Escola sem partido Paraná

Rejeição do “Escola sem Partido”, uma vitória contra o obscurantismo bolsonarista

Escola sem partido Paraná

 

Os estudantes brasileiros conquistaram uma importante vitória na defesa do pensamento crítico, da liberdade de expressão e manifestação nas salas de aula. Em 16 de setembro, a Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP) rejeitou, em segunda votação, o projeto de lei intitulado “Escola sem Partido” que instaura a censura dentro das escolas.

 

Os defensores do projeto dizem querer combater a “doutrinação ideológica”, mas, seu real objetivo é impedir a existência de debates e silenciar estudantes e professores que proponham a discussões políticas, científicas ou filosóficas dentro das escolas e universidades.

 

O projeto é defendido pelas forças mais reacionárias do país que pretendem impor seus pensamentos obscuros e anticientíficos aos estudantes, perseguindo assim àqueles que se opõe ao retrocesso.

Cabe ressaltar ainda que o “Escola sem Partido” é flagrantemente inconstitucional. 

 

Em recente artigo, o deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSB-PR) celebrou a derrota da proposta bolsonarista para a Educação e denunciou as ilegalidades do PL:

A Constituição Federal estabelece em seu artigo 22 que é competência privativa da União dispor sobre diretrizes e bases da educação nacional. A liberdade de ensinar e o pluralismo de ideais constituem diretrizes para a organização da educação impostas pela própria Constituição. Compete exclusivamente à União dispor a seu respeito. O Estado não pode sequer pretender complementar essa norma, deve se abster de legislar sobre o assunto.

A proposta contraria princípios legais, políticos e pedagógicos que orientam a política educacional brasileira, que no processo de consolidação da democracia, apontam para autonomia dos sistemas de ensino na elaboração dos projetos político pedagógicos, a liberdade de ensinar e aprender, o pluralismo de ideais e concepções pedagógicas, a gestão democrática da escola, a valorização da diversidade humana e a inclusão escolar.

O cerceamento do exercício docente fere a Constituição ao restringir o papel do professor, estabelecer censura a determinados conteúdos e materiais didáticos, além de proibir o livre debate no ambiente escolar. Seria um enorme retrocesso se tivesse sido aprovado.

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Perseguição rejeitada nas ruas e nos parlamentos

 

Projetos de perseguição idênticos ao PL do Paraná já foram rejeitados em outros estados e municípios. Em São Paulo, os vereadores da capital, com a firme mobilização dos estudantes, rejeitaram o “Escola sem Partido” no fim do ano passado

 

No Maranhão, em Minas Gerais e no Ceará, três resoluções em defesa da democracia e contra a perseguição foram publicadas pelos governos estaduais em 2018. Na Paraíba, a lei estadual 11.230/2018, a favor da liberdade de expressão, foi aprovada em dezembro. As normas defendem o “pluralismo de ideias de concepções pedagógicas, liberdade e apreço à tolerância”.

 

CONGRESSO

No final de 2018, a comissão especial da Câmara dos Deputados que analisava o “Escola sem Partido” (PL 7180/2014), decidiu arquivar o projeto. Segundo o deputado Bacelar (Podemos-BA), “nós conseguimos mostrar à sociedade, através da academia, das organizações da sociedade civil, que trabalham na área da educação, que é um retrocesso muito grande”.

STF

Além disso, o Supremo Tribunal Federal já decidiu pela inconstitucionalidade em todas as ações diretas contra projetos similares a esse. Foram suspensas as aplicações desse tipo de lei.

“A lei não estabelece critérios mínimos para a delimitação de tais conceitos, e nem poderia, pois o estado não dispõe de competência para legislar sobre a matéria. É tão vaga [a lei] e genérica que pode se prestar à finalidade inversa: a imposição ideológica e a perseguição dos que dela divergem”, sustentou o ministro Luís Roberto Barroso ao conceder liminar para suspender a lei da mordaça aprovada em Alagoas.

 

PGR

No dia 18 de setembro, no último dia de atuação à frente da Procuradoria-Geral da República, Raquel Dodge apresentou ao STF pedido para suspender qualquer ato do poder público que autorize ou promova censura a professores no ambiente escolar.

De acordo com a PGR, a medida foi motivada pelo crescente número de leis e movimentos que buscam implantar um modelo de ensino que contraria o modelo educacional vigente, definido pela Constituição Federal e regulamentado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Entre os movimentos apontados pela PGR, está o “Escola sem Partido”.

