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Colonialismo, imperialismo e a defesa da Pátria são temas abordados em filme no Cinema Com Partido

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O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: CINEMA COM PARTIDO – MOSTRA DEMOCRÁTICA

 

Trabalhadores sem direitos; colonialismo; imperialismo; racismo; discriminação das mulheres; extermínio das populações indígenas; degradação do meio-ambiente; ciência e escola sob censura de pretensos intérpretes das Escrituras; aversão à democracia e seu fundamento, o livre debate entre partidos políticos; exaltação das ditaduras, do pensamento único , da violência, da intolerância, da corrupção, da hipocrisia (qualquer semelhança com o governo da família Bolsonaro será mera coincidência?) são temas que o cinema universal tem denunciado com vigor ao longo do tempo.

Para a extrema-direita, isto é doutrinação.

Para as correntes de opinião comprometidas com a democracia é cultura e arte.

 

 

 

01/06 – 10H: “QUEIMADA” (1969), DE GILLO PONTECORVO

 

 

SINOPSE

Londres envia à ilha de Queimada, colônia de Portugal, o fomentador de rebeliões Sir William Walker. Com José Dolores liderando a revolta dos escravos e o hesitante Teddy Sanchez à frente da elite criolla, Walker obtém a independência da ilha. Dez anos depois, ele é de novo acionado: o governo de Queimada batia continência para a companhia açucareira inglesa, mas Dolores retornara à luta revolucionária e precisava ser eliminado.

 

Após o filme, haverá um debate que contará com a presença de Leonardo Severo, redator-especial do jornal Hora do Povo e escritor do livro “Curuguaty – Carnificina para um golpe”, que retrata o massacre dos camponeses e a derrubada do presidente Fernando Lugo.

 

 

 

Confira nossa programação completa!

 

 

SERVIÇO

Filme: Queimada (1969), de Gillo Pontecorvo

Duração: 112 minutos

Quando: 01/06 (sábado)

Que horas: pontualmente às 10 horas da manhã.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

 

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Quem financia a Ciência no Brasil?

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Bolsonaro perde de 7 X 1 dos atos em defesa da Educação

P1-INTERNET-Ato-Bozo-16-e-43-principal-ato-CM-HP-1Avenida Paulista na esquina da Peixoto Gomide, às 16:43h, local da principal
concentração do ato, com o boneco de Bolsonaro (foto: CM -HP)

 

As manifestações de domingo não juntaram muita gente porque não podiam juntar muita gente. Não existem muitos brasileiros – ou seres humanos, em qualquer parte do mundo – que se reúnam para apoiar a volta ao escravagismo, o extermínio dos idosos (os idosos pobres, bem entendido) ou a obrigação forçada de ser ignorante.

Se o leitor acha que estamos exagerando, vejamos a experiência de Mariana Motta, do Canal Púrpura.

Mariana saiu à rua, no domingo, no meio da manifestação bolsonarista em São Paulo, na Avenida Paulista, com cartazes em que escreveu as coisas mais absurdas que pôde imaginar:

Não quero me aposentar

Não à ditadura gayzista, chega de heterofobia

Brasil e EUA acima de tudo

Chega de universidades! Armas sim, bolsas não

Só faltou exigir que a reitoria da USP seja entregue ao Olavo de Carvalho, para que este, depois de fechar a universidade, toque fogo nas suas bibliotecas (se é que ela não o fez: o vídeo completo da experiência de Mariana com os bolsonaristas de domingo tem 1h11min55s, portanto, não assistimos tudo, algo que o leitor poderá fazer, pois é muito divertido).

Resultado das experiência de Mariana: foi aplaudida intensamente e por pouco não se torna musa dos bolsonaristas. Logo ela, que está muito mais para a esquerda. Para completar, os bolsonaristas distribuíram imagens de Mariana e seus cartazes surrealistas em suas próprias páginas nas “redes sociais”. Eles acharam geniais as reivindicações da “youtuber”.

Supomos que, se aparecesse alguém propondo que o Prêmio Nobel da Paz fosse concedido postumamente a Adolf Hitler, talvez também fosse muito bem, aplaudido…

Uma coisa dessas não podia juntar muita gente.

Não é uma avaliação apenas nossa.

