Roberto Rossellini Paisa Paisan MP Joe among ruins

Assista ao filme “Paisá“, de Roberto Rossellini, que encerra a temporada de 2018 da Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

Roberto Rossellini  Paisa  Paisan MP Joe among ruins

 

 

Na próxima segunda-feira (03), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “Paisá“ (1946), de Roberto Rossellini, encerrando a temporada de 2018. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

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A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

PAISÁ (1946), DE ROBERTO ROSSELLINI – ÚLTIMO FILME DO ANO!

 

SINOPSE

Seis capítulos reproduzem a condição humana na situação de guerra, a partir de julho de 1943 até o inverno de 1944. Uma mulher leva uma patrulha através de um campo de minas. Ela morre protegendo um militar, mas os americanos acham que ela o matou. Um menino de rua rouba as botas de um militar, que o segue até uma favela. Um militar conhece uma mulher no dia em que Roma é libertada. Em seis meses, eles se reencontram. Uma enfermeira americana enfrenta uma viagem em meio ao fogo cruzado alemão em busca de um partidário que ela ama. Três capelães vão a um mosteiro nos Apeninos. Soldados aliados e simpatizantes tentam escapar de uma captura em um pântano.

 

O DIRETOR

Nascido em Roma, Roberto Rossellini realizou, em 1945, a obra tida como marco zero do neorrealismo, movimento que influenciou as correntes estéticas do pós-guerra, desde Godard e Satyajit Ray até o Cinema Novo brasileiro. Seu pai era proprietário do cine-teatro Barberini. Nos anos 30, quando a família teve os bens confiscados pelo governo fascista, Rossellini ganhou a vida na indústria cinematográfica e chegou a obter sucesso com filmes encomendadas pelo regime. Ao mesmo tempo, registrava em segredo as atividades da Resistência. Nos últimos dias da ocupação nazista, o diretor levou a câmera para as ruas para captar a insurreição popular que libertou a cidade em junho de 1944. Nascia o clássico “Roma, Cidade Aberta” (1945), baseado no roteiro que criou em parceria com Sergio Amidei e Federico Fellini.

Entre suas obras estão “Paisá” (1946), “Alemanha Ano Zero” (1948), “Stromboli” (1949), “Europa 51” (1952), “Romance na Itália” (1953), “Joana D’Arc (1954), “Índia: Matri Bhumi” (1959), “De Crápula a Herói” (1959), “Era Noite em Roma” (1960).

Nos anos 60-70, com foco na TV, fez filmes sobre personagens históricos, a começar por Giuseppe Garibaldi, “Viva a Itália” (1961). Nesta safra se incluem “A Tomada do Poder por Luís XIV” (1966), “Sócrates” (1971), “Blaise Pascal” (1971), “Santo Agostinho” (1972), “Descartes” (1974), “Anno Uno” (1974), “O Messias” (1975).

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Paisá (1946), de Roberto Rossellini

Duração: 134 minutos

Quando: 03/12 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

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Sucesso de público marca a estréia da 5ª Mostra Mosfilm de Cinema Soviético e Russo!

5ª MOSTRA CINEMA RUSSO 29 11 2018 PEDRO NAPOLITANO PRATA BAIXA WEB RESOLUÇÃO1331Coquetel após a sessão de abertura da Mostra 

A 5ª Mostra Mosfilm de Cinema Russo foi aberta na noite de quinta-feira (29/11) em São Paulo, na Cinemateca Brasileira, com o clássico “Vá e Veja”, de Elem Klimov. Realização do CPC-UMES Filmes com o Estúdio Mosfilm – maior e mais antigo estúdio da Europa – em parceria com a Cinemateca Brasileira, a Mostra lotou a sala em sua abertura.

“Além deste filme marcante da cinematografia mundial, trazemos ao público brasileiro, em primeira mão, a versão restaurada dos quatro episódios daquela que é considerada a melhor adaptação cinematográfica do romance Guerra e Paz”, afirmou Lucas Chen, presidente da UMES – União Municipal dos Estudantes Secundaristas.

