amazonia bolsonero

Bolsonero queima o filme do Brasil

amazonia bolsonero 

 

 

Ouça o áudio do programa de José Simão sobre as consequências da política bolsonerista de desmatamento da Amazônia

 

http://www.bandnewsfm.com.br/podcast/23-08-2019-o-bolsonero-queimou-o-filme-do-brasil/

 

 

 

 

Leia mais:

 

Aumento de 88% do desmatamento da Amazônia é início do “apagão ambiental”

 

https://horadopovo.com.br/aumento-de-88-do-desmatamento-da-amazonia-e-inicio-do-apagao-ambiental/

 

Witzel Ponte

Não comemore Witzel, trabalhe – Artigo de Jandira Feghalli

Witzel Ponte

 

 

Publicamos abaixo o artigo da deputada federal do Rio de Janeiro Jandira Feghalli (PCdoB) sobre o “espetáculo” criado pelo governador do estado, Wilson Witzel (PSC), em torno do sequestro de um ônibus de passageiros na Ponte Rio-Niterói. A operação policial, que resultou na morte do sequestrador, foi utilizada por Witzel para defender a política de “abate” nas comunidades e favelas do Rio de Janeiro.

 

 

Nos primeiros sete meses deste ano, foram mortos, em decorrência da intervenção policial, 1.075 pessoas, muitas delas sem qualquer ligação com o crime, “mortes por agentes de segurança do Rio, principalmente nas áreas de favelas e periferias, vitimando jovens negros”, como destaca Jandira, que é líder da Minoria na Câmara dos Deputados.

 

Não comemore Witzel, trabalhe

Jandira Feghalli *

 

O Rio viveu ontem [20/08] mais uma tragédia destas que envergonham e entristecem qualquer brasileiro. Um rapaz de 20 anos com transtornos psiquiátricos sequestra um ônibus com 37 trabalhadores que madrugam na Região Metropolitana. O fim de Willian Augusto, amplamente noticiado, não é novidade a esta altura. Ouvi especialistas em segurança pública sobre esta tragédia para chegar a uma opinião bem embasada.

 

Mesmo sem todos os dados de perícia possíveis, é notório que a polícia especializada agiu com embasamento técnico, seguiu protocolos e buscou salvar as vidas em risco, numa crise em que cada segundo contava. Entrou negociando e interferiu de forma mais contundente quando preciso. Era esperado, no entanto, que o sequestrador fosse incapacitado e não morto, mas não temos como avaliar as circunstâncias objetivas em que isto se deu, apenas com as notícias na imprensa.

 

Registro aqui minha solidariedade à família da vítima letal e às famílias dos reféns que permaneceram horas sob stress e insegurança.

 

Ao mesmo tempo em que observamos a atuação dos agentes de segurança, há um cuja atitude causou impacto estridente: Wilson Witzel.

 

A figura patética da principal autoridade do Rio descendo de um helicóptero em meio à cena da Ponte Rio-Niterói e celebrando aos pulos o desfecho mostra a indignidade e o despreparo com que cumpre o cargo de autoridade máxima de nosso estado. Não é papel de um gestor público o que Witzel fez questão de expor para toda a imprensa, com um assessor a tiracolo filmando sua atitude.

 

O governador aproveitou para montar seu espetáculo depois de um longo inverno de escândalos arranhando sua imagem com mortes de jovens e crianças inocentes no Rio em ações cotidianas da polícia. Vale um registro neste ponto: em seis meses foram 881 mortes por agentes de segurança do Rio, principalmente nas áreas de favelas e periferias, vitimando jovens negros. É a cabal demonstração de que não temos uma política de Segurança real e eficiente.

 

Em vez de comemorar como estivesse num jogo de futebol, Witzel deveria ir trabalhar para mudar essas estatísticas. O governador deveria se empenhar em construir uma política de segurança eficiente, de inteligência, de investigação, de treinamento técnico, para que a gente passe a ter “zero vítimas”, tanto da sociedade quanto da polícia! Afinal, policiais também morrem em serviço, numa guerra quase diária de pobres matando pobres.

