Plenária UMES2

NINGUÉM APRENDE COM FOME! – Estudantes convocam atos pelo direito à merenda e contra o desmonte das ETECs

Plenária UMES2

Mais de 260 estudantes participaram da plenária de mobilização em defesa das Escolas Técnicas de São Paulo (ETECs) realizada pela UMES na noite desta quinta-feira (26).

Representantes de 28 das 40 escolas técnicas da cidade denunciaram a grave situação de desmonte das unidades de ensino, da falta de professores e o fim da modalidade de Ensino Técnico Integrado ao Médio – o ETIM. Além disso, repudiaram a falta de acesso dos estudantes à merenda nas escolas técnicas. “Alimentação é direito humano”, reivindicam os estudantes.

Ao longo da noite, os estudantes que participaram do encontro em formato virtual, agendaram uma série de manifestações regionais para denunciar a destruição das instituições de ensino que sempre foram referência na qualidade de ensino em São Paulo e passam agora por um processo de desmonte conduzido pelo Centro Paula Souza (CPS).

Ao abrir a plenária, o presidente da UMES, Lucca Gidra, relembrou que a pauta das escolas técnicas tem se amadurecido ao longo do tempo. “A situação é grave. A maioria das Etecs passa pelos mesmos problemas, como é o caso do fim do ETIM, que prejudica a todos”.

“Estudantes do Ensino Técnico foram ainda mais prejudicados pela pandemia, com acesso restrito aos conteúdos e uma formação ineficiente. Agora, com a volta às aulas esses problemas se agravaram”, relembrou Lucca.

As ETECs passam hoje por uma falta generalizada de professores, em especial nas matérias de Física, Química e outros componentes do currículo do Ensino Médio. Sob o argumento da reestruturação, o CPS atrasou a contratação de profissionais e, no caso das ETECs, não há concurso público para o preenchimento dessas vagas.

Lucca criticou ainda a indisposição do Centro Paula Souza em solucionar as reivindicações dos estudantes. “Desde o ano passado tentamos solucionar os problemas com o Centro Paula Souza, mas infelizmente não temos tido respostas concretas”, disse.

“Diálogo que não resolve problemas não é diálogo, é enrolação”, criticou o presidente da UMES.

O dirigente estudantil questionou o fato das mais de 5 mil escolas estaduais de ensino fundamental e médio passarem a receber investimento por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) – e terem uma melhora significativa na infraestrutura – e essa realidade de novos investimentos não ser aplicada às 200 ETECs do estado de São Paulo. “Não dá pra aceitar a falta de estrutura atual das ETECs. Precisamos garantir novos investimentos nas escolas técnicas, como está acontecendo nas escolas estaduais”, defendeu.

Plenária UMES

MERENDA É DIREITO HUMANO

Ao longo das falas, os estudantes denunciaram a falta de acesso à merenda nas escolas técnicas. “Alimentação é direito humano e não está sendo respeitado nas ETECs”.

Os estudantes das ETECs só possuem acesso à chamada merenda seca, que se resume a um pacote de bolachas e uma caixinha de suco. A maioria dos estudantes permanece com fome ao longo do dia, já que estudam em outras escolas, ou precisam trabalhar. “Quem consegue aprender com fome?”, indagam os participantes do ato.

Os únicos estudantes que possuem direito à refeição nas escolas são os da modalidade ETIM, que está sendo destruída pelo CPS. Caso algum estudante de outra modalidade tente comer, ele será impedido. O que gera uma verdadeira exclusão dentro das escolas.

Valentina Andrade, diretora de Escolas Técnicas da UMES e aluna da ETEC Rocha Mendes, relembrou que os estudantes foram surpreendidos com o fim do ETIM nas escolas no início do ano, dificultando o acesso tanto à “formação técnica, quanto à formação do ensino médio regular”.

“O desmonte do ensino técnico é um sucateamento do próprio país. É um absurdo o que está acontecendo nas Etecs”, criticou.

Valentina relembra que a falta de merenda “impede a juventude de se formar adequadamente. Ainda mais numa situação de fome e carestia como estamos vivendo”.

“A Escola deveria ser um local seguro, não para se passar fome. Muitos estudantes trabalham e não tem condições de se alimentar em outro lugar. Ninguém aprende com fome”, condenou.

“É dever de cada um aqui mobilizar a sua ETEC para mostrar ao Centro Paula Sousa do que somos capazes”, ressaltou a diretora da UMES.

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DESMONTE GERAL

Gabriel Bolfarini, estudante da ETESP, destacou que o acesso à “merenda é direito básico. Todo estudante tem que ter direito a se alimentar”.

Ele denunciou que a qualidade do ensino caiu muito no último período, principalmente com o fim do ETIM. “Nós não podemos tolerar essa destruição das melhores escolas da cidade de São Paulo”, disse.

A estudante Agatha Kryslen, relembra que “o pessoal que trabalha, fica com fome e nem todo mundo tem condições de comprar comida. Mesmo quando tem merenda é limitado por estudante”.

“Não é só a merenda. Não tem mais funcionário para limpeza. Nossa ETEC está uma vergonha. O fim do ETIM está destruindo a educação das nossas escolas”.

Larissa Nunes, dirigente da ETEC Irmã Agostina, ressalta que asETECs “são referência de aprendizado no estado e contribuem diretamente paro desenvolvimento do nosso país”.

“Quando o Centro Paula Souza atua contra as ETECs, ele está atacando diretamente o desenvolvimento do nosso país. Quando tiram o direito à alimentação, eles prejudicam diretamente os estudantes”.

Ela ressalta ainda que “o processo de desmonte ataca diretamente o censo crítico dos estudantes”.

“As Etecs são uma rede e mexeu com uma, mexeu com todas! Vamos à luta!”, disse.

Julia Basílio, da ETEC de Esportes, criticou a falta de merenda na sua escola e relembrou que os estudantes se dedicam em atividades físicas e depois não possuem acesso à alimentação adequada. “Agora imagina só, o estudante passa o dia inteiro fazendo aula prática e tem uma bolachinha no final do dia”, criticou.

HORA DE ORGANIZAR

Os participantes da plenária organizaram um calendário de mobilizações regionais ao longo das próximas semanas para reverter o quadro de desmonte das escolas técnicas. “Eles tomaram a decisão de sucatear o ensino técnico, cabe a nós tomarmos a nossa decisão de defender as ETECs”, ressaltou Lucca.

MERENDA PARA TODOS JÁ!

CONTRA O FIM DO ETIM!

É HORA DE TRAVAR A LUTA EM DEFESA DAS ETECS!

Plenária UMES2

NINGUÉM APRENDE COM FOME! – Estudantes convocam atos pelo direito à merenda e contra o desmonte das ETECs

Plenária UMES2

Mais de 260 estudantes participaram da plenária de mobilização em defesa das Escolas Técnicas de São Paulo (ETECs) realizada pela UMES na noite desta quinta-feira (26).