5ª MOSTRA CINEMA RUSSO 29 11 2018 PEDRO NAPOLITANO PRATA BAIXA WEB RESOLUÇÃO045Da esquerda para direita Lucas Chen, Valério Benfica e Vera Gers

O público recebeu a saudação de Valério Bemfica, presidente do Centro Popular de Cultura –UMES, de Leandro Pardi, representando a Cinemateca, e também de Vera Gers Dimitrov, do Grupo Cultural Volga.

Valério destacou que o filme apresentado na abertura traz à memória “os horrores cometidos pelo fascismo” e “serve para nos lembrar do resultado incontornável de quando o ódio e a estupidez triunfam”.

5ª MOSTRA CINEMA RUSSO 29 11 2018 PEDRO NAPOLITANO PRATA BAIXA WEB RESOLUÇÃO076As Matrioshkas de Nadia Staricoff

A artista plástica Nadia Ramirez Starikoff, que expõe, durante a Mostra, sua série de trabalhos baseados nas matryoshkas, falou de sua emoção em poder participar do evento, “que traz tanto da história e da cultura russa em um ambiente de tanta beleza como é a Cinemateca, com um público que irradia uma energia que contagia”.

 

5ª MOSTRA CINEMA RUSSO 29 11 2018 PEDRO NAPOLITANO PRATA BAIXA WEB RESOLUÇÃO066A sala BNDES lotada durante o filme de abertura “Vá e Veja”

 

Em mensagem enviada para a cerimônia de abertura, o Diretor Geral do Estúdio Mosfilm, Karen Shakhnazarov, disse que estava muito feliz com o evento. “Eu valorizo sinceramente a atenção do público brasileiro aos filmes produzidos pelo Mosfilm e estou sempre disposto a contribuir para o fortalecimento de nossas relações de parceria”, afirmou.

Simultaneamente, a mostra também teve início em Porto Alegre, na Cinemateca Paulo Amorim, da Casa de Cultura Mario Quintana, no Centro Histórico da cidade.

Nota da UMES contra a distorção das cotas na FUVEST e pela democratização da universidade pública.

Os muitos anos de descaso e falta de investimento do governo de SP com a educação pública criaram muitos problemas para os estudantes. Um desses problemas é que se criou uma barreira entre os alunos que se formam na rede estadual e a universidade pública, especialmente nos cursos mais concorridos como medicina, psicologia e engenharia, por exemplo.

 

A defesa da escola e da universidade pública sempre foram as principais bandeiras de luta da UMES, por isso brigamos para melhorar a educação de nosso estado e, também, para que existam mecanismos que garantam o acesso dos alunos da rede pública nas melhores universidades. Sempre apoiamos as ações afirmativas, defendemos as cotas para estudantes de escola pública e também as cotas raciais.

 

Por isso, ficamos extremamente preocupados com os dados divulgados pela Fuvest sobre o vestibular para o ano de 2019. A relação candidato/vaga divulgada pela fundação no dia 16 de novembro mostra que a mudança realizada para o concurso deste ano, ao invés de facilitar o acesso, só piorou a condição dos estudantes que escolhem concorrer pelas cotas. Ao obrigar o estudante a escolher no momento da inscrição por qual categoria (ampla concorrência, escola pública e cota racial) ele deseja concorrer criou-se uma situação absurda: os estudantes da rede pública de ensino, que representa 73,5% das matriculas no Brasil, concorrem a somente 37% das vagas oferecidas no vestibular. Essa inversão na forma da seleção aumentou muito a concorrência para os candidatos que disputam pela cota e diminuiu a concorrência para os estudantes que não precisam dela para entrar na universidade.

 

Essa situação é ainda mais absurda nos cursos mais disputados da capital. No curso de medicina a relação candidato/vaga para os estudantes que optaram pela ampla concorrência para o seu acesso é de 107,81 candidato por vaga oferecida, enquanto para os estudantes que concorrem a uma vaga pela cota de escola pública a concorrência é de 166,7 candidato por vaga. No curso de Arquitetura são 24,07 candidatos por vaga na ampla concorrência e 58,89 para os estudantes de escola pública. Já no curso de psicologia são 54 candidatos por vaga na ampla concorrência e 144,8 para aqueles que concorrem pelas cotas da rede pública. Essa situação se repete em 73 dos 106 cursos oferecidos pela universidade.

