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Secretaria de Cultura de São Paulo reconhece a capoeira como patrimônio cultural imaterial do estado.

Hoje, na Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, tivemos a leitura do parecer favorável ao reconhecimento da capoeira como patrimônio cultural imaterial do estado.

 

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Mestres, professores e simpatizantes, fizeram presença no ato.

 

A capoeira que sempre esteve presente na luta de resistência de nosso povo, foi criada por escravos rebeldes que não aceitavam a condição em que viviam, a luta serviu para o enfrentamento com o inimigo e para preservar a cultura. Teve seu primeiro reconhecimento com Getúlio Vargas, em 1937, quando tirou a palavra capoeira do código penal e o segundo em 1953, com a presença e todo o esforço de Mestre Bimba, disse GV: “A capoeira deve ser a luta nacional”.

 

O IPHAN, em 2008, também reconhece o valor da capoeira como patrimônio cultural imaterial do estado brasileiro, e alguns anos depois a ONU reconheceu a capoeira como patrimônio cultural imaterial da Humanidade. Agora a secretaria de Cultura do Estado de São Paulo cumpre um papel importante nessa luta de resistência com a leitura favorável do parecer ao reconhecimento da Capoeira no estado de São Paulo.

 

Agora, mais que nunca, temos que lutar para garantir a nossa identidade nacional, o governo que está por vir já deu sinais de que vai tentar acabar com tudo que o povo construiu com muita luta. A capoeira é afro-brasileira ou seja, é a síntese da identidade cultural da nação, resistiu a tudo que passou pelo país e passará pelo obscurantismo que está por vir, com muita união e força.

 

Mestre Adelmo disse: “que a capoeira representa o nosso passado, o presente e será o futuro”.

 

 

Fabiano Pavio.

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A UMES sente pela perda do cineasta e roteirista Carlos Cortez.

Cortez se somou a nós anos atrás na direção do documentário Geraldo Filme e do curta metragem Seu Nenê, ambos filmes consagrados.

 

Geraldo Filme foi produzido em 1997 e conta a trajetória do notável sambista revelando as origens e peculiaridades do samba paulista. O filme recebeu o prêmio de Melhor Documentário, no 3° Festival Internacional de Documentários (It’s All True), o Prêmio Especial do Júri no 26° Festival de Gramado, o de Melhor Média Metragem no Festival de Cuiabá, e os prêmios de Melhor Roteiro e Melhor Montagem no 10° Festival de Cinema de Brasília.

 

Já em 1998, Carlos Cortez nos brinda novamente com sua direção em Seu Nenê. Filme que apresenta as memórias do inspirador da Nenê da Vila Matilde sobre a luta pela realização de seu sonho: criar uma escola de samba na Zona Leste de São Paulo. O documentário recebeu o Prêmio Aruanda de melhor documentário e o Prêmio de Melhor Som Direto no 34° Festival de Cinema de Brasília realizado no final de novembro de 2001.

 

Carlos Cortez também foi um dos idealizadores e diretor do Instituto Querô, que leva o nome de outro filme premiado do diretor.

 

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Unidade em defesa da educação, do país e contra o escola sem partido

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A UMES realizou ontem, 06 de dezembro, em seu Cine-Teatro Denoy de Oliveira um ato para debater o projeto “Escola sem partido”. Projeto de lei que está em análise por comissão especial na Câmara dos Deputados.

 

Com o teatro cheio de estudantes de todas as regiões da cidade, os debatedores frisaram diversas ameaças presentes no projeto.

 

“Resolvemos puxar esse ato porque sabemos o que vamos enfrentar. Bolsonaro foi eleito e a principal área que ele atacar nesse momento é a educação. É por aí que ele começa a fazer o seu desgoverno nos próximos anos. Por isso nossa tarefa central é nos unirmos em torno dessa pauta, derrotar o escola sem partido que não representa somente o silenciamento dos professores. Eles não querem os estudantes e a sociedade organizados. Eles querem que nós acreditemos que a terra é plana! Querem anular a ciência e negar a história.” disse Lucas Chen dando inicio ao debate.