O deputado Marcelo Ramos, presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, disse o seguinte sobre as manifestações bolsonaristas:

“Julgo que Bolsonaro se isolou com seu eleitorado radical, perdeu o eleitor moderado e rompeu barreiras em que terá de negociar sozinho os votos para aprovar as matérias de interesse do governo.”

Uma conhecida jornalista, defensora tenaz da “reforma da Previdência”, escreveu:

“Ao longo do dia, foram sendo desmontadas algumas narrativas erigidas depois do protesto, como a de que a rua, em coro, pediu reforma da Previdência. (…) se for usar a pressão popular para acuar o Congresso, Bolsonaro corre o risco de dar um tiro no pé” (Vera Magalhães, No dayafter, nuvens no céu para o governo, 27/05/2019).

Em São Paulo, os bolsonaristas aproveitaram uma via pública que, aos domingos, é fechada para que a população tenha um espaço de lazer, para engrossar suas fotos com aqueles que nada tinham a ver com sua manifestação.

Mesmo assim, como se pode ver no vídeo do Canal Púrpura, o comparecimento foi ralo, apesar dos oito caminhões de som, das convocações de Bolsonaro e adeptos, do dinheiro colocado pelo lumpem-empresariado que o segue, etc.

Um dos pontos culminantes foi o discurso do sr. Oscar Maroni, dono do prostíbulo “Bahamas Night Club” e organizador do concurso Miss Garota de Programa, condenado por exploração do meretrício – e depois absolvido, pelo Tribunal de Justiça, com a alegação de que as prostitutas apenas frequentam o seu estabelecimento, e lá exercem o seu ofício, mas não são funcionárias dele. No carro de som do “Revoltados Online”, Maroni, o empreendedor, berrou: “Bolsonaro, nós te amamos. Porque você está bem intencionado, bem diferente do gordinho do Rodrigo Maia”.

Trata-se de um autêntico defensor da família, especialista em boas intenções.

São Paulo não foi muito diferente do Rio, onde houve espaço vazio até para que um grupo de ex-paraquedistas – inclusive com suas panças hoje algo pronunciadas – fizesse uma espécie de carreirinha (não, leitor, não vamos sugerir comparações de ordem ferroviária) no meio do pessoal.

Espantosamente (ou não) um dos alvos da manifestação, que começou com gritos de “Olavo, o Brasil te ama”, eram os militares.

Havia uma grande concentração de trios elétricos na avenida Atlântica. Aliás, apesar do espaço e do tempo não ser grande, houve de tudo. Desde um grupo pedindo que Bolsonaro enquadre a OAB e extingua o exame para ser advogado (deve ser por isso que eles querem acabar com as universidades: é o único jeito de não levarem pau nas provas) até grupos exigindo que “o povo tome conta do que é dele” (só pode ser a ala comunista do bolsonarismo), passando pelos que queriam fechar a Câmara, fechar o Senado, fechar o STF, fechar o Centrão (?), fechar o Exército, fechar o MBL (um cartaz dizia: “MBL = Movimento Bum-bum Livre”) e fechar o Rodrigo Maia (não foi bem isso? Bem, leitor, como dizia aquele economista, o que importa é o espírito da coisa).

Nenhum desses grupos era maior que o dos monarquistas (será que querem o Bolsonaro como rei, em vez de algum Orleans e Bragança?). Mas, todos eles juntos, até que faziam certa figura.

Longe de nós, aqui, a ideia de subestimar as manifestações bolsonaristas. Pelo contrário, até porque esse pessoal que apoia o Bolsonaro existe – ainda que boa parte pareça já embalsamada, física ou mentalmente.

Agora, é como diz o senador Randolfe Rodrigues: “nem se compara com os protestos do dia 15, estão muito abaixo. Se for comparar com o dia 15, foi um 7 a 1 para o dia 15”.

Isso, com o presidente da República recém-eleito convocando, com toda a sua trupe berrando há 15 dias ou mais, com mais de um carro de som por quarteirão (na avenida Paulista, por exemplo, nossa reportagem registrou oito carros de som para menos que isso de manifestação – e longe de ser compacta).

E vamos ser precisos: a metáfora do senador é boa, mas a comparação com as manifestações contra os cortes da Educação nem é, na verdade, 7 para 1. Talvez o mais próximo seja 12 para 1 – ou alguma coisa mais.

