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Curso de Teatro da UMES realiza apresentações de encerramento da 15ª edição do projeto

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“EVOÉ, JOVENS À VISTA”*

É com muita alegria que o Centro Popular de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas – CPC-UMES – apresenta hoje o resultado do curso desenvolvido nas 12 turmas da 15ª edição do projeto Oficinas de Formação em Artes Cênicas, distribuídas nas regiões Central, Leste e Sul da cidade. Alunos da rede pública de ensino receberam, durante oito meses, de forma gratuita, 108 horas-aula com profissionais altamente capacitados e experientes. Durante todo este tempo eles brincaram, jogaram, cantaram, leram, estudaram história, sonharam, aprenderam a confiar em si mesmos e no outro, foram solidários e altruístas, descobriram-se e descobriram a alegria e a energia da ação em grupo. Enfim, fizeram Teatro.

Mais: conheceram a magia do Teatro! De um Teatro que tantas vezes viu sua extinção ser decretada. Mas poderíamos parafrasear Nelson Sargento: “Teatro, agoniza mais não morre / alguém sempre te socorre / antes do suspiro derradeiro”. E parte do socorro vem dos jovens que hoje se apresentarão. Muitos deles nunca tinham ido a um Teatro. Hoje, estarão em cena. Foram transformados pela arte e, com certeza, ajudarão a transformar muita gente. A outra parte do socorro vem de pessoas como os professores que guiaram nossos jovens na trajetória de descoberta do palco. Batalhadores incansáveis, apaixonados pela ribalta mas, principalmente, trabalhadores sérios, dedicados a interpretar a vida, a denunciar as mazelas da sociedade e a fazer crer que um futuro melhor é possível e necessário.

E assim alunos e professores se juntaram na aventura de ler, estudar, brincar e criar cenas a partir dos textos “A Revolução na América do Sul”, de Augusto Boal (1960), “A Mais Valia Vai Acabar, Seu Edgar”, de Oduvaldo Vianna Filho (1960) e “Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar o Bicho Come”, de Oduvaldo Vianna Filho e Ferreira Gullar (1966).

Visitamos desta forma as três mais profundas experiências do teatro político brasileiro: o Teatro de Arena, o Centro Popular de Cultura da UNE e o Grupo Opinião. E foram muitas as perguntas, as diferenças e as semelhanças encontradas nesse percurso. O que essas peças nos dizem hoje? E, mais especificamente, o que elas dizem para estudantes de escolas públicas, que passaram dois anos isolados por uma pandemia? O que representam as eleições nos textos? E o que representam as eleições de hoje, em que muitos destes estudantes irão votar pela primeira vez? Quem foram Augusto Boal, Vianinha e Ferreira Gullar? O povo ainda está comendo osso? Os hospitais ainda estão cheios? E a nossa Escola? E a nossa Educação?

Não sabemos todas as respostas, mas sermos capazes de fazer as perguntas já um bom começo. E foi através do Teatro e destes textos que pensamos e criamos sobre todas essas questões. Evoé!

* trecho de Paratodos, de Chico Buarque

CENTRO

A REVOLUÇÃO NA AMÉRICA DO SUL

de Augusto Boal

 

 

TURMAS DE SEGUNDA, TERÇA E QUINTA-FEIRA:

ZÉ DA SILVA É UM HOMEM LIVRE! O QUÊ? O QUÊ? O QUÊ?

Em nosso exercício cênico iremos contar a história de Zé da Silva que, literalmente, não tinha onde cair morto e tenta fazer uma revolução que não sai. Pede aumento para o patrão, mas isso só gera inflação e ele vira o culpado da situação. Zé da Silva continua sendo explorado até o seu último quinhão e quem lhe cobra é seu “anjo da guarda” que infelizmente não é brasileiro não. Vai pedir ajuda para o governo, que lhe diz: “Ixi, é povo? Volte só no dia da eleição!” Quando chega o dia de sua morte – porque Zé da Silva está morrendo de fome desde o início da peça – milagrosamente é salvo e vai cumprir com o seu sagrado dever de cidadão, vai votar. Agora, pasmem minha gente, Zé da Silva vai comer!!! E o final não conto, vocês vão ver!

Só conto que essa história já é velha, mas ainda não caducou. Brincamos com ela, viramos de cabeça pra baixo, aprendemos a falar de jeitos diferentes e a sermos Zés da Silva, cantamos em coro, inventamos cenas… só para te contar que o mundo está por um fio, mas escute: Cuidado ó gente que ainda está viva, cuidem da vida É preciso lutar!

Professores: Ney Piacentini, Erika Coracini, João Ribeiro, Rebeca Braia

Elenco: Alícia Lima Alves, Bianca Cristina de Lima Xavier, Caroliny Leal de Moura, Cibelly Amorim de Oliveira, Enny Santos Galhardo Basalia, Erick Sebastian Francelino Pereira, Fernanda Mirreeio da Silva, Gabrielli Gomes de Siqueira, Julia Oliveira, Maria Luísa de Almeida Borges, Mariana Carvalho Youn, Mel Emiliano Neves Santana, Pedro Bitencourt, Sofia Lima do Prado, Cindy Barros Marinho, Fernando Gomes, Isadora do Amaral, Pedro Henrique da Silva, Rebeca Sartori, Vitória Barbosa, Yasmin Barbosa, Beatriz Costa Martins, Davi Luz Soares, Gaby Moreira, Gustavo Freitas Pereira, Juliana Duarte Diniz, Lívia Roberta Gomes Cardeal da Silva, Manuela Ribeiro, Maria Karina da Silva Rondan, Nayla de Oliveira Matos Carvalho, Nicoly Dourado de Castro e Raissa Vitória Melo

 

TURMA DE QUARTA-FEIRA:

ENSAIO-MANIFESTO

A cena montada pela turma de quarta-feira apresenta um processo de criação que se baseou no texto teatral “Revolução na América do Sul” de Augusto Boal, refletindo sobre seus atravessamentos com os tempos atuais. Organizada em quatro pequenas cenas (Entrada/Cortejo, Rádio Comunitária, Ensaio e Manifesto), a criação colaborativa busca dialogar com a linguagem do teatro contemporâneo, imprimindo à obra um tom experimental e político.

Ambientada num ensaio-manifesto dos secundaristas, a cena descortina o processo artístico-pedagógico e, utilizando-se de algumas das práticas e treinamentos realizados durante a montagem, constrói – desconstrói e reconstrói – as cenas 9, 10 11 e 12 da dramaturgia original.

