1900

Assista a segunda parte do filme “1900” (1976), de Bernardo Bertolucci, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

1900

 

 

Na próxima segunda-feira (18), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresenta a segunda parte do filme “1900“ (1976), de Bernardo Bertolucci. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

Confirme sua presença no Facebook!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

1900 – PARTE 2 (1976), DE BERNARDO BERTOLUCCI

 

SINOPSE

Na Itália, a vida de dois amigos de infância separados por seus destinos. Olmo Dalcò (Gérard Depardieu), filho bastardo de um camponês, é um trabalhador consciente politicamente. Alfredo Berlinghieri (Robert De Niro), filho de um proprietário de terras, vive do dinheiro da família, sem maiores preocupações. De classes opostas, os dois compartilham um contexto: o crescimento do fascismo e do comunismo.

 

O DIRETOR

Filho do poeta e crítico de cinema Attilio Bertolucci, Bernardo Bertolucci nasceu em Parma. Começou cedo, ainda no final dos anos 50, quando realizou seus primeiros curta-metragens em 1959 e 1960. Em 1961, frequentou a Universidade de Roma onde começou o curso de Literatura Moderna após trabalhar como assistente de direção em “Accattone”, de Pier Paolo Pasolini. Estreou como diretor em 1962 com o longa “A Morte”.

Conhecido por sua versatilidade, Bertolucci tem entre suas obras “Antes da Revolução” (1964); o clássico “O Conformista” (1970), livre adaptação do livro homônimo de Alberto Moravia; o polêmico “O Último Tango em Paris” (1972), com Marlon Brando e Maria Schneider; o épico “1900”, realizado em 1976. Também se destacam, o multipremiado “O Último Imperador” (1987),  “O Céu que Nos Protege” (1990) e “Os Sonhadores” (2003).

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: “1900” (1976) – Parte 2, de Bernardo Bertolucci

Duração: 154 minutos

Quando: 18/02 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

Cinema Com Partido Mostra Democratica BannerWeb 700x250 2019

Cinema Com Partido – Mostra Democrática

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Trabalhadores sem direitos; colonialismo; imperialismo; racismo; discriminação das mulheres; extermínio das populações indígenas; degradação do meio-ambiente; ciência e escola sob censura de pretensos intérpretes das Escrituras; aversão à democracia e seu fundamento, o livre debate entre partidos políticos; exaltação das ditaduras, do pensamento único, da violência, da intolerância, da corrupção, da hipocrisia (qualquer semelhança com o governo da família Bolsonaro será mera coincidência?) são temas que o cinema universal tem denunciado com vigor ao longo do tempo.

 

Para a extrema-direita, isto é doutrinação.

 

Para as correntes de opinião comprometidas com a democracia é cultura e arte.

 

Venha conferir no Cine-Teatro Denoy de Oliveira!

 

A Mostra, organizada pelo Centro Popular de Cultura da UMES-SP,  inclui 38 filmes de 11 cinematografias: Estados Unidos (13), França (2), Inglaterra (3), Itália (6), Espanha (2), União Soviética (2), Índia (1), Israel (1), México (1), Argentina (1), Brasil (6).

 

 

Cine-Teatro Denoy de Oliveira

Rua Rui Barbosa, 323, tel: 3289-7452 – Sede Central da UMES

Sábados, às 10h

Entrada Gratuita

 

Programação de 2019

 

O VENTO SERÁ TUA HERANÇA – 09/03/2019, 10h

Dirigido por Daniel Petrie (1999), com Jack Lemmon, George C. Scott, Beau Bridges,  EUA, 128 min.

O filme é baseado em um caso real, o “Processo do Macaco de Scopes”, como foi chamada a ação do Estado do Tennessee contra o professor de biologia John Thomas Scopes, julgado, em 1925, por ensinar a Teoria da Evolução, de Darwin, numa escola pública. Criacionismo e Escola Sem Partido já exalavam forte bolor há 100 anos…

 

A VIDA DE GALILEU – 16/03/2019, 10h

Dirigido por Joseph Losey (1975), com Chaim Topol, Edward Fox, Colin Blakely, INGLATERRA, 145 min.

As observações astronômicas de Galileu, utilizando o recém-inventado telescópio, reforçaram a teoria de Copérnico de que a Terra gira em torno do Sol – e não o oposto, como queria a Igreja. Em 1616 a Inquisição começa a julgar o cientista por “prejudicar a Fé Sagrada ao tomar a Sagrada Escritura como falsa”. O filme adapta peça de Bertolt Brecht, que Losey dirigiu na Broadway em 1947.

 

GIORDANO BRUNO – 23/03/2019, 10h    

Dirigido por Giuliano Montaldo (1973), com Gian Maria Volonté, Charlote Rampling, Hans Christian Blech, ITÁLIA, 112 min.

Com trilha musical de Ennio Morricone, o filme retrata o processo movido pela Inquisição Romana contra o filósofo Giordano Bruno, condenado à fogueira e executado no ano de 1600 por oito heresias destacadas de seus livros, entre elas a crença na existência de inúmeros sistemas solares.

 

ENTRE DEUS E O PECADO – 30/03/2019, 10h

Dirigido por Richard Brooks (1960), com Burt Lancaster, Jean Simons, Shirley Jones,  EUA, 146 min.

Elmer Gantry é um caixeiro viajante imoral e beberrão.  Convertido pela Irmã Sharon, viaja com ela pelos EUA em busca de novos fiéis. Ricos e famosos, eles constroem um templo, mas o aparecimento da ex-amante de Gantry muda o curso do idílio. Baseado na obra de Sinclair Lewis, primeiro americano a ganhar um Nobel de Literatura, o filme rendeu a Burt Lancaster o Globo de Ouro e o Oscar de melhor ator.

 

SANGUE NEGRO – 06/04/2019, 10h

Dirigido por Paul Thomas Anderson (2007), com Daniel Day-Lewis, Paul Dano, Kevin J. O`Connor, EUA, 158 min.

