O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: Mostra Permanente de Cinema Italiano
Uma das mais importantes cinematografias do mundo, a italiana, já quase não é vista nas telas de cinema e televisão do Brasil, cada vez mais abarrotadas de subprodutos da indústria hollywoodiana.
Enquanto o governo insiste em não realizar uma política cultural que garanta aos brasileiros o acesso às melhores obras da produção cinematográfica mundial, inclusive a nossa, a UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo) vai fazendo o que pode para preencher a lacuna.
04/11 – 19H: “MISÉRIA E NOBREZA” (1954), DE MARIO MATTOLI
SINOPSE
Dois velhos amigos – um escritor e um fotógrafo – que aceitam a proposta de um aristocrata italiano para fingir que são seus parentes durante a cerimônia em que o nobre pedirá em casamento a filha de um milionário.
O DIRETOR
Nascido em Tolentino, Macerata, fundou a companhia teatral Spettacoli Za-bum com o objetivo de misturar o humor dos atores de revista ao drama dos atores da prosa. Por lá, passaram nomes que se tornariam muito conhecidos, como Vittorio de Sica, Alberto Sordi e Aldo Fabrizi. Em 1934, fez sua estreia como diretor de cinema em “Tempo Massimo”, cujo roteiro foi escrito também por ele e estrelado por Vittorio De Sica. Em seus 32 anos de carreira, dirigiu mais de 80 longas-metragens, firmando uma parceria de sucesso com Totò, com quem realizou 16 filmes.
Entre suas obras mais conhecidos estão “Dramas da Nobreza” (1938), “Aulas de Amor” (1941), “O Grito da Carne” (1948), “O Turco Napolitano”, (1953), “Miséria e Nobreza” (1954) e “O Médico dos Loucos” (1954).
Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)
https://umes.org.br/wp-content/uploads/2019/11/miseria_e_riqueza.jpg414740adminumes@2024https://umes.org.br/wp-content/uploads/2024/08/logo-umes.pngadminumes@20242019-11-01 16:24:432019-11-01 16:24:43“Miséria e Nobreza” é a escolha de Mario Mattoli na Mostra Permanente de Cinema Italiano de 2019
O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: CINEMA COM PARTIDO – MOSTRA DEMOCRÁTICA
Trabalhadores sem direitos; colonialismo; imperialismo; racismo; discriminação das mulheres; extermínio das populações indígenas; degradação do meio-ambiente; ciência e escola sob censura de pretensos intérpretes das Escrituras; aversão à democracia e seu fundamento, o livre debate entre partidos políticos; exaltação das ditaduras, do pensamento único , da violência, da intolerância, da corrupção, da hipocrisia (qualquer semelhança com o governo da família Bolsonaro será mera coincidência?) são temas que o cinema universal tem denunciado com vigor ao longo do tempo.
Para a extrema-direita, isto é doutrinação.
Para as correntes de opinião comprometidas com a democracia é cultura e arte.
02/11 – 10H: “TENDA DOS MILAGRES” (1977), DE NELSON PEREIRA DOS SANTOS
SINOPSE
Adaptação do romance de Jorge Amado, conta a história de Pedro Archanjo, o Ojuobá (olhos de Xangô), mulato, capoeirista, bedel da Faculdade de Medicina da Bahia, intelectual autodidata que contestou teorias racistas e defendeu a miscigenação, os di reitos dos negros e do povo em geral. Melhor filme e melhor direção no Festival de Brasília (1977).
Após o filme nosso debate contará com a presença de Flávia Costa, que é consultora de Politicas Públicas de Gênero e Raça, Diretora Nacional de Combate ao Racismo da União Brasileira de Mulheres (UBM) e Secretaria Estadual da Comunicação da União de Negros Unidos pela Igualdade (UNEGRO).
Filme: Tenda dos Milagres (1977), de Nelson Pereira dos Santos
Duração:132 minutos
Quando: 02/11 (sábado)
Que horas: pontualmente às 10 horas da manhã.