As experimentações surgidas criam um jogo cênico, onde estudantes viram atuadores, sem se afastarem de suas indagações em diálogo com a obra de Boal. O autor, inclusive, entra em cena para jogar junto ao elenco-aprendiz que, com humor e criticidade, faz acontecer no palco as suas versões da Revolução

Professores: Adriana Dham e Júlia Fontes

Elenco: Andreza Rodrigues de Faria, Clara Luna Braia Bemfica, Evely Heloise, Gabriel Soares Galvão, Gaia Takanashi Balestra, Julia Vitoria Alves Arruda, Maria Kerle Alves de Sousa, Mariana Gabriele da Silva Brás, Paolla Renata, Pedro Guilherme do Nascimento, Pedro Henrique Dias Miranda, Sabrina Correia da Silva e Tainá Occiuzzi Brai

 

ZONA SUL

A MAIS VALIA VAI ACABAR, SEU EDGAR,

de Oduvaldo Vianna Filho

 

TURMAS DE SEGUNDA, TERÇA, QUARTA E QUINTA-FEIRA:

AINDA NÃO ACABOU (MAS VAI ACABAR!)

Apresentamos o exercício cênico desenvolvido pelos grupos de estudantes da Zona Sul de São Paulo, e que foi orientado por professores de teatro durante 8 meses de oficinas. Vamos compartilhar o seu processo e mostrar as cenas criadas a partir do texto teatral “A Mais Valia Vai Acabar, Seu Edgar”, de Oduvaldo Vianna Filho.

Quatro turmas participaram do projeto e trabalharam com exercícios, jogos, improvisações e cenas tendo como base o tema trazido pelo texto citado: o trabalho e a exploração, desigualdade e falta de direitos que afetam os trabalhadores.

As turmas utilizaram o texto de Vianinha, escrito na década de 60, para refletir também sobre o lucro e as condições de trabalho nos dias de hoje

Professores: Márcio Ribeiro, Daniela Schitini, Andrea Tedesco, Telma Dias, Martinha Soares e Ademir de Almeida

Elenco: David Alex M. dos Anjos, Gabriel Leon S. Albuquerque, Guilherme Ferreira Rodrigues, Yuna, Maycon, Pedro Luis, Vitor Hugo de Souza Siqueira, Rayanne de Souza Boscheti, Kauã de Souza Boscheti, Ana Beatriz de Jesus Filinto, Anne Gabrielle S. de Oliveira, Eliandra Coutinho Nonato, José Ricardo Borges Dutra Filho, Junior Cesar Cerqueira Dias, Pedro Luis Soares dos Santos, Vitória Lima Nunes, Antônio Caio da S. Ribeiro, Francisca de Fatima Veríssimo, Kethylin Victoria S. de Jesus, Lara Mendonça, Mariane Coutinho da Silva, Rafael Barbosa da Silva, Rebeca Alves, Samuel Santos Dias Machado, Sarah Sbelutti Nupcias Santos, Agatha Soares Ferreira, Eduardo Pacheco Conceição, Emanuel Cunha da Silva, Henzo Gabriel Cordeiro Rodrigues, Kaike Rodrigues da Silva, Lucas Vinícius Santos Rocha, Mickael Silva Lima, Nicoly Gonçalves de Alencar, Nycolle Mendes de Camargo, Priscila Cristina Ribeiro Soares, Sabrina Alves de Souza e Samuel Ribeiro Soares

 

ZONA LESTE

SE CORRER O BICHO PEGA, SE FICAR O BICHO COME…,

de Oduvaldo Vianna Filho e Ferreira Gullar

 

TURMA DE SEGUNDA-FEIRA:

EU, ROQUE!

Uma história; na verdade, três! Conhecemos Roque, um cara malandro que apenas quer o que todos querem: Uma vida tranquila. Talvez um amor, e às vezes, apenas sobreviver nesse sistema.

Mas afinal o que vai acontecer para desencadear esses acontecimentos?

Convido a você caro público a se juntar a nós no desenrolar dessa peça.

ENTÃO… EU, ROQUE! digo que comece o espetáculo!

Professores: Lucas Vitorino e Júnior Fernandes

Elenco: Beatriz Abreu, Erick Vecci, Fran Lemes, Fabricio Lovatto Jesuz, Flavia Mie Lygia, Diniz Sathiny Souza, Silas Lima, Tiago, Evy Souza, Juca Rodrigues, Marystar, José Emidio, Luís Emidio, Beka Luz, Thaynná Baltazar e Rafa Garcia

 

TURMA DE TERÇA-FEIRA:

ROQUE, UM BRASILEIRO

Você já pensou o que faria para salvar sua pele quando não tem mais pra onde correr? Num formato dinâmico e irreverente, vamos contar a história de Roque, um típico brasileiro, esquecido pela sorte, rejeitado pela sociedade e acusado de vários crimes. Mulherengo? Pilantra? Ladrão? Assassino? Do que ele seria capaz pra sobreviver? Nosso Roque é inocente ou culpado?

Professores: Ricardo Mancini Ferreira e Renan Ferreira

Elenco: Carolina Dias, Gil, Isabel Ludmila, Madu Borges, Duda Souza, Emy Lopes Estefane de Sá, Gabriel Oliveira, Julia B Cruz, Júlia de Castro, Manoela Alves, Mavi Luna, Mynn, Ni Spurio, Nicolle Rocha e Tallison Risotto

 

TURMA DE QUINTA-FEIRA:

QUAL É O BICHO QUE TE CONGELA, OU QUE TE FAZ FUGIR, OU QUE TE FAZ LUTAR?

“Que bicho é esse, amor?”

(verso da letra da música de abertura do espetáculo original)

Cada um de nós tem os seus próprios bichos: algumas pessoas convivem bem com eles, outras nem tanto. Para esse exercício dramático realizado pela turma de quinta-feira da Zona Leste, escolhemos 3 “bichos-cenas” dessa obra que faz parte da história do Teatro Brasileiro, e brindamos o público com dois olhares, de espectros completamente diferentes: o primeiro olhar está dedicado ao resgate do sentido que foi dado à peça na sua origem, ou como denúncia, ou protesto, ou resistência, ou os 3 aspectos ao mesmo tempo.

O segundo olhar joga uma lente bem-humorada sobre estes mesmos temas, enquanto propõe soluções mágicas para os conflitos abordados sob a forma de comerciais, como aqueles que vemos nas TVs, vendendo coisas que você nunca viu antes, mas que não poderá mais viver sem elas.

Entre a dureza da realidade que nos cerca, e o mundo de sonhos ao alcance do cartão de crédito, a pergunta lá do início nos faz colocar uma outra pergunta em seu lugar: se cada um de nós tem seus próprios “bichos”, como fazer para enfrentá-los?

Professores: Alexandre Binder Kavanji e Alexandre Roitburd

Elenco: Amanda Vitória, Ana B, Aninha, Bia Caravelli, Ceci Paz, Gabriel Farias, Gusta Góis, Hylana Araujo Martins, Isabela V.L, Ivan Fortinato, Kedlley Lima, Lau Leris, Maria Luz, Tife, Vik Keroly e Vinicius Gomes

 

APRESENTAÇÕES:

 

Dia 21 de maio – 15 horas

Cine-Teatro Denoy de Oliveira

Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista

 

Dia 28 de Maio – 15 horas

Fábrica de Cultura Jardim São Luis

Rua Antonio Ramos Rosa, 651- Jardim São Luis

 

Dia 29 de Maio – 15 horas

EE Dom Pedro I

Rua Américo Gomes da Costa, 59 – São Miguel Paulista

 

A 15ª Edição da Oficina de Formação em Artes Cênicas é fruto de convênio entre a UMES e a Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo.