Representantes de 28 das 40 escolas técnicas da cidade denunciaram a grave situação de desmonte das unidades de ensino, da falta de professores e o fim da modalidade de Ensino Técnico Integrado ao Médio – o ETIM. Além disso, repudiaram a falta de acesso dos estudantes à merenda nas escolas técnicas. “Alimentação é direito humano”, reivindicam os estudantes.

Ao longo da noite, os estudantes que participaram do encontro em formato virtual, agendaram uma série de manifestações regionais para denunciar a destruição das instituições de ensino que sempre foram referência na qualidade de ensino em São Paulo e passam agora por um processo de desmonte conduzido pelo Centro Paula Souza (CPS).

Ao abrir a plenária, o presidente da UMES, Lucca Gidra, relembrou que a pauta das escolas técnicas tem se amadurecido ao longo do tempo. “A situação é grave. A maioria das Etecs passa pelos mesmos problemas, como é o caso do fim do ETIM, que prejudica a todos”.

“Estudantes do Ensino Técnico foram ainda mais prejudicados pela pandemia, com acesso restrito aos conteúdos e uma formação ineficiente. Agora, com a volta às aulas esses problemas se agravaram”, relembrou Lucca.

As ETECs passam hoje por uma falta generalizada de professores, em especial nas matérias de Física, Química e outros componentes do currículo do Ensino Médio. Sob o argumento da reestruturação, o CPS atrasou a contratação de profissionais e, no caso das ETECs, não há concurso público para o preenchimento dessas vagas.

Lucca criticou ainda a indisposição do Centro Paula Souza em solucionar as reivindicações dos estudantes. “Desde o ano passado tentamos solucionar os problemas com o Centro Paula Souza, mas infelizmente não temos tido respostas concretas”, disse.

“Diálogo que não resolve problemas não é diálogo, é enrolação”, criticou o presidente da UMES.

O dirigente estudantil questionou o fato das mais de 5 mil escolas estaduais de ensino fundamental e médio passarem a receber investimento por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) – e terem uma melhora significativa na infraestrutura – e essa realidade de novos investimentos não ser aplicada às 200 ETECs do estado de São Paulo. “Não dá pra aceitar a falta de estrutura atual das ETECs. Precisamos garantir novos investimentos nas escolas técnicas, como está acontecendo nas escolas estaduais”, defendeu.

Plenária UMES

MERENDA É DIREITO HUMANO

Ao longo das falas, os estudantes denunciaram a falta de acesso à merenda nas escolas técnicas. “Alimentação é direito humano e não está sendo respeitado nas ETECs”.

Os estudantes das ETECs só possuem acesso à chamada merenda seca, que se resume a um pacote de bolachas e uma caixinha de suco. A maioria dos estudantes permanece com fome ao longo do dia, já que estudam em outras escolas, ou precisam trabalhar. “Quem consegue aprender com fome?”, indagam os participantes do ato.

Os únicos estudantes que possuem direito à refeição nas escolas são os da modalidade ETIM, que está sendo destruída pelo CPS. Caso algum estudante de outra modalidade tente comer, ele será impedido. O que gera uma verdadeira exclusão dentro das escolas.

Valentina Andrade, diretora de Escolas Técnicas da UMES e aluna da ETEC Rocha Mendes, relembrou que os estudantes foram surpreendidos com o fim do ETIM nas escolas no início do ano, dificultando o acesso tanto à “formação técnica, quanto à formação do ensino médio regular”.

“O desmonte do ensino técnico é um sucateamento do próprio país. É um absurdo o que está acontecendo nas Etecs”, criticou.

Valentina relembra que a falta de merenda “impede a juventude de se formar adequadamente. Ainda mais numa situação de fome e carestia como estamos vivendo”.

“A Escola deveria ser um local seguro, não para se passar fome. Muitos estudantes trabalham e não tem condições de se alimentar em outro lugar. Ninguém aprende com fome”, condenou.

“É dever de cada um aqui mobilizar a sua ETEC para mostrar ao Centro Paula Sousa do que somos capazes”, ressaltou a diretora da UMES.

IMG-20220505-WA0017.jpg

DESMONTE GERAL

Gabriel Bolfarini, estudante da ETESP, destacou que o acesso à “merenda é direito básico. Todo estudante tem que ter direito a se alimentar”.

Ele denunciou que a qualidade do ensino caiu muito no último período, principalmente com o fim do ETIM. “Nós não podemos tolerar essa destruição das melhores escolas da cidade de São Paulo”, disse.

A estudante Agatha Kryslen, relembra que “o pessoal que trabalha, fica com fome e nem todo mundo tem condições de comprar comida. Mesmo quando tem merenda é limitado por estudante”.

“Não é só a merenda. Não tem mais funcionário para limpeza. Nossa ETEC está uma vergonha. O fim do ETIM está destruindo a educação das nossas escolas”.

Larissa Nunes, dirigente da ETEC Irmã Agostina, ressalta que asETECs “são referência de aprendizado no estado e contribuem diretamente paro desenvolvimento do nosso país”.

“Quando o Centro Paula Souza atua contra as ETECs, ele está atacando diretamente o desenvolvimento do nosso país. Quando tiram o direito à alimentação, eles prejudicam diretamente os estudantes”.

Ela ressalta ainda que “o processo de desmonte ataca diretamente o censo crítico dos estudantes”.

“As Etecs são uma rede e mexeu com uma, mexeu com todas! Vamos à luta!”, disse.

Julia Basílio, da ETEC de Esportes, criticou a falta de merenda na sua escola e relembrou que os estudantes se dedicam em atividades físicas e depois não possuem acesso à alimentação adequada. “Agora imagina só, o estudante passa o dia inteiro fazendo aula prática e tem uma bolachinha no final do dia”, criticou.

HORA DE ORGANIZAR

Os participantes da plenária organizaram um calendário de mobilizações regionais ao longo das próximas semanas para reverter o quadro de desmonte das escolas técnicas. “Eles tomaram a decisão de sucatear o ensino técnico, cabe a nós tomarmos a nossa decisão de defender as ETECs”, ressaltou Lucca.

MERENDA PARA TODOS JÁ!

CONTRA O FIM DO ETIM!

É HORA DE TRAVAR A LUTA EM DEFESA DAS ETECS!

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Curso de Teatro da UMES realiza apresentações de encerramento da 15ª edição do projeto

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“EVOÉ, JOVENS À VISTA”*

É com muita alegria que o Centro Popular de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas – CPC-UMES – apresenta hoje o resultado do curso desenvolvido nas 12 turmas da 15ª edição do projeto Oficinas de Formação em Artes Cênicas, distribuídas nas regiões Central, Leste e Sul da cidade. Alunos da rede pública de ensino receberam, durante oito meses, de forma gratuita, 108 horas-aula com profissionais altamente capacitados e experientes. Durante todo este tempo eles brincaram, jogaram, cantaram, leram, estudaram história, sonharam, aprenderam a confiar em si mesmos e no outro, foram solidários e altruístas, descobriram-se e descobriram a alegria e a energia da ação em grupo. Enfim, fizeram Teatro.