Quanto: entrada franca
Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)
https://umes.org.br/wp-content/uploads/2019/10/images.jpg183275adminumes@2024https://umes.org.br/wp-content/uploads/2024/08/logo-umes.pngadminumes@20242019-10-30 16:21:572019-10-30 16:21:57Cinema Com Partido exibirá “Tenda dos Milagres” (1977), clássico de Nelson Pereira dos Santos
Mais de 1,2 milhão de pessoas participaram da “MARCHA MAS GRANDE”, no último dia 25
Nas últimas semanas, o povo do Chile saiu às ruas em repúdio à política neoliberal que assola aquele país. Os protestos se iniciaram após o anúncio do aumento de 30 pesos no metrô da capital chilena, Santiago, e rapidamente tomaram grandes proporções.
O movimento foi inicialmente convocado pelos estudantes secundaristas chileno: os chamados “Pinguins” (por conta dos uniformes das escolas) e, rapidamente ganhou apoio de milhares e milhares de pessoas.
O governo de Sebastian Piñera iniciou então uma repressão desmedida às manifestações populares. O presidente ordenou aos militares atacar os manifestantes e iniciou um toque de recolher nas principais cidades do país.
A medida de Piñera remonta aos tempos da sanguinária ditadura de Pinochet, o último a enviar tropas armadas contra a sua própria população.
Segundo o Instituto Nacional de Direitos Humanos do Chile ao menos 20 pessoas foram mortas.
O Instituto realiza ainda vistorias por hospitais, cárceres e comissárias para observar o funcionamento das forças de segurança. O organismo informou que até a noite da segunda-feira, 28, eram 3.535 as pessoas detidas, das quais 375 são menores de idade. Encontram-se hospitalizadas 1.132 pessoas, com feridas por armas de fogo 571 e por balas de borracha 24. Os processos denunciando violações sexuais chegam a 15. O INDH registrou relatos que denunciam simulações de execução, maltrato físico e verbal.
Mas, apesar da criminosa ação repressiva, os protestos se intensificaram.
Diariamente, milhares de chilenos repudiam nas ruas os ataques de Piñera contra os direitos civis. Nem mesmo a revogação do aumento da tarifa de metrô fez com que os manifestantes deixassem de exigir os seus direitos.
De imediato, o povo chileno elegeu algumas de suas principais canções como os hinos oficiais dos protestos.
A canção “El Pueblo Unido Jamás Será Vencido”, do grupo chileno Quilapayún, é uma das mais cantadas pelos manifestantes. Criada originalmente durante a campanha do socialista Salvador Allende, em 1970, a música virou um hino de resistência contra a ditadura Pinochet.
O grupo Inti-Illimani, um dos mais tradicionais do Chile ainda em atuação, entoou a canção em meio a uma multidão na Plaza Ñuñoa, em Santiago, em 24 de outubro:
Veja a letra:
El Pueblo Unido Jamás Será Vencido
Inti-Illimani
El pueblo unido, jamás será vencido El pueblo unido jamás será vencido
De pie, cantar Que vamos a triunfar Avanzan ya Banderas de unidad Y tú vendrás Marchando junto a mí Y así verás Tu canto y tu bandera florecer La luz De un rojo amanecer Anuncia ya La vida que vendrá
De pie, luchar El pueblo va a triunfar Será mejor La vida que vendrá A conquistar Nuestra felicidad Y en un clamor Mil voces de combate se alzarán Dirán Canción de libertad Con decisión La patria vencerá
Y ahora el pueblo Que se alza en la lucha Con voz de gigante Gritando: ¡adelante!
El pueblo unido, jamás será vencido El pueblo unido jamás será vencido
La patria está Forjando la unidad De norte a sur Se movilizará Desde el salar Ardiente y mineral Al bosque austral Unidos en la lucha y el trabajo Irán La patria cubrirán Su paso ya Anuncia el porvenir
De pie, cantar El pueblo va a triunfar Millones ya Imponen la verdad De acero son Ardiente batallón Sus manos van Llevando la justicia y la razón Mujer Con fuego y con valor Ya estás aquí Junto al trabajador
Y ahora el pueblo Que se alza en la lucha Con voz de gigante Gritando: ¡adelante!