Raquel Dodge destaca que “nos últimos anos, tem-se acompanhado, no Brasil, o crescimento de movimentos que visam a implantar um modelo de ensino que contraria o modelo educacional vigente – definido pela Constituição Federal e regulamentado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996) – em pontos relevantes”.

 

protesto escola livre 1

 

Cartilha de Weintraub é nova tentativa de censura nas escolas

 

Apesar do crescente repúdio a essas medidas, Bolsonaro continua desrespeitando o ambiente escolar e tentando implementar medidas de perseguição contra os pensamentos diferentes.

 

Nesta semana, o ministro da Educação bolsonarista, Abraham Weintraub, anunciou que o MEC enviará uma “cartilha de boas práticas” para barrar manifestações políticas dentro de universidades e outras instituições federais de ensino.

 

Mais uma vez, tentam atacar a Educação, perseguindo aqueles que se opõe à sua política de destruição.

 

Nós estudantes estaremos novamente na linha de frente da defesa da democracia no nosso país e contra o retrocesso bolsonarista.

ouro negro

Baseado em fatos reais, “Ouro Negro”, de Isa Albuquerque, será exibido no Cinema Com Partido e contará com a presença de diretora

ouro negro

 

 

O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: CINEMA COM PARTIDO – MOSTRA DEMOCRÁTICA

 

Trabalhadores sem direitos; colonialismo; imperialismo; racismo; discriminação das mulheres; extermínio das populações indígenas; degradação do meio-ambiente; ciência e escola sob censura de pretensos intérpretes das Escrituras; aversão à democracia e seu fundamento, o livre debate entre partidos políticos; exaltação das ditaduras, do pensamento único , da violência, da intolerância, da corrupção, da hipocrisia (qualquer semelhança com o governo da família Bolsonaro será mera coincidência?) são temas que o cinema universal tem denunciado com vigor ao longo do tempo.

Para a extrema-direita, isto é doutrinação.

Para as correntes de opinião comprometidas com a democracia é cultura e arte.

 

 

28/09 – 10H: “OURO NEGRO” (2009), DE ISA ALBUQUERQUE

 

SINOPSE

O assassinato do geólogo José Gosch em 1918 interrompe a busca do petróleo em Alagoas. Em meados dos anos 20, seu filho Pedro (Thiago Fragoso) e o afilhado João Martins (Danton Mello) se formam em engenharia e perseguem, por caminhos diferentes, o sonho do pioneiro.

 

Após a exibição, o debate contará com a presença de Isa Albuquerque, diretora do filme.

 

 

Confira nossa programação completa: http://bit.ly/CinemaComPartido

 

 

SERVIÇO

Filme: Ouro Negro (2009), de Isa Albuquerque

Duração: 115 minutos

Quando: 28/09 (sábado)

Que horas: pontualmente às 10 horas da manhã.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

 

Prefeito na UMES

Prefeito Bruno Covas visita sede da UMES e conhece trabalho da entidade

Prefeito na UMESAo centro, o prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas, junto ao presidente da UMES, Lucas Chen – Fotos: @thaynan.diniz

 

 

A União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES) recebeu em sua sede central, na manhã desta terça-feira (24), o prefeito da capital paulista, Bruno Covas (PSDB).

 

Em um clima descontraído, os estudantes paulistas apresentaram os projetos realizados no dia-a-dia pela entidade e conversaram com os representantes da gestão municipal sobre importantes pontos relacionados à Educação e Cultura de interesse da nossa cidade.

 

Após a apresentação de um breve resumo das atividades realizadas pela UMES, o prefeito de São Paulo destacou a necessidade do diálogo entre a gestão municipal e as entidades sociais. “Acho muito simbólico vocês abrirem a porta para estarmos aqui hoje, nesse momento em que a gente rediscute democracia no país, que a gente rediscute representação e uma série de valores”, disse Bruno Covas.

 

“Poder retomar essa relação entre movimento estudantil e governo para a construção de uma cidade melhor, para a construção de uma educação publica com mais qualidade, para a construção da difusão cultural é muito importante”, ressaltou o prefeito às lideranças estudantis presentes no encontro.