 

Entre os convidados, estavam presentes César Callegari – Presidente do Instituto Brasileiro de Sociologia Aplicada – IBSA e ex-membro do Conselho Nacional de Educação, o Vereador Eliseu Gabriel – PSB, Professor João Chaves – Coordenador do Fórum das Seis e Presidente da Associação dos Docentes da UNESP, Professor Wagner Romão – Presidente da Associação dos Docentes da Unicamp, Professor Renato de Menezes Quintino – Vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza – SINTEPS, a Professora Mariana Moura – Cientistas Engajados, o Professor Ricardo Ishiyama Martins – Membro do Conselho de Representantes dos Conselhos de Escolas – CRECE, Laís Souza – Presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas – UPES e Karina Sampaio – Membro da Confederação das Mulheres do Brasil – CMB.

 

IMG 8699Em sua fala, César Callegari ressaltou a importância de se criar uma unidade em defesa da educação, do país e da democracia: “Não vamos permitir qualquer tipo de isolacionismo! É isso que eles querem. Não vamos ficar recuados. Nesse momento é nossa grande responsabilidade criarmos um campo de união, um campo de unidade. O Brasil já experimentou isso em outro momento da história e deu certo.” Callegari ainda lembrou que o Conselho Nacional de Educação aprovou na surdina a Base Nacional Comum Curricular, desprezando todo o debate sobre o assunto: “Precisamos agir para revogar essa decisão que é muito grave e vai contra os interesses da juventude, da população e, portanto, contra os interesses do Brasil.”

 

IMG 8752O Vereador Eliseu Gabriel alertou os participantes sobre a possível votação de um projeto semelhante ao do escola sem partido em São Paulo e sobre a armadilha do nome do projeto: “todo mundo é contra que a escola tenha um partido. Eu sou contra! O que precisamos é desmascarar a mentira que é esse nome. O projeto quer tirar a autonomia do professor e jogar o estudante contra ele.”

 

Para João Chaves, o projeto representa o rebaixamento da escola pública, barrando o aprendizado de matérias como história e filosofia, com claro interesse de cercear o pensamento crítico. E essa luta “vai precisar da força que os estudantes secundaristas demonstraram durante as ocupações, pois a dobradinha BolsoDória elegeu como principal alvo dos seus ataques a educação.”. Além disso, o professor também alertou sobre a tática que esse campo tem usado quando não tem seus projetos aprovados: “eles vêm comendo pelas beiradas. Aprovando uma coisinha aqui, outra ali, como tem feito em todo o processo de tentativa de destruição do serviço público brasileiro.”

 

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“Esse projeto é uma bobagem conservadora. Quem o defende não conhece a escola pública e quer impor apenas sua ideologia. Na realidade, nossas escolas estão completamente precarizadas, faltam professores, a infraestrutura está sucateada. Quem defende esse projeto, vive uma ilusão. Por isso precisamos começar o ano que vem com uma agenda de manifestações por todo o estado contra esse projeto.”. Afirmou Laís Souza.

 

“Os CRECE’s foram criados na luta comunitária ainda na ditadura, e hoje estou aqui porque não aceitamos esse projeto. Esse projeto é inconstitucional, autoritário e persegue os professores. Passou da hora de nos unirmos e conversarmos de família em família, de casa em casa”, disse Ricardo Ishiayama, ressaltando a importância de trazer toda a comunidade e familiares para a luta contra o projeto, tal como afirmou Karina Sampaio: “eles dizem que esse projeto defende a família. Somos nós que mais defendemos a família, somos nós que vamos pra rua defender salário igual por trabalho igual para as mulheres, que lutamos por mais creches. Então que família é essa que eles defendem? O que eles querem é um povo calado e sem pensamento crítico, uma escola de partido único, o partido deles. Então vocês podem contar com a Confederação em portas de escolas. Vamos conversar com toda a família, vamos demonstrar pra todos que grande enganação é esse projeto.”.

 

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Renato Quintino frisou que o escola sem partido é um pedaço de um projeto maior desmonte do ensino que começou no ano passado com a reforma do ensino médio: “Existem grandes interesses por trás desses projetos. Precisamos entender quais são eles. É para que esse tipo de debate e que esse tipo de questionamento não seja feito. Existe também o interesse financeiro por trás de tudo. A Kroton, a Estácio, todas elas têm interesse na aprovação do EaD no ensino básico. Além disso, quando eu reduzo o tempo de permanência dos alunos dentro da escola eu reduzo os custos, eu não preciso dar merenda. Viram como as lutas se ligam?”, questionou fazendo referência à luta por merenda nas ETEC’s em 2016.

