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OAB pede para STF suspender corte de Bolsonaro na Educação

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Na capital do Espirito Santo, centenas de estudantes criticaram o corte no orçamento – Foto: Edson Chagas/Mídia Ninja

 

O Conselho Federal da OAB ajuizou no Supremo Tribunal Federal ação questionando a legalidade do corte de R$ 5,4 bilhões nas verbas para a educação superior realizado pelo governo Bolsonaro. A ordem pede a concessão de uma medida cautelar para suspender os bloqueios na verba de custeio das universidades federais.

O corte foi anunciado pelo ministro da Educação de Bolsonaro, Abraham Weintraub, no final do mês de abril. Segundo a Associação dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), o corte chegou a atingir até 54% das verbas discricionárias das universidades.

Leia mais: Bolsonaro, Inimigo da Educação

Segundo a OAB, a medida viola a autonomia das universidades. Na petição, o Conselho Federal defende que a educação é um direito garantido pela Constituição e um dos pilares do Estado Democrático de Direito por seu caráter estruturante à promoção da cidadania e pluralismo político, princípios fundamentais da República. 

Na petição, a OAB questiona a manifestação de Weintraub sobre os motivos do corte de verba. Em 30 de abril, o ministro bolsonaristas alegou que o bloqueio ocorreria em três) universidades federais: a Universidade Federal da Bahia (UFBA), a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Universidade de Brasília (UnB). Segundo ele a motivação para a limitação orçamentária seria o “desempenho acadêmico abaixo do esperado” e a realização de eventos que foram classificados como “balbúrdia”.

“As alegações do ministro indicam objetivos não republicanos, seja de retaliação a universidades consideradas incômodas ao governo, seja de chantagem para usar os recursos da pasta como moeda de troca visando à obtenção de respaldo político a pautas do Poder Executivo”, aponta a OAB.

A OAB afirma ainda que os cortes realizados pelo governo Bolsonaro podem inviabilizar as universidades federais. “Várias universidades foram a público declarar o risco de paralisação das suas atividades e de demissão de funcionários terceirizados, de descontinuar pesquisas e projetos de extensão e de reduzir a prestação de serviços públicos para a comunidade ao seu entorno”.

“Em outras palavras, as diversas universidades e instituições de ensino federais protestaram e denunciaram o caos no sistema da educação superior que os atos governamentais aqui questionados causaram”, destacou a Ordem.

A OAB relembrou ainda que os cortes de Bolsonaro já provocaram comoção nacional. Nos dias 15 e 30 de maio, milhões de pessoas foram às ruas de todo o país nos primeiros grandes atos contra com o governo Bolsonaro em repúdio ao bloqueio de verbas.  

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Em 15 de maio, Avenida Paulista foi ocupada por milhares de manifestantes contra os cortes de Bolsonaro– Foto: Nelson Almeida/AFP

 

Para a OAB, o corte “atenta contra postulados basilares do Estado Democrático de Direito e fragiliza direito constitucional que mereceu tratamento reforçado pela CRFB/88: o direito à educação”.

Amicus Curiae

A OAB também protocolou mais duas petições para entrar como amicus curiae em ações contra o bloqueio de verbas para a educação que tramitam na 7ª Vara Federal da Bahia e no Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Numa das ações, a juíza Renata Almeida acatou o pedido do Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Brasília (UnB) e destacou que o corte realizado pelo governo não possui “critérios amparados em estudos”.

“Não se está aqui a defender a irresponsabilidade da gestão orçamentária, uma vez que é dever do administrador público dar cumprimento às metas fiscais estabelecidas em lei, mas apenas assegurando que os limites de empenho, especialmente em áreas sensíveis e fundamentais segundo a própria Constituição Federal, tenham por base critérios amparados em estudos que garantam a efetividade das normas constitucionais”, escreveu a juíza da 7ª Vara Federal.

A liminar concedida pela juíza foi revogada pelo desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), Carlos Moreira Alves. Em seu parecer, o juiz usou parte da argumentação de Weintraub de que os cortes são “indispensáveis para o alcance da estabilidade econômica do país”.

