50577987 1462450163898513 2560716569105661952 o

Não perca o Bolo do aniversário de São Paulo

Dia 25 de janeiro São Paulo comemora 465 anos e o Bairro do Bixiga celebra essa data em homenagem a todos os trabalhadores que fazem dessa cidade o seu lugar de moradia e sustento.

Traga seu Bolo, e juntos faremos o maior bolo comunitário da história!!


Para participar, basta preparar um bolo simples, de preferência com cobertura branca por cima, e levá-lo até a rua Rui Barbosa no dia 25/01. E vale inovar! Pode colocar o nome da família, um desenho que representa a cidade, o que sua imaginação permitir.

Todos nós fazemos a Cidade de São Paulo acontecer!

 

Confirme sua presença no evento https://www.facebook.com/events/218432209091382/

 

50577987 1462450163898513 2560716569105661952 o

 

 

Realização: Sodepro – Portal do Bixiga – Bloco Esfarrapado – UMES

 

Apoio: Prefeitura de SP – CET – PMSP – APAA – Faculdade Phorte – Rede Social Bela Vista – Fusca Literário

 

 

 

Programa escola da família é defendido por grupo de educadores e alunos.

No dia 21, segunda-feira, o Movimento de Educação das Regiões da Zona Leste, do Alto Tietê e do ABC, realizou uma reunião para discutir a Resolução da Secretaria Estadual de Educação n°1, de 17 de janeiro, que contou com a participação de diversos diretores, professores e alunos da região leste.

 

A Resolução em questão acaba com a função do Vice-Diretor do programa escola da família, que entre outras demandas mantém a escola participante do programa aberta aos finais de semana.

 

O que particularmente chamou atenção da UMES é o fato de o Secretário determinar nesta resolução que os vices diretores, professores coordenadores e professores responsáveis por salas de leitura, ministrem aulas à turmas que estejam em aula vaga, até que essas sejam atribuídas à outro professor. Tal medida não resolverá a falta de professores e vai tornar ainda mais precário o atendimento e administração escolar.

 

Veja aqui o documento oriundo da reunião.

 

 

 

 

Evento integrado Quilombolas de Luz

 

A capoeira é luta, dança e cultura!

Sua história se confunde com a própria história do país. Não é só um jogo, é resistência! E está diretamente ligada a nossa história, nossa sociedade e ao que é o povo brasileiro.

 

Nunca foi tão necessário dar-lhe a devida importância e força para não deixar que se perca e desapareça no meio de tanta internacionalização da cultura atual.

 

 

Convidamos à todos para comparecer nesta semana de vivência na capoeira organizada pelo Gugu Quilombola.

 

A UMES apóia e entende a importância desse evento e seu peso vamos dar continuidade e força a nossa cultura!

 

 

PROGRAMAÇÃO

 

 

Dia 20/01

Das 10h00 às 18h00

 

MULHERES DA GAROA

Academia Quilombolas de Luz – Rua Luis Porrio, 467 – Bela Vista

 

De 21/01 à 24/01

Das 18h00 às 22h00   

  

INTENSIVO QLC

Academia Quilombolas de Luz – Rua Luis Porrio, 467 – Bela Vista

 

 

Dia 25/01

Às 16h00

 

ESPETÁCULO ODARA

FORMATURA – GUGU E CORVO

Teatro Mars – Rua João Passalacqua, 80 – Bela Vista

 

Dia 26/01

Às 16h00

 

 LANÇAMENTO CD: CAPOEIRA OUTRA MANEIRA

BATIZADO E TROCA DE CORDA – QLC BV

Cine-Teatro Denoy de Oliveira – Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista

 

 

Inscrições no site: guguquilombola.com/evento2019-interesse

 

 

1

Bolsonaro, Distopia com bordão: É a nova era!

Charges de Ricardo Coimbra

 

1 2

3

4  5  6
7  8 9
10 11 12

 

 

Queiroz faz vídeo para demonstrar recuperação de laranja em hospital

 

Veja aqui o vídeo que Fabrício Queiroz – amigo de Bolsonaro e motorista de seu filho na Alerj – fez no hospital em que estava internado para tratar de um câncer e também faltar a todos os depoimentos marcados pelo Ministério Público sobre a movimentação de R$1,2 milhão em sua conta, inclusive um repasse de R$24 mil para a mulher de Bolsonaro.