 

Após a fala dos convidados, os participantes também falaram. Todos com o mesmo sentido, reforçando a importância de se construir uma unidade com toda a sociedade contra esse projeto.

 

“Precisamos iniciar 2019 com uma grande manifestação, tal como a gente fez no dia 16 de agosto, com os grêmios e comitês bem organizados. E dessa vez mais do que somente o estudante na rua, vamos precisar contar com professores, mulheres, sindicatos e com cada um que tiver interesse de estar no nosso lado. A educação é o que faz o Brasil ir para frente, é por meio dela que vamos construir a base de uma sociedade melhor e do projeto de nação que a gente quer. Vamos para cima!” disse Lucas Chen finalizando evento.

 

Veja aqui mais fotos do evento.

 

 

 

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Mostra “Um século da revolução russa”

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Após as conversas com o secretário de Cultura André  Strum, realizamos nessa semana em parceria com a Caixa Belas Artes, a mostra “Um século da Revolução Russa”.

 

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De 06 a 12/12/18 o Caixa Belas Artes, em parceria com a CPC UMES Filmes, realiza a Mostra UM SÉCULO DA REVOLUÇÃO RUSSA.

 

Serão exibidos os filmes “Lenin em 1918” (1939), “O Quadragésimo Primeiro” (1956), “A Mãe” (1989), “O Fascismo de Todos os Dias” (1965), “Outubro” (1927), “O Encouraçado Potemkin” e “As 12 Cadeiras” (1971).

 

Confira a programação:

 

Quinta-feira dia 06.12

20h10 – Lenin em 1918 (LENIN IN 1918 – Dr. Mikhail Romm, 1939, 130min)

 

Sexta-feira dia 07.12

20h10 – O Quadragésimo Primeiro (THE FOURTY-FIRST – Dir. Grigory Chukhray, 1956, 88min)

 

Sábado dia 08.12

20h10 – A Mãe (MOTHER – Dir. Gleb Panfilov, 1989, 200min)

 

Domingo dia 09.12

20h10 – O Fascismo de Todos os Dias (ORDINARY FASCISM – Dir. Mikhail Romm, 1965, 138min)

 

Segunda-feira dia 10.12

20h10 – Outubro (OCTOBER – Dir. Sergei Eisenstein, 1927, 142min)

 

Terça-feira dia 11.12

20h10 – O Encouraçado Potemkin (Battleship Potemkin, Dir. Sergei Eisenstein, 1925, 75min)

 

Quarta-feira dia 12.12

20h10 – As doze cadeiras (TWELVE CHAIRS – Dir. Leonid Gayday, 1971, 141min)

 

Confira aqui as informações detalhadas sobre os filmes e vendas de ingressos.

 

Esperamos que esta e demais ações possam ser realizadas em parceria para podermos cada vez mais levar diversas formas de cultura dos mais diferenciados países do mundo.

 

 

 

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O mesmo pé que dança samba, chuta bola e se for preciso vai à luta!

Neste último sábado (1), a diretoria da UMES na região leste em conjunto com diversos grêmios deu o ponta pé inicial no 1° Festival Esportivo da Zona Leste – UMES.

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A primeira etapa foi realizada na Escola Estadual Padre Antão na Penha.

 

Para Jéferson Santos, Diretor de Esportes da UMES e estudante da ETEC de Cidade Tiradentes, “nesse momento de profunda crise e recessão econômica que parecem não ter fim, o esporte e a cultura é uma arma fundamental para a emancipação dos estudantes, e para termos uma pátria livre e soberana”.

 

A primeira etapa do festival foi na modalidade Futsal com oito jogos realizados em fase de “mata-mata” começando nas oitavas de finais.

 

A próxima etapa do Festival será na modalidade Voleibol e disputada na Escola Estadual Milton Cruzeiro no próximo sábado(8).