Mais: conheceram a magia do Teatro! De um Teatro que tantas vezes viu sua extinção ser decretada. Mas poderíamos parafrasear Nelson Sargento: “Teatro, agoniza mais não morre / alguém sempre te socorre / antes do suspiro derradeiro”. E parte do socorro vem dos jovens que hoje se apresentarão. Muitos deles nunca tinham ido a um Teatro. Hoje, estarão em cena. Foram transformados pela arte e, com certeza, ajudarão a transformar muita gente. A outra parte do socorro vem de pessoas como os professores que guiaram nossos jovens na trajetória de descoberta do palco. Batalhadores incansáveis, apaixonados pela ribalta mas, principalmente, trabalhadores sérios, dedicados a interpretar a vida, a denunciar as mazelas da sociedade e a fazer crer que um futuro melhor é possível e necessário.

E assim alunos e professores se juntaram na aventura de ler, estudar, brincar e criar cenas a partir dos textos “A Revolução na América do Sul”, de Augusto Boal (1960), “A Mais Valia Vai Acabar, Seu Edgar”, de Oduvaldo Vianna Filho (1960) e “Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar o Bicho Come”, de Oduvaldo Vianna Filho e Ferreira Gullar (1966).

Visitamos desta forma as três mais profundas experiências do teatro político brasileiro: o Teatro de Arena, o Centro Popular de Cultura da UNE e o Grupo Opinião. E foram muitas as perguntas, as diferenças e as semelhanças encontradas nesse percurso. O que essas peças nos dizem hoje? E, mais especificamente, o que elas dizem para estudantes de escolas públicas, que passaram dois anos isolados por uma pandemia? O que representam as eleições nos textos? E o que representam as eleições de hoje, em que muitos destes estudantes irão votar pela primeira vez? Quem foram Augusto Boal, Vianinha e Ferreira Gullar? O povo ainda está comendo osso? Os hospitais ainda estão cheios? E a nossa Escola? E a nossa Educação?

Não sabemos todas as respostas, mas sermos capazes de fazer as perguntas já um bom começo. E foi através do Teatro e destes textos que pensamos e criamos sobre todas essas questões. Evoé!

* trecho de Paratodos, de Chico Buarque

CENTRO

A REVOLUÇÃO NA AMÉRICA DO SUL

de Augusto Boal

 

 

TURMAS DE SEGUNDA, TERÇA E QUINTA-FEIRA:

ZÉ DA SILVA É UM HOMEM LIVRE! O QUÊ? O QUÊ? O QUÊ?

Em nosso exercício cênico iremos contar a história de Zé da Silva que, literalmente, não tinha onde cair morto e tenta fazer uma revolução que não sai. Pede aumento para o patrão, mas isso só gera inflação e ele vira o culpado da situação. Zé da Silva continua sendo explorado até o seu último quinhão e quem lhe cobra é seu “anjo da guarda” que infelizmente não é brasileiro não. Vai pedir ajuda para o governo, que lhe diz: “Ixi, é povo? Volte só no dia da eleição!” Quando chega o dia de sua morte – porque Zé da Silva está morrendo de fome desde o início da peça – milagrosamente é salvo e vai cumprir com o seu sagrado dever de cidadão, vai votar. Agora, pasmem minha gente, Zé da Silva vai comer!!! E o final não conto, vocês vão ver!

Só conto que essa história já é velha, mas ainda não caducou. Brincamos com ela, viramos de cabeça pra baixo, aprendemos a falar de jeitos diferentes e a sermos Zés da Silva, cantamos em coro, inventamos cenas… só para te contar que o mundo está por um fio, mas escute: Cuidado ó gente que ainda está viva, cuidem da vida É preciso lutar!

Professores: Ney Piacentini, Erika Coracini, João Ribeiro, Rebeca Braia

Elenco: Alícia Lima Alves, Bianca Cristina de Lima Xavier, Caroliny Leal de Moura, Cibelly Amorim de Oliveira, Enny Santos Galhardo Basalia, Erick Sebastian Francelino Pereira, Fernanda Mirreeio da Silva, Gabrielli Gomes de Siqueira, Julia Oliveira, Maria Luísa de Almeida Borges, Mariana Carvalho Youn, Mel Emiliano Neves Santana, Pedro Bitencourt, Sofia Lima do Prado, Cindy Barros Marinho, Fernando Gomes, Isadora do Amaral, Pedro Henrique da Silva, Rebeca Sartori, Vitória Barbosa, Yasmin Barbosa, Beatriz Costa Martins, Davi Luz Soares, Gaby Moreira, Gustavo Freitas Pereira, Juliana Duarte Diniz, Lívia Roberta Gomes Cardeal da Silva, Manuela Ribeiro, Maria Karina da Silva Rondan, Nayla de Oliveira Matos Carvalho, Nicoly Dourado de Castro e Raissa Vitória Melo

 

TURMA DE QUARTA-FEIRA:

ENSAIO-MANIFESTO

A cena montada pela turma de quarta-feira apresenta um processo de criação que se baseou no texto teatral “Revolução na América do Sul” de Augusto Boal, refletindo sobre seus atravessamentos com os tempos atuais. Organizada em quatro pequenas cenas (Entrada/Cortejo, Rádio Comunitária, Ensaio e Manifesto), a criação colaborativa busca dialogar com a linguagem do teatro contemporâneo, imprimindo à obra um tom experimental e político.

Ambientada num ensaio-manifesto dos secundaristas, a cena descortina o processo artístico-pedagógico e, utilizando-se de algumas das práticas e treinamentos realizados durante a montagem, constrói – desconstrói e reconstrói – as cenas 9, 10 11 e 12 da dramaturgia original.

As experimentações surgidas criam um jogo cênico, onde estudantes viram atuadores, sem se afastarem de suas indagações em diálogo com a obra de Boal. O autor, inclusive, entra em cena para jogar junto ao elenco-aprendiz que, com humor e criticidade, faz acontecer no palco as suas versões da Revolução

Professores: Adriana Dham e Júlia Fontes

Elenco: Andreza Rodrigues de Faria, Clara Luna Braia Bemfica, Evely Heloise, Gabriel Soares Galvão, Gaia Takanashi Balestra, Julia Vitoria Alves Arruda, Maria Kerle Alves de Sousa, Mariana Gabriele da Silva Brás, Paolla Renata, Pedro Guilherme do Nascimento, Pedro Henrique Dias Miranda, Sabrina Correia da Silva e Tainá Occiuzzi Brai

 

ZONA SUL

A MAIS VALIA VAI ACABAR, SEU EDGAR,

de Oduvaldo Vianna Filho

 

TURMAS DE SEGUNDA, TERÇA, QUARTA E QUINTA-FEIRA:

AINDA NÃO ACABOU (MAS VAI ACABAR!)

Apresentamos o exercício cênico desenvolvido pelos grupos de estudantes da Zona Sul de São Paulo, e que foi orientado por professores de teatro durante 8 meses de oficinas. Vamos compartilhar o seu processo e mostrar as cenas criadas a partir do texto teatral “A Mais Valia Vai Acabar, Seu Edgar”, de Oduvaldo Vianna Filho.