  

{mp4}2019/Queirz dana no hospital e ri do povo{/mp4}

 

velez

Grupo de escolas de elite divulga carta crítica ao ministro da Educação

velez

Vélez Rodriguez: chefe do MEC costuma dar declarações sobre “ideologia de gênero”

“ideologias marxistas” (Valter Campanato/Agência Brasil)

 

 

São Paulo — Um grupo de escolas de elite, de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, divulgou uma carta endereçada ao ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, pedindo atenção especial à educação e para que ele não permita que “o país entre numa rota de retrocesso”.

Divulgado na última quarta-feira (2), o documento é assinado pelas instituições Escola Barão Vermelho (BH), Colégio Mangabeiras Parque (BH), Escola Parque (RJ), Escola da Vila (SP) e Escola Viva (SP), que integram o grupo de educação construtivista Critique.

Todas trabalham a educação com viés construtivista e são consideradas colégio de elite, com mensalidades que giram em torno de 4 mil reais.

Na carta, o grupo critica as afirmações do chefe do MEC de que as escolas e os professores estão infiltrados ensinando “ideologia de gênero” e “doutrinação marxista”. “Isso soa como um discurso anacrônico que remete aos anos da guerra fria no século 20. E é, mais uma vez, um deslocamento da questão realmente grave que é a da dificuldade de tornar as crianças e jovens brasileiros aprendizes eficientes e preparados para os desafios do mundo atual”, diz o texto.

 

Para os educadores, o problema das escolas não são “ideologias de esquerda em sala de aula, mas a incapacidade do sistema de conseguir que os alunos aprendam”.

O grupo cita a desvalorização da figura do professor como uma das justificativas para o descrédito do sistema. “Antes podemos nos lembrar da ausência de apreço que se tem, no Brasil, pela escola e a pouca valorização que se dá ao professor, à sua ação e formação”, escreve.

A carta cita um dos artigos de Vélez Rodriguez, intitulado “Um roteiro para o MEC” (que não está mais disponível online) em que ele afirma que se preocupa com “uma estrutura armada para desmontar valores tradicionais da nossa sociedade, (…) da família, da religião, da cidadania, em suma, do patriotismo”.

“Asseguramos que o que existe, de fato, é a dificuldade de aprender dos alunos. Para tanto, os professores não necessitam de vigilância, mas de formação e de valorização”, reforça o texto das escolas.

Sobre as críticas ao Enem, feitas tanto pelo ministro da Educação quanto pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro, o grupo afirma que “a prova não é elaborada por pessoas mal intencionadas que desejam prejudicar jovens”.

“A prova é construída por professores que tentam ligar o conhecimento a diversos contextos, que é o que se busca hoje na educação escolar. Quando Vossa Excelência diz que a ‘prova tem que avaliar realmente os conhecimentos. O aluno não pode ter medo de levar pau’ não é claro como Vossa Excelência significa o conhecimento. Para nós, conhecer é conseguir aplicar o conhecimento em diversas situações, é estabelecer relações entre os saberes, é saber usar na vida o que se aprendeu”, afirma.

Pelo extenso currículo e biografia do ministro, as escolas afirmam que “com tanto lastro intelectual, é difícil acreditar que V. Excia considere a Escola sem Partido “providência fundamental”. Para eles, quem defende o projeto é “um grupo de amadores, que carece de saberes básicos sobre educação, e que divulga fantasias sobre influência de partidos políticos sobre estudantes”.

Leia a carta na íntegra:

“Senhor Ministro da Educação,

Nossa longa e ampla experiência na escola nos impele ao dever de contribuir para a atual discussão sobre a educação escolar brasileira. Precisamos começar por esclarecer que o problema de nossas escolas não são ideologias de esquerda em sala de aula, mas a incapacidade do sistema de conseguir que os alunos aprendam. São muitas e complexas as razões que trouxeram a Educação Básica aos péssimos resultados que se repetem há alguns anos. Mas, certamente, entre as muitas principais delas, não estão ideologias de esquerda. Antes podemos nos lembrar da ausência de apreço que se tem, no Brasil, pela escola e a pouca valorização que se dá ao professor, à sua ação e formação. Para citar apenas duas bastante relevantes.