 

As escolas paricipantes são:

FUTSAL

 

01. João Prado
02. Barão de Ramalho
03. Dr Geraldo
04. ETEC Zona Leste
05. Nossa Sr. Penha
06. ETEC Martin Luther King
07. Charles de Gaulle
08. Ermelino Matarazzo
09. Luciane do Espirito Santo
10. Paulo Novaes (Panoca)
11. Padre Antão
12. Caetano Miele
13. Carlos Gomes
14. Dom Pedro
15. Soldado Eder
16. Bustamante

VOLEIBOL 

 

01. ETEC Zona Leste
02. Barão de Ramalho
03. Nossa Sr. Penha
04. ETEC Martin Luther King
05. Charles de Gaulle
06. Ermelino Matarazzo
07. Cidade de Hiroshima
08. Padre Antão
09. Dom Pedro
10. Paulo Novaes (Panoca)

 

 

 

 

 

 

 

 

Veja abaixo fotos do evento:

 

 

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Síria, verdades e mentiras sobre o país e a guerra

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Nos últimos anos a Síria tem sofrido constantes agressões promovidas pelo imperialismo americano. 

 

Essas agressões (que tem o apoio de Israel, países europeus e um exército de mercenários) chegam acompanhadas de uma imensa campanha de mentiras e notícias falsas sobre a realidade do país árabe.


Para entender melhor essa realidade, descobrir o que acontece por lá e prestar solidariedade ao povo Sírio a UMES convida o embaixador da Síria, Dr. Mohamad Khafit, para um debate em sua sede.

 

Venha você também. É uma oportunidade única de aprender mais sobre esse conflito e conhecer a verdade escondida pela mídia.

 

 

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Cia Teatro Documentário convida: Teatro e Memória

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A Companhia Teatro Documentário, contemplada pela 31ª edição da Lei de Fomento com o Projeto “O Tempo e o Cão” – que em síntese busca revisitar narrativas que examinam a questão do tempo na cidade de São Paulo e que entre outras ações têm realizado oficinas, um ciclo de palestras, apresentações de encenações – está empenhada em realizar IV Colóquio em Teatro\Documentário sobre Tempo e Memória.

 

A previsão é que durante três noites, consecutivas em um ciclo de palestras abertas o público possa debater os seguintes temas:

Teatro e Memória com Prof.Dr. Luiz Fernando Ramos Departamento de Artes Cênicas ECA/USP

 

Teatralização da Memória  com Dra. Júlia Guimarães

Experiência da Cia. Teatro Documentário no Projeto o Tempo e o Cão – Documentário Cênico de pequenas memórias da cidade.

 

 

MOBILIZAÇÃO NACIONAL CONTRA O “ESCOLA SEM PARTIDO”

A UMES em conjunto com outras entidades e personalidades convocam:

O projeto “Escola sem partido” representa o aprisionamento do pensamento crítico, significa amordaçar os professores e também limitar o ensino, que vai muito além do giz e da lousa. O ensino deve provocar questionamentos, instigar o contraditório, pois é assim o jovem constrói seu senso critico e se torna capaz de enfrentar as contradições apresentadas pela vida.

INCONSTITUCIONALIDADE

Nossa constituição prevê em seu Art. 206 que o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

Ou seja, todas as ideias podem e devem fazer parte do ensino, é assim que se garante o pleno desenvolvimento do jovem.

Propor que cartazes com deveres e direitos do professor sejam afixados em sala de aula é a contramão desse pluralismo de ideias e coloca o professor como refém da “fiscalização” e interpretação de cada um.

A Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão Deborah Duprat emitiu nota técnica que demonstra a inconstitucionalidade do projeto “o espaço público, o espaço da cidadania, onde se colocam e se defendem os projetos coletivos, tem que, normativamente, assegurar o livre mercado de ideias. E a escola, ao possibilitar a cada qual o pleno desenvolvimento de suas capacidades e ao preparar para o exercício da cidadania, tem que estar necessariamente comprometida com todo o tipo de pluralismo.”.

LOBO EM PELE DE CORDEIRO

Os que propõem e defendem o projeto usam com um de seus argumentos que visam barrar a propagação do nazismo. Contudo, sabemos que seus interesses são outros, mas para os que assim como nós achamos necessária a criminalização dele, informamos que já há uma Lei Federal que versa sobre o assunto:

Lei 7.716/89 – Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

§ 1º Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo.

Outro argumento bastante utilizado é que o projeto é necessário para barrar as discussões partidárias dentro das escolas.

A EDUCAÇÃO LIBERTADORA

Proibir a discussão de gênero ou orientação sexual dentro das escolas é jogar a responsabilidade dessas discussões exclusivamente nas costas da família.

A UMES, que já realizou diversos projetos de prevenção à gravidez precoce e de prevenção à DST’s e AIDS, sabe o quão prejudicial é a falta discussão sobre o assunto. O Estado não pode se omitir a isso e impor somente à família tal discussão.