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Curso de Teatro da UMES realiza apresentações de encerramento da 15ª edição do projeto

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“EVOÉ, JOVENS À VISTA”*

É com muita alegria que o Centro Popular de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas – CPC-UMES – apresenta hoje o resultado do curso desenvolvido nas 12 turmas da 15ª edição do projeto Oficinas de Formação em Artes Cênicas, distribuídas nas regiões Central, Leste e Sul da cidade. Alunos da rede pública de ensino receberam, durante oito meses, de forma gratuita, 108 horas-aula com profissionais altamente capacitados e experientes. Durante todo este tempo eles brincaram, jogaram, cantaram, leram, estudaram história, sonharam, aprenderam a confiar em si mesmos e no outro, foram solidários e altruístas, descobriram-se e descobriram a alegria e a energia da ação em grupo. Enfim, fizeram Teatro.

Mais: conheceram a magia do Teatro! De um Teatro que tantas vezes viu sua extinção ser decretada. Mas poderíamos parafrasear Nelson Sargento: “Teatro, agoniza mais não morre / alguém sempre te socorre / antes do suspiro derradeiro”. E parte do socorro vem dos jovens que hoje se apresentarão. Muitos deles nunca tinham ido a um Teatro. Hoje, estarão em cena. Foram transformados pela arte e, com certeza, ajudarão a transformar muita gente. A outra parte do socorro vem de pessoas como os professores que guiaram nossos jovens na trajetória de descoberta do palco. Batalhadores incansáveis, apaixonados pela ribalta mas, principalmente, trabalhadores sérios, dedicados a interpretar a vida, a denunciar as mazelas da sociedade e a fazer crer que um futuro melhor é possível e necessário.

E assim alunos e professores se juntaram na aventura de ler, estudar, brincar e criar cenas a partir dos textos “A Revolução na América do Sul”, de Augusto Boal (1960), “A Mais Valia Vai Acabar, Seu Edgar”, de Oduvaldo Vianna Filho (1960) e “Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar o Bicho Come”, de Oduvaldo Vianna Filho e Ferreira Gullar (1966).

Visitamos desta forma as três mais profundas experiências do teatro político brasileiro: o Teatro de Arena, o Centro Popular de Cultura da UNE e o Grupo Opinião. E foram muitas as perguntas, as diferenças e as semelhanças encontradas nesse percurso. O que essas peças nos dizem hoje? E, mais especificamente, o que elas dizem para estudantes de escolas públicas, que passaram dois anos isolados por uma pandemia? O que representam as eleições nos textos? E o que representam as eleições de hoje, em que muitos destes estudantes irão votar pela primeira vez? Quem foram Augusto Boal, Vianinha e Ferreira Gullar? O povo ainda está comendo osso? Os hospitais ainda estão cheios? E a nossa Escola? E a nossa Educação?

Não sabemos todas as respostas, mas sermos capazes de fazer as perguntas já um bom começo. E foi através do Teatro e destes textos que pensamos e criamos sobre todas essas questões. Evoé!

* trecho de Paratodos, de Chico Buarque

CENTRO

A REVOLUÇÃO NA AMÉRICA DO SUL

de Augusto Boal

 

 

TURMAS DE SEGUNDA, TERÇA E QUINTA-FEIRA:

ZÉ DA SILVA É UM HOMEM LIVRE! O QUÊ? O QUÊ? O QUÊ?

Em nosso exercício cênico iremos contar a história de Zé da Silva que, literalmente, não tinha onde cair morto e tenta fazer uma revolução que não sai. Pede aumento para o patrão, mas isso só gera inflação e ele vira o culpado da situação. Zé da Silva continua sendo explorado até o seu último quinhão e quem lhe cobra é seu “anjo da guarda” que infelizmente não é brasileiro não. Vai pedir ajuda para o governo, que lhe diz: “Ixi, é povo? Volte só no dia da eleição!” Quando chega o dia de sua morte – porque Zé da Silva está morrendo de fome desde o início da peça – milagrosamente é salvo e vai cumprir com o seu sagrado dever de cidadão, vai votar. Agora, pasmem minha gente, Zé da Silva vai comer!!! E o final não conto, vocês vão ver!

Só conto que essa história já é velha, mas ainda não caducou. Brincamos com ela, viramos de cabeça pra baixo, aprendemos a falar de jeitos diferentes e a sermos Zés da Silva, cantamos em coro, inventamos cenas… só para te contar que o mundo está por um fio, mas escute: Cuidado ó gente que ainda está viva, cuidem da vida É preciso lutar!

Professores: Ney Piacentini, Erika Coracini, João Ribeiro, Rebeca Braia

Elenco: Alícia Lima Alves, Bianca Cristina de Lima Xavier, Caroliny Leal de Moura, Cibelly Amorim de Oliveira, Enny Santos Galhardo Basalia, Erick Sebastian Francelino Pereira, Fernanda Mirreeio da Silva, Gabrielli Gomes de Siqueira, Julia Oliveira, Maria Luísa de Almeida Borges, Mariana Carvalho Youn, Mel Emiliano Neves Santana, Pedro Bitencourt, Sofia Lima do Prado, Cindy Barros Marinho, Fernando Gomes, Isadora do Amaral, Pedro Henrique da Silva, Rebeca Sartori, Vitória Barbosa, Yasmin Barbosa, Beatriz Costa Martins, Davi Luz Soares, Gaby Moreira, Gustavo Freitas Pereira, Juliana Duarte Diniz, Lívia Roberta Gomes Cardeal da Silva, Manuela Ribeiro, Maria Karina da Silva Rondan, Nayla de Oliveira Matos Carvalho, Nicoly Dourado de Castro e Raissa Vitória Melo

 

TURMA DE QUARTA-FEIRA:

ENSAIO-MANIFESTO

A cena montada pela turma de quarta-feira apresenta um processo de criação que se baseou no texto teatral “Revolução na América do Sul” de Augusto Boal, refletindo sobre seus atravessamentos com os tempos atuais. Organizada em quatro pequenas cenas (Entrada/Cortejo, Rádio Comunitária, Ensaio e Manifesto), a criação colaborativa busca dialogar com a linguagem do teatro contemporâneo, imprimindo à obra um tom experimental e político.

Ambientada num ensaio-manifesto dos secundaristas, a cena descortina o processo artístico-pedagógico e, utilizando-se de algumas das práticas e treinamentos realizados durante a montagem, constrói – desconstrói e reconstrói – as cenas 9, 10 11 e 12 da dramaturgia original.