 

O Rio é manchete policial de novo aqui e por todo o mundo. Talvez não apenas pela tragédia em si, mas pelo comportamento repudiável de Wilson Witzel, que não sabe a que veio tanto quanto aquele que ocupa o Palácio do Planalto. Vive em suas neuroses genocidas sem saber para onde levar o Rio de Janeiro num acúmulo de frases e declarações bizarras. Wilson Witzel, vá trabalhar! Mude a realidade de nosso estado com competência e dignidade. A sociedade espera mais do que seus festejos públicos.

 

* Deputada Federal (PCdoB-RJ). Líder da Minoria na Câmara Federal

   
pasqualino

Lina Wertmüller estreia na Mostra Permanente de Cinema Italiano de 2019 com “Pasqualino Sete Belezas” (1975)

pasqualino

 

 

O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: Mostra Permanente de Cinema Italiano

 

Uma das mais importantes cinematografias do mundo, a italiana, já quase não é vista nas telas de cinema e televisão do Brasil, cada vez mais abarrotadas de subprodutos da indústria hollywoodiana.

Enquanto o governo insiste em não realizar uma política cultural que garanta aos brasileiros o acesso às melhores obras da produção cinematográfica mundial, inclusive a nossa, a UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo) vai fazendo o que pode para preencher a lacuna.

 

 

26/08 – 19H: “PASQUALINO SETE BELEZAS” (1975), DE LINA WERTMÜLLER

 

SINOPSE

Durante a Segunda Guerra Mundial, Pasqualino Frafuso (Giancarlo Giannini), é um militar italiano desertor. Capturado pelos alemães, ele é enviado para um campo de concentração, onde faz de tudo para tentar sobreviver. Em ‘flashbacks’, ele lembra de suas sete irmãs e recorda outros momentos importantes e cruciais em sua vida.

 

O DIRETOR

Nascida em Roma, Arcangela Felice Assunta Wertmüller von Elgg Spanol von Braucich estudou teatro e trabalhou como assistente de direção de Giorgio Lullo nos anos 50. No cinema, foi assistente de Federico Fellini em “Oito e Meio” (1963). Estreou como diretora com “I Basilischi” (1963). Em 1965 dirigiu o filme em episódios “Questa Volta Parliamo di Uomini” e para a televisão “Il Giornalino di Gian Burrasca”, adaptação do romance homônimo de Vamba. Assinou outros dezessete longa-metragens, entre os quais “Mimi, o Metalúrgico” (1972), “Amor e Anarquia” (1973), “Pasqualino Sete Belezas” (1975), “Sábado, Domingo e Segunda” (1990), “Ninfa Plebeia” (1996). Em 2001 lançou “A Pequena Orfã”, telefilme estrelado por Sofia Loren, extraído do romance homônimo da escritora napolitana Maria Orsini Natale.

 

Confira nossa programação completa: http://bit.ly/MostraCinemaItaliano

 

 

SERVIÇO

Filme: Pasqualino Sete Belezas (1975), de Lina Wertmüller

Duração: 116 minutos

Quando: 26/08 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

20171020 00 cnpq pesquisa ciencia

Assine a petição em defesa do CNPq

20171020 00 cnpq pesquisa ciencia

 

Lançado há uma semana pela SBPC, o abaixo-assinado #SomosTodosCNPq já conta com mais de 300 mil adesões

 

Mais de 300 mil pessoas já assinaram a petição online em defesa do em defesa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) – #SomosTodosCNPq – que a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) lançou há uma semana, no dia 13 de agosto.  Mais de 100 entidades científicas de todo o País subscrevem o abaixo-assinado. O documento com todas as assinaturas reunidas será entregue em breve no Congresso Nacional.

 

A manifestação é endereçada à Presidência da República, ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Presidência do Senado e da Câmara dos Deputados; à Comissão de Ciência Tecnologia e Inovação do Senado, Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados; à Frente Parlamentar Mista em Defesa da Ciência, Tecnologia, Pesquisa e Inovação e parlamentares do Congresso Nacional.