Essas discussões passam obrigatoriamente por uma conversa ampla com a juventude, e o principal lugar onde os jovens podem discutir sobre qualquer assunto é a escola, que deve também incluir e ajudar a família nessas discussões.

Além disso, sabemos que a falta de informação e a falta de diálogo são a melhor maneira de se alimentar preconceitos e é essa a razão de se proibir a discussão de gênero dentro das escolas.

A escola é o lugar de maior concentração de jovens, sendo ela a principal e mais efetiva forma de disseminação de política para a juventude, por isso é importante que ela se mantenha aberta para o debate e discussão das mais diversas ideias.

Para Lucas Chen, presidente da UMES, “o momento exige unir forças contra um projeto que pretende calar o nosso povo. Eles não querem que os estudantes discutam por quê é dessa maneira que nós pensamos como solucionar os problemas do nosso país. Querem, com esse projeto, negar a história de luta contra a escravidão, a luta pela democracia, pelos direitos trabalhistas. Não aceitaremos! Devemos ser livres para debater, onde quer que seja e principalmente na escola que nos ensina a ter uma vida melhor e nos formar cidadão!”.

MOBILIZAÇÃO

Por tudo acima descrito, convocamos todos a juntarem à nós no dia 06 de dezembro, às 14h00 no Cine-Teatro Denoy de Oliveira e formarmos uma ampla frente contra a mordaça imposta pelo projeto “Escola sem partido”.

UMES – União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo
César Callegari – Presidente do Instituto Brasileiro de Sociologia Aplicada – IBSA e ex membro do Conselho Nacional de Educação
UNE – União Nacional dos Estudantes
UEE – União Estadual dos Estudantes de São Paulo
ANPG – Associação Nacional de Pós-Graduandos
UBES – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas
UPES – União Paulista dos Estudantes Secundaristas
Professor Wagner Romão – Presidente da Associação dos Docentes da Unicamp
Professora Silvia Elena de Lima – Presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza,
Professor Pietro de Jesús Lora Alarcón – Direito Constitucional da Faculdade de Direito na PUC/SP,
APEOESP – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo
CPP – Centro do Professorado Paulista
Professor Ricardo Ishiyama Martins – Executiva do CRECE Ipiranga e Membro do CRECE Central
Mariana Moura – Cientistas Engajados
Professor João Chaves – Coordenador do Fórum das Seis e Presidente da Adunesp 

 

Roberto Rossellini Paisa Paisan MP Joe among ruins

Assista ao filme “Paisá“, de Roberto Rossellini, que encerra a temporada de 2018 da Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

Roberto Rossellini  Paisa  Paisan MP Joe among ruins

 

 

Na próxima segunda-feira (03), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “Paisá“ (1946), de Roberto Rossellini, encerrando a temporada de 2018. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

Confirme sua presença no Facebook!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

PAISÁ (1946), DE ROBERTO ROSSELLINI – ÚLTIMO FILME DO ANO!

 

SINOPSE

Seis capítulos reproduzem a condição humana na situação de guerra, a partir de julho de 1943 até o inverno de 1944. Uma mulher leva uma patrulha através de um campo de minas. Ela morre protegendo um militar, mas os americanos acham que ela o matou. Um menino de rua rouba as botas de um militar, que o segue até uma favela. Um militar conhece uma mulher no dia em que Roma é libertada. Em seis meses, eles se reencontram. Uma enfermeira americana enfrenta uma viagem em meio ao fogo cruzado alemão em busca de um partidário que ela ama. Três capelães vão a um mosteiro nos Apeninos. Soldados aliados e simpatizantes tentam escapar de uma captura em um pântano.

 

O DIRETOR

Nascido em Roma, Roberto Rossellini realizou, em 1945, a obra tida como marco zero do neorrealismo, movimento que influenciou as correntes estéticas do pós-guerra, desde Godard e Satyajit Ray até o Cinema Novo brasileiro. Seu pai era proprietário do cine-teatro Barberini. Nos anos 30, quando a família teve os bens confiscados pelo governo fascista, Rossellini ganhou a vida na indústria cinematográfica e chegou a obter sucesso com filmes encomendadas pelo regime. Ao mesmo tempo, registrava em segredo as atividades da Resistência. Nos últimos dias da ocupação nazista, o diretor levou a câmera para as ruas para captar a insurreição popular que libertou a cidade em junho de 1944. Nascia o clássico “Roma, Cidade Aberta” (1945), baseado no roteiro que criou em parceria com Sergio Amidei e Federico Fellini.