Em sua escalada para se tornar um big oil man, Daniel adota o filho de um amigo morto, para posar de homem de família nas mesas de negociação, e se associa ao pastor Eli Sunday – um rival na lábia e na ambição de “prosperar”. Inspirado no romance “Petróleo!” (Upton Sinclair, 1927). Globo de Ouro e Oscar de melhor ator (Daniel Day-Lewis).

 

BOB ROBERTS-13/04/2019, 10h

Dirigido por Tim Robbins (1992), com Tim Robbins, Giancarlo Esposito, Alan Rickman, EUA, 192 min.

Antecipando Trump, cantor de sucesso na TV é o candidato da extrema-direita ao Senado, pela Pensilvânia. Acusado de ser “o mais perfeito fruto de tudo o que deu errado nos EUA”, ele se elege usando avançada tecnologia de informática para fazer uma campanha demagógica e aplicar golpes baixos contra adversários.

 

MATEWAN, A LUTA FINAL – 20/04/2019, 10h

Dirigido por John Sayles (1987), com Chris Cooper, James Earl Jones, Mary MacDonnel, EUA, 135 min.

Baseado numa história real, o filme narra os acontecimentos ocorridos em 1920 numa região de mineração, na Virgínia Ocidental (EUA). Tudo começa quando Joe Kenehan chega à cidade de Matewan. Para organizar um sindicato, ele terá que unir dois grupos que se digladiam: os brancos, formados por imigrantes italianos, e os negros descendentes dos escravos.  

 

OS COMPANHEIROS –  27/04/2019, 10h

Dirigido por Mario Monicelli (1963), com Marcello Mastroianni, Renato Salvatori, Annie Girardot, ITÁLIA, 125 min.

Turim, 1890. Operários de uma fábrica têxtil trabalham 14 horas por dia, com pausa de meia hora para comer o alimento trazido por suas famílias. A fadiga provoca terrível acidente – um trabalhador perde a mão numa máquina de fiação. No dia seguinte, a revolta começa a se transformar numa greve organizada.

 

GERMINAL – 04/05/2019, 10h  

Dirigido por Claude Berri (1993), Gérard Depardieu, Renauld, Miou-Miou, Jean Carmet, FRANÇA, 170 min.

Adaptado do romance de Emile Zola, “Germinal” narra a greve dos mineiros de Voreux contra as degradantes condições de trabalho existentes na Europa nos idos de 1870, época em que o confronto entre as concepções marxistas e anarquistas polarizava a Associação Internacional dos Trabalhadores (1ª Internacional).

 

TEMPOS MODERNOS – 11/05/2019, 10h

Dirigido por Charlie Chaplin (1936), com Charlie Chaplin, Paulette Godard, EUA, 87 min.

Com a genialidade que o tempo vai tornando cada vez mais nítida, Chaplin não nos deixa esquecer que trabalhadores sem direitos já se constituíam num ideal anacrônico que solapava a economia e a vida social há muitas e muitas décadas.

 

UMBERTO D – 18/05/2019, 10h

Dirigido por Vittorio De Sica (1952), com Carlo Battisti, Maria-Pia Casilio, Lina Genari, ITÁLIA, 80 min.

Anos 50, Roma. Umberto Domenico Ferrari, funcionário público aposentado, vive de aluguel num pequeno quarto junto com seu fiel companheiro Flik, um cachorro. Em dificuldades por conta de sua minguada aposentadoria, Umberto recebe um ultimato da dona do quarto: ou paga o que deve ou será despejado.

 

SERRAS DA DESORDEM – 25/05/2019, 10h

Dirigido por Andrea Tonacci (2005), BRASIL, 135 min.

Seguindo a história de Carapirú, um índio Awá-Guajá sobrevivente do massacre de sua tribo por madeireiros, o filme retrata a intervenção agressiva do homem branco contra as populações indígenas, desmatando e desabitando suas regiões em busca de enriquecer com a exploração dos recursos naturais. Melhor filme no Festival de Gramado (2006).

 

QUEIMADA – 01/06/2019, 10h

Dirigido por Gillo Pontecorvo (1969), com Marlon Brando, Evaristo Márquez e Renato Salvatori, ITÁLIA, 112 min.

Londres envia à ilha de Queimada, colônia de Portugal, o fomentador de rebeliões Sir William Walker.  Com José Dolores liderando a revolta dos escravos e o hesitante Teddy Sanchez à frente da elite criolla,  Walker obtém a independência da ilha. Dez anos depois, ele é de novo acionado: o governo de Queimada batia continência para a companhia açucareira inglesa, mas Dolores retornara à luta revolucionária e precisava ser eliminado.

 

MANGAL PANDEI, O LEVANTE – 08/06/2019, 10h

Dirigido por Ketan Mehta (2005), com Aamir Khan, Toby Stephens, Amisha Patel, Rani Mukherjee, ÍNDIA, 144 min.

Em 1857, o subcontinente indiano, governado há 100 anos pela Companhia Britânica das Índias Orientais, se rebela, dando início à 1ª. Guerra da Independência, liderada por Mangal Pandei. Um conto épico de amizade, traição, amor e sacrifício. E tudo bem temperado com estonteantes números musicais.

 

CORONEL DELMIRO GOUVEIA – 15/06/2019, 10h

Dirigido por Geraldo Sarno (1976), com Rubens de Falco, Sura Berditchevsky, NIldo Parente, Jofre Soares, José Dumont, Isabel Ribeiro, BRASIL, 90 min.

Ao perder o domínio do mercado brasileiro de linhas de costura, a Machine Cottons tenta comprar a fábrica do concorrente. Delmiro Gouveia se nega a vendê-la. É misteriosamente assassinado. Em 1929, a fábrica é adquirida pela Machine, desmontada e suas peças lançadas na Cachoeira de Paulo Afonso. O filme narra a saga do pioneiro da indústria no Nordeste.

 

O DESAPARECIDO – 22/06/2019, 10h

Dirigido por Costa-Gavras (1982), com Jack Lemmon, Sissy Spacek, EUA, 122 min.

Após o golpe militar no Chile (1973), jornalista norte-americano levado a interrogatório desaparece no sinistro Estádio Nacional. Seu pai, um empresário de Nova York, vai a Santiago ajudar a nora a encontrá-lo. Palma de Ouro (melhor filme) e prêmio de melhor ator no Festival de Cannes.