A insistência em enfatizar problemas ideológicos serve apenas para desviar o foco do problema real e prejudica o aprimoramento da educação escolar, tão essencial para que o país se torne viável. A Educação Básica é um problema nacional importante e grave demais para que se reduza a acusações a pretensas maquinações de esquerda.

Considerar que a escola ensina e a família e a igreja promovem a educação moral é uma opinião desatualizada, pois o desenvolvimento moral é inseparável do desenvolvimento intelectual, e a educação das crianças não se limita a memorizar informações e fatos. O conhecimento existe em um contexto, numa abordagem que, necessariamente, envolve o desenvolvimento emocional, social, intelectual, moral e físico do aluno.

Confundir educação moral – que temos como objetivo construir a autonomia do sujeito – com moral religiosa obscurece o conhecimento e relega a aprendizagem a uma pedagogia transmissiva obsoleta.

Aguardamos de Vossa Excelência um projeto coerente, fundamentado, lógico e sensato para enfrentar as dificuldades da nossa educação escolar que precisa cumprir sua função de garantir que as novas gerações compreendam e contribuam para o aperfeiçoamento da sociedade.

Não concordamos que – num país em que muitos alunos não chegam a aprender a ler – se tenha como meta principal vigiar professores e criar Conselhos de Ética, nas escolas, para “zelarem pela “reta” educação moral dos alunos”. Excelência, escola é lugar de falar de alfabetização, comunicação, pensamento lógico, científico, humanidades, moral, tudo o que fundamenta o acervo cultural da humanidade. O pensamento moral implica transformação interna do sujeito, que se constrói discutindo ações e conhecimentos, e não com punição e obediência.

No texto “Um roteiro para o MEC”, Vossa Excelência se preocupa com “uma estrutura armada para desmontar valores tradicionais da nossa sociedade, (…) da família, da religião, da cidadania, em suma, do patriotismo”. Asseguramos que o que existe, de fato, é a dificuldade de aprender dos alunos. Para tanto, os professores não necessitam de vigilância, mas de formação e de valorização.

Alertamos que a Escola sem Partido, que Vossa Excelência considera “uma providência fundamental”, não está atualizada com as pedagogias contemporâneas, discutidas e estudadas em todos os países do mundo que se preocupam com  formar gerações que consigam interpretar a realidade, em sua complexidade, para lidar com as transformações radicais decorrentes do mundo digital.

A acusação de que supostas ‘educação de gênero’ e ‘ideologia marxista’ estão infiltradas na escola soa como um discurso anacrônico que remete aos anos da guerra fria no século 20. E é, mais uma vez, um deslocamento da questão realmente grave que é a da dificuldade de tornar as crianças e jovens brasileiros aprendizes eficientes e preparados para os desafios do mundo atual.

O Brasil precisa se educar para o novo mundo, criado pelas novas tecnologias, com questões demasiadamente desafiadoras para a humanidade. Não há tempo a perder com convicções vetustas que parecem ignorar que a humanidade foi capaz de levar o homem à Lua, que é capaz de manipular genes, descobrir curas para doenças, inventar máquinas que facilitam a vida, tudo isso porque a espécie humana é dotada de mentes curiosas, criadoras e inventivas. Essa capacidade de pensar, discutir, refletir e trocar conhecimento trouxe a humanidade até aqui. Cercear essa capacidade é preocupante e, mais ainda, se nossa educação básica é sabidamente ruim, com menos discussão, troca e reflexão certamente não vai melhorar.

Quanto ao exame do Enem, Senhor Ministro, a prova não é elaborada por pessoas mal intencionadas que desejam prejudicar jovens. Não, pelo contrário, a prova é construída por professores que tentam ligar o conhecimento a diversos contextos, que é o que se busca hoje na educação escolar. Quando Vossa Excelência diz que a “prova tem que avaliar realmente os conhecimentos. O aluno não pode ter medo de levar pau” não é claro como Vossa Excelência significa o conhecimento. Para nós, conhecer é conseguir aplicar o conhecimento em diversas situações, é estabelecer relações entre os saberes, é saber usar na vida o que se aprendeu. Não consideramos que conhecimento são conteúdos memorizados e descontextualizados. Quanto ao receio de o aluno de ser reprovado deve-se à má qualidade da educação escolar e não a intenções perversas de quem corrige as provas.