 

No abaixo-assinado, as entidades científicas alertam para a situação crítica em que se encontra a agência, em risco iminente de cortar o financiamento das bolsas de estudos de mais de 80 mil pesquisadores em todo o País e no exterior. Segundo o texto da petição, o governo precisa urgentemente recompor o orçamento do CNPq aprovado para 2019, com um aporte suplementar de recursos da ordem de R$ 330 milhões para que a agência possa cumprir seus compromissos deste ano.

 

A petição conclama as instâncias decisórias do Executivo e do Legislativo Federal a reverterem imediatamente este quadro crítico de desmonte do CNPq e a colocarem também, no Orçamento de 2020, os recursos necessários ao funcionamento pleno do CNPq.

 

“A nação não pode perder este patrimônio construído ao longo de décadas pelo esforço conjunto de cientistas e da sociedade brasileira”, afirmam no manifesto.

 

A petição online está disponível neste link

um rei em ny

“Um Rei em Nova York”, clássico de Chaplin após sua expulsão dos EUA, será exibido na mostra democrática Cinema Com Partido

um rei em ny

 

 

O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: CINEMA COM PARTIDO – MOSTRA DEMOCRÁTICA

 

Trabalhadores sem direitos; colonialismo; imperialismo; racismo; discriminação das mulheres; extermínio das populações indígenas; degradação do meio-ambiente; ciência e escola sob censura de pretensos intérpretes das Escrituras; aversão à democracia e seu fundamento, o livre debate entre partidos políticos; exaltação das ditaduras, do pensamento único , da violência, da intolerância, da corrupção, da hipocrisia (qualquer semelhança com o governo da família Bolsonaro será mera coincidência?) são temas que o cinema universal tem denunciado com vigor ao longo do tempo.

Para a extrema-direita, isto é doutrinação.

Para as correntes de opinião comprometidas com a democracia é cultura e arte.

 

 

24/08 – 10H: “UM REI EM NOVA YORK” (1957), DE CHARLIE CHAPLIN

 

SINOPSE

Monarca deposto chega falido aos EUA. Com uma conta alta no hotel, é persuadido a fazer comerciais para TV. O encontro com um garoto cujos pais são alvo da perseguição macarthista o torna suspeito de ser comunista e nessa condição é intimado a depor na “Comissão de Atividades Antiamericanas”. Cinco anos antes, Chaplin havia sido expulso dos EUA. Nunca mais retornou.

 


Após o filme deste sábado (24), nosso debate contará com a presença de Clóvis Monteiro, que é editor-chefe do jornal Hora do Povo e um dos fundadores do Cientistas Engajados.

 

 

Confira nossa programação completa: http://bit.ly/CinemaComPartido

 

SERVIÇO

Filme: Um Rei Em Nova York (1957), de Charlie Chaplin

Duração: 110 minutos

Quando: 24/08 (sábado)

Que horas: pontualmente às 10 horas da manhã.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

 

Cefet-Rj

Estudantes expulsam interventor nomeado por Bolsonaro do Cefet-RJ

Cefet-Rj

 

 

Na manhã da segunda-feira (19), os estudantes do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro (Cefet-RJ) realizaram um protesto contra a intervenção do governo Bolsonaro na instituição.

 

Maurício Aires Vieira foi recém-nomeado diretor do Cefet pelo governo Bolsonaro, após indicação do ministro da Educação, Abraham Weintraub. Sem possuir qualquer vínculo com a instituição, já que Vieira era assessor de Weintraub e foi vice-reitor da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), no Rio Grande do Sul.

 

Os estudantes realizaram uma barreira humana na sala da direção e em outras áreas da escola. Vieira acabou deixando o local após 30 minutos de sua chegada. 

 

Weintraub ignorou a eleição interna da escola federal, vencida pelo professor Maurício Motta.

 

Há dez anos, o governo federal vinha respeitando a escolha da comunidade escolar para a

nomeação dos diretores das instituições federais de ensino. 

 

Os estudantes e professores afirmam que o resultado da eleição não foi respeitado. “Nós não estamos aceitando a intervenção do governo federal que está sendo realizada no Cefet. Tivemos eleições aqui, foi indicado um nome, mas o governo nomeou um interventor do Rio Grande do Sul”, disse um professor.