Entre suas obras estão “Paisá” (1946), “Alemanha Ano Zero” (1948), “Stromboli” (1949), “Europa 51” (1952), “Romance na Itália” (1953), “Joana D’Arc (1954), “Índia: Matri Bhumi” (1959), “De Crápula a Herói” (1959), “Era Noite em Roma” (1960).

Nos anos 60-70, com foco na TV, fez filmes sobre personagens históricos, a começar por Giuseppe Garibaldi, “Viva a Itália” (1961). Nesta safra se incluem “A Tomada do Poder por Luís XIV” (1966), “Sócrates” (1971), “Blaise Pascal” (1971), “Santo Agostinho” (1972), “Descartes” (1974), “Anno Uno” (1974), “O Messias” (1975).

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Paisá (1946), de Roberto Rossellini

Duração: 134 minutos

Quando: 03/12 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

5ª MOSTRA CINEMA RUSSO 29 11 2018 PEDRO NAPOLITANO PRATA BAIXA WEB RESOLUÇÃO1331

Sucesso de público marca a estréia da 5ª Mostra Mosfilm de Cinema Soviético e Russo!

5ª MOSTRA CINEMA RUSSO 29 11 2018 PEDRO NAPOLITANO PRATA BAIXA WEB RESOLUÇÃO1331Coquetel após a sessão de abertura da Mostra 

A 5ª Mostra Mosfilm de Cinema Russo foi aberta na noite de quinta-feira (29/11) em São Paulo, na Cinemateca Brasileira, com o clássico “Vá e Veja”, de Elem Klimov. Realização do CPC-UMES Filmes com o Estúdio Mosfilm – maior e mais antigo estúdio da Europa – em parceria com a Cinemateca Brasileira, a Mostra lotou a sala em sua abertura.

“Além deste filme marcante da cinematografia mundial, trazemos ao público brasileiro, em primeira mão, a versão restaurada dos quatro episódios daquela que é considerada a melhor adaptação cinematográfica do romance Guerra e Paz”, afirmou Lucas Chen, presidente da UMES – União Municipal dos Estudantes Secundaristas.

5ª MOSTRA CINEMA RUSSO 29 11 2018 PEDRO NAPOLITANO PRATA BAIXA WEB RESOLUÇÃO045Da esquerda para direita Lucas Chen, Valério Benfica e Vera Gers

O público recebeu a saudação de Valério Bemfica, presidente do Centro Popular de Cultura –UMES, de Leandro Pardi, representando a Cinemateca, e também de Vera Gers Dimitrov, do Grupo Cultural Volga.

Valério destacou que o filme apresentado na abertura traz à memória “os horrores cometidos pelo fascismo” e “serve para nos lembrar do resultado incontornável de quando o ódio e a estupidez triunfam”.

5ª MOSTRA CINEMA RUSSO 29 11 2018 PEDRO NAPOLITANO PRATA BAIXA WEB RESOLUÇÃO076As Matrioshkas de Nadia Staricoff

A artista plástica Nadia Ramirez Starikoff, que expõe, durante a Mostra, sua série de trabalhos baseados nas matryoshkas, falou de sua emoção em poder participar do evento, “que traz tanto da história e da cultura russa em um ambiente de tanta beleza como é a Cinemateca, com um público que irradia uma energia que contagia”.

 

5ª MOSTRA CINEMA RUSSO 29 11 2018 PEDRO NAPOLITANO PRATA BAIXA WEB RESOLUÇÃO066A sala BNDES lotada durante o filme de abertura “Vá e Veja”

 

Em mensagem enviada para a cerimônia de abertura, o Diretor Geral do Estúdio Mosfilm, Karen Shakhnazarov, disse que estava muito feliz com o evento. “Eu valorizo sinceramente a atenção do público brasileiro aos filmes produzidos pelo Mosfilm e estou sempre disposto a contribuir para o fortalecimento de nossas relações de parceria”, afirmou.

Simultaneamente, a mostra também teve início em Porto Alegre, na Cinemateca Paulo Amorim, da Casa de Cultura Mario Quintana, no Centro Histórico da cidade.