Existe um aspecto de Bolsonaro que frequentemente é apagado por aquele outro, em geral mais proeminente – a sua estupidez. Trata-se do ridículo. O problema é que esse último aspecto é, na verdade, uma sublegenda do primeiro.

Veja o leitor o seguinte vídeo, gravado e postado por seus apoiadores no último domingo: “Bolsonaro fala sobre as manifestações em emocionante discurso na igreja após receber oração”.

Se isso não é o cúmulo do ridículo – o sujeito, só para lembrar, é presidente da República -, ninguém sabe o que é ridículo.

Disse Bolsonaro que as manifestações que ele próprio convocou era “uma manifestação espontânea, com uma pauta definida”.

Manifestação espontânea com pauta definida? Uai, quem estabeleceu a pauta? Era também “espontânea”? Mas era “definida”?

Por exemplo, aqueles trogloditas que, no domingo, tiraram uma faixa com os dizeres “Em Defesa da Educação” na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Era essa a pauta definida? (v. Bolsonaristas arrancam faixa “Em defesa da Educação” da UFPR).

Ou aqueles que, em São Paulo, enterraram, sob lápides, a Previdência, a Educação, a liberdade de expressão e o escambau. Era essa a pauta?

Nós aqui, fizemos um levantamento das manifestações bolsonaristas. Inclusive, como se diz, in loco.

Mas, cá entre nós, reunir algumas senhoras que pareciam não ver a luz do Sol há muitos anos, para ser contra pagar aposentadoria aos trabalhadores – elas, evidentemente, não precisam de aposentadoria, até porque jamais trabalharam – não é um prodígio.

Que a isso se juntem alguns poucos jovens oligofrênicos a imbecis já adultos, é coisa já vista no mundo, várias vezes. Um pouco mais extravagantes eram aquelas outras mulheres, vestidas como se fossem ao Jockey para algum Grande Prêmio.

Porém, o bolsonarista típico é o rufião. Veja-se o vídeo do Paraná ou o discurso do sr. Maroni em São Paulo, ou o do próprio Bolsonaro na igreja evangélica em que recebeu a bênção (apesar de, segundo o pastor, Bolsonaro ser enviado diretamente por Deus).

O bolsonarista típico é o rufião, o arruaceiro, o cáften, o “miliciano”.

Fora isso, o mais interessante é que Bolsonaro – há sete meses, eleito com 57,7 milhões de votos – esteja murchando tão rapidamente.

As manifestações de domingo, nem os principais grupos que participaram da campanha de Bolsonaro apoiaram – e ele e seus sequazes reagiram com a ingratidão que lhes caracteriza.

Mas isso é somente o começo do definhamento.

C.L.
Por   Publicado em 28 de maio de 2019

 

 

vítimas da tormenta

Assista ao filme “Vítimas da Tormenta”, de Vittorio de Sica, na Mostra Permanente de Cinema Italiano

vítimas da tormenta

 

 

A Mostra Permanente de Cinema Italiano do Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta:

 

 

 

27/05 – 19H: “VÍTIMAS DA TORMENTA” (1946), DE VITTORIO DE SICA

 

 

SINOPSE

Um retrato das crianças de rua na Itália pós-guerra. Giuseppe e Pasquale são duas crianças, dois grandes amigos que vivem de lustrar os sapatos de soldados americanos. Eles dividem suas esperanças e seus sonhos inocentes de um futuro melhor, mas acabam presos numa terrível instituição para menores.

 

O DIRETOR

Diretor, ator, escritor e produtor, Vittorio De Sica nasceu em Sora, mas cresceu em Nápoles e começou a trabalhar cedo como auxiliar de escritório, para sustentar a família. Sua paixão pelo teatro levou-o aos palcos. Ao final da década de 20, ele fazia sucesso como ator. Em 1933, montou sua própria companhia.