Clique aqui e leia a ADPF da OAB

 

Por   Publicado em 20 de junho de 2019

 

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Golpe Militar no Chile vira tema do Cinema Com Partido

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O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: CINEMA COM PARTIDO – MOSTRA DEMOCRÁTICA

 

Trabalhadores sem direitos; colonialismo; imperialismo; racismo; discriminação das mulheres; extermínio das populações indígenas; degradação do meio-ambiente; ciência e escola sob censura de pretensos intérpretes das Escrituras; aversão à democracia e seu fundamento, o livre debate entre partidos políticos; exaltação das ditaduras, do pensamento único , da violência, da intolerância, da corrupção, da hipocrisia (qualquer semelhança com o governo da família Bolsonaro será mera coincidência?) são temas que o cinema universal tem denunciado com vigor ao longo do tempo.

Para a extrema-direita, isto é doutrinação.

Para as correntes de opinião comprometidas com a democracia é cultura e arte.

 

 

 

22/06 – 10H: “O DESAPARECIDO” (1982), DE COSTA-GAVRAS

 

 

SINOPSE

Após o golpe militar no Chile (1973), jornalista norte-americano levado a interrogatório desaparece no sinistro Estádio Nacional. Seu pai, um empresário de Nova York, vai a Santiago ajudar a nora a encontrá-lo. Palma de Ouro (melhor filme) e prêmio de melhor ator no Festival de Cannes.

 

 

 

Confira nossa programação completa!

 

 

 

SERVIÇO

Filme:O Desaparecido (1982), de Costa-Gavras

Duração: 122 minutos

Quando: 22/06 (sábado)

Que horas: pontualmente às 10 horas da manhã.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

 

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Assista ao filme “Viagem À Itália“ (1954), de Roberto Rossellini, na Mostra Permanente de Cinema Italiano

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A Mostra Permanente de Cinema Italiano do Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta:

 

 

17/06 – 19H: “VIAGEM À ITÁLIA” (1954), DE ROBERTO ROSSELLINI

 

 

SINOPSE

Catherine (Ingrid Bergman) e Alexander Joyce (George Sanders) formam um rico casal de ingleses que viaja para Nápoles, na Itália, com o objetivo de vender uma propriedade que eles herdaram. O relacionamento começa a esfriar e a tensão entre os dois cresce cada vez mais. Catherine entra numa jornada nostálgica ao se lembrar de um poeta que a amava e morreu na guerra. A memória dele supre a falta de romance em seu dia-a-dia. Ela começa a percorrer os museus de Nápoles e Pompéia, imergindo-se no fascínio que os habitantes da cidade tinham pelos mortos. Alexander vaga pela ilha de Capri, flertando com mulheres, mas sem se envolver com nenhuma. Entretanto, todas essas experiências fazem com que eles acabem redescobrindo o verdadeiro sentido do amor que há entre eles.

 

O DIRETOR

Nascido em Roma, Roberto Rossellini realizou, em 1945, a obra tida como marco zero do neorrealismo, movimento que influenciou as correntes estéticas do pós-guerra, desde Godard e Satyajit Ray até o Cinema Novo brasileiro. Seu pai era proprietário do cine-teatro Barberini. Nos anos 30, quando a família teve os bens confiscados pelo governo fascista, Rossellini ganhou a vida na indústria cinematográfica e chegou a obter sucesso com filmes encomendadas pelo regime. Ao mesmo tempo, registrava em segredo as atividades da Resistência. Nos últimos dias da ocupação nazista, o diretor levou a câmera às ruas para captar a insurreição popular que libertou a cidade em junho de 1944. Nascia o clássico “Roma, Cidade Aberta” (1945), baseado no roteiro que criou em parceria com Sergio Amidei e Federico Fellini.

Entre suas obras estão “Paisá” (1946), “Alemanha Ano Zero” (1948), “Stromboli” (1949), “Europa 51” (1952), “Romance na Itália” (1953), “Joana D’Arc (1954), “Índia: Matri Bhumi” (1959), “De Crápula a Herói” (1959), “Era Noite em Roma” (1960).

Nos anos 60-70, com foco na TV, fez filmes sobre personagens históricos, a começar por Giuseppe Garibaldi, “Viva a Itália” (1961). Nesta safra se incluem “A Tomada do Poder por Luís XIV” (1966), “Sócrates” (1971), “Blaise Pascal” (1971), “Santo Agostinho” (1972),   “Descartes” (1974), “Anno Uno” (1974), “O Messias” (1975).

