La moglie più bella

“Por Amor ou Por Vingança”, filme baseado em fatos reais de Damiano Damiani, é o último do diretor na Mostra Permanente de Cinema Italiano de 2019 nesta segunda (19)

La moglie più bella

 

 

O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: Mostra Permanente de Cinema Italiano

 

 

Uma das mais importantes cinematografias do mundo, a italiana, já quase não é vista nas telas de cinema e televisão do Brasil, cada vez mais abarrotadas de subprodutos da indústria hollywoodiana.

Enquanto o governo insiste em não realizar uma política cultural que garanta aos brasileiros o acesso às melhores obras da produção cinematográfica mundial, inclusive a nossa, a UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo) vai fazendo o que pode para preencher a lacuna.

 

 

19/08 – 19H: “POR AMOR OU POR VINGANÇA” (1970), DE DAMIANO DAMIANI

 

 

SINOPSE

Baseado em fatos reais, o filme trata-se da história de Franca Villa, uma jovem que ousou bater de frente com a máfia siciliana. Cortejada por um jovem mafioso, por quem ela se apaixona, a virtuosa Francesa nem por isso irá se curvar aos seus desejos. Nem mesmo quando é raptada e estuprada pelo mafioso, numa tentativa de forçá-la ao casamento, ela aceitará a fatalidade do seu destino. Embora sem o apoio de seus pais, Francesca vai lutar pelos seus direitos.

 

O DIRETOR

Nasceu na pequena cidade de Pasiano di Pordenone, estudou na Academia de Belas Artes de Brera, em Milão. Seu primeiro longa-metragem foi o policial “O Batom”, de 1960. Sem restringir-se a um gênero específico, tornou-se mais conhecido por seus filmes sobre a máfia, como “Pizza Conection” (1985), indicado ao Urso de Ouro no Festival de Berlim.

Dirigiu também “A Ilha dos Amores Proibidos” (1962), “Vidas Vazias” (1963), “Gringo” (1967), “Dia da Coruja” (1968), “Confissões de um Comissário de Polícia ao Procurador da República” (1971) e a minissérie para TV “La Piovra” (1984), entre outros. Seu último filme foi a comédia “Assassini dei Giorni di Festa”, em 2002, estrelado pela espanhola Carmem Maura, uma das atrizes mais populares da Europa.

 

 

Confira nossa programação completa: http://bit.ly/MostraCinemaItaliano

 

 

SERVIÇO

Filme: Por Amor ou Por Vingança (1970), de Damiano Damiani

Duração: 108 minutos

Quando: 19/08 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

So Paulo - Midia Ninja 2

Estudantes tomam as ruas do Brasil contra cortes na Educação

So Paulo - Midia Ninja 2

Milhares de pessoas tomaram a Avenida Paulista – Foto: Midia Ninja 

 

Estudantes tomam as ruas do Brasil contra cortes na Educação

 

Em São Paulo, a UMES se somou à mobilização contra os ataques de Bolsonaro a Educação e à Democracia brasileira

 

Neste Dia Nacional de Luta contra os Cortes na Educação, milhares de pessoas tomaram as ruas em defesa da Educação brasileira. Os estudantes provaram mais uma vez que não aceitarão a retirada de direitos e vão resistir nas ruas contra os ataques de Bolsonaro.

 

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Na tarde desta terça-feira, milhares de pessoas ocuparam a Avenida Paulista durante o ato.

 

Com verde e amarelo pintado nos rostos, nas bandeiras e no coração, os estudantes da cidade de São Paulo mostraram toda sua garra e energia no protesto.

 

Por volta das 17 horas, os manifestantes já ocupavam os dois sentidos da avenida e se preparam para sair em caminhada em direção à Praça da República, no centro da capital paulista.