De Sica voltou-se para o cinema em 1940. Ao amadurecer, tornou-se um dos fundadores do neorrealismo, emplacando uma sequência de quatro clássicos que figuram em todas as antologias: “Vítimas da Tormenta” (1946), “Ladrões de Bicicletas” (1948), “Milagre em Milão” (1950), “Humberto D” (1951) – os dois primeiros realizados em parceria com o escritor Cesare Zavattini, outro papa do movimento. Também dirigiu “O Juízo Universal” (1961), “La Rifa” (1962, episódio de “Decameron 70”), “Ontem, Hoje, Amanhã” (1963), “O Ouro de Nápoles” (1964), “Matrimônio à Italiana” (1964), “Girassóis da Rússia” (1970), “Jardim dos Finzi-Contini” (1970), “Amargo Despertar” (1973).

 

 

Confira nossa programação completa!

 

 

SERVIÇO

Filme: Vítimas da Tormenta (1946), de Vittorio de Sica

Duração: 90 minutos

Quando: 27/05 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

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Contra a censura! A voz dos estudantes será ouvida nas ruas!

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Após o desrespeito total desse governo com os estudantes e o povo brasileiro no dia 15 de Maio em sua fala Bolsonaro chamou toda a população que participou da manifestação de “idiotas úteis” e “massa de manobra”.


Agora o Ministro Abraham Weintraub se recusou a ouvir os estudantes na última quarta-feira (22), na comissão de educação, e os parlamentares bolsonaristas tentaram calar Marianna Dias (presidente da UNE) e Pedro Gorki (presidente da UBES). Os estudantes foram agredidos pelos seguranças quando expulsos do Plenário. Estava prevista a fala das lideranças estudantis.

“Nós somos o pesadelo do governo Bolsonaro e não vamos deixar esse governo dormir em paz, porque estão tentando tirar direito dos estudantes, tirar direito dos estudantes é crime contra o povo”- falou Marianna Dias logo após ter sido agredida pelos policiais- “Se os estudantes não podem estar na casa do povo, depois de parar o Brasil para falar com o Ministro da Educação, onde mais a gente tem que estar?”

Não vamos aceitar esse desrespeito, dois estudantes foram agredidos na casa do povo e isso é mais um motivo para irmos as ruas no dia 30, juntos a Marianna Dias e Pedro Gorki. Repudiamos esse governo que é inimigo da educação e do povo. Eles não vão nos calar, dia 30 a aula é na rua!

 

 

PANFLETO DIA 30 Prancheta 1

Entidades estudantis convocam novo ato para o dia 30 de maio

PANFLETO DIA 30 Prancheta 1

Bolsonaro, inimigo da educação!

No último dia 30 de Abril, Bolsonaro e seu ministro da educação cortaram as verbas das universidades públicas e institutos federais. Um crime contra a educação e o povo brasileiro!

 

Desde que este governo foi eleito, seu projeto consiste em destruir todo o patrimônio público brasileiro. Começou cortando 5,8 bilhões da educação e agora se empenha em destruir todo o sistema educacional brasileiro, cortando 36% das verbas dos IF’s e UF’s.

 

No dia 15 de maio, nossa luta apenas começou! Foi com esse espirito que construímos um grande tsunami que tomou conta das ruas, milhões de pessoas disseram não aos cortes em mais de 240 cidades.

 

Não contente em cortar a verba da educação, Bolsonaro – nos Estados Unidos – chamou professores, estudantes cientistas e o povo de massa de manobra, idiotas úteis e imbecil. De sem educação já basta o Presidente!

 

A nossa luta é para revogar os cortes! Somente com essa medida podemos continuar entrando na universidade e descobrindo novas tecnologias.

 

Quem faz balbúrdia é o governo e nossa luta segue firme até Bolsonaro e seu ministro recuarem dos cortes na educação. Que cortem o dinheiro passado aos bancos por meio dos juros!

 

Por isso convocamos todos às ruas no dia 30 às 16h NO LARGO DA BATATA, para dizer basta a politica de precarização do Ensino!

 

 

serras da desordem

Cinema Com Partido denuncia a intervenção agressiva do homem branco contra populações indígenas

serras da desordem

 

 

O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: CINEMA COM PARTIDO – MOSTRA DEMOCRÁTICA

 

Trabalhadores sem direitos; colonialismo; imperialismo; racismo; discriminação das mulheres; extermínio das populações indígenas; degradação do meio-ambiente; ciência e escola sob censura de pretensos intérpretes das Escrituras; aversão à democracia e seu fundamento, o livre debate entre partidos políticos; exaltação das ditaduras, do pensamento único , da violência, da intolerância, da corrupção, da hipocrisia (qualquer semelhança com o governo da família Bolsonaro será mera coincidência?) são temas que o cinema universal tem denunciado com vigor ao longo do tempo.