 

 

Confira nossa programação completa!

 

 

SERVIÇO

Filme: Viagem À Itália (1954), de Roberto Rossellini

Duração: 85 minutos

Quando: 17/06 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

coronel delmiro gouveia

Desnacionalização das empresas brasileiras é retratada em filme sobre o Coronel Delmiro Gouveia

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O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: CINEMA COM PARTIDO – MOSTRA DEMOCRÁTICA

 

Trabalhadores sem direitos; colonialismo; imperialismo; racismo; discriminação das mulheres; extermínio das populações indígenas; degradação do meio-ambiente; ciência e escola sob censura de pretensos intérpretes das Escrituras; aversão à democracia e seu fundamento, o livre debate entre partidos políticos; exaltação das ditaduras, do pensamento único , da violência, da intolerância, da corrupção, da hipocrisia (qualquer semelhança com o governo da família Bolsonaro será mera coincidência?) são temas que o cinema universal tem denunciado com vigor ao longo do tempo.

Para a extrema-direita, isto é doutrinação.

Para as correntes de opinião comprometidas com a democracia é cultura e arte.

 

 

 

15/06 – 10H: “CORONEL DELMIRO GOUVEIA” (1976), DE GERALDO SARNO

 

 

SINOPSE

Ao perder o domínio do mercado brasileiro de linhas de costura, a Machine Cottons tenta comprar a fábrica do concorrente. Delmiro Gouveia se nega a vendê-la. É misteriosamente assassinado. Em 1929, a fábrica é adquirida pela Machine, desmontada e suas peças lançadas na Cachoeira de Paulo Afonso. O filme narra a saga do pioneiro da indústria no Nordeste.


Após o filme, durante o debate, contaremos com a presença de Sérgio Cruz, médico e jornalista, redator da Hora do Povo.

 

 

 

Confira nossa programação completa!

 

 

SERVIÇO

Filme: Coronel Delmiro Gouveia (1976), de Geraldo Sarno

Duração: 90 minutos

Quando: 15/06 (sábado)

Que horas: pontualmente às 10 horas da manhã.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

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Justiça manda suspender cortes na verba das universidades federais

Protesto-dia-15No mês de maio, milhões de estudantes foram às ruas contra os cortes na verba das universidade – Foto: Cuca da UNE/Divulgação

A Justiça Federal da Bahia determinou a suspenção dos cortes nas verbas e custeio das universidades federais realizados por Bolsonaro e seu ministro da Educação Abraham Weintraub. Segundo a decisão, o MEC tem 24 horas para cumprir a reintegração da verba das instituições federais de ensino, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

A decisão da juíza Renata Almeida, da 7ª Vara Federal, na Bahia, acolhe a ação do Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Brasília (UnB). De acordo com a juíza, o corte realizado pelo governo não possui “critérios amparados em estudos”.

Ela cita ainda “diversas ações populares e ações civis públicas” com a mesma solicitação.

“Não se está aqui a defender a irresponsabilidade da gestão orçamentária, uma vez que é dever do administrador público dar cumprimento às metas fiscais estabelecidas em lei, mas apenas assegurando que os limites de empenho, especialmente em áreas sensíveis e fundamentais segundo a própria Constituição Federal, tenham por base critérios amparados em estudos que garantam a efetividade das normas constitucionais”, escreveu.

Ela também criticou os ataques do ministro da Educação, Abraham Weintraub, às universidades federais, acusando-as de balbúrdia.

“Não há necessidade de maiores digressões para concluir que as justificativas apresentadas não se afiguram legítimas para fins de bloqueio das verbas originariamente destinadas à UNB, UFF e UFBA, três das maiores e melhores Universidades do país, notoriamente bem conceituadas, não apenas no ensino de graduação, mas também na extensão e na produção de pesquisas científicas. As instituições de ensino em questão sempre foram reconhecidas pelo trabalho de excelência acadêmico e científico ali produzido, jamais pela promoção de “bagunça” em suas dependências”, seguiu a juíza.