As experimentações surgidas criam um jogo cênico, onde estudantes viram atuadores, sem se afastarem de suas indagações em diálogo com a obra de Boal. O autor, inclusive, entra em cena para jogar junto ao elenco-aprendiz que, com humor e criticidade, faz acontecer no palco as suas versões da Revolução

Professores: Adriana Dham e Júlia Fontes

Elenco: Andreza Rodrigues de Faria, Clara Luna Braia Bemfica, Evely Heloise, Gabriel Soares Galvão, Gaia Takanashi Balestra, Julia Vitoria Alves Arruda, Maria Kerle Alves de Sousa, Mariana Gabriele da Silva Brás, Paolla Renata, Pedro Guilherme do Nascimento, Pedro Henrique Dias Miranda, Sabrina Correia da Silva e Tainá Occiuzzi Brai

 

ZONA SUL

A MAIS VALIA VAI ACABAR, SEU EDGAR,

de Oduvaldo Vianna Filho

 

TURMAS DE SEGUNDA, TERÇA, QUARTA E QUINTA-FEIRA:

AINDA NÃO ACABOU (MAS VAI ACABAR!)

Apresentamos o exercício cênico desenvolvido pelos grupos de estudantes da Zona Sul de São Paulo, e que foi orientado por professores de teatro durante 8 meses de oficinas. Vamos compartilhar o seu processo e mostrar as cenas criadas a partir do texto teatral “A Mais Valia Vai Acabar, Seu Edgar”, de Oduvaldo Vianna Filho.

Quatro turmas participaram do projeto e trabalharam com exercícios, jogos, improvisações e cenas tendo como base o tema trazido pelo texto citado: o trabalho e a exploração, desigualdade e falta de direitos que afetam os trabalhadores.

As turmas utilizaram o texto de Vianinha, escrito na década de 60, para refletir também sobre o lucro e as condições de trabalho nos dias de hoje

Professores: Márcio Ribeiro, Daniela Schitini, Andrea Tedesco, Telma Dias, Martinha Soares e Ademir de Almeida

Elenco: David Alex M. dos Anjos, Gabriel Leon S. Albuquerque, Guilherme Ferreira Rodrigues, Yuna, Maycon, Pedro Luis, Vitor Hugo de Souza Siqueira, Rayanne de Souza Boscheti, Kauã de Souza Boscheti, Ana Beatriz de Jesus Filinto, Anne Gabrielle S. de Oliveira, Eliandra Coutinho Nonato, José Ricardo Borges Dutra Filho, Junior Cesar Cerqueira Dias, Pedro Luis Soares dos Santos, Vitória Lima Nunes, Antônio Caio da S. Ribeiro, Francisca de Fatima Veríssimo, Kethylin Victoria S. de Jesus, Lara Mendonça, Mariane Coutinho da Silva, Rafael Barbosa da Silva, Rebeca Alves, Samuel Santos Dias Machado, Sarah Sbelutti Nupcias Santos, Agatha Soares Ferreira, Eduardo Pacheco Conceição, Emanuel Cunha da Silva, Henzo Gabriel Cordeiro Rodrigues, Kaike Rodrigues da Silva, Lucas Vinícius Santos Rocha, Mickael Silva Lima, Nicoly Gonçalves de Alencar, Nycolle Mendes de Camargo, Priscila Cristina Ribeiro Soares, Sabrina Alves de Souza e Samuel Ribeiro Soares

 

ZONA LESTE

SE CORRER O BICHO PEGA, SE FICAR O BICHO COME…,

de Oduvaldo Vianna Filho e Ferreira Gullar

 

TURMA DE SEGUNDA-FEIRA:

EU, ROQUE!

Uma história; na verdade, três! Conhecemos Roque, um cara malandro que apenas quer o que todos querem: Uma vida tranquila. Talvez um amor, e às vezes, apenas sobreviver nesse sistema.

Mas afinal o que vai acontecer para desencadear esses acontecimentos?

Convido a você caro público a se juntar a nós no desenrolar dessa peça.

ENTÃO… EU, ROQUE! digo que comece o espetáculo!

Professores: Lucas Vitorino e Júnior Fernandes

Elenco: Beatriz Abreu, Erick Vecci, Fran Lemes, Fabricio Lovatto Jesuz, Flavia Mie Lygia, Diniz Sathiny Souza, Silas Lima, Tiago, Evy Souza, Juca Rodrigues, Marystar, José Emidio, Luís Emidio, Beka Luz, Thaynná Baltazar e Rafa Garcia

 

TURMA DE TERÇA-FEIRA:

ROQUE, UM BRASILEIRO

Você já pensou o que faria para salvar sua pele quando não tem mais pra onde correr? Num formato dinâmico e irreverente, vamos contar a história de Roque, um típico brasileiro, esquecido pela sorte, rejeitado pela sociedade e acusado de vários crimes. Mulherengo? Pilantra? Ladrão? Assassino? Do que ele seria capaz pra sobreviver? Nosso Roque é inocente ou culpado?

Professores: Ricardo Mancini Ferreira e Renan Ferreira

Elenco: Carolina Dias, Gil, Isabel Ludmila, Madu Borges, Duda Souza, Emy Lopes Estefane de Sá, Gabriel Oliveira, Julia B Cruz, Júlia de Castro, Manoela Alves, Mavi Luna, Mynn, Ni Spurio, Nicolle Rocha e Tallison Risotto

 

TURMA DE QUINTA-FEIRA:

QUAL É O BICHO QUE TE CONGELA, OU QUE TE FAZ FUGIR, OU QUE TE FAZ LUTAR?

“Que bicho é esse, amor?”

(verso da letra da música de abertura do espetáculo original)

Cada um de nós tem os seus próprios bichos: algumas pessoas convivem bem com eles, outras nem tanto. Para esse exercício dramático realizado pela turma de quinta-feira da Zona Leste, escolhemos 3 “bichos-cenas” dessa obra que faz parte da história do Teatro Brasileiro, e brindamos o público com dois olhares, de espectros completamente diferentes: o primeiro olhar está dedicado ao resgate do sentido que foi dado à peça na sua origem, ou como denúncia, ou protesto, ou resistência, ou os 3 aspectos ao mesmo tempo.

O segundo olhar joga uma lente bem-humorada sobre estes mesmos temas, enquanto propõe soluções mágicas para os conflitos abordados sob a forma de comerciais, como aqueles que vemos nas TVs, vendendo coisas que você nunca viu antes, mas que não poderá mais viver sem elas.

Entre a dureza da realidade que nos cerca, e o mundo de sonhos ao alcance do cartão de crédito, a pergunta lá do início nos faz colocar uma outra pergunta em seu lugar: se cada um de nós tem seus próprios “bichos”, como fazer para enfrentá-los?

Professores: Alexandre Binder Kavanji e Alexandre Roitburd

Elenco: Amanda Vitória, Ana B, Aninha, Bia Caravelli, Ceci Paz, Gabriel Farias, Gusta Góis, Hylana Araujo Martins, Isabela V.L, Ivan Fortinato, Kedlley Lima, Lau Leris, Maria Luz, Tife, Vik Keroly e Vinicius Gomes

 

APRESENTAÇÕES:

 

Dia 21 de maio – 15 horas

Cine-Teatro Denoy de Oliveira

Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista

 

Dia 28 de Maio – 15 horas

Fábrica de Cultura Jardim São Luis

Rua Antonio Ramos Rosa, 651- Jardim São Luis

 

Dia 29 de Maio – 15 horas

EE Dom Pedro I

Rua Américo Gomes da Costa, 59 – São Miguel Paulista

 

A 15ª Edição da Oficina de Formação em Artes Cênicas é fruto de convênio entre a UMES e a Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo.