 

POSTO DE CONTROLE – 29/06/2019, 10h

Dirigido por Yoav Shamir (2003), ISRAEL, 80 min.

Revoltante inventário de táticas para humilhar os palestinos nos territórios ocupados pelo governo de Israel. Documentado com câmera na mão, o filme registra o cotidiano de diversos postos, em Belém, Hebron, Faixa de Gaza, Nablus e Jenin. Prêmio de melhor filme no Festival Internacional de Documentários de Amsterdam (IFDA – 2003).

 

OS DEUSES MALDITOS – 06/07/2019, 10h

Dirigido por Luchino Visconti (1969), com Dirk Bogarde, Ingrid Thulin, Helmut Griem, Helmut Berger, Charlotte Rampling, Florinda Bolkan, ITÁLIA, 156 min.

Nos anos de 1933 e 1934, traições e assassinatos marcam a luta pelo poder entre os membros da família von Essenbeck, reis do aço na Alemanha.  A história se entrelaça com a crônica da violência e degradação que marcou a ascensão do nazismo naquele país. Prêmio de melhor direção e melhor ator coadjuvante (Sindicato dos Críticos de Cinema da Itália, 1970).

 

LAVA JATO À ITALIANA – 13/07/2019, 10h

Dirigido por Luigi Zampa (1962), com Nino Manfredi, Gino Cervi, Michèle Mercier, ITÁLIA, 110 min.

Em 1937, 15° ano da dominação fascista na Itália, prefeito assustado convoca o conselho de pequena cidade prestes a receber a visita de um inspetor ministerial, vindo de Roma, incógnito, para realizar uma inspeção no território. Hilariante transposição da comédia “O Inspetor Geral” (Nikolai Gogol, 1836), para o ambiente Mediterrâneo.

 

AI, CARMELA! – 20/07/2019, 10h

Dirigido por Carlos Saura (1990), Carmen Maura, André Pajares, Gabino Diego, ESPANHA, 102 min.

Carmela, Paulino e Gustavete compõem um trio de artistas que, durante a Guerra Civil, percorre a Espanha entretendo as tropas republicanas. Aprisionados por um esquadrão falangista, se enredam numa teia onde terão que escolher entre encenar uma paródia que ridiculariza a República ou enfrentar o pelotão de fuzilamento. Prêmio Goya (melhor filme, 1991).

 

SESSÃO ESPECIAL DE JUSTIÇA – 27/07/2019, 10h

Dirigido por Costa-Gavras (1975), com Louis Seigner, Roland Bertin, Michael Londsdale, Ives Garrani, FRANÇA, 118 min.

A Wehrmacht governava as partes norte e ocidental da França, ocupada em 1940. Os dois quintos restantes eram administrados pelo governo fantoche de Pétain. Em agosto de 1941, um oficial alemão é abatido por jovens da Resistência. Pétain anuncia que “seis criminosos serão executados”. Mas os autores do atentado não tinham sido identificados. Prêmio de melhor diretor no Festival de Cannes.

 

VÁ E VEJA – 03/08/2019, 10h  

Dirigido por Elem Klimov (1985), com Aleksei Kravchenko, Olga Mironova, Vladas Bagdonas, URSS, 136 min.

Na 2ª Guerra Mundial, o adolescente Floria, morador de uma aldeia bielorrussa, encontra um velho fuzil e se junta ao movimento guerrilheiro que resiste aos invasores. A ocupação da Bielorrússia pelos nazistas foi de uma selvageria sem precedentes, com mais de 600 vilas aniquiladas e 2,2 milhões de mortos.

 

O FASCISMO DE TODOS OS DIAS – 10/08/2019, 10h

Dirigido por Mikhail Romm (1965), URSS, 138 min.

Intercalando imagens do presente (1965), material capturado do arquivo do Ministério de Propaganda do 3° Reich e fotografias apreendidas de soldados alemães da SS, Mikhail Romm reflete sobre a natureza do fascismo, enquanto reconstrói a trajetória de sua ascensão e queda.

 

CIDADÃO COHN – 17/08/2019, 10h

Dirigido por Frank Pierson (1992), com James Woods, Joe Don Baker, Josef Bologna EUA, 115 min.

Nos anos 50, o inescrupuloso promotor Roy Cohn se torna o braço direito do Senador Joseph McCarthy em sua caça aos partidários do new deal do ex-presidente Roosevelt, tachados de “comunistas” e “antiamericanos” para excitar a Guerra Fria. James Woods, que estrelou como Cohn, recebeu indicação para o Emmy e o Globo de Ouro.

 

UM REI EM NOVA YORK – 24/08/2019, 10h

Dirigido por Charlie Chaplin (1957), com Charlie Chaplin, Maxine Audley, Jerry Desmonde, Oliver Johnston, Michael Chaplin, INGLATERRA, 110 min.

Monarca deposto chega falido aos EUA. Com uma conta alta no hotel, é persuadido a fazer comerciais para TV. O encontro com um garoto cujos pais são alvo da perseguição macarthista o torna suspeito de ser comunista e nessa condição é intimado a depor na “Comissão de Atividades Antiamericanas”. Cinco anos antes, Chaplin havia sido expulso dos EUA. Nunca mais retornou.

 

BOA NOITE, BOA SORTE – 31/08/2019, 10h

Dirigido por George Clooney (2005), com David Strathairn, George Clooney, Patricia Clarkson, Joseph McCarthy, EUA, 93 min.

Em 1954, Edward R. Murrow é um âncora de TV que entra em confronto com o senador Joseph McCarthy em razão do afastamento e prisão de um membro da Força Aérea por suspeitas de seu pai ter sido comunista. No filme, as cenas com o senador são imagens de arquivo e mostram como o devotado apóstolo da tradição, família e propriedade encenava para as câmeras.

 

BIENVENIDO, MR. MARSHALL! – 07/09/2019, 10h

Dirigido por Luís Garcia Berlanga (1953), com Lolita Sevilha, Manolo Morán, José Isbert, ESPANHA, 98 min.