 

Obrigar os estudantes da rede pública e os negros, pardos e indígenas a escolher na inscrição como vão concorrer é o mesmo que criar um gueto na seleção. A cota existe para garantir um percentual mínimo dos estudantes que sofrem com as duras mazelas da escola pública e do racismo, já essa política faz o contrário e praticamente estabelece um número máximo desses estudantes. Por isso defendemos a mudança imediata desse sistema, de forma que a cota seja um complemento aos estudantes que foram convocados na ampla concorrência e não uma forma diferente de acesso. A participação desses estudantes na universidade não é somente uma compensação pela dívida da sociedade brasileira com eles, é também a forma que a universidade tem para conseguir se democratizar e representar melhor o povo brasileira com toda sua diversidade.

 

 

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A Livraria Simples realizou no último sábado(24) em parceria com a UMES o evento “Negros do Bixiga”.

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A atividade foi para celebrar o dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. Fernando Penteado, membro da Velha Guarda da escola de samba Vai-Vai, foi convidado para uma roda de conversa onde contou curiosidades sobre a chegada do negro no bairro e a importância história do negro em nossa cultura.

 

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“O que sobrava para nós era o trabalho sujo, pesado, aquele que ninguém aceitava fazer. Éramos nós que limpávamos chaminés, o trabalho que sobrava, nós limpávamos as fossas. Por isso sou a favor das cotas, isso não é vitimismo. Sou a favor porque conheço nossa história e sei que não temos as mesmas chances.” disse ele enquanto falava sobre como a escravidão não acabou com a assinatura da Lei Áurea, pois os negros não tinham oportunidades e assim aceitavam trabalhar em troca de comida ou casa.

 

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Além da conversa com o sambista, o evento também expos a mostra “Ele foi, mas foi sorrindo”, organizada pela UMES e composta em sua maioria por ilustrações de artistas do bairro.

 

 

Veja aqui o vídeo completo da conversa com Fernando Penteado.

 

 

Veja aqui fotos do evento.

 

 

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O Ministério da Educação – MEC aprovou na última terça-feira (20) as novas diretrizes do ensino médio.

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As mudanças prevêem que até 30% do ensino médio seja oferecido na modalidade ensino à distância – EaD.

 

O estudante que cursar no período diurno poderá ter até 20% das horas obrigatórias à distância, no período noturno é ainda pior, podendo chegar a 30%. O EJA – Ensino de Jovens e Adultos, modalidade de ensino que é voltada para aqueles que não concluíram os estudos e estavam fora das salas de aula será a modalidade mais afetada, podendo ter até 80% das horas fora da sala aula.

 

Apesar de o MEC afirmar que a medida é opcional, que cada estado poderá optar em oferecer a modalidade à distância, os estudantes de São Paulo podem dar a medida como certa, pois o Ministro que a homologou já foi anunciado como Secretário de Educação do Estado pelo governador eleito, João Dória.

 

A intenção da medida é clara, baratear o valor do ensino a qualquer custo. No entanto, o que não é claro é como a medida será praticada, quais as garantias da qualidade de ensino e quais os conteúdos poderão ser ensinados, já que o texto diz que o ensino não presencial deverá contemplar “preferencialmente” a parte flexível. O termo usado abre a brecha para que qualquer conteúdo seja ensinado à distância.

 

O principal – se não o único – interessado na aprovação da medida é o setor privado. Os chamados “grupos de ensino” que hoje, praticamente tomam conta do ensino universitário no país, viram no ensino à distância a forma de aumentar seus lucros com baixo custo e baixa qualidade.

 

Desde o inicio do ano esses grupos já se assanham para o ensino básico, vide a aquisição da empresa Somos Educação pela Saber – holding de educação básica da Kroton. Veja mais aqui.

 

Entidades defensoras da educação têm se manifestado contrárias à medida.

 

Para Sueli Veiga Melo, professora e vice-presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul – FETEMS, que tem 35 anos de experiência na área da educação, afirma que a educação básica precisa ser presencial.