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UBES elege nova diretoria e propõe formação de comitês “Bolsonaro Nunca Mais” nas escolas do País

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Entre os dias 12 e 15 de maio, milhares de estudantes de todo o país se reuniram em Brasília no 44º Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (ConUBES). Os delegados de todo o Brasil aprovaram um conjunto de resoluções para nortear a atuação da nova diretoria da entidade, sob o comando da nova presidenta da UBES, a estudante cearense Jade Beatriz.

A UBES defendeu a derrota do governo Jair Bolsonaro (PL) como prioridade para a “reconstrução do Brasil”, por meio de um projeto nacional de desenvolvimento que tenha como centro a Educação.

A UMES de São Paulo participou ativamente da construção deste congresso da entidade co-irmã. Centenas de estudantes da capital foram à Brasília apresentar as nossas demandas ao fórum nacional dos secundaristas.

O evento reuniu uma série de atividades, como palestras e debates acerca do cenário da educação básica no país, seguindo o lema “Pra fazer do Brasil uma sala de aula”. Após cinco anos, devido à pandemia do coronavírus, o congresso retornou no formato presencial.

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O presidente da UMES-SP, Lucca Gidra, avaliou que o Congresso da UBES foi vitorioso, por garantir mais energia na luta contra Bolsonaro. Lucca participou como debatedor da mesa sobre os desafios do combate à evasão escolar no pós-pandemia de covid-19.

Na avaliação do dirigente da UMES. “os estudantes mais mobilizados e mais organizados ainda na luta contra o Bolsonaro. Os secundaristas saem mais fortes no Brasil inteiro. Podemos esperar muita luta. Vamos esperar grandes mobilizações para garantir o direito à educação, lutar pela CPI do MEC também e realizar uma forte campanha contra o governo Bolsonaro que é o principal inimigo da educação e o principal inimigo do Brasil”, ressaltou.

“A UBES tem uma missão e uma tarefa muito importante: unir todos os estudantes que se alistaram nas eleições para votar contra o Bolsonaro. Unir toda a sociedade, todo o setor democrático. A UBES tem essa tarefa de ajudar a unir todos os setores democráticos para a gente derrotar o fascismo de uma vez por todas e se livrar do Bolsonaro”, destaca Lucca.

 

DESENVOLVIMENTO

Entre as pautas discutidas no Congresso da UBES estavam temas como o Novo Ensino Médio, o vencimento do Plano Nacional de Educação (PNE), a construção do Sistema Nacional de Educação (SNE), além da renovação da Lei das Cotas, a efetivação do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e o novo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

A UBES aprovou ainda a defesa de “um Projeto Nacional de Desenvolvimento Sustentável que tenha a educação como centro e que seja o horizonte para a reconstrução do Brasil”. Além disso, lembra, “é de suma importância também a redemocratização do Fórum Nacional de Educação (FNE)”, para que este se converta num “espaço de formulação que responda às necessidades da Educação brasileira”. Tudo para viabilizar a “Educação pós-pandemia”.

“Com o processo de retomada ao ensino presencial, surge a principal questão deste tempo: como combater o abandono escolar? Além de criar condições para o nosso retorno às salas de aula, precisamos também de uma Escola que nos faça sentido (…). Defendemos uma escola com gestão democrática, onde a comunidade escolar possa escolher seu Diretor e também o respeito à livre organização de nós, estudantes, a partir da Lei do Grêmio Livre”, afirmou a entidade em sua resolução.

A inclusão é outra demanda dos estudantes. “O direito à educação pública, gratuita e de qualidade a todas e todos perpassa por garantia de acesso à tecnologia como ferramentas de aprendizado e convivência com o mundo atual. É preciso democratizar a internet, levando o 5G para todas as escolas e estudantes nos mais diferentes lugares do país, utilizando os recursos disponíveis no Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações”, propõem a entidade.

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VOTOS DA JUVENTUDE

Guilherme Lucas, ex-tesoureiro da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo e dirigente da Juventude Pátria Livre – JPL, considera que a principal bandeira de luta da UBES para o próximo período continua a mesma. “Fora Bolsonaro e a defesa da democracia”.

“Esse congresso foi um dos mais importantes da história da UBES porque estamos enfrentando a ameaça fascista de Bolsonaro, ameaça a nossa democracia, ameaça aos direitos e ameaça a vida dos estudantes e do povo brasileiro”, ressaltou.

Segundo Guilherme, também é fundamental a apuração dos crimes de corrupção cometidos pelo governo Bolsonaro no Ministério da Educação. “Vendo que aconteceu com o MEC, os pastores da propina… Um governo negociando apoio em troca do fortalecimento da campanha do Bolsonaro. Precisamos para o próximo período lutar a instalação da CPI do MEC. Ela é fundamental para que também a gente consiga enfraquecer governo Bolsonaro agora e apurar essas denúncias.

Ele relembra a campanha vitoriosa da emissão de títulos eleitorais entre a juventude, que resultou em mais de 2 milhões novos eleitores entre 16 e 18 anos nas eleições de outubro. “Precisamos ser ainda mais amplos e canalizar esses votos em defesa da democracia, em defesa do povo, em defesa da Educação. De uma escola pública gratuita de qualidade”, destacou.,

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BOLSONARO NUNCA MAIS

Os estudantes aprovaram ainda a criação de comitês “Bolsonaro Nunca Mais” nas escolas de todo o país. Já para agosto, mês dos estudantes, a UBES conclama os secundaristas à Jornada de Lutas, para acumular força e disputar as ruas. “Nós, secundas, fomos protagonistas da resistência ao governo Bolsonaro e seremos ainda mais essenciais daqui até as eleições e na luta na defesa da democracia”, disse a entidade.

Para “se livrar das heranças malditas do Governo Bolsonaro e Temer”, a UBES reivindica a revogação da Emenda Constitucional 95, que impôs o teto de gastos, bem como das reformas da previdência e trabalhista. As resoluções citam também “a valorização do salário mínimo através de uma Lei do Reajuste, a taxação dos lucros e dividendos e a retomada dos programas sociais dos governos populares”.

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A estudante cearense Jade Beatriz, eleita presidenta da entidade para a próxima gestão considera que fundamental a defesa da escola como instrumento e meio para a transformação social. A estudante afirma que vai realizar campanhas e articulações com secretarias de ensino e no Congresso para que a verba destinada ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) seja utilizada de maneira relevante.

A estudante secundarista também terá como bandeira a mobilização pela Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012) permanente. “Essa é uma pauta fundamental para todos que vão ingressar na Universidade e para a sociedade”, afirma. Jade promete mobilização nas escolas, ruas, redes sociais e com parlamentares em prol dessa causa.