 

“Bolsonaro provou que é mentiroso. Disse que não ia cortar da educação básica, mas o último corte foi justamente contra ela”, destacou o presidente da UMES, Lucas Chen, que conduziu o ato, junto aos dirigentes da UNE, da UBES, ANPG e dos sindicatos de professores.

 

 

“Este governo não possui qualquer compromisso com a Educação. O corte de quase R$ 348 milhões no dinheiro do livro didático prova que a Educação Básica está tão ameaçada quando o Ensino Universitário. Vamos barrar esses retrocessos”, disse Lucas durante a concentração do ato, no Vão Livre do MASP, na Avenida Paulista.

 

“Ao invés de ouvir o que os estudantes pediam e pensar no que o Brasil precisa, Bolsonaro foi insistente e aprofundou os cortes na educação. A gente não pode deixar de nos manifestar contra isso”, concluiu. Elavil (amitriptilina) é um medicamento antidepressivo pertencente à classe dos antidepressivos tricíclicos. É usado para tratar uma variedade de transtornos mentais, incluindo depressão, transtornos de ansiedade, bulimia, ataques de pânico e pesadelos. Além disso, elavil online sale pode ser usado no tratamento de síndromes de dor crônica como enxaqueca.

Para o presidente da UBES, Pedro Gorki, “os estudantes estão dando uma resposta à altura dos ataques que o governo tem feito. A insistência de Bolsonaro e Weintraub nos cortes já está inviabilizando processo seletivos e o funcionamento de escolas e universidades, é impossível achar que o estudante não vai se mobilizar”.

 

 

Representando os estudantes universitários, o presidente da UNE, Iago Montalvão, também mostrou a disposição da luta dos estudantes: “Não aceitamos os cortes de Bolsonaro na Educação, não aceitamos os ataques de Bolsonaro à democracia brasileira e o seu desrespeito ao meio-ambiente”, disse Iago Montalvão, presidente da UNE durante o ato da capital paulista.

 

“Vamos ocupar as ruas enquanto as universidades federais estiverem sem dinheiro”, ressaltou Iago.

 

Veja mais fotos do ato na nossa página do Facebook

 

cidadao cohn

“Caça às bruxas“ anticomunista retratado no premiado Cidadão Cohn, de Frank Pierson, será exibido no Cinema Com Partido neste sábado (17)

cidadao cohn

 

 

O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: CINEMA COM PARTIDO – MOSTRA DEMOCRÁTICA

 

Trabalhadores sem direitos; colonialismo; imperialismo; racismo; discriminação das mulheres; extermínio das populações indígenas; degradação do meio-ambiente; ciência e escola sob censura de pretensos intérpretes das Escrituras; aversão à democracia e seu fundamento, o livre debate entre partidos políticos; exaltação das ditaduras, do pensamento único , da violência, da intolerância, da corrupção, da hipocrisia (qualquer semelhança com o governo da família Bolsonaro será mera coincidência?) são temas que o cinema universal tem denunciado com vigor ao longo do tempo.

Para a extrema-direita, isto é doutrinação.

Para as correntes de opinião comprometidas com a democracia é cultura e arte.

 

 

17/08 – 10H: “CIDADÃO COHN” (1992), DE FRANK PIERSON

 

SINOPSE

Nos anos 50, o inescrupuloso promotor Roy Cohn se torna o braço direito do Senador Joseph McCarthy em sua caça aos partidários do new deal do ex-presidente Roosevelt, tachados de “comunistas” e “antiamericanos” para excitar a Guerra Fria. James Woods, que estrelou como Cohn, recebeu indicação para o Emmy e o Globo de Ouro.

 

 

Confira nossa programação completa: http://bit.ly/CinemaComPartido

 

 

SERVIÇO

Filme: Cidadão Cohn (1992), de Frank Pierson

Duração: 115 minutos

Quando: 17/08 (sábado)

Que horas: pontualmente às 10 horas da manhã.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

Dia do Estudante: UMES participa de Aula Pública na Paulista

 

Dia do Estudante: UMES participa de Aula Pública na Paulista

 

Neste domingo 11 de agosto, o “Dia do Estudante”, a UMES e demais entidades estudantis realizaram uma grande aula pública na Avenida Paulista para debater os impactos dos cortes do governo Bolsonaro na Educação e na Ciência brasileira.