El pueblo unido, jamás será vencido El pueblo unido jamás será vencido
Em meio às manifestações de sexta-feira (25), em frente às escadarias da Biblioteca Nacional, um grupo de violonistas tocou para a multidão “El Derecho de Vivir en Paz”, uma das canções mais populares de Jara, que foi preso, torturado e depois fuzilado pela ditadura de Pinochet:
Veja a letra:
El Derecho de Vivir En Paz
Victor Jara
El Derecho de Vivir En Paz
El derecho de vivir
Poeta Ho Chi Minh
Que golpea de Vietnam
A toda la humanidad
Ningún cañón borrará
El surco de tu arrozal
El derecho de vivir en paz
Indochina es el lugar
Más allá del ancho mar
Donde revientan la flor
Con genocidio y napalm
La Luna es una explosión
Que funde todo el clamor
El derecho de vivir en paz
Indochina es el lugar
Más allá del ancho mar
Donde revientan la flor
Con genocidio y napalm
La Luna es una explosión
Que funde todo el clamor
El derecho de vivir en paz
Tío Ho, nuestra canción
Es fuego de puro amor
Es palomo palomar
Olivo de olivar
Es el canto universal
Cadena que hará triunfar
El derecho de vivir en paz
Es el canto universal
Cadena que hará triunfar
El derecho de vivir en paz
El derecho de vivir en pa
“Nos tiraram tanto que nos tiraram o medo”
A frase acima foi dita por um manifestante durante “LA MARCHA MAS GRANDE”, protesto que reuniu mais de 1 milhão e 200 mil pessoas na capital chilena e centenas de milhares em outras cidades do país.
Convocada por mais de 70 entidades, a manifestação exigia o fim da política entreguista que está sendo levada a cabo no Chile desde os tempos Pinochet. Principalmente o fim do regime capitalização da previdência chilena – o chamado AFP, que deixou milhares de idosos em situação de miséria no país andino. Este é o mesmo modelo defendido pelo governo Bolsonaro e por seu ministro Paulo Guedes para as aposentadorias dos brasileiros.
JOGO VIROU
O gigantesco ato do dia 25 mostrou a vontade do povo chileno de defender os seus direitos e a comoção se ampliou cada vez mais. Uma pesquisa de opinião apontou que Piñera conta com o apoio de apenas 14% da população. Por todo o país, militares se negaram a seguir as ordens de reprimir os protestos e se juntaram às manifestações.
Veja os vídeos:
O resultado imediato das manifestações do Chile foi forçar a queda do gabinete ministerial do presidente Sebastián Piñera. Na última segunda-feira, enquanto Piñera anunciava a troca de seu ministério, protestos tomavam as ruas de todo o país novamente.
Diversas organizações de trabalhadores, estudantes e do movimento social, exigem o direito do povo chileno a uma aposentadoria digna. Mais de 2 milhões de aposentados sob o sistema imposto pela ditadura de Pinochet recebem em média 880 reais mensais (160 mil pesos), e gastam quase um terço só em remédios; a metade dos trabalhadores chilenos recebe em média 1930 reais (350 mil pesos) de salário mensal, com alugueis, transporte e custo de vida acima de qualquer possibilidade de, com esses recursos, ter uma vida minimamente digna.
As reivindicações que foram colocadas pelos manifestantes são abrangentes: pensões dignas, reduzir o preço dos medicamentos, aliviar o endividamento dos chilenos, salários decentes, custo de vida controlado, melhora no transporte público, gratuidade nas universidades, etc.
Manifestantes exigem ainda a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte para o ano de 2020 de forma a ampliar as conquistas populares.
https://umes.org.br/wp-content/uploads/2019/10/74703559_3379207092119523_5466972542893817856_n.jpg682960adminumes@2024https://umes.org.br/wp-content/uploads/2024/08/logo-umes.pngadminumes@20242019-10-29 14:12:482019-10-29 14:12:48Chile: o povo nas ruas por seus direitos
O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: Mostra Permanente de Cinema Italiano
Uma das mais importantes cinematografias do mundo, a italiana, já quase não é vista nas telas de cinema e televisão do Brasil, cada vez mais abarrotadas de subprodutos da indústria hollywoodiana.
Enquanto o governo insiste em não realizar uma política cultural que garanta aos brasileiros o acesso às melhores obras da produção cinematográfica mundial, inclusive a nossa, a UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo) vai fazendo o que pode para preencher a lacuna.