Senhor Ministro, sua biografia informa que é autor de mais de 30 obras e professor emérito da Escola de Comando do Estado Maior do Exército. Também é mestre em pensamento brasileiro pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ); doutor em pensamento luso-brasileiro pela Universidade Gama Filho; e pós-doutor pelo Centro De Pesquisas Políticas Raymond Aron. Com tanto lastro intelectual, é difícil acreditar que V. Excia considere a Escola sem Partido “providência fundamental”. Afinal, é um grupo de amadores, que carece de saberes básicos sobre educação, e que divulga fantasias sobre influência de partidos políticos sobre estudantes dentro de escolas de Ensino Fundamental e Médio. Com tanto embasamento cultural, esperamos que Vossa Excelência não aceite esses ataques ao conhecimento.

Concordamos com sua opinião de que “doutrinação não é boa para o aluno, nos primeiros anos, no ensino básico, fundamental”, mas vamos mais longe: doutrinação não é boa nunca. O que forma a consciência cidadã é a discussão e a dúvida, o que é muito diferente de reprimir a expressão e incentivar a denúncia, ação altamente deseducativa do ponto de vista moral.

Falar sobre gênero, senhor ministro, é  falar de um conceito moral muito mais amplo, que abrange ideais de respeito e aceitação do outro, essenciais para o convívio. Todos têm a liberdade de ser como são, sem moldes determinados. Isso é respeitar o indivíduo, sem regulamentação do que ele é por decreto, numa interpretação oposta a que Vossa Excelência manifestou numa entrevista.

Saber que planeja melhorar as condições do ensino, nas escolas municipais, para “resgatar a qualidade do nosso ensino” é alvissareiro, porém ficou faltando esclarecer como isso será proposto e realizado.

Como educadores que dedicaram sua vida profissional à escola, pedimos que Vossa Excelência não permita que o país entre numa rota de retrocesso, a partir da instituição escolar. Para assegurar a laicidade da educação, como prevista na constituição brasileira, pedimos que não deixe que a exploração da credulidade dos despossuídos, por meio da religião, se imiscua no processo da educação escolar. O conhecimento e a cultura são patrimônio de um país. A arte atravessa a História da Humanidade e é expressão de civilização, que não pode ser demonizada.

E, com sua formação, Vossa Excelência sabe que criacionismo e darwinismo não são histórias equivalentes para serem objeto de opção. Crença e conhecimento são coisas muito diferentes. Uma é fé, e outra é ciência.

Até aqui, senhor ministro, suas declarações deixaram a desejar. Ainda aguardamos um plano criterioso que assegure a aprendizagem que vai preparar nossas crianças e jovens para enfrentarem, entre outros muitos desafios, o aquecimento global, as mudanças climáticas, as questões éticas da manipulação genética, da inteligência artificial, e os muitos problemas ainda desconhecidos, mas que sabemos que virão com a transformação cada vez mais rápida da realidade.

Grupo Critique”

Matéria retirada do site: exame.abril.com.br

camara-SP

PL da “Escola sem Partido“ é barrado na Câmara de São Paulo

camara-SP

Nesta quinta-feira (20), o Projeto de Lei 222/2017 Escola sem Partido, que estabelece a censura nas escolas da cidade de São Paulo, foi derrubado da pauta da Câmara dos Vereadores de São Paulo, por falta de quórum para a votação.

A União Municipal dos Estudantes Secundaristas (Umes), o Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem), integrantes de movimentos sociais, entre outros, lotaram as galerias da Câmara Municipal em protesto, para acompanhar a votação do projeto.

O Projeto de Lei 222/2017 é de autoria do vereador e membro do MBL Fernando Holiday (DEM). Segundo eles, o objetivo da medida é garantir que as crianças e adolescentes da rede municipal de ensino não sejam “doutrinadas” ideologicamente dentro das salas de aula.