 

“Quando você pega uma parte da educação e passa ela para ser à distância, você tira uma parte importante do conteúdo, a interação. Tira a possibilidade da discussão da matéria, que é fundamental nessa etapa do conhecimento, esse direito da integração professor com aluno, não adianta dizer que é igual, por que não é. É inconcebível uma parte tão importante ser à distância”, pontua Sueli sobre a medida.

 

A professora e chefe de Divisão de Educação a Distância da SEDFOR (Secretaria Especial de Educação a Distância e Formação de Professores), Daiani Damm Tonetto, de 31 anos, argumenta que mesmo sendo uma defensora do ensino a distância, a medida é um “tiro no pé” da educação brasileira. “Ela não reflete a realidade do ensino público brasileiro, a gente não sabe como vai ser implementado, se forem disciplinas optativas, esses alunos vão ser prejudicados. Se você vai trabalhar a distância, precisa garantir condições de acesso à internet a todos os alunos, eles não podem ser prejudicados pela falta de acesso, a maioria das escolas não tem acesso à internet, não tem computador, como eles vão passar por esses processos de formação, se não têm nem o básico?”, argumenta a especialista.

 

“A EaD não cabe na educação básica, etapa que a relação entre professor e aluno e entre os próprios alunos é fundamental para se dar a aprendizagem. Aliás, as salas de aula são comunidades de aprendizagem e isso, esse espaço, não pode se perder para todas as disciplinas, porque não é possível ordenar sobre qual é mais ou menos importante”, afirmou Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

 

Além disso, segundo ele, essa brecha aberta pelo CNE vai radicalizar algo que já acontece no Brasil. “A Constituição Federal, no artigo 206, coloca como princípio a igualdade de condições para todos de acesso e permanência na escola.

 

“Com a EaD, a desigualdade que já existe no Brasil e é gravíssima, vai aumentar ainda mais, porque os alunos das classes mais favorecidas e moradores das cidades mais estruturadas, dos grandes centros, das capitais, vão ter uma educação presencial com melhor qualidade e para as regiões remotas, EaD. Isso significa que a gente vai aprofundar desigualdade no acesso à educação. É isso, aliás, que defende o governo Michel Temer, que abre caminho para essa vitória absurda da ultradireita representada por Jair Bolsonaro”.

 

 

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Assista ao filme “Mama Roma“, de Pier Paolo Pasolini, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

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Na próxima segunda-feira (26), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “Mama Roma“ (1962), de Pier Paolo Pasolini. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

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A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

MAMA ROMA (1962), DE PIER PAOLO PASOLINI

 

SINOPSE

Mama Roma (Anna Magnani) é uma prostituta de meia-idade que sonha em mudar de classe social para poder voltar a viver com filho adoelscente, Ettore (Ettore Garofolo). Ela faz de tudo para dar uma vida melhor a ele, mas o jovem não quer saber de estudar ou trabalhar e vive na rua com os amigos arruaceiros. Quando o passado de Mamma volta a atormentá-la, ela vai perceber que o recomeço é incerto e, talvez, inalcançavel.

 

O DIRETOR

Poeta, escritor e cineasta, Pasolini nasceu em Bolonha. Compôs os primeiros poemas em dialeto friulano, “Poesia a Casarsa” (1942). Seus romances “Vadios” (1954) e “Uma Vida Violenta” (1959) lhe asseguraram o êxito literário. Dirigiu, entre 1955 e 1959, a revista Officina, escrevendo depois roteiros cinematográficos e realizando vários filmes, entre os quais “Accattone” (1961), “Mamma Roma” (1962), “O Evangelho Segundo Mateus” (1964), “Gaviões e Passarinhos” (1966), “Édipo Rei” (1967), “Teorema” (1968), “Medeia” (1969), “Pocilga& quot; (1969), “Decameron” (1971), “Salò ou os 120 Dias de Sodoma” (1975). Repudiado pelo Vaticano, quando foi lançado em 1964 no Festival de Veneza, “O Evangelho Segundo Mateus” foi reabilitado em 2014, um ano após a posse do Papa Francisco, como “o melhor filme já feito sobre a vida de Jesus Cristo”.

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Mama Roma (1962), de Pier Paolo Pasolini

Duração: 120 minutos

Quando: 26/11 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

 

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Viva Mestre Bimba! Viva a capoeira!