28/10 – 19H: “OS CAMPOS VOLTARÃO” (2014), DE ERMANNO OLMI
SINOPSE
Um grupo de soldados enfrenta uma série de dificuldades no front italiano, após os sangrentos combates em Altipiano, nordeste do país, em 1917, durante a Primeira Guerra Mundial. A história se passa durante uma noite, na qual os acontecimentos se sucedem sem um padrão definido: as calmas montanhas podem se tornar um lugar onde os homens morrem. Mas todas as histórias contadas pelo filme são reais.
O DIRETOR
Nascido em Bergamo, Ermanno Olmi começou em 1953 a dirigir documentários e curtas. Seu primeiro longa foi “O Tempo Parou” (1959). Dois anos depois, “O Posto” (1961) rende a Olmi o prêmio David di Donatello de Melhor Diretor. Em 1978, “A Árvore dos Tamancos” ganhou 18 prêmios, entre eles a Palma de Ouro e o Prêmio do Júri Ecumênico, em Cannes, e o César de Melhor Filme Estrangeiro, na França.
Ermanno Olmi também dirigiu “Camminacammina” (1983), “A Lenda do Santo Beberrão” (1988), “O Segredo do Bosque Velho” (1993), “O Objetivo das Armas” (2001) e “Tickets” (2005), em parceria com o iraniano Abbas Kiarostami e o inglês Ken Loach. Apesar da saúde debilitada, lançou em 2014 mais um filme de sucesso, “Os Campos Voltarão”.
Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)
https://umes.org.br/wp-content/uploads/2019/10/os_campos_voltarao.jpg9981708adminumes@2024https://umes.org.br/wp-content/uploads/2024/08/logo-umes.pngadminumes@20242019-10-25 15:05:052019-10-25 15:05:05“Os Campos Voltarão”, de Ermanno Olmi, encerra a sequência de filmes do diretor na Mostra Permanente de Cinema Italiano
O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: CINEMA COM PARTIDO – MOSTRA DEMOCRÁTICA
Trabalhadores sem direitos; colonialismo; imperialismo; racismo; discriminação das mulheres; extermínio das populações indígenas; degradação do meio-ambiente; ciência e escola sob censura de pretensos intérpretes das Escrituras; aversão à democracia e seu fundamento, o livre debate entre partidos políticos; exaltação das ditaduras, do pensamento único , da violência, da intolerância, da corrupção, da hipocrisia (qualquer semelhança com o governo da família Bolsonaro será mera coincidência?) são temas que o cinema universal tem denunciado com vigor ao longo do tempo.
Para a extrema-direita, isto é doutrinação.
Para as correntes de opinião comprometidas com a democracia é cultura e arte.
26/10 – 10H: “MISSISSIPI EM CHAMAS” (1988), DE ALAN PARKER
SINOPSE
Seguindo as pistas do desaparecimento de três ativistas da luta contra a segregação racial, dois agentes federais se deparam com as conexões entre a Ku Klux Klan e as autoridades locais. O filme conta, de maneira fictícia e eletrizante, a história verídica da investigação ocorrida em 1964. Oscar de melhor fotografia, prêmio de melhor ator (Gene Hackman) no Festival de Berlim.
Após a sessão nosso debate contará com a presença de Nivaldo Santana, que é é Secretário sindical do PCdoB e Secretário de Relações Internacionais da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
Filme: Mississipi Em Chamas (1988), de Alan Parker
Duração:128 minutos
Quando: 26/10 (sábado)
Que horas: pontualmente às 10 horas da manhã.
Quanto: entrada franca
Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)
https://umes.org.br/wp-content/uploads/2019/10/mississipi_em_chamas.jpg6991000adminumes@2024https://umes.org.br/wp-content/uploads/2024/08/logo-umes.pngadminumes@20242019-10-25 15:02:192019-10-25 15:02:19Racismo é tema do Cinema Com Partido com “Mississipi Em Chamas”, de Alan Parker
Na quinta-feira (24/10), o ministro da Economia do governo Bolsonaro, Paulo Guedes, voltou a dizer que planeja extinguir o piso mínimo que estados e municípios devem destinar à Saúde e a Educação. Mais uma vez, o governo demonstra seu total desrespeito com a população brasileira propondo a redução dos investimentos nos setores que mais atingem a sociedade.
Atualmente, a Constituição Federal (CF) determina que estados devem destinar 12% da receita à Saúde e 25% à Educação. Municípios devem alocar 15% e 25%, respectivamente.