O PL tem como objetivo instaurar uma censura às discussões em sala de aula, proibindo professores de manifestarem qualquer posicionamento político, ideológico ou partidário, visando minar a construção de pensamento crítico dentro das escolas, estabelecendo apenas a possibilidade de um único pensamento, aquele que estiver no poder.

“O projeto é absurdo porque não existe escola com partido, o que existe é escola com democracia, com debate de ideias”, criticou o vereador Eliseu Gabriel (PSB). “A intenção deles é fugir da discussão dos problemas reais da educação”, destacou o vereador.

Para o presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES), Lucas Chen, a vitória de hoje foi importante. “Para nós estudantes, é uma grande vitória, mas neste momento, precisamos nos organizar, para que no ano que vem, possamos voltar com força total, porque não só aqui no município, mas também com o governo federal, nós sabemos que eles farão de tudo para pautar esse projeto novamente contra a educação”, afirmou Chen.

A vereadora Sâmia Bomfim (PSOL) considerou o episódio de hoje na Câmara, pode ser considerado como uma “grande vitória”. “Deve-se destacar a presença essencial de estudantes do movimento estudantil e professores nas galerias, pressionando os vereadores”, escreveu Sâmia.

Após o projeto de censura nas escolas, está prevista ainda a votação do aumento da contribuição da previdência dos servidores municipais, o chamado Sampaprev. O sindicato dos professores da capital paulista convocou para esta sexta-feira uma paralisação dos trabalhadores para acompanhar a votação e lutar pela derrubada do arrocho contra os servidores.

TIAGO CÉSAR
JORNAL HORA DO POVO

cap

Capoeira na UMES realizará dia 16 de dezembro a entrega de corda crua

cap

 

O projeto de capoeira da UMES que nasceu com a perspectiva de colocar a capoeira dentro do ambiente escolar para resgatar e preservar a luta e cultura de nosso povo, fez cinco anos de existência este ano.

 

No projeto temos dois grupos de capoeira, cada um com sua característica e  linhagem, cada um com seu Mestre e seus professores, mas todos unidos para fortalecer aquilo que é mais importante numa nação, a cultura, que se torna a identidade do povo.

 

Grupo Geração Capoeira e Quilombolas de Luz, de Mestre Bambu e Mestre Paulão, respectivamente, juntos com seus professores, Royal, Carlos e Pavio, lutam para fortalecer a capoeira.

 

Neste domingo, dia 16 de dezembro, vamos fazer nossa atividade de encerramento do ano com uma homenagem a dois grandes heróis brasileiros, Zumbi e Bimba. Zumbi foi o primeiro a lutar pelo fim da escravidão no país inteiro e Bimba o primeiro a fazer uma proposta diferente para capoeira para tirá-la do código penal, eis o nome “primeiro passo” que também servirá para dar a primeira graduação aos iniciantes.

 

A capoeira é importantíssima para a manutenção da Cultura nacional, pensar em preservar a identidade do nosso povo e não pensar em capoeira é algo contraditório. A história de luta e formação de nossa nação se mistura com a capoeira, desde os quilombos, por isso devemos preservá-la e para isso precisamos conhecê-la. 

 

Colocar a capoeira no âmbito escolar é primordial para isso. A capoeira está em mais de 180 países pelo mundo e é a maior difusora da Cultura nacional brasileira. Foi pensando nisso que a UMES-SP criou este projeto que atende estudantes e comunidade gratuitamente.

 

No momento em que, um candidato eleito ameaça a democracia, faz-se ainda mais justa e importante o estudo e a prática da capoeira.

 

 

Fabiano Pavio
Coordenador do projeto capoeira na UMES

 

 

Embaixador-2

“Estamos às portas da vitória contra o terrorismo”, afirma embaixador sírio

Embaixador-2Estudantes e lideranças na foto de confraternização com o embaixador após o encontro – foto Leonardo Varela

“Não podemos dizer que vencemos totalmente, mas podemos dizer que estamos às portas da vitória contra o terrorismo”, afirmou, sob aplausos, o embaixador da Síria no Brasil, Mohamad Khafit, durante debate realizado pela União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES) na noite desta quarta-feira. O embaixador acrescentou que a vitória está próxima, “com 90% dos territórios já liberados”.