Quatro turmas participaram do projeto e trabalharam com exercícios, jogos, improvisações e cenas tendo como base o tema trazido pelo texto citado: o trabalho e a exploração, desigualdade e falta de direitos que afetam os trabalhadores.

As turmas utilizaram o texto de Vianinha, escrito na década de 60, para refletir também sobre o lucro e as condições de trabalho nos dias de hoje

Professores: Márcio Ribeiro, Daniela Schitini, Andrea Tedesco, Telma Dias, Martinha Soares e Ademir de Almeida

Elenco: David Alex M. dos Anjos, Gabriel Leon S. Albuquerque, Guilherme Ferreira Rodrigues, Yuna, Maycon, Pedro Luis, Vitor Hugo de Souza Siqueira, Rayanne de Souza Boscheti, Kauã de Souza Boscheti, Ana Beatriz de Jesus Filinto, Anne Gabrielle S. de Oliveira, Eliandra Coutinho Nonato, José Ricardo Borges Dutra Filho, Junior Cesar Cerqueira Dias, Pedro Luis Soares dos Santos, Vitória Lima Nunes, Antônio Caio da S. Ribeiro, Francisca de Fatima Veríssimo, Kethylin Victoria S. de Jesus, Lara Mendonça, Mariane Coutinho da Silva, Rafael Barbosa da Silva, Rebeca Alves, Samuel Santos Dias Machado, Sarah Sbelutti Nupcias Santos, Agatha Soares Ferreira, Eduardo Pacheco Conceição, Emanuel Cunha da Silva, Henzo Gabriel Cordeiro Rodrigues, Kaike Rodrigues da Silva, Lucas Vinícius Santos Rocha, Mickael Silva Lima, Nicoly Gonçalves de Alencar, Nycolle Mendes de Camargo, Priscila Cristina Ribeiro Soares, Sabrina Alves de Souza e Samuel Ribeiro Soares

 

ZONA LESTE

SE CORRER O BICHO PEGA, SE FICAR O BICHO COME…,

de Oduvaldo Vianna Filho e Ferreira Gullar

 

TURMA DE SEGUNDA-FEIRA:

EU, ROQUE!

Uma história; na verdade, três! Conhecemos Roque, um cara malandro que apenas quer o que todos querem: Uma vida tranquila. Talvez um amor, e às vezes, apenas sobreviver nesse sistema.

Mas afinal o que vai acontecer para desencadear esses acontecimentos?

Convido a você caro público a se juntar a nós no desenrolar dessa peça.

ENTÃO… EU, ROQUE! digo que comece o espetáculo!

Professores: Lucas Vitorino e Júnior Fernandes

Elenco: Beatriz Abreu, Erick Vecci, Fran Lemes, Fabricio Lovatto Jesuz, Flavia Mie Lygia, Diniz Sathiny Souza, Silas Lima, Tiago, Evy Souza, Juca Rodrigues, Marystar, José Emidio, Luís Emidio, Beka Luz, Thaynná Baltazar e Rafa Garcia

 

TURMA DE TERÇA-FEIRA:

ROQUE, UM BRASILEIRO

Você já pensou o que faria para salvar sua pele quando não tem mais pra onde correr? Num formato dinâmico e irreverente, vamos contar a história de Roque, um típico brasileiro, esquecido pela sorte, rejeitado pela sociedade e acusado de vários crimes. Mulherengo? Pilantra? Ladrão? Assassino? Do que ele seria capaz pra sobreviver? Nosso Roque é inocente ou culpado?

Professores: Ricardo Mancini Ferreira e Renan Ferreira

Elenco: Carolina Dias, Gil, Isabel Ludmila, Madu Borges, Duda Souza, Emy Lopes Estefane de Sá, Gabriel Oliveira, Julia B Cruz, Júlia de Castro, Manoela Alves, Mavi Luna, Mynn, Ni Spurio, Nicolle Rocha e Tallison Risotto

 

TURMA DE QUINTA-FEIRA:

QUAL É O BICHO QUE TE CONGELA, OU QUE TE FAZ FUGIR, OU QUE TE FAZ LUTAR?

“Que bicho é esse, amor?”

(verso da letra da música de abertura do espetáculo original)

Cada um de nós tem os seus próprios bichos: algumas pessoas convivem bem com eles, outras nem tanto. Para esse exercício dramático realizado pela turma de quinta-feira da Zona Leste, escolhemos 3 “bichos-cenas” dessa obra que faz parte da história do Teatro Brasileiro, e brindamos o público com dois olhares, de espectros completamente diferentes: o primeiro olhar está dedicado ao resgate do sentido que foi dado à peça na sua origem, ou como denúncia, ou protesto, ou resistência, ou os 3 aspectos ao mesmo tempo.

O segundo olhar joga uma lente bem-humorada sobre estes mesmos temas, enquanto propõe soluções mágicas para os conflitos abordados sob a forma de comerciais, como aqueles que vemos nas TVs, vendendo coisas que você nunca viu antes, mas que não poderá mais viver sem elas.

Entre a dureza da realidade que nos cerca, e o mundo de sonhos ao alcance do cartão de crédito, a pergunta lá do início nos faz colocar uma outra pergunta em seu lugar: se cada um de nós tem seus próprios “bichos”, como fazer para enfrentá-los?

Professores: Alexandre Binder Kavanji e Alexandre Roitburd

Elenco: Amanda Vitória, Ana B, Aninha, Bia Caravelli, Ceci Paz, Gabriel Farias, Gusta Góis, Hylana Araujo Martins, Isabela V.L, Ivan Fortinato, Kedlley Lima, Lau Leris, Maria Luz, Tife, Vik Keroly e Vinicius Gomes

 

APRESENTAÇÕES:

 

Dia 21 de maio – 15 horas

Cine-Teatro Denoy de Oliveira

Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista

 

Dia 28 de Maio – 15 horas

Fábrica de Cultura Jardim São Luis

Rua Antonio Ramos Rosa, 651- Jardim São Luis

 

Dia 29 de Maio – 15 horas

EE Dom Pedro I

Rua Américo Gomes da Costa, 59 – São Miguel Paulista

 

A 15ª Edição da Oficina de Formação em Artes Cênicas é fruto de convênio entre a UMES e a Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo.

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Curso de Teatro da UMES realiza apresentações de encerramento da 15ª edição do projeto

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“EVOÉ, JOVENS À VISTA”*

É com muita alegria que o Centro Popular de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas – CPC-UMES – apresenta hoje o resultado do curso desenvolvido nas 12 turmas da 15ª edição do projeto Oficinas de Formação em Artes Cênicas, distribuídas nas regiões Central, Leste e Sul da cidade. Alunos da rede pública de ensino receberam, durante oito meses, de forma gratuita, 108 horas-aula com profissionais altamente capacitados e experientes. Durante todo este tempo eles brincaram, jogaram, cantaram, leram, estudaram história, sonharam, aprenderam a confiar em si mesmos e no outro, foram solidários e altruístas, descobriram-se e descobriram a alegria e a energia da ação em grupo. Enfim, fizeram Teatro.