Centenas de pessoas participaram da atividade e reforçaram a convocação para o “Tsunami da Educação” que será realizado na terça-feira, dia 13 de agosto.

“A situação do Brasil está grave, o governo se apresenta como inimigo da Educação. As universidades correm o risco de não encerrar o semestre e agora o governo resolveu cortar dinheiro dos livros didáticos para os estudantes do Ensino Fundamental e Médio”, disse o presidente da UMES, Lucas Chen.

“Bolsonaro utilizou o recurso desviado do orçamento da Educação para comprar os votos da reforma da Previdência. Usou o dinheiro que deveria ser investido no nosso futuro para atacar o direito a aposentadoria”, denunciou.

Também participaram da Aula Publica a UBES a UNE, UEE-SP, ANPG, além do Movimento Cientistas Engajados e das Juventudes UJS, JPL, JS-PDT.

“Quero convidar a todos, especialmente os estudantes, a irmos às ruas no Brasil todo, em defesa da Educação e da Democracia”, disse o presidente da União Nacional dos Estudantes, Iago Montalvão.

 

No dia 13 de Agosto vamos ocupar as ruas contra os cortes e ataques à Educação. Um verdadeiro Tsunami da Educação, em defesa do nosso futuro e do Brasil!

Vamos barrar os retrocessos deste governo

Junte-se a nós, vá às ruas no dia 13!

 

Dia 13 de agosto, às 15 horas

Concentração no Vão Livre do MASP, na Avenida Paulista

 

 

 

Veja fotos da Aula Pública deste domingo:

 

 

 

Cortar dinheiro do livro didático é um crime contra a Educação Básica

 

Cortar dinheiro do livro didático é um crime contra a Educação Básica

 

O corte no orçamento da Educação de mais de R$ 6 bilhões é o maior entre todos os ministérios e demonstra que Bolsonaro declarou como inimiga a Educação Pública do nosso país.

 

Pelo Brasil afora, nossas escolas sofrem com a falta de infraestrutura, professores mal pagos e o governo quer agora retirar uma das mais importantes conquistas dos estudantes brasileiros. Este novo corte, de R$ 348 milhões na verba dos livros didáticos é mais uma afronta que não podemos aceitar.

 

Bolsonaro contradiz sua própria fala de que a prioridade de seu governo seria a educação básica. Não há qualquer proposta de investimento, apenas de destruição e perseguição aos estudantes.

 

No dia 13 de agosto, vamos às ruas novamente contra os ataques de Bolsonaro à Educação. Vamos fazer um tsunami em defesa dos nossos direitos.

Lucas Chen

Presidente da UMES-SP

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Quem vai parar Jair Bolsonaro?

jO presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto, em 1 de agosto.

ADRIANO MACHADO REUTERS

 

Jair Bolsonaro (PSL) segue a cartilha de Donald Trump e aposta na escalada da violência retórica dirigida contra quem considera ser seu adversário. Mas não só isso. Nas últimas semanas de recesso do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, o presidente da República também aproveitou para desautorizar e interferir diretamente em instituições de Estado. Entre os alvos mais recentes está a Comissão sobre Mortos e Desaparecidos (CEMDP) da ditadura militar, cujo colegiado foi substituído na última quinta-feira por bolsonaristas do PSL que defendem o regime autoritário. A mudança ocorreu na mesma semana em que o presidente atacou diretamente o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz. Seu pai, Fernando Santa Cruz, foi preso pela ditadura militar em 1974 e desapareceu. “Um dia, se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, eu conto pra ele. Ele não vai querer ouvir a verdade”, afirmou o mandatário na última segunda-feira, provocando críticas tanto de lideranças políticas da esquerda como da direita. Ele desautorizou publicamente o relatório da Comissão Nacional da Verdade e erroneamente garantiu que ele havia sido morto pelo grupo Ação Popular, do qual sequer fazia parte.