Pequenina cidade na Espanha se prepara para a chegada dos americanos após o fim da 2ª Guerra Mundial.  Os moradores investem nos preparativos para impressionar os visitantes, esperando poder se beneficiar do Plano Marshall. Há que pensar bem no que pedir aos novos amigos: um pedido por habitante, nem mais nem menos.

 

ROSA BLANCA – 14/09/2019, 10h

Dirigido por Roberto Gavaldón (1961), com Ignacio López Tarso, Christiane Martel, Reinhold Olszewski, MÉXICO, 105 min.  

Don Jacinto é pressionado por petroleira dos EUA que deseja comprar sua terra. Diante da negativa, a companhia decide atraí-lo a Los Angeles para obter sua assinatura num título que permita despojá-lo da “Rosa Blanca”. Baseado no romance homônimo de B. Traven, autor do clássico “O Tesouro de Sierra Madre”.

 

O CASO MATTEI – 21/09/2019, 10h

Dirigido por Francesco Rosi (1972), com Gian Maria Volonté, Luigi Squarzina, Gianfranco Ombuen, Edda Ferro, ITÁLIA, 116 min.

Terminada a 2ª Guerra, Enrico Mattei consegue impedir a venda da nascente indústria italiana de hidrocarbonetos para a Standard Oil e cria a ENI, estatal de petróleo e gás que confronta o cartel das “Sete Irmãs” em países africanos e do Oriente Médio. Em 1962, sua morte na queda de um avião da companhia é dada como acidental – conclusão que o filme questiona. Em 1997, a Justiça reconhece que o avião foi explodido pela máfia.

 

OURO NEGRO – 28/09/2019, 10h

Dirigido por Isa Albuquerque (2009), com Danton Melo, Maria Ribeiro, Thiago Fragoso, Odilon Wagner, BRASIL, 115 min.

O assassinato do geólogo José Gosch em 1918 interrompe a busca do petróleo em Alagoas. Em meados dos anos 20, seu filho Pedro (Thiago Fragoso) e o afilhado João Martins (Danton Mello) se formam em engenharia e perseguem, por caminhos diferentes, o sonho do pioneiro.

 

JANGO – 05/10/2019, 10h

Dirigido por Silvio Tendler (1984), narração José Wilker, BRASIL, 117 min.

O documentário retrata o cenário político brasileiro na década de 1960: a crise da renúncia de Jânio, a campanha da legalidade, a posse de Jango, o parlamentarismo, o plebiscito, as reformas de base, o golpe de 1964, as manifestações contra o regime militar e a repressão. O filme recebeu os prêmios especiais do júri e do público no Festival de Gramado.

 

KAMCHATKA – 12/10/2019, 10h

Dirigido por Marcelo Piñeyro (2002), com Ricardo Darin, Cecília Roth, Matias Del Pozo, Hector Alterio, ARGENTINA, 95 min.

O filme conta as lembranças de um menino de 11 anos durante a ditadura argentina. Nos dias que sucedem o golpe militar de 1976, a família, constituída por oponentes do novo regime, precisa abandonar a sua casa, os seus nomes civis, as suas rotinas e se esconder num sítio no interior do país, onde precisam viver em alerta. Prêmio de melhor filme (júri popular) no Festival Internacional de Vancouver.

 

ZUZU ANGEL – 19/10/2019, 10h

Dirigido por Sérgio Rezende (2006), Patrícia Pilar, Luana Piovani, Othon Bastos, BRASIL, 100 min.

Um ano antes de seu carro ter sido abalroado e destruído na saída do Túnel Dois Irmãos, no Rio de Janeiro, em 1976, a estilista Zuzu Angel deu a Chico Buarque uma carta em que escreveu: “Se eu aparecer morta, por acidente ou outro meio, terá sido obra dos assassinos do meu amado filho”. Stuart Angel, dado oficialmente como foragido, foi torturado e morto pela ditadura, em 1971.

 

MISSISSIPI EM CHAMAS- 26/10/2019, 10h

Dirigido por Alan Parker (1988), com Gene Hackman e Willem Dafoe, EUA, 128 min.

Seguindo as pistas do desaparecimento de três ativistas da luta contra a segregação racial, dois agentes federais se deparam com as conexões entre a Ku Klux Klan e as autoridades locais. O filme conta, de maneira fictícia e eletrizante, a história verídica da investigação ocorrida em 1964. Oscar de melhor fotografia, prêmio de melhor ator (Gene Hackman) no Festival de Berlim.

 

TENDA DOS MILAGRES – 02/11/2019, 10h

Dirigido por Nelson Pereira dos Santos (1977), com Juarez Paraíso, Jards Macalé, Hugo Carvana, Sonia Dias, Anecy Rocha, Jofre Soares, Nildo Parente, BRASIL, 132 min.

Adaptação do romance de Jorge Amado, conta a história de Pedro Archanjo, o Ojuobá (olhos de Xangô), mulato, capoeirista, bedel da Faculdade de Medicina da Bahia, intelectual autodidata que contestou teorias racistas e defendeu a miscigenação, os di reitos dos negros e do povo em geral. Melhor filme e melhor direção no Festival de Brasília (1977).

 

HISTÓRIAS CRUZADAS – 09/11/2019, 10h

Dirigido por Tate Taylor (2011), com Emma Stone, Jessica Chastain, Viola Davis, EUA, 146 min.

Determinada a se tornar escritora, jovem moradora de uma pequena cidade no estado do Mississipi (EUA) começa a entrevistar mulheres negras que deixaram suas vidas para trabalhar na criação dos filhos da elite branca, da qual ela mesma faz parte. Prêmio de melhor elenco (Sindicato dos Atores de Cinema, 2012).

 

O SAL DA TERRA – 16/11/2019, 10h

Dirigido por Herbert J. Biberman (1953), com Will Geer, Rosaria Revueltas, David Wolfe, EUA, 94 min.

A luta dos mineiros vista de uma perspectiva em que as mulheres e os imigrantes são líderes e iguais. A histeria macarthista baniu o filme dos EUA, a protagonista foi deportada e o argumentista passou mais de um ano na prisão. Treze anos depois, “Sal da Terra” foi lançado nos cinemas norte-americanos. O senador McCarthy morrera em 1957, desempoderado, desacreditado e afogado em álcool.