 

“Não aceitamos a nomeação do interventor. Nunca deu aula aqui, nunca pisou aqui e não conhece a comunidade acadêmica”, afirmou Cristian Nunes, presidente do Diretório Central dos Estudantes.

 

O MEC alega que o diretor-geral foi nomeado interinamente enquanto a eleição está “sob análise”, sem, no entanto, detalhar o processo. Em nota, a pasta informou que até que seja concluída a análise, foi designado o diretor-geral pro tempore para que seja dada continuidade às atividades administrativas da instituição.

 

A escolha temporária de Aires Vieira foi publicada na última sexta-feira (16) no Diário Oficial da União. No mesmo dia, a diretoria do Cefet-RJ divulgou uma nota de esclarecimento manifestando preocupação com a decisão, já que, de acordo com a Advocacia-Geral da União, em parecer do dia 19 de julho, o processo de escolha do dirigente da instituição obedeceu às regras previstas no Decreto 4.877, de 13 de novembro de 2003. Effexor (Venlafaxina) é um antidepressivo pertencente à classe de medicamentos inibidores da recaptação de serotonina e norepinefrina (SNRI) usados ​​​​para tratar depressão, transtorno de ansiedade generalizada, transtorno de ansiedade social e transtorno de pânico. Effexor low price aumenta os níveis de serotonina e noradrenalina no cérebro, melhorando o humor e reduzindo.

 

Segundo a assessoria de imprensa do Cefet-RJ, após a expulsão do interventor, os diretores permaneceram em reunião para decidir como iriam atuar de agora em diante. 

“Ele não sabe sequer andar aqui dentro, saiu pela porta dos fundos, porque não dava para sair pela principal. A gente não sabe quando vai voltar, mas agora o nosso diretor, escolhido por nós, está entregando o cargo e ele (interventor), tecnicamente, é o diretor-geral “pro tempore” (temporário)”, disse a coordenadora de física do Centro, Elika Takimoto, à Revista Fórum.

A educadora relembrou a importância do Cefet para o Rio de Janeiro que, além dos ensinos Médio e Técnico, também oferece cursos de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado. “E todos eles bem avaliados academicamente. É um centro de ensino por excelência”, acrescenta.

“Agora, como ele vai comandar a instituição, se alunos e professores não estão deixando nem ele entrar, a gente não sabe como vai ficar. Espero que o ministro da Educação volte atrás e reverta essa portaria, porque o Cefet é muito importante, não só para o estado do Rio, mas para a história do Brasil”, destacou.

 

Veja a nota de esclarecimento na íntegra


Veja o vídeo da manifestação

Professor Eduardo homenagem

Professor Eduardo de Oliveira será homenageado pela Alesp nesta sexta-feira (23)

Professor Eduardo homenagem

 

Na próxima sexta-feira (23), a Assembleia Legislativa de São Paulo realiza uma homenagem ao saudoso Professor Eduardo de Oliveira, que neste mês de agosto, completaria 93 anos.

A iniciativa da deputada Leci Brandão (PCdoB) e da Frente Parlamentar para Promoção da Igualdade Étnico-Racial em Defesa dos Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais em conjunto com mais 16 organizações do movimento negro tem o objetivo de “exaltar o legado da luta do povo negro pela liberdade no Brasil”.

Eduardo de Oliveira, primeiro vereador negro da Câmara Municipal de São Paulo, foi fundador do Congresso Nacional Afro-Brasileiro (CNAB) e do Partido Pátria Livre (PPL), legenda que se uniu, recentemente, ao PCdoB após um processo de fusão partidária.

Aos 16 anos de idade, compôs o “Hino Treze de Maio” que passou a ser chamado, posteriormente, de “Hino à Negritude”. A composição foi registrada em 13 de maio de 1966 na antiga Escola Nacional de Música. A execução do Hino em todos os eventos públicos relativos ao tema se tornou Lei Federal (nº 12.981) sancionada pela Presidência da República em 28 de maio de 2014.