“Estamos vivendo anos extremamente conturbados para a educação, com sucateamento, denúncias de corrupção e aparelhamento ideológico no MEC e corte de recursos. Como presidenta da UBES, uma entidade que representa a diversidade dos jovens brasileiros, vamos amplificar as urgências dos estudantes e mobilizar para conquistar um projeto real para o desenvolvimento social, educacional e, consequentemente, econômico”, observa Jade.

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UBES elege nova diretoria e propõe formação de comitês “Bolsonaro Nunca Mais” nas escolas do País

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Entre os dias 12 e 15 de maio, milhares de estudantes de todo o país se reuniram em Brasília no 44º Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (ConUBES). Os delegados de todo o Brasil aprovaram um conjunto de resoluções para nortear a atuação da nova diretoria da entidade, sob o comando da nova presidenta da UBES, a estudante cearense Jade Beatriz.

A UBES defendeu a derrota do governo Jair Bolsonaro (PL) como prioridade para a “reconstrução do Brasil”, por meio de um projeto nacional de desenvolvimento que tenha como centro a Educação.

A UMES de São Paulo participou ativamente da construção deste congresso da entidade co-irmã. Centenas de estudantes da capital foram à Brasília apresentar as nossas demandas ao fórum nacional dos secundaristas.

O evento reuniu uma série de atividades, como palestras e debates acerca do cenário da educação básica no país, seguindo o lema “Pra fazer do Brasil uma sala de aula”. Após cinco anos, devido à pandemia do coronavírus, o congresso retornou no formato presencial.

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O presidente da UMES-SP, Lucca Gidra, avaliou que o Congresso da UBES foi vitorioso, por garantir mais energia na luta contra Bolsonaro. Lucca participou como debatedor da mesa sobre os desafios do combate à evasão escolar no pós-pandemia de covid-19.

Na avaliação do dirigente da UMES. “os estudantes mais mobilizados e mais organizados ainda na luta contra o Bolsonaro. Os secundaristas saem mais fortes no Brasil inteiro. Podemos esperar muita luta. Vamos esperar grandes mobilizações para garantir o direito à educação, lutar pela CPI do MEC também e realizar uma forte campanha contra o governo Bolsonaro que é o principal inimigo da educação e o principal inimigo do Brasil”, ressaltou.

“A UBES tem uma missão e uma tarefa muito importante: unir todos os estudantes que se alistaram nas eleições para votar contra o Bolsonaro. Unir toda a sociedade, todo o setor democrático. A UBES tem essa tarefa de ajudar a unir todos os setores democráticos para a gente derrotar o fascismo de uma vez por todas e se livrar do Bolsonaro”, destaca Lucca.

 

DESENVOLVIMENTO

Entre as pautas discutidas no Congresso da UBES estavam temas como o Novo Ensino Médio, o vencimento do Plano Nacional de Educação (PNE), a construção do Sistema Nacional de Educação (SNE), além da renovação da Lei das Cotas, a efetivação do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e o novo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

A UBES aprovou ainda a defesa de “um Projeto Nacional de Desenvolvimento Sustentável que tenha a educação como centro e que seja o horizonte para a reconstrução do Brasil”. Além disso, lembra, “é de suma importância também a redemocratização do Fórum Nacional de Educação (FNE)”, para que este se converta num “espaço de formulação que responda às necessidades da Educação brasileira”. Tudo para viabilizar a “Educação pós-pandemia”.

“Com o processo de retomada ao ensino presencial, surge a principal questão deste tempo: como combater o abandono escolar? Além de criar condições para o nosso retorno às salas de aula, precisamos também de uma Escola que nos faça sentido (…). Defendemos uma escola com gestão democrática, onde a comunidade escolar possa escolher seu Diretor e também o respeito à livre organização de nós, estudantes, a partir da Lei do Grêmio Livre”, afirmou a entidade em sua resolução.

A inclusão é outra demanda dos estudantes. “O direito à educação pública, gratuita e de qualidade a todas e todos perpassa por garantia de acesso à tecnologia como ferramentas de aprendizado e convivência com o mundo atual. É preciso democratizar a internet, levando o 5G para todas as escolas e estudantes nos mais diferentes lugares do país, utilizando os recursos disponíveis no Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações”, propõem a entidade.

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VOTOS DA JUVENTUDE

Guilherme Lucas, ex-tesoureiro da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo e dirigente da Juventude Pátria Livre – JPL, considera que a principal bandeira de luta da UBES para o próximo período continua a mesma. “Fora Bolsonaro e a defesa da democracia”.

“Esse congresso foi um dos mais importantes da história da UBES porque estamos enfrentando a ameaça fascista de Bolsonaro, ameaça a nossa democracia, ameaça aos direitos e ameaça a vida dos estudantes e do povo brasileiro”, ressaltou.

Segundo Guilherme, também é fundamental a apuração dos crimes de corrupção cometidos pelo governo Bolsonaro no Ministério da Educação. “Vendo que aconteceu com o MEC, os pastores da propina… Um governo negociando apoio em troca do fortalecimento da campanha do Bolsonaro. Precisamos para o próximo período lutar a instalação da CPI do MEC. Ela é fundamental para que também a gente consiga enfraquecer governo Bolsonaro agora e apurar essas denúncias.

Ele relembra a campanha vitoriosa da emissão de títulos eleitorais entre a juventude, que resultou em mais de 2 milhões novos eleitores entre 16 e 18 anos nas eleições de outubro. “Precisamos ser ainda mais amplos e canalizar esses votos em defesa da democracia, em defesa do povo, em defesa da Educação. De uma escola pública gratuita de qualidade”, destacou.,

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BOLSONARO NUNCA MAIS

Os estudantes aprovaram ainda a criação de comitês “Bolsonaro Nunca Mais” nas escolas de todo o país. Já para agosto, mês dos estudantes, a UBES conclama os secundaristas à Jornada de Lutas, para acumular força e disputar as ruas. “Nós, secundas, fomos protagonistas da resistência ao governo Bolsonaro e seremos ainda mais essenciais daqui até as eleições e na luta na defesa da democracia”, disse a entidade.

Para “se livrar das heranças malditas do Governo Bolsonaro e Temer”, a UBES reivindica a revogação da Emenda Constitucional 95, que impôs o teto de gastos, bem como das reformas da previdência e trabalhista. As resoluções citam também “a valorização do salário mínimo através de uma Lei do Reajuste, a taxação dos lucros e dividendos e a retomada dos programas sociais dos governos populares”.

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A estudante cearense Jade Beatriz, eleita presidenta da entidade para a próxima gestão considera que fundamental a defesa da escola como instrumento e meio para a transformação social. A estudante afirma que vai realizar campanhas e articulações com secretarias de ensino e no Congresso para que a verba destinada ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) seja utilizada de maneira relevante.

A estudante secundarista também terá como bandeira a mobilização pela Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012) permanente. “Essa é uma pauta fundamental para todos que vão ingressar na Universidade e para a sociedade”, afirma. Jade promete mobilização nas escolas, ruas, redes sociais e com parlamentares em prol dessa causa.