 

Dialogando por cerca de três horas com lideranças estudantis, femininas, sindicais e religiosas sobre a “Síria, verdades e mentiras sobre o país e a guerra”, o diplomata fez uma breve introdução sobre a história do país e a trajetória de luta da República Árabe Síria, “fundada na luta e na expulsão do colonizador francês, em 1946”.

 

Temos uma das mais longas histórias civilizacionais, relatou. “A cidade síria de Alepo”, exemplificou, “é a mais antiga cidade constantemente habitada do mundo”.

 

“É dessa história que deriva a nossa determinação de defender a nossa soberania e independência”, prosseguiu Khafit.

 

O presidente da UMES, Lucas Chen, que dirigiu os trabalhos durante a palestra, saudouchen embaixa o embaixador e as lideranças presentes e ressaltou que “o povo sírio, com sua determinação, busca constante de independência e luta dedicada pela soberanina, é um exemplo para a juventude de nosso país”. Para Chen, no momento em que, “no Brasil enfrentamos uma luta contra o obscurantismo, em defesa da educação e da democracia, um encontro como este, aqui na UMES, tem um grande valor. É muito importante para os estudantes tomarem conhecimento do que tem sido a luta e a capacidade de vencer do povo sírio”.

 

À direita: Lucas Chen, presidente da UMES e o embaixador Mohamad Khafit

 

“A Síria vem lutando contra o domínio israelense e americano na região, rejeitou a invasão anglo-americana ao Iraque, em 2001, apoiou a autodeterminação dos povos da região e os movimentos de resistência contra a ocupação sionista israelense-americana da Palestina, do Sul do Líbano e do Iraque, de acordo com os princípios do Direito Internacional e da Carta das Nações Unidas”, lembrou o embaixador, denunciando que esta postura altiva está no centro da confrontação com o imperialismo. “Esta posição ideológica da República Árabe da Síria não agradou a Israel, aos Estados Unidos, à OTAN e aos seus aliados na região e, por este motivo, a Síria teve que enfrentar as pressões políticas e as medidas de coerção econômica destas partes que não têm nenhuma base legítima”, declarou.

 

Mohamad Khafit alertou os presentes para “a campanha midiática enganosa, mentirosa e ampla” movida contra a Síria, seus líderes e seu governo. E lembrou que, ao mesmo tempo em que falam de diálogo e de paz, “EUA, Inglaterra, França, Turquia,maria-e-embaixador-768x516 Arábia Saudita e Qatar apoiam a Irmandade Muçulmana, extremista, e as organizações que se ramificaram dela, tais como a Frente Al Nusra, terrorista, ligada à terrorista Al Qaeda, assim como o grupo terrorista ISIS e todos os que seguem a doutrina Wahabita, uma seita fanática que rege a monarquia saudita, tais como o grupo terrorista Exército do Islã e outros”.

 

À direita: Dom Damaskinos, Chen, Maria Pimentel, embaixador Khafit, Gabriel e Jihan Arar

 

Em contraposição à enganação divulgada massivamente pelos grandes monopólios de mídia à opinião pública internacional, ressaltou o embaixador sírio, “como iniciativa para mostrar boas intenções à comunidade internacional, a Síria desmantelou o seu programa de armas químicas e aderiu ao Tratado para a Proibição de Armas Químicas, após se livrar de todo o seu estoque e programa químico, em setembro de 2013, fato atestado pela Organização para a Proibição de Armas Químicas e pelas missões das Nações Unidas designadas para tal tarefa”. Mas tudo isso, esclareceu, não era o objetivo dos agressores, “tudo era apenas pretexto, pois a Síria exigiu que todos países se desfizessem das suas armas de destruição em massa, inclusive Israel, mas os EUA, como sempre, se negaram a apresentar qualquer resolução a respeito” e ampliaram o financiamento aos grupos terroristas para derrotar o governo do presidente Bashar Al Assad e fragmentar o país, tal como foi feito no Iraque e na Líbia.

 

Portanto, a acusação feita ao Exército Árabe Sírio sobre o uso de armas químicas, esclareceu, “é pura difamação, enganação e mentira, porque nosso exército foi o vencedor e não há qualquer evidência de que tenha feito uso destas armas”.