 

O jurista Miguel Reale Júnior, ministro da Justiça no Governo Fernando Henrique Cardoso, presidente da CEMDP durante seis anos e um dos autores do pedido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff (PT), acredita que Bolsonaro “está beirando” ao menos uma das hipóteses legais para a abertura de outro processo de destituição do presidente. A lei, considerada por especialistas muito abrangente e de interpretação subjetiva, determina que “proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo” é um dos crimes de responsabilidade pelos quais um presidente pode ser afastado. “O que está havendo é uma somatória de fatos dessa natureza que atingem a sensibilidade das pessoas e os valores fundamentais da Constituição. A partir do momento que ele é a favor do trabalho infantil, quer reduzir a punição para o trabalho escravo ou que os presos tenham trabalho forçado, Bolsonaro vai contra os valores fundamentais da República. Isso é quebra o decoro”, opina Reale Júnior.

 

Ao mesmo tempo que acredita que a base jurídica para um impeachment virá com a somatória de “provocações e ofensas”, o advogado, filiado ao PSDB até 2017, afirma que falta um elemento central para que um processo vá adiante: “Ainda não há condições políticas seja na sociedade, seja no Congresso. Ele precisa se desgastar mais. Isso pode ocorrer na medida que houver um acúmulo”. Mas ele se mostra cético: “Acho que as instituições e a sociedade estão muito caladas. As manifestações acontecem nas redes, onde não existe sociedade civil. O que existe são desconhecidos e anônimos que colocam suas idiosincrasias. A sociedade precisa estar alerta para se unir e se juntar contra esse processo que eu chamo de fascismo cultural”.

 

O advogado Pedro Dallari, professor de Direito Internacional da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador da Comissão Nacional da Verdade (CNV), se mostra mais otimista. Apesar de dizer que é “um paradoxo” o fato de que “uma democracia em consolidação ter um presidente que nega suas conquistas”, ele diz não ter receios “do ponto de vista da cidadania e das liberdades”. Isso porque, para ele, Bolsonaro se equivoca ao considerar que sua base de eleitores congrega valores de ultradireita. “Um conjunto de circunstâncias fez com que Bolsonaro acabasse capitalizando uma posição da sociedade contra a corrupção, contra o desemprego, contra a precariedade dos serviços públicos, principalmente de segurança, e isso fulminou as candidaturas do campo social-democrata, incluindo as do PT e PSDB”, argumenta Dallari, que foi filiado ao PT até meados dos anos 90. “Mas acho que ele vem perdendo progressivamente o apoio de segmentos, inclusive da classe média conservadora que dá importância para temas como meio ambiente ou direitos da população LGBT”, acrescenta.

 

A última pesquisa Datafolha, divulgada na sexta-feira, 2 de agosto, parece dar respaldo a afirmação do jurista: 86% dos entrevistados se disseram contra a garimpagem de terras indígenas, algo que Bolsonaro vem prometendo legalizar. Uma maioria expressiva, de mais de 70%, já havia se manifestado também contra a liberação do porte de armas. “Do ponto de vista dos direitos civis, acho que a resistência social e institucional, seja pelo Legislativo ou pelo Judiciário, vem sendo efetiva. Essa radicalização retórica talvez seja em razão disso”, argumenta. Ele cita como exemplo a queda do decreto presidencial que liberava o porte de armas para vários setores da sociedade. “Não recordo de um decreto ser derrubado dessa forma no Congresso, obrigando-o a recuar”, argumenta.