O governo federal também tem um piso determinado para essas áreas, mas com a entrada em vigor do teto de gastos em 2016, o percentual mínimo a ser aplicado está veiculado hoje ao montante que foi destinado no orçamento do ano anterior, mais correção da inflação. A equipe econômica de Bolsonaro está discutindo a retirada desta correção, ou eliminar a elevação anual, segundo revelou a Folha de São Paulo.
No lugar dos pisos, Paulo Guedes está propondo um mecanismo com porcentagens menores para a Saúde e a Educação de forma global, somada. No conjunto de valores da receita para áreas, ele sugere 37% para os estados e 40% para os municípios, de forma somada.
Depois de cortar a verba federal para a Educação, arrochar universidades e órgãos de fomento à ciência e tecnologia, Guedes ataca novamente a juventude.
Vale lembrar que o bolsonarista se orgulha do modelo econômico implementado durante a ditadura no Chile: privatização da previdência, fim do ensino universitário gratuito, arrocho salarial, dentre outros ataques neoliberais.
Este modelo levou o país vizinho a uma verdadeira convulsão social! Milhares de chilenos estão nas ruas em repúdio à política antipovo conduzida no país.
Não vamos tolerar que Guedes avance na sua política de destruição nacional. Os estudantes estarão nas ruas com a firme disposição de derrubar os entreguistas que se colocam contra o povo brasileiro.
https://umes.org.br/wp-content/uploads/2019/10/guedes_DNXe7KG.jpg371660adminumes@2024https://umes.org.br/wp-content/uploads/2024/08/logo-umes.pngadminumes@20242019-10-25 12:16:282019-10-25 12:16:28Guedes quer acabar com investimento obrigatório em Educação e Saúde
Outra mostra que entra em cartaz nesta semana, na quinta-feira, dia 24 de outubro, é Clássicos do Mosfilm no Cinusp, reunindo quatro produções do maior, mais antigo e mais importante estúdio da Europa. A mostra é resultado de uma parceria entre o Cinusp e o CPC-Umes Filmes, braço do Centro Popular de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo, que representa e distribui as produções do estúdio russo no Brasil. As sessões acontecem sempre às 14 horas, e prosseguem nas três quintas-feiras seguintes, com cópias restauradas dos filmes.
“Foram selecionados títulos que representam períodos distintos do cinema soviético e russo, como também de períodos históricos diferentes”, informa Igor Oliveira, membro do CPC-Umes Filmes. A programação abre com Lenin em Outubro (URSS, 1937), de Mikhail Romm, ambientado em 1917, quando a frota do Báltico e unidades do exército se encontram sublevadas contra o governo Kerenski, unindo as vozes às dos operários e camponeses que exigem paz, ou seja, a retirada da Rússia da Primeira Guerra Mundial. Segundo Oliveira, esse é um filme produzido na década de 30, considerada muito rica para o cinema soviético, assim como a década de 40, além de retratar um momento histórico fundamental, que é a Revolução Russa.
No dia 31 de outubro, será exibido O Quadragésimo Primeiro (URSS, 1956), de Grigori Chukhray. Baseado na obra homônima de Boris Lavrenyov, conta a história de um romance ocorrido durante a guerra civil russa (1918-21) entre a jovem Mariutka, exímia atiradora do Exército Vermelho, e um prisioneiro sob sua escolta, o tenente Nikolaievich, do Exército Branco czarista. “Esse filme e o primeiro, Lenin em Outubro, são bem conhecidos do público brasileiro e fazem um contraponto com os outros dois, que poucas pessoas assistiram”, informa Oliveira.
Na semana seguinte, no dia 7 de novembro, é a vez de O Caminho para Berlim (Rússia, 2015), de Serguey Popov, premiado com a menção ecumênica do júri do Festival Internacional de Montreal de 2015. Baseado no romance Dois na Estepe, de Emmanuil Kazakevich, e nos diários de guerra de Konstantin Simonov, o filme evoca acontecimentos ocorridos no verão de 1942, durante a Segunda Guerra Mundial. Mostra o relacionamento de amizade entre um prisioneiro e um soldado que precisa escoltá-lo até Berlim para o fuzilamento. “É baseado em um romance muito conhecido na Rússia, mas pouquíssimo conhecido aqui, e apesar de retratar um período histórico é recente e utiliza uma tecnologia moderna, com uma fotografia que salta aos olhos”, comenta.