 

“A Síria continuará defendendo à si, à sua soberania, ao seu direito de lutar contra o terrorismo e à sua busca por uma solução pacífica, que esteja de acordo com os anseios de seu povo e seu direito à autodeterminação, à escolha de seus líderes e seu regime político, sem interferências externas e de acordo com a Constituição síria e a Carta das Nações Unidas. O povo é a fonte do poder, é o dono da soberania, de suas terras, e é ele quem deve escolher sua liderança, seu regime político, sem quaisquer mobilizações externas”, destacou o embaixador.

 

Khafit destacou a “proposta de paz árabe, com Israel retirando-se de todos os territórios ocupados e retornando à fronteiras de antes de 1967, (ocupação com a Guerra dos Seis Dias), com o direito dos refugiados palestinos ao retorno e com a Jerusalém Oriental, a histórica Jerusalém Árabe, como capital de um Estado da Palestina, soberano, viável e reconhecido”.

 

O embaixador destacou a fase atual que é a da reconstrução da Síria, “devastada por anos de agressão, mas que está com a vida voltando à normalidade e estabilidade”.

 

“As portas do meu país estão abertas aos brasileiros para a participação na reconstrução”, acrescentou, lembrando que empresas brasileiras já participaram ativamente das recentes feiras internacionais de Damasco.

 

O debate teve a participação de vários estudantes que se revezaram com perguntas e questionamentos, todos detalhadamente respondidos pelo embaixador. Entre as questões levantadas, o tempo de mandato do presidente Bashar, ao qual o embaixador respondeu que “a eleição para um mandato de 6 anos se deu em 2014, quando Bashar enfrentou dois outros candidatos em eleições democráticas” e à pergunta de um estudante de origem árabe, Maiar Darwish, sobre “de onde vêm e quem financia os terroristas”, ao qual o embaixador respondeu apontando para atitudes e declarações abertas de participação no apoio aos terroristas, “por parte dos Estados Unidos, Israel e Arábia Saudita, e outras monarquias da região”.

 

O PAPEL DA SÍRIA

 

O presidente da Fundação Claudio Campos, Nilson Araújo de Souza, declarou que o imperialismo e seus satélites “achavam que ia ser um passeio sua agressão à Síria, que está se consolidando como vanguarda da luta dos povos pela independência, soberania e direitos”. “Nós do Partido Pátria Livre (PPL), agora integrados com o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) acreditamos que o imperialismo não precisa de motivos para agredir, pois quanto mais entra em decadência, mais busca explorar os povos do mundo”. Daí a relevância da resistência síria, apontou: “Bashar, não é apenas um herói do povo sírio, é um herói dos povos com sua coragem, determinação e clareza na luta e na vitória contra uma agressão imperial dessa magnitude. Nossa mensagem é de congratulação ao povo sírio, reafirmando nossa afinidade histórica. Independentemente deste governo, que está de passagem, está a nossa integração e o fortalecimento dos nossos laços de amizade”.

 

Representando o Partido Socialista Árabe Baath da Síria no Brasil, Hassan Abbas, parabenizou a UMES pela iniciativa de aproximar os estudantes de uma realidade distante, de uma nação cuja luta por sua integridade é vítima constante da manipulação midiática, a serviço dos agressores externos.

 

O presidente da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Ubiraci Dantas de Oliveira, saudou o avanço do povo e do governo sírio sobre “o imperialismo norte-americano e seus terroristas” e exortou a todos os presentes a comemorarem juntos a vitória. Destacou que vai relatar este “grande encontro” aos sindicalistas e chama-los “a uma contribuição de uma maneira efetiva, com o processo de reconstrução do país”.

 

A presidente do Conselho Mundial da Paz, Socorro Gomes, elogiou a determinação do povo sírio que, “defende com dignidade e firmeza sua soberania nas batalhas contra o imperialismo e suas monarquias, que querem implantar o reino do terror, assassinando governantes, como fizeram com Kaddafi e Saddam Hussein”. Exemplificando a determinação com que os sírios enfrentam os problemas cotidianos, Socorro recordou: “estivemos recentemente com o reitor da Universidade de Damasco, pública e gratuita, que em todos estes anos de agressão não fechou um só dia as suas portas”. Diante da iminente derrota dos terroristas, Socorro defendeu que é preciso redobrar a atenção e amplificar a solidariedade, pois diante do fracasso o agressor tende a ficar mais raivoso, “ampliar a perseguição e as sanções criminosas”.