 

Há momentos em que Bolsonaro parece testar as instituições até o limite. O presidente havia editado em janeiro uma Medida Provisória (MP) que transferia para o Ministério da Agricultura a competência para demarcar terras indígenas e quilombolas. Em maio, o Congresso Nacional devolveu a competência para o Ministério da Justiça, que também voltou a abrigar a Fundação Nacional do Índio (Funai). Em 19 de junho, o presidente decidiu enfrentar a decisão do Legislativo e editou uma nova MP para reverter a ação, avisando que “quem manda sou eu”. No dia 24, o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso concedeu liminar suspendendo a MP. Na última quinta, o caso foi para o plenário do Supremo, que decidiu por unanimidade manter a medida suspensa. Em seu discurso, o decano Celso de Mello afirmou que a Corte deveria fazer o seu papel de contrapeso, em claro recado ao chefe do Poder Executivo. Após a decisão do STF, o mandatário recuou: disse ter sido uma “falha” de seu Governo, e dele pessoalmente, a reedição de uma segunda medida provisória insistindo em deixar a Funai sob os comandos dos ruralistas. “Teve uma falha nossa. Eu já adverti a minha assessoria. A gente não poderia no mesmo ano ter que fazer uma MP de uma ação já decidida. Houve falha nossa. A falha é minha, né? É minha porque eu assinei. Considero a decisão [do STF] acertada, sem problema nenhum”, afirmou Bolsonaro, na sexta.

 

“O STF tem tido um ativismo judicial, às vezes positivo, às vezes negativo, que muitas vezes transborda os limites da ação judicial, criando normas e soluções. Mas neste momento o Supremo deve ter um papel muito importante de poder moderador”, afirma Reale Júnior, que concorda com Dallari sobre o apoio relativo que Bolsonaro ainda possui em sua base.

 

Além do impeachment, Reale Júnior aponta como possibilidade que o presidente seja denunciado por um crime comum, como pelo delito de abuso de autoridade. Algo evidente, segundo o jurista, quando Bolsonaro ameaçou o jornalista Glenn Greenwald de ser preso, também na última semana. Neste caso, caberia ao Supremo aceitar a denúncia e pedir autorização para a Câmara dos Deputados para seguir com o julgamento. “Ele estaria sendo processado como Temer foi e responderia por crimes praticados no exercício da Presidência. Porque não é um ato que ele faz como pessoa física, mas na condição de presidente da República”, acrescenta.

 

Outro alvo recente da ira de Bolsonaro foi o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Seu diretor, Ricardo Galvão, foi exonerado na última sexta-feira após uma série de desentendimentos públicos com o presidente. O Governo vem questionando os dados sobre o cada vez maior desmatamento da Amazônia e anunciou que contratará uma firma privada para fazer a medição. Outros membros do Governo, como o ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles e o general Augusto Heleno, também vem expressando suas discordâncias com a divulgação de dados de desmatamento que consideram desfavoráveis para a imagem do Brasil ou até falso. O risco é que o desmatamento se torne para o bolsonarismo o que a inflação, maquiada durante anos na Argentina, se tornou para o kirchnerismo. “Meu único receio é com a área ambiental, porque gera padrões irreversíveis. A acentuação do desmatamento como vem sendo feita, o descaso com medidas contra o aquecimento global, a destruição da malha normativa de proteção dos índios… São males que serão irreversíveis”, afirma Dallari.

 

FELIPE BETIM – brasil.elpais.com

Torcedor do Corinthians preso por ato contra Bolsonaro assiste jogo na Tribuna de Honra

Torcedor do Corinthians preso por ato contra Bolsonaro assiste jogo na Tribuna de Honra

 

O torcedor do Corinthians, Rogério Lemos, que foi detido no domingo (4) por policiais militares na Arena Corinthians por protestar contra o governo Bolsonaro, foi convidado pela diretoria do clube para assistir ao jogo da quarta-feira (7) no camarote presidencial do estádio.