 

TEATRO

Prefeito e seus secretários com membros da diretoria da UMES 

 

Bruno Covas manifestou preocupação com o alto índice de desemprego entre jovens na cidade de São Paulo e destacou a importância do trabalho em conjunto com os estudantes para mudar esta situação.

 

“Nós temos um índice altíssimo de desemprego na cidade de São Paulo, fruto de cinco anos de recessão econômica. Quando fazemos o recorte, vemos que esse desemprego é muito maior entre os jovens. Quando fazemos um segundo recorte, a gente vê que esse índice é muito maior entre o jovem de periferia. Nós poderíamos fazer um terceiro e um quarto recorte mostrando que esse índice é ainda maior entre a jovem de periferia, mulher e negra. Então, não há dúvida que a gente precisa atuar conjuntamente para reduzir essa desigualdade, para poder atuar na cidade de São Paulo”, afirmou.

 

“Não tenho a menor dúvida que, trabalhando conjuntamente, nós podemos fazer muito mais. Em especial para a população de periferia, que mais sofre, que é mais excluída e que tem mais dificuldade”, disse.

 

TRABALHO

 

O prefeito apontou ainda sua disposição em “corrigir rumos”. “Não temos nenhum compromisso com o erro. Sabemos que, muitas vezes, as boas ideias acabam não surtindo nenhum efeito”, disse. “A participação e o movimento de vocês ajuda a Prefeitura a corrigir rota, a corrigir rumos e a acertar e ajustar, para que a gente possa gastar bem o recurso público”, destacou.

 

“Fiquem livres e à vontade para seja na área da Educação e da Cultura participar, sugerir, criticar e se envolver, porque isso ajuda muito a errarmos menos e acertar mais aqui na cidade de São Paulo”, concluiu Bruno Covas.

 

DIÁLOGO

 

Após a fala de Bruno Covas, o presidente da UMES, Lucas Chen, agradeceu a presença do prefeito na sede da entidade e destacou a necessidade trabalho em conjunto com a gestão municipal.

 

“Nesse momento as entidade estudantis têm passado por um ataque muito grande. Poder receber o senhor, junto aos seus secretários é muito importante para nós. Um reconhecimento de que esse trabalho dos estudantes e da sociedade organizada é importante, é justo e é necessário”, disse Chen.

 

“Queremos manter essa relação por muito tempo, para podermos superar esse momento sombrio que se encontra o nosso país”, destacou.

 

O presidente da UMES ressaltou também que, ao contrário do criminoso e irresponsável corte de 30% do orçamento do governo federal para a Educação, aqui em São Paulo, o prefeito Bruno Covas manteve o orçamento, garantindo o funcionamento e a capacidade de investimento da pasta.

 

Durante o encontro, foram apresentadas as demandas dos estudantes e da sociedade para o prefeito e sua equipe. Dentre elas, a necessidade de ampliar a número de creches de administração direta da Prefeitura, que possuem mais qualidade e atendem uma demanda maior de crianças.

 

Os estudantes também apontaram a necessidade de discussão sobre a proposta de Ensino Médio que se garanta a qualidade da educação e que seja construída em conjunto com a comunidade escolar.

A questão do acesso à merenda de qualidade também foi pautada pelos estudantes como ponto fundamental para a garantia da permanência dos estudantes na escola e pelo desenvolvimento efetivo das crianças.

 

PROJETOS

 

Durante o encontro, também fizeram uso da palavra os secretários da Educação, Bruno Caetano e o da Cultura, Alexandre Youssef, apresentando as propostas de atuação em conjunto para os estudantes.

 

O secretário da Educação da capital, Bruno Caetano, apresentou aos estudantes a proposta de mudança nas escolas de Ensino Médio para adequá-las à reformulação aprovada no Congresso. Ele manifestou ainda a disposição da Prefeitura em discutir a proposta com os estudantes. “Precisamos ampliar a carga horária do Ensino Médio já no ano que vem”, disse.

 

“A garantia de que sejam oferecidas todas as matérias do currículo para o conjunto dos estudantes é muito importante”, defendeu Lucas Chen ao secretário.

 

O secretário Bruno Caetano também afirmou a intenção de incentivar novos cursos técnicos nas escolas municipais. “Serão cursos voltados para o futuro, com investimento muito forte em tecnologia. Todas escolas terão material digital, banda larga e salas multimídia”, disse.

 

Ele também manifestou a intenção da Prefeitura de incentivar a formação de grêmios estudantis nas escolas municipais. Segundo ele, a parceria com a entidade é fundamental para ampliar a participação estudantil na vida escolar.