Eduardo de Oliveira foi advogado, poeta, escritor, político e um grande líder do povo brasileiro. Defensor da democracia e da soberania nacional, o professor reivindicava que os negros ocupassem cadeiras dos parlamentos e considerava ser esta uma causa a ser defendida por toda a sociedade. Em suas palavras, “a luta do combate ao racismo é a luta de todos os brasileiros” e “enquanto os negros não forem libertos o Brasil não se libertará”.

Para Alfredo de Oliveira Neto, atual presidente da CNAB, o Professor Eduardo deixou um legado de resistência, luta e determinação por um Brasil livre e soberano. “O povo brasileiro está sob ameaça de um governo fascista que quer tirar todos os direitos conquistados. Certamente, o professor estaria na luta contra todo o retrocesso deste governo junto conosco”, afirma Neto. Eduardo faleceu em 12 de julho de 2012, aos 86 anos, deixando seis filhos, netos e bisnetos.

 

Serviço

O Ato Solene “Legado da Resistência Pela Liberdade do Negro e do Brasil – Homenagem Especial ao Professor Eduardo de Oliveira” será realizado no Auditório Paulo Kobayashi, na Alesp, no dia 23 de agosto, sexta-feira às 18h30min.

Bolsonaro: estilo, compostura e elegância (foto: Sergio Lima/AFP)

A fase anal permanente de Bolsonaro

Bolsonaro: estilo, compostura e elegância (foto: Sergio Lima/AFP)

 

Pela terceira vez em sete dias, Bolsonaro abriu sua boca para expelir a palavra “cocô”.

Alguém notou, no Congresso, que ele é o primeiro presidente do Brasil a usar essa palavra em público.

Provavelmente, deve ser verdade. Mas não é isso, sobretudo, o que chama atenção, mas a insistência com que essa palavra vêm-lhe a boca – ou ao cérebro.

No último dia nove, em Brasília, perguntado sobre a possibilidade da convivência de desenvolvimento com preservação ambiental, Bolsonaro declarou:

Quando se fala em poluição ambiental, é só você fazer cocô dia sim, dia não, que melhora bastante a nossa vida também, está certo?

Três dias depois, em Pelotas, no Rio Grande do Sul, Bolsonaro revelou a grande dificuldade do licenciamento ambiental no país:

O cara vai lá, se encontrar, já que está na moda, um cocozinho petrificado de um índio, já era. Não pode fazer mais nada ali. Tem que acabar com isso no Brasil. Tem que integrar o índio na sociedade e buscar projeto para nosso país.

Finalmente sabemos por que o governo não faz obras: por causa das necessidades fisiológicas dos índios de 500 anos atrás. Aplicando a mesma lógica da declaração anterior: se os índios da época em que Cabral chegou ao Brasil não fizessem as suas necessidades em lugares impróprios – isto é, nos lugares em que o Bolsonaro iria passar cinco séculos depois, e se eles fizessem essas necessidades dia sim dia não, ao invés de evacuarem todo dia e (que absurdo!) até mais de uma vez ao dia – esse problema não existiria.

Dois dias depois, em Parnaíba, no Piauí, disse ele: “Nós vamos acabar com o cocô no Brasil. O cocô é essa raça de corruptos e comunistas”.

Os comunistas, evidentemente, somente se ofenderiam se Bolsonaro dissesse que eles são o sal da terra.

Quanto aos corruptos, basta ver o que ele fez para que seu filho Flávio escapasse das investigações de seus ilícitos. E isso é somente uma amostra da corrupção da camarilha bolsonarista.

Portanto, o que chama atenção, mesmo, é a adicção de Bolsonaro por matéria excrementícia.

Há muito, na época da II Guerra Mundial, em 1943, o psiquiatra e psicanalista norte-americano Walter C. Langer identificou em Adolf Hitler um coprofílico, um aficionado sexualmente a fezes – um sujeito que obtinha prazer sexual da manipulação de excrementos (cf. o seu estudo “A Psychological Analysis of Adolf Hitler: His Life and Legend”, depois publicado no livro “The Mind of Adolf Hitler: The Secret Wartime Report”, Basic Books, 1972).

O trabalho de Langer foi realizado a pedido do serviço secreto norte-americano. Por isso, somente foi publicado em 1972.