Mais: conheceram a magia do Teatro! De um Teatro que tantas vezes viu sua extinção ser decretada. Mas poderíamos parafrasear Nelson Sargento: “Teatro, agoniza mais não morre / alguém sempre te socorre / antes do suspiro derradeiro”. E parte do socorro vem dos jovens que hoje se apresentarão. Muitos deles nunca tinham ido a um Teatro. Hoje, estarão em cena. Foram transformados pela arte e, com certeza, ajudarão a transformar muita gente. A outra parte do socorro vem de pessoas como os professores que guiaram nossos jovens na trajetória de descoberta do palco. Batalhadores incansáveis, apaixonados pela ribalta mas, principalmente, trabalhadores sérios, dedicados a interpretar a vida, a denunciar as mazelas da sociedade e a fazer crer que um futuro melhor é possível e necessário.

E assim alunos e professores se juntaram na aventura de ler, estudar, brincar e criar cenas a partir dos textos “A Revolução na América do Sul”, de Augusto Boal (1960), “A Mais Valia Vai Acabar, Seu Edgar”, de Oduvaldo Vianna Filho (1960) e “Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar o Bicho Come”, de Oduvaldo Vianna Filho e Ferreira Gullar (1966).

Visitamos desta forma as três mais profundas experiências do teatro político brasileiro: o Teatro de Arena, o Centro Popular de Cultura da UNE e o Grupo Opinião. E foram muitas as perguntas, as diferenças e as semelhanças encontradas nesse percurso. O que essas peças nos dizem hoje? E, mais especificamente, o que elas dizem para estudantes de escolas públicas, que passaram dois anos isolados por uma pandemia? O que representam as eleições nos textos? E o que representam as eleições de hoje, em que muitos destes estudantes irão votar pela primeira vez? Quem foram Augusto Boal, Vianinha e Ferreira Gullar? O povo ainda está comendo osso? Os hospitais ainda estão cheios? E a nossa Escola? E a nossa Educação?

Não sabemos todas as respostas, mas sermos capazes de fazer as perguntas já um bom começo. E foi através do Teatro e destes textos que pensamos e criamos sobre todas essas questões. Evoé!

* trecho de Paratodos, de Chico Buarque

CENTRO

A REVOLUÇÃO NA AMÉRICA DO SUL

de Augusto Boal

 

 

TURMAS DE SEGUNDA, TERÇA E QUINTA-FEIRA:

ZÉ DA SILVA É UM HOMEM LIVRE! O QUÊ? O QUÊ? O QUÊ?

Em nosso exercício cênico iremos contar a história de Zé da Silva que, literalmente, não tinha onde cair morto e tenta fazer uma revolução que não sai. Pede aumento para o patrão, mas isso só gera inflação e ele vira o culpado da situação. Zé da Silva continua sendo explorado até o seu último quinhão e quem lhe cobra é seu “anjo da guarda” que infelizmente não é brasileiro não. Vai pedir ajuda para o governo, que lhe diz: “Ixi, é povo? Volte só no dia da eleição!” Quando chega o dia de sua morte – porque Zé da Silva está morrendo de fome desde o início da peça – milagrosamente é salvo e vai cumprir com o seu sagrado dever de cidadão, vai votar. Agora, pasmem minha gente, Zé da Silva vai comer!!! E o final não conto, vocês vão ver!

Só conto que essa história já é velha, mas ainda não caducou. Brincamos com ela, viramos de cabeça pra baixo, aprendemos a falar de jeitos diferentes e a sermos Zés da Silva, cantamos em coro, inventamos cenas… só para te contar que o mundo está por um fio, mas escute: Cuidado ó gente que ainda está viva, cuidem da vida É preciso lutar!

Professores: Ney Piacentini, Erika Coracini, João Ribeiro, Rebeca Braia

Elenco: Alícia Lima Alves, Bianca Cristina de Lima Xavier, Caroliny Leal de Moura, Cibelly Amorim de Oliveira, Enny Santos Galhardo Basalia, Erick Sebastian Francelino Pereira, Fernanda Mirreeio da Silva, Gabrielli Gomes de Siqueira, Julia Oliveira, Maria Luísa de Almeida Borges, Mariana Carvalho Youn, Mel Emiliano Neves Santana, Pedro Bitencourt, Sofia Lima do Prado, Cindy Barros Marinho, Fernando Gomes, Isadora do Amaral, Pedro Henrique da Silva, Rebeca Sartori, Vitória Barbosa, Yasmin Barbosa, Beatriz Costa Martins, Davi Luz Soares, Gaby Moreira, Gustavo Freitas Pereira, Juliana Duarte Diniz, Lívia Roberta Gomes Cardeal da Silva, Manuela Ribeiro, Maria Karina da Silva Rondan, Nayla de Oliveira Matos Carvalho, Nicoly Dourado de Castro e Raissa Vitória Melo

 

TURMA DE QUARTA-FEIRA:

ENSAIO-MANIFESTO

A cena montada pela turma de quarta-feira apresenta um processo de criação que se baseou no texto teatral “Revolução na América do Sul” de Augusto Boal, refletindo sobre seus atravessamentos com os tempos atuais. Organizada em quatro pequenas cenas (Entrada/Cortejo, Rádio Comunitária, Ensaio e Manifesto), a criação colaborativa busca dialogar com a linguagem do teatro contemporâneo, imprimindo à obra um tom experimental e político.

Ambientada num ensaio-manifesto dos secundaristas, a cena descortina o processo artístico-pedagógico e, utilizando-se de algumas das práticas e treinamentos realizados durante a montagem, constrói – desconstrói e reconstrói – as cenas 9, 10 11 e 12 da dramaturgia original.

As experimentações surgidas criam um jogo cênico, onde estudantes viram atuadores, sem se afastarem de suas indagações em diálogo com a obra de Boal. O autor, inclusive, entra em cena para jogar junto ao elenco-aprendiz que, com humor e criticidade, faz acontecer no palco as suas versões da Revolução

Professores: Adriana Dham e Júlia Fontes

Elenco: Andreza Rodrigues de Faria, Clara Luna Braia Bemfica, Evely Heloise, Gabriel Soares Galvão, Gaia Takanashi Balestra, Julia Vitoria Alves Arruda, Maria Kerle Alves de Sousa, Mariana Gabriele da Silva Brás, Paolla Renata, Pedro Guilherme do Nascimento, Pedro Henrique Dias Miranda, Sabrina Correia da Silva e Tainá Occiuzzi Brai

 

ZONA SUL

A MAIS VALIA VAI ACABAR, SEU EDGAR,

de Oduvaldo Vianna Filho

 

TURMAS DE SEGUNDA, TERÇA, QUARTA E QUINTA-FEIRA:

AINDA NÃO ACABOU (MAS VAI ACABAR!)

Apresentamos o exercício cênico desenvolvido pelos grupos de estudantes da Zona Sul de São Paulo, e que foi orientado por professores de teatro durante 8 meses de oficinas. Vamos compartilhar o seu processo e mostrar as cenas criadas a partir do texto teatral “A Mais Valia Vai Acabar, Seu Edgar”, de Oduvaldo Vianna Filho.