Em abril deste ano, o governo anunciou o corte de em média 30% na verba de custeio – destinada ao pagamento de despesas como água, luz, limpeza, manutenção e segurança, das instituições federais de ensino. De acordo com os reitores das universidades, o corte inviabilizará as instituições a partir do segundo semestre.

Leia mais: Corte atinge até 54% da verba para custeio das universidades, aponta Andifes

Após o corte, estudantes, professores, pesquisadores e cientistas das universidades públicas iniciaram uma série de atos em defesa da Educação e em repúdio à perseguição ao conhecimento realizada pelo governo Bolsonaro.

Nos dias 15 e 30 de maio, milhões de pessoas saíram às ruas de todo o país em manifestações gigantescas contra os cortes.

Por   Publicado em 7 de junho de 2019

 
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14 de junho GREVE GERAL!

Contra a Reforma da Previdência de Bolsonaro!
Todo ser humano tem direito à Educação, Emprego e Aposentadoria. Não deixe que roubem o seu!

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Diretoria da UMES se reúne com Secretário Executivo da Prefeitura

Na tarde de ontem diretoria da UMES esteve reunida com Lucas Sorrillo Secretário executivo da Prefeitura e Davi Rodrigues vice presidente da UPES e trataram assuntos  e projetos para o movimento estudantil.

 

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Assista ao filme “Nós, As Mulheres“, de Rossellini, Visconti, Zampa, Franciolini e Guarini, na Mostra Permanente de Cinema Italiano!

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A Mostra Permanente de Cinema Italiano do Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta:

 

 

10/06 – 19H: “NÓS, AS MULHERES” (1953), DE ROSSELLINI, VISCONTI, ZAMPA, FRANCIOLINI E GUARINI

 

 

SINOPSE

Episódios que mostram atrizes famosas interpretando a si mesmas em situações cotidianas. Alida Valli tenta seduzir o noivo de sua assistente. Ingrid Bergman aparece em seu dia-a-dia, cuidando dos filhos, cozinhando e recebendo visitas. Isa Miranda lamenta ter aberto mão da maternidade para se dedicar à carreira de atriz. E Anna Magnani que briga com um taxista por causa de seu cachorrinho de estimação.

 

OS DIRETORES

Roberto Rosselini (1906-1977)

Nascido em Roma, Roberto Rossellini realizou, em 1945, a obra tida como marco zero do neorrealismo, movimento que influenciou as correntes estéticas do pós-guerra, desde Godard e Satyajit Ray até o Cinema Novo brasileiro. Seu pai era proprietário do cine-teatro Barberini. Nos anos 30, quando a família teve os bens confiscados pelo governo fascista, Rossellini ganhou a vida na indústria cinematográfica e chegou a obter sucesso com filmes encomendadas pelo regime. Ao mesmo tempo, registrava em segredo as atividades da Resistência. Nos últimos dias da ocupação nazista, o diretor levou a câmera às ruas para captar a insurreição popular que libertou a cidade em junho de 1944. Nascia o clássico “Roma, Cidade Aberta” (1945), baseado no roteiro que criou em parceria com Sergio Amidei e Federico Fellini.

Entre suas obras estão “Paisá” (1946), “Alemanha Ano Zero” (1948), “Stromboli” (1949), “Europa 51” (1952), “Romance na Itália” (1953), “Joana D’Arc (1954), “Índia: Matri Bhumi” (1959), “De Crápula a Herói” (1959), “Era Noite em Roma” (1960).

Nos anos 60-70, com foco na TV, fez filmes sobre personagens históricos, a começar por Giuseppe Garibaldi, “Viva a Itália” (1961). Nesta safra se incluem “A Tomada do Poder por Luís XIV” (1966), “Sócrates” (1971), “Blaise Pascal” (1971), “Santo Agostinho” (1972),   “Descartes” (1974), “Anno Uno” (1974), “O Messias” (1975).