Porém, é interessante que a inteligência norte-americana tivesse encomendado outro estudo ao mesmo tempo, dessa vez ao psicólogo Henry Murray, que, sem ter conhecimento do estudo de Langer, chegou à mesma conclusão quanto à coprofilia – a ligação sexual com as fezes – de Adolf Hitler (cf. Henry Murray, “Analysis of the Personality of Adolph Hitler: With Predictions of His Future Behavior and Suggestions for Dealing with Him Now and After Germany’s Surrender”).

Em suma, parece que essa fixação nas fezes não é uma novidade no fascismo.

Mas o grande Freud, como sempre, matou a charada, ao notar a origem anal do caráter de certos indivíduos obstinados e demasiado apegados à ordem e ao dinheiro:

“É fácil inferir da história da primeira infância desses indivíduos que os mesmos despenderam um tempo relativamente longo para superar sua incontinencia alvi [incontinência fecal] infantil, e que na infância posterior sofreram falhas isoladas nessa função. Quando bebês, parecem ter pertencido ao grupo que se recusa a esvaziar os intestinos ao ser colocado no urinol, porque obtém um prazer suplementar do ato de defecar, pois nos revelam que em anos posteriores gostavam de reter as fezes, e se lembram – embora atribuam o fato mais facilmente em relação a irmãos e irmãs do que a si mesmos – de ter feito toda uma série de coisas indecorosas com suas fezes. Deduzimos de tais indicações que essas pessoas nasceram com uma constituição sexual na qual o caráter erógeno da zona anal é excepcionalmente forte” (cf. Sigmund Freud, “Caráter e erotismo anal”, 1908, Ed. St. Bras., Vol. IX).

Freud lembra ainda a relação desse problema com os castigos que certos pais ou mães infligiam às crianças (“é costume bastante difundido na educação da criança administrar estímulos dolorosos à pele das nádegas – ligada à zona erógena anal – para quebrar a obstinação da criança e torná-la submissa“).

Nem todo mundo, é claro, que passou por essas coisas terminou como o Bolsonaro. E, claro, a fase anal existe no desenvolvimento psíquico de qualquer indivíduo.

Na verdade, e isso é óbvio, só o Bolsonaro acabou como o Bolsonaro.

Mas o diabo é o Brasil ter de aguentar as consequências desses problemas mal resolvidos.

CARLOS LOPES

Do Jornal Hora do Povo

La moglie più bella

“Por Amor ou Por Vingança”, filme baseado em fatos reais de Damiano Damiani, é o último do diretor na Mostra Permanente de Cinema Italiano de 2019 nesta segunda (19)

La moglie più bella

 

 

O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: Mostra Permanente de Cinema Italiano

 

 

Uma das mais importantes cinematografias do mundo, a italiana, já quase não é vista nas telas de cinema e televisão do Brasil, cada vez mais abarrotadas de subprodutos da indústria hollywoodiana.

Enquanto o governo insiste em não realizar uma política cultural que garanta aos brasileiros o acesso às melhores obras da produção cinematográfica mundial, inclusive a nossa, a UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo) vai fazendo o que pode para preencher a lacuna.

 

 

19/08 – 19H: “POR AMOR OU POR VINGANÇA” (1970), DE DAMIANO DAMIANI

 

 

SINOPSE

Baseado em fatos reais, o filme trata-se da história de Franca Villa, uma jovem que ousou bater de frente com a máfia siciliana. Cortejada por um jovem mafioso, por quem ela se apaixona, a virtuosa Francesa nem por isso irá se curvar aos seus desejos. Nem mesmo quando é raptada e estuprada pelo mafioso, numa tentativa de forçá-la ao casamento, ela aceitará a fatalidade do seu destino. Embora sem o apoio de seus pais, Francesca vai lutar pelos seus direitos.

 

O DIRETOR

Nasceu na pequena cidade de Pasiano di Pordenone, estudou na Academia de Belas Artes de Brera, em Milão. Seu primeiro longa-metragem foi o policial “O Batom”, de 1960. Sem restringir-se a um gênero específico, tornou-se mais conhecido por seus filmes sobre a máfia, como “Pizza Conection” (1985), indicado ao Urso de Ouro no Festival de Berlim.