Manoel dos Reis Machado, o Mestre Bimba, nasceu na Bahia em 23 de novembro de 1900.

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Seu pai, Mestre de batuque lhe passou o conhecimento dessa luta fina desde cedo, também foi praticante da capoeira antiga.

 

 

Mestre Bimba nasce num período em que a nossa cultura, em especial a capoeira, estava no código penal. Aos dezoito anos, com experiência já adquirida e percebendo a importância de fortalecer a cultura do povo, cria a luta regional baiana.

 

 

Sodré (1991, apud Campos 2001) refere-se ao Mestre dizendo: “foi uma das ultimas grandes figuras do que se poderia chamar de ciclo heroico dos negros da Bahia”.

 

 

Segundo Nestor Capoeira (2006, p.50) Bimba era um lutador renomado e temido. “Ganhou o apelido de “Três Pancadas” porque, segundo se dizia, era o máximo que seus adversários aguentavam”.

 

 

bimba ggFoi graças ao empenho e criatividade de Mestre Bimba, junto com seus alunos de medicina e pedagogia da Universidade Federal da Bahia que Getúlio tira a capoeira do código penal e ainda a reconhece como a única luta genuinamente brasileira, “a capoeira deve ser a luta nacional” disse Getúlio.

 

 

Foi Bimba quem criou sequências pedagógicas, metodologia de ensino e deu alicerce para que a capoeira se desenvolvesse para chegar aonde chegou.

 

 

Era um homem com uma visão diferente dos demais, dizia ele: “a capoeira é pra todos, mas nem todos são para capoeira”.Hoje, mais que nunca essa frase é tão verdadeira.

 

 

O Brasil precisa de mais mestres Bimbas, para enfrentar o que está por vir.

 

 

 

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Mostra “Ele foi, mas foi sorrindo” sobre o Pato N’água fará parte do evento Negros do Bixiga

Uma nova chance para aqueles que perderam nossa mostra sobre o Apitador Pato N’água.

 

Com Fernando Penteado em uma roda de conversa sobre os negros do Bixiga.  

 

Sábado, dia 24, às 17h00.  

Pertinho da nossa Sede, na Rua Rocha, 259. Venham!    

 

 

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Dia da Consciência Negra teve filme sobre Zumbi e marcha

Em comemoração ao dia da Consciência Negra a entidade exibiu o filme Quilombo, que conta a história do quilombo de Palmares.

 

O filme mostra a figuras como as de Acotirene, Ganga Zumba, Dandara e claro de Zumbi dos Palmares, maior líder na luta contra a escravidão.

 

Além da sessão, a diretoria da UMES participou também da 15ª Marcha da Consciência Negra que foi da avenida Paulista até o Teatro Municipal. “Racismo, Não. Em Defesa da Democracia, Por Direitos, Contra o Fascismo” dizia a faixa principal.

 

 

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A marcha organizada pelas entidades Movimento Negro Unificado (MNU), Congresso Nacional Afro Brasileiro (CNAB), Unegro, Conen e Quilombação e teve também a participação da UMES-SP, UNE, Intersindical, CGTB, CTB, NCST (Nova Central), Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e a Confederação das Mulheres do Brasil (CMB).

 

 

 Na foto à direita: Alfredo Oliveira, presidente do CNAB e um dos organizadores do ato e Lucas Chen, presidente da UMES.

 

 

 

Fotos: Tiago César

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A UMES exibirá nesta terça-feira (20), às 16h, o filme “Quilombo” em comemoração ao Dia da consciência negra.

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O filme conta a história de um grupo de escravos que se rebelou em um engenho de Pernambuco e migrou ao Quilombo dos Palmares, por volta de 1650. Lá, ex-escravos fugidos resistiram ao cerco colonial.
 
Dirigido por Cacá Diegues, o roteiro foi baseado nos livros Ganga Zumba, de João Felício dos Santos, e Palmares, de Décio de Freitas.
 
A produção já foi premiada no XXIV Festival de Cinema de Cartagena, em 1984 e no Festival de Miami, no mesmo ano.
 
Logo após as exibição do filme a Capoeira da UMES realizará roda de capoeira.
 
A atividade é aberta à todos, participe!