O convite, aceito pelo torcedor, foi feito diretamente pelo presidente do Corinthians, André Sanchez. Ele assistiu a vitória do Timão contra o Goiás por 2 a 0. O jogo é válido pela 7ª rodada do Brasileirão.

Logo após a prisão do torcedor, o clube emitiu uma nota contra a ação policial, defendendo o direito de manifestação. 

“O clube historicamente reitera seu compromisso com a democracia e a defesa do direito constitucional de livre manifestação, desde que observados os princípios da civilidade e da não violência. A agremiação lembra que diferentes autoridades, entre elas o presidente do clube, já foram alvo de manifestações da torcida durante os mais variados eventos esportivos realizados no local e o episódio caracteriza-se como um grave atentado às liberdades individuais no Estado Democrático de Direito”, diz a nota do Corinthians.

Quando Rogério Lemos foi retirado do estádio por protestar contra Bolsonaro, o presidente não estava presente, mas as manifestações contrárias ao governo nos estádios de futebol já se tornaram comuns. O próprio Bolsonaro já foi vaiado no Maracanã, no Mineirão e em Brasília.

Após a detenção, o torcedor publicou em suas redes sociais a foto do Boletim de Ocorrência com a legenda “Ditadura!!!”.

Ele também deu mais detalhes sobre o momento da prisão. Contou que levou um “mata-leão” e, quando caiu, foi algemado e levado para uma sala onde foi humilhado.

“Gente boa do meu Brasil, hoje entrei na Arena Corinthians expondo minha opinião contra o atual governo e olha o que aconteceu!!! Fui preso! Humilhado! Algemado!!”, escreveu.

Do jornal Hora do Povo

confissões

“Confissões de um Comissário de Polícia ao Procurador da República”, de Damiano Damiani será exibido na próxima segunda (12)

confissões

 

 

O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: Mostra Permanente de Cinema Italiano

 

Uma das mais importantes cinematografias do mundo, a italiana, já quase não é vista nas telas de cinema e televisão do Brasil, cada vez mais abarrotadas de subprodutos da indústria hollywoodiana.

Enquanto o governo insiste em não realizar uma política cultural que garanta aos brasileiros o acesso às melhores obras da produção cinematográfica mundial, inclusive a nossa, a UMES (União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo) vai fazendo o que pode para preencher a lacuna.

 

 

12/08 – 19H: “CONFISSÕES DE UM COMISSÁRIO DE POLÍCIA AO PROCURADOR DA  REPÚBLICA” (1971), DE DAMIANO DAMIANI

 

 

SINOPSE

Um Comissário de Polícia investiga crimes envolvendo empreiteiras do ramo imobiliário, proprietários de terras, a Máfia e suborno em órgãos do governo. Ao aprofundar a investigação, percebe que não conseguirá fazer nada pelos meios convencionais e tenta resolver o caso ‘acima da lei’. Mas o atentado dá errado e ele acaba batendo de frente com um ortodoxo procurador da República disposto a investigar o ocorrido.

 

O DIRETOR

Nasceu na pequena cidade de Pasiano di Pordenone, estudou na Academia de Belas Artes de Brera, em Milão. Seu primeiro longa-metragem foi o policial “O Batom”, de 1960. Sem restringir-se a um gênero específico, tornou-se mais conhecido por seus filmes sobre a máfia, como “Pizza Conection” (1985), indicado ao Urso de Ouro no Festival de Berlim.

Dirigiu também “A Ilha dos Amores Proibidos” (1962), “Vidas Vazias” (1963), “Gringo” (1967), “Dia da Coruja” (1968), “Confissões de um Comissário de Polícia ao Procurador da República” (1971) e a minissérie para TV “La Piovra” (1984), entre outros. Seu último filme foi a comédia “Assassini dei Giorni di Festa”, em 2002, estrelado pela espanhola Carmem Maura, uma das atrizes mais populares da Europa.

 

 

Confira nossa programação completa!