A mostra se encerra, no dia 14 de novembro, com o filme A Filha Americana (Rússia, 1995), dirigido por Karen Shakhnazarov, que também é diretor do Mosfilm. É uma visão russa de um mundo recém-saído da Guerra Fria, que conta a história de um músico russo que ganha a vida se apresentando em restaurantes de Moscou e é abandonado pela mulher, que casa com um americano e leva a filha do casal. Anos depois ele vai aos Estados Unidos para rever a filha e, mesmo com a barreira da língua, sai com ela em uma aventura pela América, recheada de situações cômicas.
“Essa é a primeira mostra realizada em parceria com o Cinusp. Estamos sempre em contato com vários centros culturais, não só em São Paulo, mas no Brasil todo para levar ao público estudantil uma cinematografia pouco divulgada no País”, afirma.
A mostra Clássicos do Mosfilm no Cinusp tem apresentações nos dias 24 e 31 de outubro, e 7 e 14 de novembro, em horários especiais, às 14 horas, no Cinusp (Rua do Anfiteatro, 181, favo 4 das Colmeias, Cidade Universitária). Entrada grátis.
*Publicado no Jornal da USP em 21/10/2019
https://umes.org.br/wp-content/uploads/2019/10/Lenin_em_Outubr.jpg600650adminumes@2024https://umes.org.br/wp-content/uploads/2024/08/logo-umes.pngadminumes@20242019-10-22 23:13:452019-10-22 23:13:45Jornal da USP destaca a mostra Mosfilm no Cinusp
A partir desta quinta-feira (24), às 14 horas, o Cinusp exibirá uma seleção de clássicos do cinema russo do estúdio Mosfilm na sala “Paulo Emílio”, na Cidade Universitária.
A exibição dos filmes no campus da Universidade de São Paulo, em cópias restauradas, é resultado de uma parceria do Cinusp com o CPC-UMES Filmes, que representa e distribui as produções do estúdio russo no Brasil.
As produções selecionadas representam períodos distintos do cinema soviético e russo – 1937, 1956, 1995, 2015 – e foram produzidas pelo Mosfilm, o maior, mais antigo e um dos mais importantes estúdios da Europa. São quatro filmes, que estarão na programação do Cinusp Paulo Emílioaté o final do ano.
Programação:
24 de outubro, 14h
LENIN EM OUTUBRO
Dirigido por Mikhail Romm (1937), com Boris Shchukin, Nikolai Okholopov, Yelena Stratova, URSS, 108 min. 1917. A frota do Báltico e unidades do Exército se encontram sublevadas contra o governo Kerenski, unindo as vozes às dos operários e camponeses que exigem paz: a retirada da Rússia da guerra mundial. Lenin chega a Petrogrado num trem vindo da Finlândia e na reunião do Comitê Central, de 10 de outubro, derrota as resistências de Zinoviev, Kamenev e Trotsky, para deflagrar a insurreição. Paralelamente, as forças contrarrevolucionárias organizam uma caçada para eliminar o líder dos bolcheviques.
31 de outubro, 14h
O QUADRAGÉSIMO PRIMEIRO
Dirigido por Grigori Chukhray (1956), com Izolda Izvitskaya, Oleg Strizhenov, URSS, 90 min. Baseado na obra de Boris Lavrenyov, “O Quadragésimo Primeiro” conta a história de um romance ocorrido durante a Guerra Civil (1918-21), entre a jovem Mariutka, exímia atiradora do Exército Vermelho, e um prisioneiro sob sua escolta, o tenente Nikolaievich, do Exército Branco czarista. Uma sucessão de acontecimentos transporta os dois personagens para uma ilha do mar de Aral, onde permanecem numa cabana de pesca, temporariamente desligados do mundo.
07 de novembro, 14h
O CAMINHO PARA BERLIM
Dirigido por Serguey Popov (2015), com Amir Abdykalov, Yuriy Borisov, Maksim Demchenko. Rússia, 82 min. Condenado por covardia à pena de fuzilamento, tenente russo cruza a estepe escoltado por soldado cazaque até o posto de comando, local da execução. Para chegarem ao destino terão que enfrentar juntos o cerco alemão. Baseado no romance “Dois na Estepe”, de Emmanuil Kazakevich, e nos diários de guerra de Konstantin Simonov, o filme evoca acontecimentos ocorridos na 2ª Guerra Mundial – Frente Sul, verão de 1942. Premiado com a menção ecumênica do júri do Festival Internacional de Montreal (2015).