 

REVOLUÇÃO EM DAGENHAM – 23/11/2019, 10h

Dirigido por Nigel Cole (2011), com Sally Hawkins, Bob Hoskins, Miranda Richardson, INGLATERRA, 113 min.

Operárias de uma fábrica da Ford no subúrbio londrino de Dagenham vivenciam rotina de trabalho desgastante, atrelada a condições precárias e longas jornadas. O basta vem em 1968, ao serem classificadas como “não qualificadas”.

 

 

 

 

Jornal dos Bairros

Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES saiu no Jornal dos Bairros

Nossa Mostra Permanente de Cinema Italiano saiu no Jornal dos Bairros!

 

Clique na foto e veja a matéria na íntegra.

 

  Jornal dos Bairros

welinton

Pais de alunos declaram apoio a servidores municipais de SP em greve

welinton“Nós nos solidarizamos, porque a luta dos servidores municipais tem um ponto em comum com a batalha que todos os trabalhadores do Brasil irão enfrentar daqui algum tempo, que é a reforma da previdência nacional”, afirmou Wellinton Souza, presidente da Conselho de Pais da EMEF Celso Leite e Secretário do Conselho de Representantes dos Conselhos de Escola (Crece – Central)

Na última quarta-feira (6), pais de alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Celso Leite Ribeiro Filho, localizada no bairro da bela Vista, na capital paulista, declararam apoio à greve dos professores e demais servidores do município contra a reforma da previdência paulistana – o Sampaprev.

O ato, que contou a presença de mais de 300 pessoas, foi organizado pelo Conselho de Pais e Professores da escola. “A comunidade entende que essa reforma da previdência é uma afronta para todos os servidores públicos. Nós nos solidarizamos, porque a luta dos servidores municipais tem um ponto em comum com a batalha que todos os trabalhadores do Brasil irão enfrentar daqui algum tempo, que é a reforma da previdência nacional – que se for aprovada, conforme se tem divulgado na imprensa, será o fim da nossa Previdência Social”, declarou Wellinton Souza, que é presidente do Conselho de Pais da EMEF Celso Leite e secretário do Conselho de Representantes dos Conselhos de Escola (Crece – Central).

A greve dos servidores municipais teve início com a paralisação dos professores na manhã de segunda-feira (4). Nesta quinta-feira (7), depois de uma grande manifestação que ocupou as ruas do Centro de São Paulo, e seguiu em passeata até a Paulista, os servidores decidiram pela manutenção da greve.

Os funcionários públicos pedem a revogação da Lei 17.020/2018, que fixa o aumento da alíquota de contribuição previdenciária dos funcionários públicos de 11% para 14% e a criação de um sistema de previdência complementar para novos trabalhadores com remuneração superior ao teto de R$ 5,6 mil. A lei foi aprovada pela Câmara dos Vereadores e sancionado pela prefeitura no final do ano passado, sob forte protesto dos servidores.

 

 Por  Publicado em 7 de fevereiro de 2019

 

1900

Assista a primeira parte do filme “1900” (1976), de Bernardo Bertolucci, na abertura da Mostra Permanente de Cinema Italiano de 2019!

1900

 

Na próxima segunda-feira (11), a Mostra Permanente de Cinema Italiano dá início a programação de 2019 com a primeira parte do filme “1900“ (1976), de Bernardo Bertolucci. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

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A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

1900 – PARTE 1 (1976), DE BERNARDO BERTOLUCCI

 

SINOPSE

Na Itália, a vida de dois amigos de infância separados por seus destinos. Olmo Dalcò (Gérard Depardieu), filho bastardo de um camponês, é um trabalhador consciente politicamente. Alfredo Berlinghieri (Robert De Niro), filho de um proprietário de terras, vive do dinheiro da família, sem maiores preocupações. De classes opostas, os dois compartilham um contexto: o crescimento do fascismo e do comunismo.

 

O DIRETOR

Filho do poeta e crítico de cinema Attilio Bertolucci, Bernardo Bertolucci nasceu em Parma. Começou cedo, ainda no final dos anos 50, quando realizou seus primeiros curta-metragens em 1959 e 1960. Em 1961, frequentou a Universidade de Roma onde começou o curso de Literatura Moderna após trabalhar como assistente de direção em “Accattone”, de Pier Paolo Pasolini. Estreou como diretor em 1962 com o longa “A Morte”.

Conhecido por sua versatilidade, Bertolucci tem entre suas obras “Antes da Revolução” (1964); o clássico “O Conformista” (1970), livre adaptação do livro homônimo de Alberto Moravia; o polêmico “O Último Tango em Paris” (1972), com Marlon Brando e Maria Schneider; o épico “1900”, realizado em 1976. Também se destacam, o multipremiado “O Último Imperador” (1987),  “O Céu que Nos Protege” (1990) e “Os Sonhadores” (2003).

 

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SERVIÇO

Filme: “1900” (1976) – Parte 1, de Bernardo Bertolucci

Duração: 162 minutos

Quando: 11/02 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

 

Pppp-A-mae

Clássicos do cinema russo serão exibidos no Centro Cultural São Paulo

Pppp-A-maeA Mãe, de Gleb Panfilov, é a quarta adaptação do célebre romance de Maxim Gorki

Uma seleção de clássicos do cinema russo será exibida no Centro Cultural São Paulo (CCSP). São 12 filmes, que estarão na programação até o final do ano.

A estréia aconteceu hoje (30), e prossegue com a exibição de um filme por mês (com exceção da última apresentação do ano, que pode ser conferida na programação abaixo). O próximo filme é Dersu Uzala, que será exibido no dia 26/02, às 19h.

Os filmes selecionados representam diversos períodos do cinema russo e soviético e foram produzidos pelo Mosfilm, o maior e um dos mais importantes estúdios da Europa e o mais antigo do continente.

A exibição dos filmes no CCSP, a maioria em cópias restauradas, é uma parceria do CPC-UMES Filmes – que representa e distribui as produções do estúdio russo no Brasil -, com o Circuito Spcine, uma rede de salas de cinema da Prefeitura de São Paulo, que ocupam espaços principalmente em bairros não atendidos pelas salas comerciais.