 

Recém-chegado da Síria, onde participou de uma reunião de lideranças da Federação Mundial das Juventudes Democráticas (FMJD), Gabriel Alves, coordenador da Juventude Pátria Livre (JPL), deu seu testemunho do que viu nas ruas, no contato com a população e na identidade com seu líder: “tudo bem diferente das manchetes que saem na grande imprensa por aqui”, “Tivemos um encontro com o presidente Bashar Al Assad e foi igual ao desta noite, com o microfone aberto, tudo muito franco. Algo que só faz quem tem segurança nas informações. Porque o mentiroso, o que faz malandragem, que vive de fake news, este não banca o jogo, não chega frente a frente, não troca ideia. Acredito que se os sírios estão vencendo esta guerra é pela força que tem em afirmar o seu compromisso com a verdade”, concluiu Gabriel.

 

Também estiveram presentes o Arcebispo Metropolitano da Igreja Apostólica Ortodoxa Antioquina e de todo o Brasil, Dom Damaskinos Mansour; a presidente da Federação das Mulheres Paulistas (FMP), Eliane Souza, a secretária de Relações Internacionais da CGTB, Maria Pimentel, a presidente da União da Juventude Socialista (UJS), Carina Vitral, o ex-vereador Mohamad Mourad, o empresário Said Bazi, representante da Associação Religiosa Islâmica de São Paulo, a diretora da Federação das Entidades Americano-Árabes, Claude Fahd Hajjar.

Jornal Hora do Povo 

PL Escola Sem Partido é arquivado na Câmara

A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa o projeto de lei 7180/2014, intitulado “Escola sem Partido”, decidiu, após constatar a falta de quórum na reunião desta terça-feira (11), não apreciar o relatório sobre o projeto que instaura a censura dentro das escolas brasileiras. De acordo com o regimento da Casa, como o projeto não será analisado ainda este ano, ele será arquivado.

O presidente da comissão, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), decidiu não vai mais convocar reuniões do colegiado antes do início do recesso parlamentar. Com isso o projeto terá de recomeçar a tramitação do zero ou ser desarquivado para voltar a discussão dos deputados.

O Escola Sem Partido tramitava em caráter conclusivo, ou seja, se fosse aprovado, iria direto para o Senado, sem passar por votação de todos os deputados, no plenário da Casa.

O objetivo do projeto era instaurar uma censura às discussões em sala de aula, proibindo professores de manifestarem qualquer posicionamento político, ideológico ou partidário, visando minar a construção de pensamento crítico dentro das escolas, estabelecendo apenas a possibilidade de um único pensamento, aquele que estiver no poder.

O deputado Marcos Rogério encerrou os trabalhos da comissão depois de 12 sessões de seguidas tentativas de votação do relatório do deputado Flavinho (PSC-SP).

De acordo com o regimento interno da Câmara, o autor do projeto ou de qualquer outro que tramita em conjunto pode apresentar requerimento para desarquivá-lo. Só que, se isso acontecer, a tramitação começará de novo, do zero, com a criação de uma nova comissão.

Os opositores à censura nas escolas comemoraram o encerramento dos trabalhos.

Embora houvesse quórum suficiente registrado no painel eletrônico, o plenário da comissão estava esvaziado, o que fez com que a reunião demorasse quase três horas para ser aberta.

A bancada favorável ao projeto marcava presença no painel eletrônico e deixava o plenário, ficando apenas cerca de três representantes. Já a oposição, contrária ao projeto, permaneceu em peso integralmente.

Marcos Rogério admitiu que o arquivamento é uma “vitória da oposição”, mas acrescentou, em tom de ironia “esse projeto não será votado nessa legislatura é por consequência da falta de compromisso dos deputados que são favoráveis à matéria, porque a oposição chega aqui cedo, senta e fica sentada, ouvindo, debatendo e dialogando”, reclamou.

Jornal Hora do Povo

Abaixo declaração de Lucas Chen – Presidente da UMES
 {mp4}VID-20181211-WA0200{/mp4}