14 de novembro, 14h
A FILHA AMERICANA
Dirigido por Karen Shakhnazarov (1995), com Allison Whitbeck, Vladimir Mashkov, Mariya Shukshina, Rússia, 93 min. Abandonado pela mulher, que decide viver com um americano rico no país do Tio Sam, músico russo vai ao seu encontro, dez anos mais tarde, visando restabelecer os laços com a filha pré-adolescente.
https://umes.org.br/wp-content/uploads/2019/10/Cinusp.jpg507453adminumes@2024https://umes.org.br/wp-content/uploads/2024/08/logo-umes.pngadminumes@20242019-10-22 13:33:012019-10-22 13:33:01Clássicos do cinema russo serão exibidos na USP
A Mostra Democrática Cinema com Partido exibirá, no próximo sábado (19), o filme “Zuzu Angel” (2006), sobre a incessante busca da estilista Zuzu Angel por notícias de seu filho Stuart Angel Jones, que foi morto pela ditadura militar.
Após o filme, será realizado debate com o renomado diretor Sérgio Rezende, um dos principais cineastas do país.
Consagrado diretor do cinema brasileiro, realizou 14 longas, entre os quais os mais recentes são “O Paciente – O Caso Tancredo Neves” e “Em Nome da Lei”, além dos clássicos “O Homem da Capa Preta”, “Lamarca”, “Guerra de Canudos” e “Zuzu Angel”. Premiado no Brasil e no exterior, teve seu filme “Salve Geral” indicado pelo Brasil ao Oscar 2010.
Na televisão, Sérgio Rezende escreveu e dirigiu as três temporadas da série “Questão de Família”. Em 2018, lançou o longa metragem “O Paciente – O Caso Tancredo Neves” que foi sucesso na crítica especializada.
Atualmente está preparando o longa “O Jardim Secreto De Mariana”.
ZUZU ANGEL – 19/10/2019, 10h
Dirigido por Sérgio Rezende (2006), Patrícia Pilar, Luana Piovani, Othon Bastos, BRASIL, 100 min.
Um ano antes de seu carro ter sido abalroado e destruído na saída do Túnel Dois Irmãos, no Rio de Janeiro, em 1976, a estilista Zuzu Angel deu a Chico Buarque uma carta em que escreveu: “Se eu aparecer morta, por acidente ou outro meio, terá sido obra dos assassinos do meu amado filho”. Stuart Angel, dado oficialmente como foragido, foi torturado e morto pela ditadura, em 1971.
https://umes.org.br/wp-content/uploads/2019/10/3c7b40d4-066b-40ba-8a86-4bfcf4c6649b.jpg480480adminumes@2024https://umes.org.br/wp-content/uploads/2024/08/logo-umes.pngadminumes@20242019-10-16 18:08:272019-10-16 18:08:27Cinema com Partido recebe o diretor Sérgio Rezende para debater Zuzu Angel
Neste 15 de outubro celebramos o Dia do Professor. Muito mais que uma data comemorativa, devemos encará-lo também como um dia de luta em defesa da Educação e de homenagem àqueles que são um dos principais pilares da nossa sociedade.
Temos muito orgulho de estar na linha de frente, junto com os professores, na resistência contra os seguidos anos de desmonte da Educação Pública do nosso país. Sabemos que não existe possibilidade de avançarmos sem o devido respeito aos professores, o reconhecimento pelo seu trabalho e a valorização desta profissão.
Atualmente, a educação brasileira passa por uma grave crise.
As forças mais retrógadas da nação, que tem em Bolsonaro o seu líder, elegeram a educação – assim como os professores, pesquisadores, cientistas e estudantes, como os seus principais inimigos.
A perseguição ao pensamento crítico e a todos os que defendem um ambiente democrático ocorre por meio de duas iniciativas:
– De um lado o “Escola sem Partido”, medida fascista que pretende extinguir os debates e as discussões políticas e científicas nas instituições de ensino. A perseguição dos bolsonaristas às “ideologias” – como eles apresentam qualquer forma de pensamento progressista, permite um verdadeiro macarthismo dentro das escolas e universidades brasileiras.