Entre os filmes estão presentes o imperdível “Vá e Veja” (1985), de Elem Klimov, considerado uma das produções mais perturbadoras sobre a guerra e seus efeitos, e A Mãe (1989), dirigido por Gleb Panfilov, uma adaptação do célebre romance de Maxim Gorki, que foi vencedor do Prêmio Especial do Júri no Festival de Cannes, em 1990.

A proposta do Circuito Spcine é garantir o acesso da população ao cinema com equipamentos de primeira geração, com qualidade de som e imagem, a preços populares.

Os filmes serão exibidos na sala Paulo Emilio, que integra o Circuito Spcine, e está localizada no interior do Centro Cultural São Paulo.

Centro Cultural São Paulo, Rua Vergueiro, 1000.

Ingressos: R$ 4,00 a inteira, R$ 2,00 a meia-entrada.

Confira abaixo a programação e as fichas técnicas dos próximos 11 filmes

DERSU UZALA – 26/02/2019, 19h

Dirigido por Akira Kurosawa (1975), com Maksim Munzuk, Yuriy Solomin. URSS, 161 min.

Cartógrafo do exército russo mapeia a Sibéria no fim do século 19, com a ajuda de caçador nativo avesso aos padrões mercantis de conhecimento e relação com a natureza. Produzida pelo Mosfilm, a obra trouxe o mestre japonês Akira Kurosawa de volta às telas, depois da tentativa de suicídio em 1971. Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, em 1976.

VÁ E VEJA – 27/03/2019, 19h

Dirigido por Elem Klimov (1985), com Aleksei Kravchenko, Olga Mironova, Vladas Bagdonas, URSS, 136 min.

Na 2ª Guerra Mundial, o adolescente Floria, morador de uma aldeia bielorrussa, encontra um velho fuzil e se junta ao movimento guerrilheiro que resiste aos invasores. A ocupação da Bielorrússia pelos nazistas foi de uma selvageria sem precedentes, com mais de 600 vilas aniquiladas e 2,2 milhões de mortos.

O ENCOURAÇADO POTEMKIN – 23/04/2019, 19h30

Dirigido por Serguey Eisenstein e Grigori Aleksandrov (1925), com Aleksandr Antonov, Vladimir Barsky, Grigori Aleksandrov, URSS, 75 min.

Em 1905, marinheiros do Potemkin rebelam-se. A população da cidade portuária de Odessa apoia a revolta e é brutalmente reprimida. O encouraçado dispara contra o Quartel General czarista e parte ao encontro da frota do Mar Negro, visando sublevá-la. Obra-prima de Eisenstein, até hoje o filme soviético mais influente no Ocidente.

A MÃE – 18/05/2019, 19h

Dirigido por Gleb Panfilov (1989), com Irina Churikova, Viktor Rakov, Liubomiras Lauciavicius. URSS, 200 min.

Quarta adaptação do célebre romance de Maxim Gorki, o filme narra a transformação de uma camponesa submissa, escrava dos seus medos e da brutalidade doméstica, em mulher que se engaja na luta dos trabalhadores, ocupando progressivamente o lugar de seu filho Pavel, preso pela polícia política. Prêmio Especial do Júri no Festival de Cannes (1990).

STALKER – 26/06/2019, 19h30

Dirigido por Andrei Tarkovsky (1979), com Aleksandr Kadanovskiy, Anatoly Solonitsyn, Nikolay Grinko, URSS, 162 min.

Num futuro indefinido, um guia (stalker) conduz dois homens conhecidos como Escritor e Professor a uma área proibida, lacrada pelo governo, a “Zona”. Dentro dela há uma usina desativada onde existe um aposento que possui a propriedade de realizar os desejos de quem entrar nele. Prêmio Especial do Júri no Festival de Cannes (1980).

O DESTINO DE UM HOMEM – 24/07/2019, 19h30

Dirigido por Serguey Bondarchuck (1959), com Serguey Bondarchuck, Pavel Borinsky, Zinalda Kirienko, URSS, 103 min.

Convocado pelo Exército Vermelho para atuar como motorista, Andrey é capturado pelos alemães e quando retorna não mais encontra sua mulher e filhos, todos mortos na guerra. O fantasma de uma vida sem propósito o atormenta. Adaptação do romance homônimo de Mikhail Sholokhov, que se tornaria ganhador do Nobel em 1965.

COSSACOS DO KUBAN – 28/08/2019, 20h

Dirigido por Ivan Pyryev (1949), com Serguey Lukyanov, Marina Ladynina, Aleksandr Khvylya, Vladlen Davydov, URSS, 110 min.

Nas estepes do rio Kuban, dois kolkhozes (cooperativas agrícolas) competem para ver quem consegue colher mais trigo. Realizado em cores, “Cossacos do Kuban” foi a maior produção musical do cinema soviético.

SOLARIS – 25/09/2019, 19h

Dirigido por Andrei Tarkovsky (1972), com Donatas Banionis, Natalya Bondarchuck, Jüri Järvet, URSS, 166 min.

Grande Prêmio do Júri e Prêmio da Crítica Internacional, no Festival de Cannes, em 1972, baseado na novela de Stanislaw Lem, “Solaris” conta a história da investigação sobre um planeta dotado de inteligência, capaz de penetrar no íntimo dos seres humanos e materializar clones de suas mais secretas lembranças.

OS CIGANOS VÃO PARA O CÉU – 11/10/2019, 19h30

Dirigido por Emil Loteanu (1975), com Svetlana Toma, Grigore Grigoriu, Ion Sandri Shkurya, URSS, 96 min.

Com trilha musical de Eugen Doga e baseado no conto “Makar Chudra” (1892), de Gorky, “Os Ciganos Vão para o Céu” narra a tempestuosa história de amor entre a jovem Rada e o ladrão de cavalos Loyko Zobar. O filme ganhou a Concha de Ouro no Festival de San Sebastian. Em 1976, foi assistido por 64,9 milhões de espectadores, na URSS.