Para a extrema-direita, isto é doutrinação.

Para as correntes de opinião comprometidas com a democracia é cultura e arte.

 

 

25/05 – 10H: “SERRAS DA DESORDEM” (2005), DE ANDREA TONACCI

 

 

SINOPSE

Seguindo a história de Carapirú, um índio Awá-Guajá sobrevivente do massacre de sua tribo por madeireiros, o filme retrata a intervenção agressiva do homem branco contra as populações indígenas, desmatando e desabitando suas regiões em busca de enriquecer com a exploração dos recursos naturais. Melhor filme no Festival de Gramado (2006).

 

 

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Serras da Desordem (2005), de Andrea Tonacci

Duração: 135 minutos

Quando: 25/05 (sábado)

Que horas: pontualmente às 10 horas da manhã.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

o ouro de nápoles

Assista ao filme “O Ouro de Nápoles”, de Vittorio de Sica, na Mostra Permanente de Cinema Italiano

o ouro de nápoles

 

 

A Mostra Permanente de Cinema Italiano do Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta:

 

 

20/05 – 19H: “O OURO DE NÁPOLES” (1954), DE VITTORIO DE SICA

 

 

SINOPSE

Seis histórias incomuns descrevem um pouco a cidade de Nápoles: uma vendedora de pizza com humor instável, que perdeu o anel de noivado; uma prostituta que se casa; um palhaço que tem sua vida explorada por um gangster; um jogador fracassado; um professor que diz vender sabedoria; o funeral de uma criança morta.

 

O DIRETOR

Diretor, ator, escritor e produtor, Vittorio De Sica nasceu em Sora, mas cresceu em Nápoles e começou a trabalhar cedo como auxiliar de escritório, para sustentar a família. Sua paixão pelo teatro levou-o aos palcos. Ao final da década de 20, ele fazia sucesso como ator. Em 1933, montou sua própria companhia.

De Sica voltou-se para o cinema em 1940. Ao amadurecer, tornou-se um dos fundadores do neorrealismo, emplacando uma sequência de quatro clássicos que figuram em todas as antologias: “Vítimas da Tormenta” (1946), “Ladrões de Bicicletas” (1948), “Milagre em Milão” (1950), “Humberto D” (1951) – os dois primeiros realizados em parceria com o escritor Cesare Zavattini, outro papa do movimento. Também dirigiu “O Juízo Universal” (1961), “La Rifa” (1962, episódio de “Decameron 70”), “Ontem, Hoje, Amanhã” (1963), “O Ouro de Nápoles” (1964), “Matrimônio à Italiana” (1964), “Girassóis da Rússia” (1970), “Jardim dos Finzi-Contini” (1970), “Amargo Despertar” (1973).

 

 

Confira nossa programação completa!

 

 

SERVIÇO

Filme: O Ouro de Nápoles (1954), de Vittorio de Sica

Duração: 138 minutos

Quando: 20/05 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

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Tsunami da educação toma as ruas do Brasil

WhatsApp Image 2019-05-16 at 12.41.17Foto via March for Science


Ontem os estudantes de todos os cantos do Brasil foram as ruas para defender os institutos federais e Universidades federais contra os ataques do governo Bolsonaro, onde são os lugares que mais se produz conhecimento científico do país, exatamente 95% da produção científica estão nestas instituições. Mas o próprio governo sabe da capacidade de criação tecnológica que gira em torno desses campus e por isso os ataca com o corte de verbas.

 

Cerca de 250 cidades realizaram manifestações por todo Brasil, incluindo as capitais e o Distrito Federal. Milhões de pessoas foram às ruas manifestar contra os cortes e exigir uma educação pública, gratuita e de qualidade, além de cobrar o Governo Bolsonaro. Somente em São Paulo, cerca de 500 mil pessoas se concentraram em frente ao MASP e seguiram em direção à Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo para prestar repúdio aos ataques realizados pela CPI destinada a “investigar” as universidades estaduais.