“Estamos vivendo anos extremamente conturbados para a educação, com sucateamento, denúncias de corrupção e aparelhamento ideológico no MEC e corte de recursos. Como presidenta da UBES, uma entidade que representa a diversidade dos jovens brasileiros, vamos amplificar as urgências dos estudantes e mobilizar para conquistar um projeto real para o desenvolvimento social, educacional e, consequentemente, econômico”, observa Jade.

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UBES elege nova diretoria e propõe formação de comitês “Bolsonaro Nunca Mais” nas escolas do País

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Entre os dias 12 e 15 de maio, milhares de estudantes de todo o país se reuniram em Brasília no 44º Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (ConUBES). Os delegados de todo o Brasil aprovaram um conjunto de resoluções para nortear a atuação da nova diretoria da entidade, sob o comando da nova presidenta da UBES, a estudante cearense Jade Beatriz.

A UBES defendeu a derrota do governo Jair Bolsonaro (PL) como prioridade para a “reconstrução do Brasil”, por meio de um projeto nacional de desenvolvimento que tenha como centro a Educação.

A UMES de São Paulo participou ativamente da construção deste congresso da entidade co-irmã. Centenas de estudantes da capital foram à Brasília apresentar as nossas demandas ao fórum nacional dos secundaristas.

O evento reuniu uma série de atividades, como palestras e debates acerca do cenário da educação básica no país, seguindo o lema “Pra fazer do Brasil uma sala de aula”. Após cinco anos, devido à pandemia do coronavírus, o congresso retornou no formato presencial.

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O presidente da UMES-SP, Lucca Gidra, avaliou que o Congresso da UBES foi vitorioso, por garantir mais energia na luta contra Bolsonaro. Lucca participou como debatedor da mesa sobre os desafios do combate à evasão escolar no pós-pandemia de covid-19.

Na avaliação do dirigente da UMES. “os estudantes mais mobilizados e mais organizados ainda na luta contra o Bolsonaro. Os secundaristas saem mais fortes no Brasil inteiro. Podemos esperar muita luta. Vamos esperar grandes mobilizações para garantir o direito à educação, lutar pela CPI do MEC também e realizar uma forte campanha contra o governo Bolsonaro que é o principal inimigo da educação e o principal inimigo do Brasil”, ressaltou.

“A UBES tem uma missão e uma tarefa muito importante: unir todos os estudantes que se alistaram nas eleições para votar contra o Bolsonaro. Unir toda a sociedade, todo o setor democrático. A UBES tem essa tarefa de ajudar a unir todos os setores democráticos para a gente derrotar o fascismo de uma vez por todas e se livrar do Bolsonaro”, destaca Lucca.

 

DESENVOLVIMENTO

Entre as pautas discutidas no Congresso da UBES estavam temas como o Novo Ensino Médio, o vencimento do Plano Nacional de Educação (PNE), a construção do Sistema Nacional de Educação (SNE), além da renovação da Lei das Cotas, a efetivação do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e o novo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

A UBES aprovou ainda a defesa de “um Projeto Nacional de Desenvolvimento Sustentável que tenha a educação como centro e que seja o horizonte para a reconstrução do Brasil”. Além disso, lembra, “é de suma importância também a redemocratização do Fórum Nacional de Educação (FNE)”, para que este se converta num “espaço de formulação que responda às necessidades da Educação brasileira”. Tudo para viabilizar a “Educação pós-pandemia”.

“Com o processo de retomada ao ensino presencial, surge a principal questão deste tempo: como combater o abandono escolar? Além de criar condições para o nosso retorno às salas de aula, precisamos também de uma Escola que nos faça sentido (…). Defendemos uma escola com gestão democrática, onde a comunidade escolar possa escolher seu Diretor e também o respeito à livre organização de nós, estudantes, a partir da Lei do Grêmio Livre”, afirmou a entidade em sua resolução.

A inclusão é outra demanda dos estudantes. “O direito à educação pública, gratuita e de qualidade a todas e todos perpassa por garantia de acesso à tecnologia como ferramentas de aprendizado e convivência com o mundo atual. É preciso democratizar a internet, levando o 5G para todas as escolas e estudantes nos mais diferentes lugares do país, utilizando os recursos disponíveis no Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações”, propõem a entidade.

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VOTOS DA JUVENTUDE

Guilherme Lucas, ex-tesoureiro da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo e dirigente da Juventude Pátria Livre – JPL, considera que a principal bandeira de luta da UBES para o próximo período continua a mesma. “Fora Bolsonaro e a defesa da democracia”.

“Esse congresso foi um dos mais importantes da história da UBES porque estamos enfrentando a ameaça fascista de Bolsonaro, ameaça a nossa democracia, ameaça aos direitos e ameaça a vida dos estudantes e do povo brasileiro”, ressaltou.

Segundo Guilherme, também é fundamental a apuração dos crimes de corrupção cometidos pelo governo Bolsonaro no Ministério da Educação. “Vendo que aconteceu com o MEC, os pastores da propina… Um governo negociando apoio em troca do fortalecimento da campanha do Bolsonaro. Precisamos para o próximo período lutar a instalação da CPI do MEC. Ela é fundamental para que também a gente consiga enfraquecer governo Bolsonaro agora e apurar essas denúncias.

Ele relembra a campanha vitoriosa da emissão de títulos eleitorais entre a juventude, que resultou em mais de 2 milhões novos eleitores entre 16 e 18 anos nas eleições de outubro. “Precisamos ser ainda mais amplos e canalizar esses votos em defesa da democracia, em defesa do povo, em defesa da Educação. De uma escola pública gratuita de qualidade”, destacou.,

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BOLSONARO NUNCA MAIS

Os estudantes aprovaram ainda a criação de comitês “Bolsonaro Nunca Mais” nas escolas de todo o país. Já para agosto, mês dos estudantes, a UBES conclama os secundaristas à Jornada de Lutas, para acumular força e disputar as ruas. “Nós, secundas, fomos protagonistas da resistência ao governo Bolsonaro e seremos ainda mais essenciais daqui até as eleições e na luta na defesa da democracia”, disse a entidade.

Para “se livrar das heranças malditas do Governo Bolsonaro e Temer”, a UBES reivindica a revogação da Emenda Constitucional 95, que impôs o teto de gastos, bem como das reformas da previdência e trabalhista. As resoluções citam também “a valorização do salário mínimo através de uma Lei do Reajuste, a taxação dos lucros e dividendos e a retomada dos programas sociais dos governos populares”.

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A estudante cearense Jade Beatriz, eleita presidenta da entidade para a próxima gestão considera que fundamental a defesa da escola como instrumento e meio para a transformação social. A estudante afirma que vai realizar campanhas e articulações com secretarias de ensino e no Congresso para que a verba destinada ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) seja utilizada de maneira relevante.

A estudante secundarista também terá como bandeira a mobilização pela Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012) permanente. “Essa é uma pauta fundamental para todos que vão ingressar na Universidade e para a sociedade”, afirma. Jade promete mobilização nas escolas, ruas, redes sociais e com parlamentares em prol dessa causa.