LIBERTAÇÃO 1: O ARCO DE FOGO – 30/11/2019, 17h

Dirigido por Yuri Ozerov (1969), com Mikhail Nozhkin, Bukuti Zakanadze, Nikolai Olyalin, Mikhail Ulyanov, Larissa Golubkina, URSS, 85 min.

Recriação dramática da 2ª Guerra Mundial, focada nos acontecimentos que vão da contra-ofensiva soviética, após a vitória em Stalingrado (fevereiro de 1943), até a batalha de Kursk, o maior confronto de blindados de todos os tempos. A série completa tem cinco filmes e vai até a queda de Berlim.

LIBERTAÇÃO 2: RUPTURA – 30/11/2019, 19h

Dirigido por Yuri Ozerov (1971), com Larissa Golubkina, Fritz Diez, Ivo Garrani, Stanislav Yakevich, Yuri Durov, URSS, 84 min.

O segundo episódio da série “Libertação” começa em julho de 1943 com a destituição de Mussolini e invasão da Itália pelas tropas de Hitler. Prossegue com a travessia do Dnieper.


Por 
 Publicado em 30 de janeiro de 2019

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Bolo do Bixiga no Aniversário de São Paulo tem mão da comunidade e presença do prefeito Bruno Covas

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Na última sexta-feira, 25 de janeiro, nosso bairro presenteou a cidade de São Paulo com o tradicional e gigante Bolo do Bixiga, que agora é produzido pela própria comunidade. A festa em comemoração aos 465 anos da maior Metrópole do país contou com a presença do prefeito Bruno Covas e shows que animaram o evento e fizeram o público cair na folia. Foram distribuídos aproximadamente 150 metros de bolo para um público estimado de 2 mil pessoas.

 

O Bolo do Bixiga, desde 2016, retomou o formato de sua origem, quando os bolos eram produzidos pela própria comunidade. Através do ‘boca a boca’ e das redes sociais as pessoas são convidadas a prepararem tudo em casa e levarem para a festa, onde juntos todos constroem o Bolo do Bixiga, que repousa gigante na Rua Rui Barbosa, local da tradicional festa.

 

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Os bolos começaram a chegar por volta das 10h00 ao som do forró do grupo Acabocaria, que começou a esquentar o público na parte musical, sendo sucedidos pelo SamBV, que animou a galera com samba da melhor qualidade até as 11h50, quando o Padre Bogáz, da Paróquia de Nossa Senhora Achiropita, fez uma belíssima oração. Quando o relógio já marcava meio-dia o prefeito Bruno Covas e alguns secretários municipais chegaram e a comunidade cantou parabéns para São Paulo ao som da Bateria 013, que levantou a galera. Após o ritual, o Bolo do Bixiga foi cuidadosamente cortado e distribuído na mão das pessoas por diversos voluntários. O clima de festa era tão amistoso que houve espaço até para que a Rainha do Bixiga, Ludmilla Bispo, passasse bolo no nariz do prefeito, que entrou na brincadeira e se divertiu, arrancando risos das pessoas em volta. Todas as pessoas que estavam presentes à festa comeram bolo, até que o show do Língua de Trapo encerrou o evento.

 

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O primeiro Bolo do Bixiga aconteceu em 1985 quando Armandinho Puglisi teve a ideia de fazer um bolo gigante para presentear a cidade que tantos imigrantes acolheu. Ele arrumou mesas e convocou as mammas da comunidade para prepararem tudo em casa e levarem no dia do evento, que foi um sucesso. Com o passar do tempo Armandinho conseguiu patrocinadores e realizou a festa até 1994, quando faleceu. Walter Taverna então assume a tarefa de continuar mantendo essa tradição.

 

Em 2009 a tradição foi interrompida e o gigante Bolo do Bixiga adormeceu depois que um programa de TV incentivou uma guerra de bolos no ano anterior, espantando os patrocinadores. Mas em 2016 moradores do bairro se uniram a Walter Taverna e resgataram a história. As mamas, as mainhas e os manos foram convocados. A comunidade participou em massa e com massa e o Bixiga fez novamente um bolo gigante para comemorar o aniversário de São Paulo.

 


Fotos: Maio Itapuã

Publicado em Portal do Bixiga. Clique aqui e veja mais fotos do evento.

 

 

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“O fim desses desastres só virá com a reestatização da Vale”, diz João Goulart

frame-00-08-44.349-1-“A desgraça provocada no Rio Doce pela empresa não fez com que houvesse mudança
de comportamento dentro da administração”. Foto TV Globo

“O que ocorreu no município de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nesta sexta-feira (25), já estava tristemente sentenciado”, lamentou João Goulart Filho, que disputou a Presidência da República no ano passado pelo Partido Pátria Livre (PPL). Ele falou, em entrevista ao HP, sobre “a ganância que marca a atuação da Vale, depois que ela foi privatizada”. “Essa forma de agir, com descuido com a segurança, não poderia levar a outro resultado senão a desastres como este de Brumadinho”, denunciou.

A Barragem da Mina do Feijão, explorada pela Vale, em Brumadinho, rompeu no inicio da tarde desta sexta-feira, devastando toda a região. Até agora, segundo o Corpo de Bombeiros, já passam de 200 as pessoas desaparecidas. O presidente de Vale, Fabio Schvartsman, em entrevista, não soube explicar as causas do desastre e só admitiu que a desgraça humana será muito maior do que a de Mariana.

“Durante a campanha presidencial, quando estivemos em Mariana, depois daquela hecatombe ambiental, que matou 19 pessoas, e que, por sinal, até hoje não indenizou os moradores atingidos, alertamos para a continuidade dos riscos causados pelo descaso e a busca frenética de lucros por parte dos dirigentes privados da Vale”, observou João Goulart. Para Goulart, os órgãos de controle e fiscalização que já eram débeis, perderam ainda mais força nos últimos tempos.

“Ficou provado que os administradores privados fazem uma gestão que menospreza as medidas de segurança, porque, em sua cabeça de negocistas e exploradores, elas ‘são caras’ e reduzem os lucros. Essa visão anti-social acaba colocando em risco a vida de funcionários e moradores das regiões onde estão instaladas as minas”, prosseguiu. “Não podia acabar de outro jeito”, concluiu o político.