 

Em julho deste ano, o prefeito Bruno Covas, por meio do Decreto Nº 58.840, instituiu o Programa Grêmios Estudantis na Rede Municipal de Ensino de São Paulo.

 

Alexandre Youssef apresentou projetos que a Secretaria de Cultura tem interesse de atuar em conjunto com os estudantes e destacou o programa “São Paulo Capital da Cultura” que integra as agendas culturais realizadas pela Prefeitura de São Paulo.

 

O secretário alertou que uma das maiores preocupações da Prefeitura é a alarmante redução do número de leitores na cidade. “Precisamos ampliar a difusão literária na nossa cidade”, destacou.

 

“Já temos feito eventos literários em todas as nossas 54 bibliotecas e também na Mario de Andrade, que é nosso farol da nossa política literária”, afirmou. “Precisamos envolver as novas tecnologias literárias como os saraus, os slams de leitura… Todas as novas formas de difusão da literatura”, disse o secretário.

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Prêmio Paulo Freire: Câmara de São Paulo homenageia profissionais da Educação

 

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Na noite desta sexta-feira (20/09), a Câmara Municipal de São Paulo premiou profissionais da educação da rede municipal com o Prêmio Paulo Freire de Qualidade do Ensino Municipal. A honraria foi concedida a educadores com projetos que contribuem para a qualidade do ensino público na cidade. A comissão julgadora selecionou os 12 melhores, após avaliar 133 projetos.

A 14ª edição do prêmio foi dividida em quatro categorias: Educação Infantil, Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II e Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos. Foram destacados os três primeiros colocados de cada grupo.

A vice-presidente da UMES, Vitória Pereira, destacou a iniciativa do Prêmio Paulo Freire e como os projetos premiados podem mudar a vida das pessoas atingidas.

“Neste ano, vimos importantes iniciativas que foram premiadas pela Câmara Municipal. Por exemplo, o Projeto Coletivo Feminista Estudantil da EMEF Sebastião Francisco, O Negro. Havia muitos relatos das meninas que sofriam assédio durante o seu trajeto, ou até mesmo na escola, ou nas suas próprias casas”, disse Vitória.

 

Segundo a vice-presidente da UMES, “a escola tomou a iniciativa deste projeto para conscientizar as pessoas… Num país onde temos uma alta taxa de feminicídio e, no caso da zona sul de São Paulo é ainda maior ainda que a média brasileira, projetos como este são sementes que transformarão esses jovens. Quando eles se tornarem adultos terão uma consciência melhor do que muitos têm hoje”.

 

A diretora de Cultura da UMES, Nathiele França, participou do prêmio como jurada. “Tive a oportunidade de ser umas das juradas do Prêmio Paulo Freire de 2019 e foi incrível ver escolas que prezam em levar a cultura para os alunos, fugindo da rotina sala e lousa, integrando a comunidade e os pais a conhecerem coisas novas, a colocar em prática o que aprendem em sala de aula”.

 

Segundo Nathiele, “os projetos foram produzidos em escolas que são de áreas precárias, onde a comunidade muitas vezes não tem a chance de ter uma escola de qualidade”.

 

“Imagino o quão gratificante deve ter sido aos pais que foram até a Câmara com seus filhos e professores receber um prêmio em nome da Educação, esse prêmio não agrega apenas a iniciativa de um professor em melhorar o ensino a seus alunos, mas também dos jovens e adultos que puderam ter em suas mãos a recompensa e oportunidade de mostrar a dedicação que tiveram em fazer um projeto especial”, destacou a diretora de Cultura da entidade.

 

Para o vereador Toninho Vespoli (PSOL), que presidiu a sessão, a edição de 2019 da premiação teve um sabor especial, já que Paulo Freire, o patrono da educação brasileira, também se tornou o patrono da educação da cidade. “A gente tem uma gama de projetos bem diversos, que trazem a diversidade existente na escola. Tem a questão do feminismo, a questão LGBT, a questão da negritude e as questões ecológicas e de sustentabilidade”, disse Vespoli.

Instituída em 1998, a premiação é uma homenagem à vida e ao trabalho do educador, pedagogo e filósofo pernambucano Paulo Freire (1921–1997), considerado um dos maiores especialistas em educação.