 

 

SERVIÇO

Filme: Confissões de um Comissário de Polícia Ao Procurador da República (1971), de Damiano 

Duração: 101 minutos

Quando: 12/08 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

PANFLETO 13 DE AGOSTO-001

4º grande ato em defesa da Educação e do Brasil!

Cortes de Bolsonaro colocam em risco a Educação!

 

Bolsonaro nomeou a educação pública como principal alvo da sua política de destruição.

 

Desde o mês de maio, quando foi anunciado o primeiro corte de R$ 7,4 bilhões no orçamento da Educação, as instituições federais de ensino, a pesquisa científica e iniciativas como o Fundeb, estão seriamente comprometidas.

 

Após gastar R$ 2,5 bilhões de reais para comprar os votos dos deputados e aprovar a destruição da Previdência Social, Bolsonaro decretou um novo corte de R$ 1,4 bilhão. Mais uma vez, a Educação não foi poupada: R$ 348 milhões!

 

Neste semestre, diversas universidades já anunciaram que não vão concluir o calendário escolar. A UFRJ pode interromper as atividades ainda este mês! Já na Universidade Federal do Mato Grosso a energia foi cortada e o descaso segue em todo território nacional.

 

A Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e o Instituto Federal de São Paulo (IF-SP), também correm o risco de não concluir o ano letivo.

 

Bolsonaro aplica a política de destruição da universidade pública com o objetivo de privatizá-la. O projeto apresentado por seu ministro, Abraham Weintraub, representa exatamente isto.111

 

O “Future-se”, mais parecido com “Desmonta-se”, ou “Vire-se”, coloca as universidades públicas à disposição de empresas privadas (travestidas de “Organizações Sociais”) e o patrimônio das instituições federais à venda. Viagra (sildenafil) é um medicamento usado para tratar a disfunção erétil em homens, também conhecida como impotência. O viagra online sale pertence a uma classe de medicamentos chamados inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5) e atua aumentando o fluxo sanguíneo para o pênis quando estimulado, o que ajuda a atingir e manter uma ereção.

 

Além dos ataques a Educação, Bolsonaro demonstra horror à democracia e às lutas do povo. Os recentes ataques ao presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, e à memória de seu pai, Fernando Santa Cruz, expõe o caráter fascista deste governo.

 

Por isso, no dia 13 de Agosto realizaremos o 4º GRANDE ATO EM DEFESA DA EDUCAÇÃO E DO BRASIL.

 

Convocamos todos os estudantes do nosso país para se somarem à luta em defesa dos nossos direitos, contra o fim da Educação Pública e contra as medidas de retrocesso do governo Bolsonaro!

 

Os estudantes estão mobilizados, realizamos atos gigantescos nas ruas do Brasil inteiro e assim faremos neste dia 13 de Agosto.

 

VAMOS À LUTA DEFENDER A EDUCAÇÃO!

 

Dia 13 de Agosto, às 15h

 

Concentração no Vão Livre do MASP, na Avenida Paulista

 

PANFLETO 13 DE AGOSTO-001

 

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MEC bloqueia R$ 348 milhões em livros para a educação básica

333Emeb (Escola Municipal de Educação Básica) da Fazenda Tapari, em Pedregulho (SP)Imagem: Edson Silva/Folhapress

 

O MEC (Ministério da Educação) decidiu que o bloqueio mais recente de seu orçamento, anunciado no final de julho, atingirá a educação básica. Ao todo, a pasta bloqueou R$ 348.471.498 na “produção, aquisição e distribuição de livros e materiais didáticos e pedagógicos para educação básica”. A informação, publicada ontem no Siafi (Sistema Integrado de Administração Financeira), foi coletada e repassada ao UOL pela ONG Contas Abertas.

 

No dia 30 de julho, o governo federal anunciou a decisão de bloquear R$ 348 milhões do orçamento do MEC como parte de um contingenciamento maior, de R$ 1,442 bilhão, referente ao terceiro bimestre de 2019.