 

A manifestação foi engrossada por diversos professores e funcionários ligados à educação, além de uma gigantesca massa de indignados e preocupados com o futuro da nação. Desde às 7 horas da manhã, já era possível encontrar manifestações nas Universidades como a USP e UNICAMP, e nas escolas estaduais como a ETEC Getúlio Vargas e IFSP. Além das diversas manifestações regionais e localizadas, a educação atendeu ao chamado da Greve Nacional da Educação convocada pela CNTE e que contou com o apoio de diversos sindicatos e associações como APEOESP, SINPEEM e o Fórum das Seis.

 

WhatsApp Image 2019-05-16 at 12.41.12Para Guilherme Lucas, Diretor de Escolas Técnicas da UMES, “se tornou nítido a indignação dos estudantes com o pensamento do governo ao adotar medidas que destruirão o conhecimento, a saúde e as necessidades mais básicas do povo Brasileiro, mostrando que o único pensamento que é manifestado pelo governo Bolsonaro é ausentar o Estado de seus deveres com a população e enriquecer cada vez mais o setor financeiro. Só que ele não contava com a determinação dos estudantes de irem para as ruas mostrar o seu verdadeiro poder de voz e garra ao defender os seus direitos, e que isso apenas será o início de um calendário de luta tomando as ruas e pintando de verde e amarelo.”

 

Já o Presidente da UMES, Lucas Chen, declarou: “a hora da unidade entre o povo brasileiro é agora! Devemos unir forças para derrotar Bolsonaro e seu plano de destruir tudo o que for patrimônio brasileiro. Nossos esforços estão voltados para revogar estes cortes e salvar a aposentadoria pública e solidária. Vamos em frente, organizar assembleias e comícios, panfletagens e debates para esclarecer e levantar cada rincão em defesa da nossa soberania e de nosso desenvolvimento.

Realizar o Segundo Grande Ato pela Educação e colocar o Tsunami da Educação na rua novamente é fortalecer a luta popular e marchar rumo à Greve Geral do dia 14 de junho!

Bolsonaro que se cuide, pois a juventude tá na rua pra lutar, e não pouparemos esforços para arrebatar cada inimigo do povo e da educação!”

 

O Segundo Grande Ato Pela Educação acontece no dia 30 de maio às 17h no Largo da Batata.

 

Veja abaixo mais matérias sobre as manifestações de ontem. 

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umberto D

Aposentadoria é abordada em filme italiano na mostra democrática Cinema Com Partido

umberto D

 

 

O Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta: CINEMA COM PARTIDO – MOSTRA DEMOCRÁTICA

 

Trabalhadores sem direitos; colonialismo; imperialismo; racismo; discriminação das mulheres; extermínio das populações indígenas; degradação do meio-ambiente; ciência e escola sob censura de pretensos intérpretes das Escrituras; aversão à democracia e seu fundamento, o livre debate entre partidos políticos; exaltação das ditaduras, do pensamento único , da violência, da intolerância, da corrupção, da hipocrisia (qualquer semelhança com o governo da família Bolsonaro será mera coincidência?) são temas que o cinema universal tem denunciado com vigor ao longo do tempo.

Para a extrema-direita, isto é doutrinação.

Para as correntes de opinião comprometidas com a democracia é cultura e arte.

 

 

 

18/05 – 10H: “UMBERTO D” (1952), DE VITTORIO DE SICA

 

 

SINOPSE

Anos 50, Roma. Umberto Domenico Ferrari, funcionário público aposentado, vive de aluguel num pequeno quarto junto com seu fiel companheiro Flik, um cachorro. Em dificuldades por conta de sua minguada aposentadoria, Umberto recebe um ultimato da dona do quarto: ou paga o que deve ou será despejado.

 

Após a exibição do filme, a sessão contará com a presença de Clemente Ganz Lúcio, que é sociólogo, atua como diretor técnico do Dieese e é membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o “Conselhão”, extinto recentemente por Bolsonaro.

 

 

Confira nossa programação completa!

 

 

SERVIÇO

Filme: Umberto D (1952), de Vittorio de Sica

Duração: 80 minutos

Quando: 18/05 (sábado)

Que horas: pontualmente às 10 horas da manhã.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)