Presente à sessão, Lutgardes Costa Freire, filho do educador, falou da relevância do prêmio. “Esse concurso serve de incentivo para as escolas, para se orientarem no trabalho cotidiano delas na teoria da educação do meu pai. Ele realmente escreveu sobre a filosofia da educação da maneira como as pessoas aprendem. Isso é muito importante”, disse Lutgardes Freire.

Os 12 finalistas receberam condecorações da Câmara Municipal de São Paulo. Entre os vencedores, está o projeto Coletivo Feminista Estudantil: Diálogos para Igualdade de Gênero na Escola, da EMEF Sebastião Francisco, O Negro, da zona leste de São Paulo. “O nosso projeto discute as relações de gênero na escola. Começou em 2017, com meninas relatando situações de assédio indo para a escola. Começamos a colher esses relatos e resolvemos criar um espaço de escuta, que se transformou em um espaço de estudo”, disse Débora Regina Camasmie de Campos, responsável pelo projeto.

Também premiada, a EMEF Donato Susumu Kimura, da zona sul, chegou à final com o projeto Ocupa Capão. “O projeto consiste em resgatar um pouco da cultura popular brasileira, através da musicalização. E trazer a comunidade para dentro do espaço escolar onde nós estamos inseridos”, disse Fernanda Martins, uma das responsáveis pelo projeto.

Confira abaixo a relação dos vencedores de cada uma das categorias:

Categoria I – Educação Infantil

1º Lugar: Projeto Vila Cidadã Sustentável – CEI Vila Marilena

2º Lugar: Projeto Da sua História para a Minha: Conhecendo o Outro para Conhecer a Mim Mesmo(a) – EMEI Nelson Mandela

3º Lugar: Projeto De Lá Para Cá: As Maravilhas da Bolívia e Um Pedaço Delas no Brasil – EMEI Dr. Mário Alves De Carvalho

Categoria II – Ensino Fundamental

1º Lugar: Projeto Ocupa Capão – EMEF Donato Susumu Kimura

2º Lugar: Projeto Grafismo E Culturas Indígenas: Arte, Manifestação Cultural E Tradição – CEU EMEF Butantã

3º Lugar: Projeto Trabalhar a Autoestima: Estudantes Público-Alvo da Educação Especial Transformam-se em Personagens de Histórias em Quadrinhos – EMEF Dr. Habib Carlos Kyrillos

Categoria III – Ensino Fundamental II e Ensino Médio

1º Lugar: Projeto Coletivo Feminista Estudantil: Diálogos para Igualdade de Gênero na Escola – EMEF Sebastião Francisco, O Negro

2º Lugar: Projeto Sementes de Sonhos – Vivências na Agroecologia da Cidade – CEU EMEF Paulo Gonçalo dos Santos

3º Lugar: Projeto Slam Altino: Ninguém Cala o Nosso Grito! – EMEF Altino Arantes

Categoria IV – Educação de Jovens e Adultos

1º Lugar: Projeto Saúde e Qualidade de Vida dos Alunos Surdos: Possibilidade Construída Pelas Mãos de Todos – CIEJA Professora Rosa Kazue Inakake de Souza

2º Lugar: Projeto VII Encontro Indígena – Indígenas Em Contexto Urbano – CIEJA Campo Limpo

3º Lugar: Projeto Expedições CIEJA Vila Prudente/Sapopemba: Em Busca de Afro-Referências na Cidade de São Paulo – CIEJA Vila Prudente/Sapopemba

diversões a italiana

Filme “Confusões à Italiana”, de Pietro Germi, premiado no Festival de Cannes dá sequência à programação da Mostra Permanente de Cinema Italiano

diversões a italiana

 

 

O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: Mostra Permanente de Cinema Italiano

 

Uma das mais importantes cinematografias do mundo, a italiana, já quase não é vista nas telas de cinema e televisão do Brasil, cada vez mais abarrotadas de subprodutos da indústria hollywoodiana.

Enquanto o governo insiste em não realizar uma política cultural que garanta aos brasileiros o acesso às melhores obras da produção cinematográfica mundial, inclusive a nossa, a UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo) vai fazendo o que pode para preencher a lacuna.