Luchino Visconti (1906-1976)

Luchino Visconti di Modrone, conde de Lonate Pozzolo, nasceu em Milão e descende da família Visconti da antiga nobreza italiana. Começou seu trabalho no cinema como assistente do diretor francês Jean Renoir nos filmes “Toni” (1934), “Les Bas-Fonds” (1936), “Partie de Campagne” (1936). Ingressou no Partito Comunista d’Italia em 1942. Seu primeiro filme como diretor foi “Obsessão” (1943). Voltou-se em seguida para o teatro. Em 1948, realizou “La Terra Trema”, um clássico do cinema neorrealista. Recebeu sua primeira premiação no Festival de Veneza (Leão de Prata), em 1957, pelo filme “As Noites Brancas” – baseado em conto de Fiodor Dostoievski. Em 1960, chega aos cinemas “Rocco e Seus Irmãos” e, em 1963, o mais aplaudido de seus trabalhos, “O Leopardo”, adaptação do romance de mesmo nome de Giuseppe Tomasi di Lampedusa. Depois vieram “As Vagas Estrelas da Ursa” (1965), “O Estrangeiro” (1967), “Os Deuses Malditos” (1969), “Morte em Veneza” (1971), “Ludwig” (1972), “Violência e Paixão” (1974) e “O Intruso” (1976).

Visconti assina também a direção de 42 peças teatrais e 20 óperas encenadas entre 1945 e 1973.

Luigi Zampa (1905-91)

Luigi Zampa nasceu em 1901 em Roma. Estudou Engenharia e, nesse período, ele escreveu algumas comédias, entre 1930 e 1932, além de, em 1933, dirigir seu primeiro o curta-metragem documental “Risveglio Di Una Cittá”. Logo após, estudou Roteiro e Direção no consagrado Centro Sperimentale di Cinematografia, entre os anos 1932 e 1937. Sua atuação como diretor de longa se deu com “L’Attore Scomparso” (1941), tendo dirigido filmes como seu primeiro sucesso, o premiado “Vivere In Pace” (1947), indo clássicos como “Campane a Martello” (1949) e “Anni Ruggenti ” (1962). Em suas obras, o entretenimento está intrinsecamente ligado à notação de costumes decorrente da observação do comportamento italiano diante de mudanças na sociedade.

Gianni Franciolini (1910-1960)

Gianni nasceu em Florença. Começou a frequentar os espaços cinematográficos desde muito cedo, indo a Paris em 1930 para ser assistente dos diretores Eugène Deslaw e Georges Lacombe. Voltou à Itália em 1938 colaborando como roteirista e também assistente de direção de icônicos diretores como Camillo Mastrocinque e Mario Soldati. Seu primeiro trabalho autoral foi o longa-metragem “Inspetor Vargas“ (1940), gravando em seguida “Faróis no Nevoeiro“ (1942), sendo considerado um dos filmes que abriram o caminho para o neorrealismo. Franciolini também assinou grandes obras como “A Noiva Não Pode Esperar“ (1949), “Bom Dia, Elefante“ (1952) e “Nós, As Mulheres“ (1953), em que divide a direção com Roberto Rossellini, Luchino Visconti, Luigi Zampa e Alfredo Guarini.

Alfredo Guarini (1901-1981)

Nascido em Gênova, dirigiu a maioria dos seus filmes durante os anos 40 e 50. Fundou em 1934 a empresa “Tirena Filmes” onde trabalhou com diretor e produtor. Dirigiu o primeiro episódio de  “Nós, as Mulheres”, “Quatro Atrizes e Uma Esperança”. É produtor de “Documento Z3”(1942) , “As Paredes de Malapaga” (1949, René Clement), “Romance na Itália” (1954, Roberto Rossellini).

 

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Nós, As Mulheres (1953), de Roberto Rossellini, Luchino Visconti, Luigi Zampa, Gianni Franciolini e Alfredo Guarini

Duração: 95 minutos

Quando: 10/06 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

o levante

Cinema Com Partido apresenta filme sobre a revolta indiana sob o domínio inglês

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O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: CINEMA COM PARTIDO – MOSTRA DEMOCRÁTICA

 

Trabalhadores sem direitos; colonialismo; imperialismo; racismo; discriminação das mulheres; extermínio das populações indígenas; degradação do meio-ambiente; ciência e escola sob censura de pretensos intérpretes das Escrituras; aversão à democracia e seu fundamento, o livre debate entre partidos políticos; exaltação das ditaduras, do pensamento único , da violência, da intolerância, da corrupção, da hipocrisia (qualquer semelhança com o governo da família Bolsonaro será mera coincidência?) são temas que o cinema universal tem denunciado com vigor ao longo do tempo.