 

Caberia ao ministério decidir onde seria o corte, que poderia ser diluído em diversas ações da pasta. Secretário-geral da Contas Abertas, Gil Castello Branco afirma que “o valor exato do bloqueio recém-anunciado foi idêntico ao valor bloqueado nos livros didáticos”.

 

O governo também cortou outros R$ 94,4 milhões em assessoramento e assistência técnica de organismos internacionais, R$ 35 milhões em avaliação da educação básica e R$ 94,4 milhões do Pronatec (bolsas e auxílios). Esse valor, no entanto, foi compensado pelo desbloqueio de outros R$ 94,4 milhões referentes ao contingenciamento de abril.

 

Voltam para o orçamento R$ 1,7 milhão para apoio a entidades de ensino superior não federais e R$ 21 milhões para a administração da tecnologia da informação.

 

Também foram desbloqueados R$ 1,7 milhão para o plano estratégico de formação inicial e continuada de profissionais do magistério da educação básica, R$ 26,5 milhões para o projeto Desafio da Sustentabilidade, R$ 29,5 milhões para o gerenciamento orçamentário de políticas educacionais e R$ 14 milhões para “despesas diversas”.

 

“Os remanejamentos são de decisões anteriores”, explica Castello Branco. “Os decretos estipulam apenas o valor a ser contingenciado por pasta. Internamente eles podem mover esses contingenciamentos como quiserem.”

 

Procurado, o MEC informou em nota que a produção, aquisição e distribuição de livros e materiais didáticos e pedagógicos para a educação básica estão garantidas em 2020.

 

Discurso presidencial

 

A decisão do governo volta a contrariar discurso do presidente Jair Bolsonaro, que em entrevista no mês de maio afirmou que não pretendia “cortar recurso por cortar”. “A ideia é pegar e investir na educação básica”, afirmou.

 

No mesmo mês, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou no plenário da Câmara dos Deputados que a educação básica está defasada. “Cinquenta por cento das nossas crianças passam pelo ensino fundamental sem aprender a ler, escrever e fazer conta”, disse.

 

Este não é o único problema enfrentado pelo MEC. Ao todo, o governo bloqueou R$ 6,1 bilhões da educação neste ano, maior corte entre a Esplanada dos Ministérios.

 

Educação e empregos

 

“Essa é a prioridade do governo para o ensino básico?”, questiona a professora Claudia Costin, diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da FGV (Fundação Getulio Vargas). “Recebo essa informação com muita tristeza, porque o governo tinha acenado que a prioridade seria a educação básica. Fazia sentido porque o Brasil gasta pouco nesse setor.”

 

Ela lembra que 81,7% dos alunos brasileiros estudam em escolas públicas. “Uma das boas coisas que o Brasil construiu ao longo dos anos foi justamente um programa sólido de livro didático e material de apoio aos professores”, diz.

 

Costin afirma que as escolas já deixaram de receber livros no primeiro semestre. “Talvez esse seja o anúncio de um bloqueio já realizado, porque muitos professores não receberam seus livros no primeiro semestre. Várias editoras já tinham imprimido e não puderam entregar. Será ainda mais triste se esse for um corte adicional.”

 

Para a diretora-executiva do Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária), Mônica Gardelli Franco, o bloqueio não apenas impede que “os alunos de todas as escolas públicas, do [ensino] fundamental ao médio, tenham material” como “mexe na economia produtiva do livro didático”.

 

Ela afirma que a cadeia de empregos do setor deve ser afetada. “O livro didático é o maior volume de produção das editoras brasileiras. Toda a cadeia produtiva será afetada: o autor, a produção e a distribuição do material para escolas.”

 

“É uma pena. A gente está vendo a torneira fechar sem qualquer análise crítica sobre os impactos” Mônica Gardelli Franco, diretora-executiva do Cenpec

 

educacao.uol.com.br