“A Vale, patrimônio do trabalhismo, empresa que foi criada por Getúlio Vargas e se transformou numa das maiores mineradoras do mundo, acabou sendo entregue a preço vil em 1997 para os interesses estrangeiros. Esses grupos não se preocupam com o país onde atuam e muito menos com as localidades onde as minas estão instaladas”, disse Goulart.

“A Vale privatizada causou o desastre de 2015 e, parece, como alertamos durante a campanha, que seus donos não tomaram jeito”, disse Goulart. “O chamado ‘ambiente de negócios’ que se instalou na empresa depois que o Estado foi afastado de sua administração, não vislumbra investimentos em segurança e muito menos ‘gastos’ com manutenção dos equipamentos”, denunciou.

“O resultado é que a Vale já é ré numa ação da Justiça Federal desde 2016, ao lado da Samarco e da BHP, por homicídios e crimes ambientais”, acrescentou. “A desgraça provocada no vale do Rio Doce pela empresa não fez com que houvesse mudança de comportamento dentro da administração. É sempre a busca do lucro a qualquer custo que interessa”, observou Goulart.

Além das 3 empresas (Vale, Samarco BHP), 22 pessoas e a companhia de engenharia VogBR também respondem ao mesmo processo pelo desastre que foi considerado o maior já ocorrido no país. Até o final de 2018, essa ação seguia correndo na comarca de Ponte Nova, na Zona da Mata, sem que os réus tenham sido julgados.

João Goulart reafirmou o que defendeu enfaticamente durante a campanha. A necessidade da reestatização da Vale. “Esse é o caminho para voltarmos a ter uma gestão responsável, que invista em segurança, que não abandone a manutenção, que prestigie seus funcionários, como a Vale fazia quando era estatal”, defendeu.

“Nossos minérios estão sendo mandados para o exterior sem qualquer controle. As empresas exploradoras provocam desastres ambientais gigantescos e fica por isso mesmo. Tudo isso ocorre apenas em benefício de grupos estrangeiros. O país e a população não controlam a produção e também não se beneficiem dessas riquezas que pertencem à toda a nação”, acrescentou Goulart.

“Quero manifestar todo o meu apoio às populações atingidas pela tragédia e torcer para que os desaparecidos sejam encontrados com vida. A Vale até agora apenas reconheceu, em nota divulgada nesta tarde, que houve o rompimento da barragem, mas não deu ainda nenhum esclarecimento sobre as causas do desastre.

Ao mesmo tempo que nos somamos na solidariedade aos atingidos, cobramos da empresa e das autoridades, o esclarecimento das causas do ocorrido e que ações enérgicas sejam tomadas para que não se repita o triste episódio de Mariana, que até agora não indenizou e nem puniu ninguém pelo desastre de 2015”, completou João Goulart Filho.

 Por  Publicado em 25 de janeiro de 2019

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Rompimento da barragem em Brumadinho é crime!

Neste dia 25, sexta-feira, aconteceu o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG), ocasionado uma enxurrada de lama, que destruiu o que tinha pela frente. A empresa disse que a barragem tinha rejeitos de minério de ferro e não estava ativa desde 2015.

 

O CRIME também aconteceu em 2015, em Mariana, com o rompimento da barragem de Fundão, da Samarco. O povoado de Bento Rodrigues sumiu do mapa. Paracatu de Baixo e Gesteira também estavam na rota da destruição. Mais de 50 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro vazaram, atingiram o Rio Doce e chegaram ao mar, 19 pessoas morreram.

 

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Vista aérea da região afetada pelo rompimento da barragem da mina

Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG) – 26/01/2019 (Andre Penner/AP)

 

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou “Essa conta não pode vir para gente, não pode vir para o nosso governo. Nós assumimos faz 30 dias e é uma empresa privada, a Vale é uma empresa privada. Tem que apurar o que houve. Era considerada a barragem de menor grau de risco”.

A empresa foi criada no ano de 1942, no governo de Getúlio Vargas, e batizada de Vale do Rio Doce. A privatização veio em maio de 1997, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, num leilão na Bolsa de Valores do Rio.

 

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A Vale é hoje a 3° maior empresa em valor de mercado do país, atrás apenas da Petrobras e do Itaú Unibanco. Está avaliada em R$ 289,8 bilhões e é uma das maiores mineradoras do mundo. Está presente em 30 países.

 

Lucas Chen, presidente da UMES SP afirmou: “Já vimos essa história antes! Desde 1996, a UMES criticou a privatização da Vale, pois a lógica de mercado não se preocupa com a manutenção do meio ambiente, e muito menos reverte os lucros no desenvolvimento nacional. Desde o crime em Mariana, as investigações e dados de relatórios apontam diversos riscos em outras barragens. O risco do rompimento era iminente!”

 

Recentemente Bolsonaro declarou: “somos o país em que mais se preserva o meio ambiente.” Porém, na prática, anunciou Ricardo Salles como ministro do Meio Ambiente, mesmo ele sendo acusado de crimes ambientais. Bolsonaro defende as privatizações e a lógica de mercado e exploração, portanto, nada de preservação ao meio ambiente. Não aceitamos a irresponsabilidade da Vale e muito menos a de Bolsonaro e a sua equipe!

 

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Projeto Arena Bela Vista faz sessão de cinema no Cine-Teatro Denoy de Oliveira

 

O projeto social Arena Bela Vista, que atende hoje 200 crianças com idade entre 04 e 17 anos, em parceria com a UMES realizará uma sessão especial de cinema voltada aos participantes do projeto.

 

A sessão será às 19:00 e exibirá o filme Meninos de Kichute.

 

Passado na década de 70, o filme conta a história de Beto de 12 anos. Filho do meio de uma família simples ele sonha em ser goleiro de futebol. Vive em uma cidade do interior e, para realizar seu sonho o menino encontrará alguns obstáculos, sendo o principal deles seu pai, autoritário, machista e religioso, que condena a paixão do filho, pois considera a competição é pecado.

 

Mas Beto é persistente e em meio a este ambiente, o menino e seus amigos criam um “clubinho”, o “Meninos de Kichute”.

 

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