra do território ao som do bloco afro-afirmativo Ilú Obá de Min.

A lado do Boneco gigante do Palhaço Piolin, circenses e a banda aérea da Cia K – Aerogroove tocam hits modernos e milhares de bolas coloridas são jogadas para o público brincar.

 

19h00: Galeria do Rock – Oswald de Andrade anuncia a banda Skank, que faz um show especial, revisitando seus grandes sucessos.

O Bloco Pagu com os Modernistas conduzem o público até o cruzamento das Avenidas Ipiranga e São João;

 

20h: Avenida Ipiranga – Ney Matogrosso faz show de voz e piano (Leandro Braga);

 

21h: Avenida Ipiranga – o Bloco Baixo Augusta anuncia o Carnaval de Rua de São Paulo.

 

Theatro Municipal

 

A partir das 8h30, o Theatro Municipal recebe atrações com entrada gratuita. Sob a regência do maestro João Carlos Martins, a orquestra Bachiana Filarmônica Sesi-SP vai receber convidados especiais: Tom Zé; Paulinho Moska; Filipe Catto; o tenor Jean William; a soprano Anna Beatriz Gomes; o também maestro Adriano Machado; e o jovem ator e pianista Davi Campolongo, que interpretou o maestro nos cinemas.

Os quase 1.500 ingressos serão distribuídos a partir das 8h15 com a entrega de senhas por ordem de chegada na entrada do Theatro Municipal.

 

OUTRAS REGIÕES

Por toda a cidade, dezenas de palcos serão montados:

 

ZONA LESTE

 

CASA DE CULTURA ITAIM PAULISTA

| Beatloko com Recayd Mob, Dexter, Torya, Bivolt, DJ Cia, Ndee Naldinho, Sandrão RZO, Scarlett Wolf, Vi Mendes e Don L, às 16h

| Delon, às 20h30

 

PALCO PRAÇA BRASIL

| Leões de Israel, às 16h

| Caminho Suave, às 18h

| Emicida, às 20h

| DJ Amoirasah nos intervalos dos shows

| Grátis (não é necessário retirar ingresso)

 

CENTRO DE FORMAÇÃO CULTURAL DE CIDADE TIRADENTES

| Linn da Quebrada, às 19h

| Leandro de Itaquera, às 20h

| Dudu Nobre, às 21h

| Grátis (não é necessário retirar ingresso)

 

ZONA NORTE

 

PALCO FREGUESIA DO Ó

| Toke Divinal, às 14h30

| Miro de Melo & Os Bregapunks, às 16h

| Falamansa, às 19h

| Rastapé, às 21h30

| Grátis (não é necessário retirar ingresso)

 

CENTRO CULTURAL DA JUVENTUDE

| Psicopretas, às 18h

| Drik Barbosa, às 19h

| Kamau, às 20h

| Rashid, às 21h

| Grátis (retirar ingresso a partir de uma hora antes)

 

ZONA SUL

 

CASA DE CULTURA DO BUTANTÃ

| Samba Rock Santo Amaro, às 14h

| Eu Soul Sambarock, às 15h20

| Banda Cacildes, às 14h

| Sandália de Prata, às 16h

| Cantinho do Samba Rock, às 17h

| Paula Lima, às 18h

| Grátis (não é necessário retirar ingresso)

 

CASA DE CULTURA M’BOI MIRIM

| Equipe Black Mad, às 18h

| Na Palma da Mão, às 19h

| Rodriguinho, às 20h

| Art Popular, às 21h

| DJ Light, nos intervalos dos shows

| Grátis (não é necessário retirar ingresso)

 

FUNK DA HORA

Centro Cultural do Grajaú

| MC Baraka, às 14h

| NGKS, às 15h30

| MC Rodolfinho, às 16h30

| MC Lan, às 17h30

| MC Tha, às 19h30

| DJ Zeme nos intervalos dos shows

| Grátis (não é necessário retirar ingresso)

Paraisópolis

| Geração Portela, às 13h45

| Johnny Sertanejo, 14h30

| Êxodo, às 15h15

| Marie, às 16h

| KG Furlan, às 16h45

| EDS, às 17h30

| Bia Freitas, às 18h15

| Almas Errantes, às 19h

| Junior Aguiar, às 19h45

| Nego do Borel, às 21h

| DJ Guarujá nos intervalos dos shows até as 22h

| Baile do Rato MC Brizola, das 21h às 4h

| DJ Allan, às 21h; DJ Jp, às 23h; MC Lele, à 0h;

Grupo Novo Conceito, à 1h30; DJ CR7, às 2h30; DJ

Exculacha, às 4h

Heliópolis

| DJ Tyko Pro, às 15h

| MC Messo, às 15h45

| MC Vitin, às 16h30

| MC DH, às 17h15

| MC Lanzinho, às 18h

| MC Daniel, às 18h45

| MC Yasmin Milena, às 19h30

| MC di do Helipa, às 20h15

| MC Kekel, às 21h

 

CASA DE CULTURA DE SANTO AMARO

| Conjunto João Rubinato, às 18h

| Os Originais do Samba, às 20h

| Grátis (não é necessário retirar ingresso)

 

ZONA OESTE

 

CENTRO CULTURAL TENDAL DA LAPA

| Lu Lopes, às 17h

| Marcelo Jeneci, às 19h

| Grátis (não é necessário retirar ingresso)

 

PALCO BRASILÂNDIA

| Cia. de Teatro Evoé, às 14h

| Funk Como Le Gusta e Thaíde, às 16h

| Prata da Casa, às 18h

| Ca.Ge.Be, às 18h

| Negra Li, às 20h

| Bloco Unidos do Guaraú, às 21h

| Bloco Aqui Ó, às 21h30

| Grátis (não é necessário retirar ingresso)

 

VIRADINHA

Crianças e seus familiares poderão se divertir com diversas atividades culturais e de lazer como pintura facial, recreação, entre outras.

| Paraisópolis. Dia 25/2, das 10h às 14h

| Grátis (não é necessário retirar ingresso)