 

 

23/09 – 19H: “CONFUSÕES À ITALIANA” (1966), DE PIETRO GERMI

 

SINOPSE

Três episódios criados na primavera, em uma pequena cidade chamada Vêneto, na Itália: 1. Um encantador rapaz simula uma disfunção erétil, a fim de seduzir a mulher de um médico. 2. Um funcionário do banco que é casado com uma mulher despótica cai em paixão por uma bela garçonete. 3. Alguns amigos do sexo masculino desfrutam da companhia de uma jovem e atraente garota do campo que vêm à cidade para fazer compras.

 

O DIRETOR

Nascido em Gênova, filho de um operário e uma costureira, Pietro Germi estudou teatro e direção em Roma no Centro Experimental de Cinematografia. Durante os estudos trabalhou como ator, assistente de direção e roteirista. Colaborou em grande parte dos roteiros dos filmes que dirigiu, e inclusive atuou em alguns deles. Após alcançar sucesso com dramas populares de corte neorrealista, passou a escrever e dirigir comédias satíricas. Tem entre suas obras “A Testemunha” (1945); “Em Nome da Lei” (1949); “Caminho da Esperança” (1950); “O Ferroviário” (1956); “O Homem de Palha” (1957); “Divórcio à Italiana” (1961), premiado com o Oscar de Melhor Roteiro Original; “Seduzida e Abandonada” (1963) e “Confusões à Italiana” (1966), premiados no Festival de Cannes e, na Itália, com o David di Donatello.

 

 

Confira nossa programação completa: http://bit.ly/MostraCinemaItaliano

 

SERVIÇO

Filme: Confusões à Italiana (1966), de Pietro Germi

Duração: 118 minutos

Quando: 23/09 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

Il caso Mattei Gian Maria Volontè 1

“O Caso Mattei”, filme sobre estadista assassinado pelo Cartel das Sete Irmãs do petróleo, será exibido nesse sábado (21) no Cinema Com Partido

Il caso Mattei Gian Maria Volontè 1

 

 

O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: CINEMA COM PARTIDO – MOSTRA DEMOCRÁTICA

 

Trabalhadores sem direitos; colonialismo; imperialismo; racismo; discriminação das mulheres; extermínio das populações indígenas; degradação do meio-ambiente; ciência e escola sob censura de pretensos intérpretes das Escrituras; aversão à democracia e seu fundamento, o livre debate entre partidos políticos; exaltação das ditaduras, do pensamento único , da violência, da intolerância, da corrupção, da hipocrisia (qualquer semelhança com o governo da família Bolsonaro será mera coincidência?) são temas que o cinema universal tem denunciado com vigor ao longo do tempo.

Para a extrema-direita, isto é doutrinação.

Para as correntes de opinião comprometidas com a democracia é cultura e arte.

 

 

21/09 – 10H: “O CASO MATTEI” (1972), DE FRANCESCO ROSI

 

SINOPSE

Terminada a 2ª Guerra, Enrico Mattei consegue impedir a venda da nascente indústria italiana de hidrocarbonetos para a Standard Oil e cria a ENI, estatal de petróleo e gás que confronta o cartel das “Sete Irmãs” em países africanos e do Oriente Médio. Em 1962, sua morte na queda de um avião da companhia é dada como acidental – conclusão que o filme questiona. Em 1997, a Justiça reconhece que o avião foi explodido pela máfia.

 

Após o filme haverá um debate com a presença de Ildo Sauer, que é ex-diretor da Petrobras, professor-titular do Instituto de Energia e Ambiente da USP (IEE), Ph.D. pelo MIT e especialista em energia e geopolítica do petróleo.

 

 

Confira nossa programação completa: http://bit.ly/CinemaComPartido

 

 

SERVIÇO

Filme: O Caso Mattei (1972), de Francesco Rosi

Duração: 116 minutos

Quando: 21/09 (sábado)

Que horas: pontualmente às 10 horas da manhã.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

 

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Parque do Bixiga é aprovado em primeira votação na Câmara

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Moradores da cidade de São Paulo conquistaram uma importante vitória na tarde desta quarta-feira (18). O Projeto de Lei 805/2017 que determina a implementação do Parque Bixiga, na região central de São Paulo, foi aprovado em primeira votação durante sessão extraordinária na Câmara Municipal de São Paulo.

 

O Parque Bixiga deve incluir as ruas Jaceguai, Abolição, Japurá e Santo Amaro, no bairro do Bixiga. O projeto vai à segunda votação e depois de aprovado será encaminhado passa a sanção do prefeito Bruno Covas (PSDB).