Quatro turmas participaram do projeto e trabalharam com exercícios, jogos, improvisações e cenas tendo como base o tema trazido pelo texto citado: o trabalho e a exploração, desigualdade e falta de direitos que afetam os trabalhadores.

As turmas utilizaram o texto de Vianinha, escrito na década de 60, para refletir também sobre o lucro e as condições de trabalho nos dias de hoje

Professores: Márcio Ribeiro, Daniela Schitini, Andrea Tedesco, Telma Dias, Martinha Soares e Ademir de Almeida

Elenco: David Alex M. dos Anjos, Gabriel Leon S. Albuquerque, Guilherme Ferreira Rodrigues, Yuna, Maycon, Pedro Luis, Vitor Hugo de Souza Siqueira, Rayanne de Souza Boscheti, Kauã de Souza Boscheti, Ana Beatriz de Jesus Filinto, Anne Gabrielle S. de Oliveira, Eliandra Coutinho Nonato, José Ricardo Borges Dutra Filho, Junior Cesar Cerqueira Dias, Pedro Luis Soares dos Santos, Vitória Lima Nunes, Antônio Caio da S. Ribeiro, Francisca de Fatima Veríssimo, Kethylin Victoria S. de Jesus, Lara Mendonça, Mariane Coutinho da Silva, Rafael Barbosa da Silva, Rebeca Alves, Samuel Santos Dias Machado, Sarah Sbelutti Nupcias Santos, Agatha Soares Ferreira, Eduardo Pacheco Conceição, Emanuel Cunha da Silva, Henzo Gabriel Cordeiro Rodrigues, Kaike Rodrigues da Silva, Lucas Vinícius Santos Rocha, Mickael Silva Lima, Nicoly Gonçalves de Alencar, Nycolle Mendes de Camargo, Priscila Cristina Ribeiro Soares, Sabrina Alves de Souza e Samuel Ribeiro Soares

 

ZONA LESTE

SE CORRER O BICHO PEGA, SE FICAR O BICHO COME…,

de Oduvaldo Vianna Filho e Ferreira Gullar

 

TURMA DE SEGUNDA-FEIRA:

EU, ROQUE!

Uma história; na verdade, três! Conhecemos Roque, um cara malandro que apenas quer o que todos querem: Uma vida tranquila. Talvez um amor, e às vezes, apenas sobreviver nesse sistema.

Mas afinal o que vai acontecer para desencadear esses acontecimentos?

Convido a você caro público a se juntar a nós no desenrolar dessa peça.

ENTÃO… EU, ROQUE! digo que comece o espetáculo!

Professores: Lucas Vitorino e Júnior Fernandes

Elenco: Beatriz Abreu, Erick Vecci, Fran Lemes, Fabricio Lovatto Jesuz, Flavia Mie Lygia, Diniz Sathiny Souza, Silas Lima, Tiago, Evy Souza, Juca Rodrigues, Marystar, José Emidio, Luís Emidio, Beka Luz, Thaynná Baltazar e Rafa Garcia

 

TURMA DE TERÇA-FEIRA:

ROQUE, UM BRASILEIRO

Você já pensou o que faria para salvar sua pele quando não tem mais pra onde correr? Num formato dinâmico e irreverente, vamos contar a história de Roque, um típico brasileiro, esquecido pela sorte, rejeitado pela sociedade e acusado de vários crimes. Mulherengo? Pilantra? Ladrão? Assassino? Do que ele seria capaz pra sobreviver? Nosso Roque é inocente ou culpado?

Professores: Ricardo Mancini Ferreira e Renan Ferreira

Elenco: Carolina Dias, Gil, Isabel Ludmila, Madu Borges, Duda Souza, Emy Lopes Estefane de Sá, Gabriel Oliveira, Julia B Cruz, Júlia de Castro, Manoela Alves, Mavi Luna, Mynn, Ni Spurio, Nicolle Rocha e Tallison Risotto

 

TURMA DE QUINTA-FEIRA:

QUAL É O BICHO QUE TE CONGELA, OU QUE TE FAZ FUGIR, OU QUE TE FAZ LUTAR?

“Que bicho é esse, amor?”

(verso da letra da música de abertura do espetáculo original)

Cada um de nós tem os seus próprios bichos: algumas pessoas convivem bem com eles, outras nem tanto. Para esse exercício dramático realizado pela turma de quinta-feira da Zona Leste, escolhemos 3 “bichos-cenas” dessa obra que faz parte da história do Teatro Brasileiro, e brindamos o público com dois olhares, de espectros completamente diferentes: o primeiro olhar está dedicado ao resgate do sentido que foi dado à peça na sua origem, ou como denúncia, ou protesto, ou resistência, ou os 3 aspectos ao mesmo tempo.

O segundo olhar joga uma lente bem-humorada sobre estes mesmos temas, enquanto propõe soluções mágicas para os conflitos abordados sob a forma de comerciais, como aqueles que vemos nas TVs, vendendo coisas que você nunca viu antes, mas que não poderá mais viver sem elas.

Entre a dureza da realidade que nos cerca, e o mundo de sonhos ao alcance do cartão de crédito, a pergunta lá do início nos faz colocar uma outra pergunta em seu lugar: se cada um de nós tem seus próprios “bichos”, como fazer para enfrentá-los?

Professores: Alexandre Binder Kavanji e Alexandre Roitburd

Elenco: Amanda Vitória, Ana B, Aninha, Bia Caravelli, Ceci Paz, Gabriel Farias, Gusta Góis, Hylana Araujo Martins, Isabela V.L, Ivan Fortinato, Kedlley Lima, Lau Leris, Maria Luz, Tife, Vik Keroly e Vinicius Gomes

 

APRESENTAÇÕES:

 

Dia 21 de maio – 15 horas

Cine-Teatro Denoy de Oliveira

Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista

 

Dia 28 de Maio – 15 horas

Fábrica de Cultura Jardim São Luis

Rua Antonio Ramos Rosa, 651- Jardim São Luis

 

Dia 29 de Maio – 15 horas

EE Dom Pedro I

Rua Américo Gomes da Costa, 59 – São Miguel Paulista

 

A 15ª Edição da Oficina de Formação em Artes Cênicas é fruto de convênio entre a UMES e a Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo.

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UBES elege nova diretoria e propõe formação de comitês “Bolsonaro Nunca Mais” nas escolas do País

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Entre os dias 12 e 15 de maio, milhares de estudantes de todo o país se reuniram em Brasília no 44º Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (ConUBES). Os delegados de todo o Brasil aprovaram um conjunto de resoluções para nortear a atuação da nova diretoria da entidade, sob o comando da nova presidenta da UBES, a estudante cearense Jade Beatriz.

A UBES defendeu a derrota do governo Jair Bolsonaro (PL) como prioridade para a “reconstrução do Brasil”, por meio de um projeto nacional de desenvolvimento que tenha como centro a Educação.

A UMES de São Paulo participou ativamente da construção deste congresso da entidade co-irmã. Centenas de estudantes da capital foram à Brasília apresentar as nossas demandas ao fórum nacional dos secundaristas.