Para a extrema-direita, isto é doutrinação.

Para as correntes de opinião comprometidas com a democracia é cultura e arte.

 

 

 

08/06 – 10H: “MANGAL PANDEI, O LEVANTE” (2005), DE KETAN MEHTA

 

 

SINOPSE

Em 1857, o subcontinente indiano, governado há 100 anos pela Companhia Britânica das Índias Orientais, se rebela, dando início à 1ª. Guerra da Independência, liderada por Mangal Pandei. Um conto épico de amizade, traição, amor e sacrifício. E tudo bem temperado com estonteantes números musicais.


Após a exibição do filme, a sessão contará com a presença de Marcos Kaue, que é ex-presidente da UMES e ex-diretor da UBES.

 

 

 

 

 

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SERVIÇO

Filme: Mangal Pandei, O Levante (2005), de Ketan Mehta

Duração: 144 minutos

Quando: 08/06 (sábado)

Que horas: pontualmente às 10 horas da manhã.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

Ex-ministros-Educação

Seis ex-ministros da Educação condenam os cortes de Bolsonaro

Ex-ministros-EducaçãoCristovam Buarque, Murílio Hingel, Renato Janine Ribeiro, José Goldemberg, Fernando Haddad e Aloizio Mercadante participaram do lançamento do Observatório da Educação – Foto: HP

Ex-ministros da Educação dos governos Fernando Collor, Itamar Franco, Lula e Dilma se encontraram, nesta terça-feira (4), no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP), para discutir as propostas do governo Bolsonaro para a Educação. Os ministros demonstraram uma “grande preocupação com as políticas públicas para a educação”, uma vez que os cortes do ministro da Educação Abraham Weintraub no orçamento das universidades e institutos federais “podem ter efeitos irreversíveis e até fatais”.

A reunião contou com os ex-ministros José Goldemberg, do governo Collor, que também foi reitor da USP, Murílio Hingel, do governo Itamar, Cristovam Buarque, Fernando Haddad, ambos ex-ministros de Lula, Aloizio Mercadante e Renato Janine Ribeiro, ambos do governo Dilma, e estabeleceu o Observatório da Educação Brasileira, que será sediado no próprio IEA.

Em documento consensual, os ministros afirmaram que “é impressionante que, diante de um assunto como a educação que conta com especialistas e estudiosos bem formados, o governo atue de forma sectária, sem se preocupar com a melhoria da qualidade e da equidade do sistema, para assegurar a igualdade de oportunidade”. O ex-ministro Murílio Hingel acredita que “o documento é muito importante” e destaca um ponto fundamental que é a garantia de recursos para que a educação se desenvolva nos estados e municípios.

PERSEGUIÇÃO

Para Goldemberg, “o esforço não está sendo feito na direção correta” e causará prejuízos para a educação do país. “E educação precisa de certas garantias fundamentais. A autonomia do professor e a liberdade de cátedra são inegociáveis. Os professores perderam prestígio justamente por ingerência externa nessas questões”. “Agora, os ministros quando quiseram nomear alguém para seu corpo gestor deverão pedir permissão para o Palácio do Planalto. Isso me lembra muito a estrutura do Serviço Nacional de Informações (SNI) da época da ditadura militar”.

Os ministros afirmaram que “a educação se tornou a grande esperança, a grande promessa da nacionalidade e da democracia. Com espanto, porém, vemos que, no atual governo, ela é apresentada como ameaça”, uma vez que Bolsonaro e Weintraub acreditam que as universidades estão impregnadas de marxismo e dentro delas só há balbúrdia.

Para Renato Janine Ribeiro, se os cortes previstos por Weitraub para as universidades e institutos federais forem mantidos, “o resultado será catastrófico. Os reitores já estão prevendo fechamento de turmas, de campi, falta de dinheiro para pagar contas, como de água e luz”.

Os ex-ministros participam agora de uma coletiva de imprensa. Em breve mais informações.

Por   Publicado em 4 de junho de 2019