 

“Entre a primeira e a segunda votação, nós vamos articular com a Prefeitura e com a sociedade a sanção do projeto e a implantação do Parque do Bixiga, que é uma necessidade do bairro e da cidade”, destacou o vereador Natalini (PV), um dos autores do projeto.

 

A proposta também conta com co-autoria dos vereadores Mario Covas Neto (PODEMOS), Toninho Vespoli (PSOL), Reis (PT), Eduardo Suplicy (PT), Antonio Donato (PT), Gilson Barreto (PSDB), Toninho Paiva (PL), Celso Giannazi (PSOL) e as vereadoras Sâmia Bomfim (PSOL), Juliana Cardoso (PT) e Soninha Francine (CIDADANIA).

 

Reivindicação histórica dos moradores do centro da cidade de São Paulo, a criação do Parque do Bixiga conta com apoio de vereadores de diferentes partidos e de ampla representação na capital paulista.

 

Parecer da CCJ

 

Um parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) favorável à criação do parque diz que o Município tem competência para legislar sobre o tema e cita o artigo 23, VI, da Constituição Federal, que determina que “é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas”.

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Bolsonaro quer novo corte no orçamento da Educação Básica em 2020

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Proposta do governo prevê a redução de 54% nos recursos destinados à infraestrutura da educação básica

O orçamento do Ministério da Educação (MEC) para o ano que vem prevê a redução de 54% nos recursos destinados à infraestrutura da educação básica. Em 2018, o valor foi de R$ 500 milhões. Para o orçamento de 2019, serão R$ 230,1 milhões. A análise foi realizada pelo Movimento Todos Pela Educação.

 

 

Já a dotação prevista para a concessão de bolsas de apoio à educação básica em 2020 é de R$ 451,7 milhões, um corte de 43% na comparação R$ 793,5 milhões previstos na Proposta de Lei Orçamentária Anual (PLOA) enviada pelo Executivo ao Congresso Nacional para ser executada este ano.

 

As estimativas de receita para essas duas áreas são as mais baixas das quatro últimas propostas orçamentárias do MEC. Os cortes provam a mentira que é o discurso do atual governo de priorizar a educação básica.

 

Ao todo, o orçamento do MEC para 2020 terá um corte de 17%. Serão R$ 101,2 bilhões contra os R$ 121,9 bilhões previstos na proposta para este ano, segundo a análise da Todos Pela Educação.

 

A verba destinada para obras compõe a maior parte dos recursos destinados ao apoio à infraestrutura para a educação básica, segundo a análise feita pelo Todos Pela Educação.

 

No orçamento para 2020, há a previsão de R$ 194,2 milhões para essa área, 30% a menos do que os R$ 277,5 milhões contabilizados na proposta anterior.

 

Faz parte dessa verba, por exemplo, os projetos do Proinfância, programa que prevê repasses para municípios construírem ou ampliarem creches e pré-escolas em todo o país.

 

Um dos objetivos da Meta 1 do Plano Nacional de Educação (PNE) é, até 2024, que 50% das crianças de até de 3 anos e 11 meses estejam matriculadas na creche. Segundo o Movimento Todos Pela Educação, em 2018, 35,6% das crianças brasileiras dessa faixa etária frequentavam a creche.

 

A proposta de Orçamento do MEC para 2020 prevê também uma queda de 30% na receita destinada à implantação e adequação de estruturas esportivas escolares. Nesse caso, serão R$ 8,4 milhões ante R$ 12 milhões previstos para este ano.

 

O MEC enrolou e afirmou que outras verbas vinculadas à pasta devem ser consideradas no cálculo orçamentário, então que o corte de 17% não é bem assim. O Ministério diz que o orçamento previsto para 2019 foi de R$ 148,8 bilhões. Já para 2020, a previsão é de R$ 149,4 bilhões.

 

O MEC afirmou que “o orçamento do Ministério da Educação – MEC abrange todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos instituídos, cuja execução é de sua responsabilidade. Nesse sentido, o valor destinado ao Fundo de Financiamento Estudantil – FIES, órgão 74902 e ao órgão 73107, Transferência da Cota-Parte do Salário-Educação, que são recursos sob supervisão do Ministério da Educação, deve ser incluído no computo do orçamento total destinado ao MEC”.

 

Mas nunca até aqui a conta englobou a administração indireta. Essa é a forma de enrolar e negar que na verdade houve corte.