Tal ataque já foi barrado em importantes iniciativas de educadores e estudantes em muitas cidades e estados do nosso país, mas precisamos enterrar de vez esta agressão à nossa Educação.
– Por outro lado, os cortes realizados pelo governo Bolsonaro.
Mais de R$ 6 bilhões do orçamento do Ministério da Educação foram cortados e, pela primeira vez na nossa história, tivemos um ministro contra o investimento na sua pasta, chegando a defender que o Brasil “gasta demais” em Educação.
No entanto, segundo o relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o gasto brasileiro com a Educação – investimento por aluno – é um dos menores entre os países avaliados. Ainda segundo a OCDE, o salário dos professores, que é um dos principais gastos na Educação, está muito abaixo da média dos países do grupo.
1) Investimento por aluno no Fundamental 1
– no Brasil: US$ 3.800.
– média dos países da OCDE: US$ 8.600.
2) Investimento por aluno no Fundamental 2
– no Brasil: US$ 3.700.
– média dos países da OCDE: US$ 10.200.
3) Investimento por aluno nos cursos médio e técnico
– no Brasil: US$ 4.100.
– média dos países da OCDE: US$ 10.000.
O relatório da OCDE destaca ainda que: “O pagamento dos professores geralmente é responsável pela maior parte do gasto por estudante, então, o gasto relativamente baixo por estudante no Brasil está refletido no baixo salário dos professores”.
Ainda segundo o órgão, o salário médio dos professores é inferior ao salário médio de outros trabalhadores com Ensino Superior no Brasil, ao menos 13% menor.
Apesar de uma importante conquista, o Piso Salarial Nacional dos Professores ainda é muito baixo: R$ 2.557,00 para uma jornada de 40 horas semanais.
Em São Paulo, estado com o maior PIB do país, o salário base dos professores de Educação Básica I – ensino fundamental I (PEB I) é de R$ 2.223,02 (abaixo do piso nacional) e para os professores de Educação Básica II – ensino fundamental II e ensino médio (PEB II), R$ 2.585,00.
Salários completamente abaixo das necessidades básicas daqueles que dedicam a suas vidas a ensinar as crianças e jovens brasileiros.
Portanto, não há qualquer luta pela EDUCAÇÃO PÚBLICA que não passe pela VALORIZAÇÃO E RESPEITO AOS NOSSOS PROFESSORES.
Não é à toa que entoamos a palavra de ordem: “O PROFESSOR É MEU AMIGO, MEXEU COM ELE, MEXEU COMIGO!”
E não fugimos da luta na hora de defender os nossos amigos.
Vamos juntos combater mais este inimigo e lutar por um futuro melhor para o nosso país.
Parabéns professores
UNIÃO MUNICIPAL DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS DE SÃO PAULO
A origem do Dia do Professor se deve ao fato de, na data de 15 de outubro de 1827, o imperador D. Pedro I ter instituído um decreto que criou o Ensino Elementar no Brasil, com a instituição das escolas de primeiras letras em todos os vilarejos e cidades do país. Além disso, o decreto estabeleceu a regulamentação dos conteúdos a serem ministrados e as condições trabalhistas dos professores.
Tempos depois, mais precisamente no ano de 1947, o professor paulista Salomão Becker, em conjunto com três outros profissionais da área, teve a ideia de criar nessa data um dia de confraternização em homenagem aos professores e também em razão da necessidade de uma pausa no segundo semestre, até então muito sobrecarregado de aulas.
Mais tarde, em 1963, a data foi oficializada pelo Decreto Federal nº 52.682, que, em seu art. 3º, diz que “para comemorar condignamente o dia do professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo delas participar os alunos e as famílias”. O responsável por aprovar esse decreto foi o presidente JOÃO GOULART.
https://umes.org.br/wp-content/uploads/2019/10/Professores.jpg600870adminumes@2024https://umes.org.br/wp-content/uploads/2024/08/logo-umes.pngadminumes@20242019-10-15 11:19:342019-10-15 11:19:3415 de Outubro – Dia do Professor e dia de lutar pela Educação