Dirigiu também “A Ilha dos Amores Proibidos” (1962), “Vidas Vazias” (1963), “Gringo” (1967), “Dia da Coruja” (1968), “Confissões de um Comissário de Polícia ao Procurador da República” (1971) e a minissérie para TV “La Piovra” (1984), entre outros. Seu último filme foi a comédia “Assassini dei Giorni di Festa”, em 2002, estrelado pela espanhola Carmem Maura, uma das atrizes mais populares da Europa.

 

 

Confira nossa programação completa: http://bit.ly/MostraCinemaItaliano

 

 

SERVIÇO

Filme: Por Amor ou Por Vingança (1970), de Damiano Damiani

Duração: 108 minutos

Quando: 19/08 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

So Paulo - Midia Ninja 2

Estudantes tomam as ruas do Brasil contra cortes na Educação

So Paulo - Midia Ninja 2

Milhares de pessoas tomaram a Avenida Paulista – Foto: Midia Ninja 

 

Estudantes tomam as ruas do Brasil contra cortes na Educação

 

Em São Paulo, a UMES se somou à mobilização contra os ataques de Bolsonaro a Educação e à Democracia brasileira

 

Neste Dia Nacional de Luta contra os Cortes na Educação, milhares de pessoas tomaram as ruas em defesa da Educação brasileira. Os estudantes provaram mais uma vez que não aceitarão a retirada de direitos e vão resistir nas ruas contra os ataques de Bolsonaro.

 

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Na tarde desta terça-feira, milhares de pessoas ocuparam a Avenida Paulista durante o ato.

 

Com verde e amarelo pintado nos rostos, nas bandeiras e no coração, os estudantes da cidade de São Paulo mostraram toda sua garra e energia no protesto.

 

Por volta das 17 horas, os manifestantes já ocupavam os dois sentidos da avenida e se preparam para sair em caminhada em direção à Praça da República, no centro da capital paulista.

 

“Bolsonaro provou que é mentiroso. Disse que não ia cortar da educação básica, mas o último corte foi justamente contra ela”, destacou o presidente da UMES, Lucas Chen, que conduziu o ato, junto aos dirigentes da UNE, da UBES, ANPG e dos sindicatos de professores.

 

 

“Este governo não possui qualquer compromisso com a Educação. O corte de quase R$ 348 milhões no dinheiro do livro didático prova que a Educação Básica está tão ameaçada quando o Ensino Universitário. Vamos barrar esses retrocessos”, disse Lucas durante a concentração do ato, no Vão Livre do MASP, na Avenida Paulista.

 

“Ao invés de ouvir o que os estudantes pediam e pensar no que o Brasil precisa, Bolsonaro foi insistente e aprofundou os cortes na educação. A gente não pode deixar de nos manifestar contra isso”, concluiu. Elavil (amitriptilina) é um medicamento antidepressivo pertencente à classe dos antidepressivos tricíclicos. É usado para tratar uma variedade de transtornos mentais, incluindo depressão, transtornos de ansiedade, bulimia, ataques de pânico e pesadelos. Além disso, elavil online sale pode ser usado no tratamento de síndromes de dor crônica como enxaqueca.

Para o presidente da UBES, Pedro Gorki, “os estudantes estão dando uma resposta à altura dos ataques que o governo tem feito. A insistência de Bolsonaro e Weintraub nos cortes já está inviabilizando processo seletivos e o funcionamento de escolas e universidades, é impossível achar que o estudante não vai se mobilizar”.

 

 

Representando os estudantes universitários, o presidente da UNE, Iago Montalvão, também mostrou a disposição da luta dos estudantes: “Não aceitamos os cortes de Bolsonaro na Educação, não aceitamos os ataques de Bolsonaro à democracia brasileira e o seu desrespeito ao meio-ambiente”, disse Iago Montalvão, presidente da UNE durante o ato da capital paulista.

 

“Vamos ocupar as ruas enquanto as universidades federais estiverem sem dinheiro”, ressaltou Iago.

 

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