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Drama “Eu Não Tenho Medo”, de Gabriele Salvatores, dá sequência na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES

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O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: Mostra Permanente de Cinema Italiano

 

Uma das mais importantes cinematografias do mundo, a italiana, já quase não é vista nas telas de cinema e televisão do Brasil, cada vez mais abarrotadas de subprodutos da indústria hollywoodiana.

Enquanto o governo insiste em não realizar uma política cultural que garanta aos brasileiros o acesso às melhores obras da produção cinematográfica mundial, inclusive a nossa, a UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo) vai fazendo o que pode para preencher a lacuna.

 

 

16/09 – 19H: “EU NÃO TENHO MEDO” (2003), DE GABRIELE SALVATORES

 

SINOPSE

Michele (Giuseppe Cristiano) é um garoto de 9 anos que vive ao sul da Itália, em meio aos campos de trigo. Ele encontra em um buraco um garoto escondido, que estava bastante maltratado. Sem contar a ninguém de sua existência, Michele passa a visitá-lo frequentemente e eles logo se tornam amigos. Até que Michele descobre que todos os adultos de sua cidade, incluindo seus próprios pais, estão envolvidos no sequestro do garoto.

 

O DIRETOR

Nascido em Nápoles, Gabriele Salvatores começou pelo teatro. No ano de 1972 fundou em Milão o Teatro dell’Elfo. Em 1983, dirigiu seu primeiro filme “Sonhos de Uma Noite de Verão”, baseado na peça de Shakespeare. Em 1989 voltou-se exclusivamente para o cinema. Trabalhou em parceria com Diego Abatantuono e Fabrizio Bentivogli, atores que junto com o cineasta fizeram história no cinema italiano. Em 1991, dirigiu  “Mediterrâneo”, Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Realizou também “Turné” (1990), a comédia “Puerto Escondido” (1992),”Sul” (1993),”Nirvana” (1997) , “Eu Não Tenho Medo” (2003), “Como Deus Manda” (2008), “Educação Siberiana” (2013), “Il Ragazzo Invisible” (2015).

 

Confira nossa programação completa: http://bit.ly/MostraCinemaItaliano

 

SERVIÇO

Filme: Eu Não Tenho Medo (2003), de Gabriele Salvatores

Duração: 108 minutos

Quando: 16/09 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

rosa blanca

A ganância das grandes empresas petrolíferas é tema do próximo filme da mostra democrática Cinema Com Partido neste sábado (14)

rosa blanca

 

 

O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: CINEMA COM PARTIDO – MOSTRA DEMOCRÁTICA

 

Trabalhadores sem direitos; colonialismo; imperialismo; racismo; discriminação das mulheres; extermínio das populações indígenas; degradação do meio-ambiente; ciência e escola sob censura de pretensos intérpretes das Escrituras; aversão à democracia e seu fundamento, o livre debate entre partidos políticos; exaltação das ditaduras, do pensamento único , da violência, da intolerância, da corrupção, da hipocrisia (qualquer semelhança com o governo da família Bolsonaro será mera coincidência?) são temas que o cinema universal tem denunciado com vigor ao longo do tempo.

Para a extrema-direita, isto é doutrinação.

Para as correntes de opinião comprometidas com a democracia é cultura e arte.

 

 

14/09 – 10H: “ROSA BLANCA” (1961), DE ROBERTO GAVALDÓN

 

SINOPSE

Don Jacinto é pressionado por petroleira dos EUA que deseja comprar sua terra. Diante da negativa, a companhia decide atraí-lo a Los Angeles para obter sua assinatura num título que permita despojá-lo da “Rosa Blanca”. Baseado no romance homônimo de B. Traven, autor do clássico “O Tesouro de Sierra Madre”.

 

Após o filme convidamos para debater conosco o João Batista de Andrade, que é escritor, roteirista e cineasta. Além de ser ex-secretário de Cultura do Estado de São Paulo e diretor do filme “Liberdade de Imprensa” (1967), apreendido pelos militares durante a ditadura no Congresso da UNE em Ibiúna.

 

 

Confira nossa programação completa: http://bit.ly/CinemaComPartido

 

SERVIÇO

Filme: Rosa Blanca (1961), de Roberto Gavaldón

Duração: 105 minutos

Quando: 14/09 (sábado)

Que horas: pontualmente às 10 horas da manhã.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)