O evento reuniu uma série de atividades, como palestras e debates acerca do cenário da educação básica no país, seguindo o lema “Pra fazer do Brasil uma sala de aula”. Após cinco anos, devido à pandemia do coronavírus, o congresso retornou no formato presencial.

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O presidente da UMES-SP, Lucca Gidra, avaliou que o Congresso da UBES foi vitorioso, por garantir mais energia na luta contra Bolsonaro. Lucca participou como debatedor da mesa sobre os desafios do combate à evasão escolar no pós-pandemia de covid-19.

Na avaliação do dirigente da UMES. “os estudantes mais mobilizados e mais organizados ainda na luta contra o Bolsonaro. Os secundaristas saem mais fortes no Brasil inteiro. Podemos esperar muita luta. Vamos esperar grandes mobilizações para garantir o direito à educação, lutar pela CPI do MEC também e realizar uma forte campanha contra o governo Bolsonaro que é o principal inimigo da educação e o principal inimigo do Brasil”, ressaltou.

“A UBES tem uma missão e uma tarefa muito importante: unir todos os estudantes que se alistaram nas eleições para votar contra o Bolsonaro. Unir toda a sociedade, todo o setor democrático. A UBES tem essa tarefa de ajudar a unir todos os setores democráticos para a gente derrotar o fascismo de uma vez por todas e se livrar do Bolsonaro”, destaca Lucca.

 

DESENVOLVIMENTO

Entre as pautas discutidas no Congresso da UBES estavam temas como o Novo Ensino Médio, o vencimento do Plano Nacional de Educação (PNE), a construção do Sistema Nacional de Educação (SNE), além da renovação da Lei das Cotas, a efetivação do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e o novo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

A UBES aprovou ainda a defesa de “um Projeto Nacional de Desenvolvimento Sustentável que tenha a educação como centro e que seja o horizonte para a reconstrução do Brasil”. Além disso, lembra, “é de suma importância também a redemocratização do Fórum Nacional de Educação (FNE)”, para que este se converta num “espaço de formulação que responda às necessidades da Educação brasileira”. Tudo para viabilizar a “Educação pós-pandemia”.

“Com o processo de retomada ao ensino presencial, surge a principal questão deste tempo: como combater o abandono escolar? Além de criar condições para o nosso retorno às salas de aula, precisamos também de uma Escola que nos faça sentido (…). Defendemos uma escola com gestão democrática, onde a comunidade escolar possa escolher seu Diretor e também o respeito à livre organização de nós, estudantes, a partir da Lei do Grêmio Livre”, afirmou a entidade em sua resolução.

A inclusão é outra demanda dos estudantes. “O direito à educação pública, gratuita e de qualidade a todas e todos perpassa por garantia de acesso à tecnologia como ferramentas de aprendizado e convivência com o mundo atual. É preciso democratizar a internet, levando o 5G para todas as escolas e estudantes nos mais diferentes lugares do país, utilizando os recursos disponíveis no Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações”, propõem a entidade.

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VOTOS DA JUVENTUDE

Guilherme Lucas, ex-tesoureiro da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo e dirigente da Juventude Pátria Livre – JPL, considera que a principal bandeira de luta da UBES para o próximo período continua a mesma. “Fora Bolsonaro e a defesa da democracia”.

“Esse congresso foi um dos mais importantes da história da UBES porque estamos enfrentando a ameaça fascista de Bolsonaro, ameaça a nossa democracia, ameaça aos direitos e ameaça a vida dos estudantes e do povo brasileiro”, ressaltou.

Segundo Guilherme, também é fundamental a apuração dos crimes de corrupção cometidos pelo governo Bolsonaro no Ministério da Educação. “Vendo que aconteceu com o MEC, os pastores da propina… Um governo negociando apoio em troca do fortalecimento da campanha do Bolsonaro. Precisamos para o próximo período lutar a instalação da CPI do MEC. Ela é fundamental para que também a gente consiga enfraquecer governo Bolsonaro agora e apurar essas denúncias.

Ele relembra a campanha vitoriosa da emissão de títulos eleitorais entre a juventude, que resultou em mais de 2 milhões novos eleitores entre 16 e 18 anos nas eleições de outubro. “Precisamos ser ainda mais amplos e canalizar esses votos em defesa da democracia, em defesa do povo, em defesa da Educação. De uma escola pública gratuita de qualidade”, destacou.,

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BOLSONARO NUNCA MAIS

Os estudantes aprovaram ainda a criação de comitês “Bolsonaro Nunca Mais” nas escolas de todo o país. Já para agosto, mês dos estudantes, a UBES conclama os secundaristas à Jornada de Lutas, para acumular força e disputar as ruas. “Nós, secundas, fomos protagonistas da resistência ao governo Bolsonaro e seremos ainda mais essenciais daqui até as eleições e na luta na defesa da democracia”, disse a entidade.

Para “se livrar das heranças malditas do Governo Bolsonaro e Temer”, a UBES reivindica a revogação da Emenda Constitucional 95, que impôs o teto de gastos, bem como das reformas da previdência e trabalhista. As resoluções citam também “a valorização do salário mínimo através de uma Lei do Reajuste, a taxação dos lucros e dividendos e a retomada dos programas sociais dos governos populares”.

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A estudante cearense Jade Beatriz, eleita presidenta da entidade para a próxima gestão considera que fundamental a defesa da escola como instrumento e meio para a transformação social. A estudante afirma que vai realizar campanhas e articulações com secretarias de ensino e no Congresso para que a verba destinada ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) seja utilizada de maneira relevante.

A estudante secundarista também terá como bandeira a mobilização pela Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012) permanente. “Essa é uma pauta fundamental para todos que vão ingressar na Universidade e para a sociedade”, afirma. Jade promete mobilização nas escolas, ruas, redes sociais e com parlamentares em prol dessa causa.

“Estamos vivendo anos extremamente conturbados para a educação, com sucateamento, denúncias de corrupção e aparelhamento ideológico no MEC e corte de recursos. Como presidenta da UBES, uma entidade que representa a diversidade dos jovens brasileiros, vamos amplificar as urgências dos estudantes e mobilizar para conquistar um projeto real para o desenvolvimento social, educacional e, consequentemente, econômico”, observa Jade.

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UBES elege nova diretoria e propõe formação de comitês “Bolsonaro Nunca Mais” nas escolas do País

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Entre os dias 12 e 15 de maio, milhares de estudantes de todo o país se reuniram em Brasília no 44º Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (ConUBES). Os delegados de todo o Brasil aprovaram um conjunto de resoluções para nortear a atuação da nova diretoria da entidade, sob o comando da nova presidenta da UBES, a estudante cearense Jade Beatriz.

A UBES defendeu a derrota do governo Jair Bolsonaro (PL) como prioridade para a “reconstrução do Brasil”, por meio de um projeto nacional de desenvolvimento que tenha como centro a Educação.

A UMES de São Paulo participou ativamente da construção deste congresso da entidade co-irmã. Centenas de estudantes da capital foram à Brasília apresentar as nossas demandas ao fórum nacional dos secundaristas.