“Estamos vivendo anos extremamente conturbados para a educação, com sucateamento, denúncias de corrupção e aparelhamento ideológico no MEC e corte de recursos. Como presidenta da UBES, uma entidade que representa a diversidade dos jovens brasileiros, vamos amplificar as urgências dos estudantes e mobilizar para conquistar um projeto real para o desenvolvimento social, educacional e, consequentemente, econômico”, observa Jade.

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UMES leva a pauta dos estudantes para encontro com secretária de Educação, Renilda Peres

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Na última quarta-feira, a diretoria da UMES participou de reunião com Renilda Peres, secretária de Educação de São Paulo. Levamos para ela as pautas que os estudantes defenderam e aprovaram no 28° Congresso da UMES sobre a Educação de São Paulo.

Conversamos sobre a importância do grêmio estudantil e do título de eleitor, sobre a preocupação com a questão do assédio dentro das escolas, a importância do ensino integral, a falta de professores e a luta pela implantação do PDDE permanente. Nossa luta é para garantir R$ 1 bilhão por ano para reformas e melhorias das escolas!

Agradecemos à secretária de Educação, Renilda Peres, pela abertura e disposição ao diálogo.

A diretoria da UMES está empenhada em mudar a realidade da juventude! Seguimos firmes e fortes na defesa da educação pública, gratuita e de qualidade!

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UMES leva a pauta dos estudantes para encontro com secretária de Educação, Renilda Peres

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Na última quarta-feira, a diretoria da UMES participou de reunião com Renilda Peres, secretária de Educação de São Paulo. Levamos para ela as pautas que os estudantes defenderam e aprovaram no 28° Congresso da UMES sobre a Educação de São Paulo.

Conversamos sobre a importância do grêmio estudantil e do título de eleitor, sobre a preocupação com a questão do assédio dentro das escolas, a importância do ensino integral, a falta de professores e a luta pela implantação do PDDE permanente. Nossa luta é para garantir R$ 1 bilhão por ano para reformas e melhorias das escolas!

Agradecemos à secretária de Educação, Renilda Peres, pela abertura e disposição ao diálogo.

A diretoria da UMES está empenhada em mudar a realidade da juventude! Seguimos firmes e fortes na defesa da educação pública, gratuita e de qualidade!

Campanha Todo Estudante com Título na Mão é destaque em reportagem internacional sobre eleições no Brasil

Nesta semana, a campanha Todo Estudante com Título na Mão foi destaque de reportagem da emissora CGNT America que transmitiu nossa campanha de alistamento eleitoral na EE Pedro II.

Nossa campanha foi fundamental para avançarmos na emissão de títulos da juventude em nosso país. Segundo o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, mais de 2 milhões de jovens de 16 a 18 anos se alistaram este ano e participarão das eleições de outubro.

Agora é a vez de reforçar a luta nas ruas para impedir o desastre do governo Bolsonaro e fazer avançar na candidatura de lideranças progressistas e comprometidas com a população e com a Educação.

 

Campanha Todo Estudante com Título na Mão é destaque em reportagem internacional sobre eleições no Brasil

Nesta semana, a campanha Todo Estudante com Título na Mão foi destaque de reportagem da emissora CGNT America que transmitiu nossa campanha de alistamento eleitoral na EE Pedro II.

Nossa campanha foi fundamental para avançarmos na emissão de títulos da juventude em nosso país. Segundo o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, mais de 2 milhões de jovens de 16 a 18 anos se alistaram este ano e participarão das eleições de outubro.

Agora é a vez de reforçar a luta nas ruas para impedir o desastre do governo Bolsonaro e fazer avançar na candidatura de lideranças progressistas e comprometidas com a população e com a Educação.

 

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VITÓRIA – Estudantes se alistam em massa para derrotar Bolsonaro e mais de 2 milhões de jovens vão às urnas em outubro

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Desde o ano passado, a UMES se dedica na conscientização dos jovens para a emissão dos títulos

 

Um dia após o encerramento do prazo da emissão de títulos eleitorais para participar das eleições de 2022, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou um balanço prévio que aponta que o Brasil ganhou 2.042.817 de eleitores entre 16 e 18 anos em 2022. O número apresenta um aumento de 47,5% em relação aos quatro primeiros meses de 2018 e 57,4% quando comparando ao mesmo período em 2014.

Segundo os dados prévios divulgados nesta quinta-feira, apenas nos últimos dois meses mais de 1,5 milhão de jovens emitiram o documento. A juventude se alistou em massa para as eleições e a rejeição contra Bolsonaro, que diariamente mostramos das ruas e escolas, se refletirá nas urnas em outubro.

O aumento do número de eleitores já é celebrado por lideranças estudantis, artistas e personalidades que se empenharam na campanha de conscientização para a emissão de títulos entre a juventude. Até janeiro deste ano, somente 746 mil jovens entre 15 e 17 anos (quando a votação ainda não é obrigatória) haviam se registrado. O número representava o menor já registrado nos últimos 20 anos, causando alerta da população.  

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A intensa mobilização de artistas como Anitta, Zeca Pagodinho, Juliette, Maisa e até mesmo os atores estadunidenses Mark Ruffalo, Mark Hamil e Leonardo Di Caprio  nas redes sociais, além das campanhas de conscientização nas escolas, lideradas pelo movimento estudantil, estão virando o jogo. Segundo o último balanço divulgado pelo TSE com dos dados de abril, mais de 1,7 milhão de jovens nessa faixa etária farão valer sua voz nas urnas eleitorais.

Segundo o presidente do TSE o sistema registrou recorde de acessos. Nos últimos 31 dias, o número de atendimentos presenciais e virtuais feitos para tratar sobre questões eleitorais foi de 8,9 milhões.

Segundo Fachin, o número demonstra “uma atuação nunca antes vista”. Disse que o órgão ainda tem a tarefa de assegurar que todos que regularizaram o título compareçam às urnas em 2 de outubro.

“O movimento ganhou força desde que artistas, times de futebol e políticos passaram a usar as redes sociais para falar sobre a importância do voto nas eleições de outubro. Na segunda-feira o ator Leonardo DiCaprio convocou os jovens de 16 e 17 anos nas redes sociais para emitir o título de eleitor”, destacou o ministro durante discurso na corte.

Para o presidente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES-SP), Lucca Gidra, a campanha já é vitoriosa e “os estudantes, que ocupam as ruas contra Bolsonaro, irão se manifestar também nas urnas em outubro”.

A entidade secundarista lidera, desde o ano passado, a campanha “Todo Estudante com Título na Mão”, que passou a apoiar a emissão dos documentos eleitorais da de milhares de jovens nas escolas da capital paulista.  Tamanha a repercussão, que a Secretaria de Educação e o TER-SP realizaram o DIA D de emissão de títulos de jovens no final de abril.

“Os jovens são os que mais rejeitam Bolsonaro, justamente por ser uma das parcelas mais afetadas por sua crueldade. Em outubro, vamos barrar Bolsonaro nas urnas e acabar com esse governo corrupto e criminoso”, destacou Lucca.