O evento reuniu uma série de atividades, como palestras e debates acerca do cenário da educação básica no país, seguindo o lema “Pra fazer do Brasil uma sala de aula”. Após cinco anos, devido à pandemia do coronavírus, o congresso retornou no formato presencial.

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O presidente da UMES-SP, Lucca Gidra, avaliou que o Congresso da UBES foi vitorioso, por garantir mais energia na luta contra Bolsonaro. Lucca participou como debatedor da mesa sobre os desafios do combate à evasão escolar no pós-pandemia de covid-19.

Na avaliação do dirigente da UMES. “os estudantes mais mobilizados e mais organizados ainda na luta contra o Bolsonaro. Os secundaristas saem mais fortes no Brasil inteiro. Podemos esperar muita luta. Vamos esperar grandes mobilizações para garantir o direito à educação, lutar pela CPI do MEC também e realizar uma forte campanha contra o governo Bolsonaro que é o principal inimigo da educação e o principal inimigo do Brasil”, ressaltou.

“A UBES tem uma missão e uma tarefa muito importante: unir todos os estudantes que se alistaram nas eleições para votar contra o Bolsonaro. Unir toda a sociedade, todo o setor democrático. A UBES tem essa tarefa de ajudar a unir todos os setores democráticos para a gente derrotar o fascismo de uma vez por todas e se livrar do Bolsonaro”, destaca Lucca.

 

DESENVOLVIMENTO

Entre as pautas discutidas no Congresso da UBES estavam temas como o Novo Ensino Médio, o vencimento do Plano Nacional de Educação (PNE), a construção do Sistema Nacional de Educação (SNE), além da renovação da Lei das Cotas, a efetivação do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e o novo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

A UBES aprovou ainda a defesa de “um Projeto Nacional de Desenvolvimento Sustentável que tenha a educação como centro e que seja o horizonte para a reconstrução do Brasil”. Além disso, lembra, “é de suma importância também a redemocratização do Fórum Nacional de Educação (FNE)”, para que este se converta num “espaço de formulação que responda às necessidades da Educação brasileira”. Tudo para viabilizar a “Educação pós-pandemia”.

“Com o processo de retomada ao ensino presencial, surge a principal questão deste tempo: como combater o abandono escolar? Além de criar condições para o nosso retorno às salas de aula, precisamos também de uma Escola que nos faça sentido (…). Defendemos uma escola com gestão democrática, onde a comunidade escolar possa escolher seu Diretor e também o respeito à livre organização de nós, estudantes, a partir da Lei do Grêmio Livre”, afirmou a entidade em sua resolução.

A inclusão é outra demanda dos estudantes. “O direito à educação pública, gratuita e de qualidade a todas e todos perpassa por garantia de acesso à tecnologia como ferramentas de aprendizado e convivência com o mundo atual. É preciso democratizar a internet, levando o 5G para todas as escolas e estudantes nos mais diferentes lugares do país, utilizando os recursos disponíveis no Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações”, propõem a entidade.

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VOTOS DA JUVENTUDE

Guilherme Lucas, ex-tesoureiro da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo e dirigente da Juventude Pátria Livre – JPL, considera que a principal bandeira de luta da UBES para o próximo período continua a mesma. “Fora Bolsonaro e a defesa da democracia”.

“Esse congresso foi um dos mais importantes da história da UBES porque estamos enfrentando a ameaça fascista de Bolsonaro, ameaça a nossa democracia, ameaça aos direitos e ameaça a vida dos estudantes e do povo brasileiro”, ressaltou.

Segundo Guilherme, também é fundamental a apuração dos crimes de corrupção cometidos pelo governo Bolsonaro no Ministério da Educação. “Vendo que aconteceu com o MEC, os pastores da propina… Um governo negociando apoio em troca do fortalecimento da campanha do Bolsonaro. Precisamos para o próximo período lutar a instalação da CPI do MEC. Ela é fundamental para que também a gente consiga enfraquecer governo Bolsonaro agora e apurar essas denúncias.

Ele relembra a campanha vitoriosa da emissão de títulos eleitorais entre a juventude, que resultou em mais de 2 milhões novos eleitores entre 16 e 18 anos nas eleições de outubro. “Precisamos ser ainda mais amplos e canalizar esses votos em defesa da democracia, em defesa do povo, em defesa da Educação. De uma escola pública gratuita de qualidade”, destacou.,

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BOLSONARO NUNCA MAIS

Os estudantes aprovaram ainda a criação de comitês “Bolsonaro Nunca Mais” nas escolas de todo o país. Já para agosto, mês dos estudantes, a UBES conclama os secundaristas à Jornada de Lutas, para acumular força e disputar as ruas. “Nós, secundas, fomos protagonistas da resistência ao governo Bolsonaro e seremos ainda mais essenciais daqui até as eleições e na luta na defesa da democracia”, disse a entidade.

Para “se livrar das heranças malditas do Governo Bolsonaro e Temer”, a UBES reivindica a revogação da Emenda Constitucional 95, que impôs o teto de gastos, bem como das reformas da previdência e trabalhista. As resoluções citam também “a valorização do salário mínimo através de uma Lei do Reajuste, a taxação dos lucros e dividendos e a retomada dos programas sociais dos governos populares”.

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A estudante cearense Jade Beatriz, eleita presidenta da entidade para a próxima gestão considera que fundamental a defesa da escola como instrumento e meio para a transformação social. A estudante afirma que vai realizar campanhas e articulações com secretarias de ensino e no Congresso para que a verba destinada ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) seja utilizada de maneira relevante.

A estudante secundarista também terá como bandeira a mobilização pela Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012) permanente. “Essa é uma pauta fundamental para todos que vão ingressar na Universidade e para a sociedade”, afirma. Jade promete mobilização nas escolas, ruas, redes sociais e com parlamentares em prol dessa causa.

“Estamos vivendo anos extremamente conturbados para a educação, com sucateamento, denúncias de corrupção e aparelhamento ideológico no MEC e corte de recursos. Como presidenta da UBES, uma entidade que representa a diversidade dos jovens brasileiros, vamos amplificar as urgências dos estudantes e mobilizar para conquistar um projeto real para o desenvolvimento social, educacional e, consequentemente, econômico”, observa Jade.

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UBES elege nova diretoria e propõe formação de comitês “Bolsonaro Nunca Mais” nas escolas do País

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Entre os dias 12 e 15 de maio, milhares de estudantes de todo o país se reuniram em Brasília no 44º Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (ConUBES). Os delegados de todo o Brasil aprovaram um conjunto de resoluções para nortear a atuação da nova diretoria da entidade, sob o comando da nova presidenta da UBES, a estudante cearense Jade Beatriz.

A UBES defendeu a derrota do governo Jair Bolsonaro (PL) como prioridade para a “reconstrução do Brasil”, por meio de um projeto nacional de desenvolvimento que tenha como centro a Educação.

A UMES de São Paulo participou ativamente da construção deste congresso da entidade co-irmã. Centenas de estudantes da capital foram à Brasília apresentar as nossas demandas ao fórum nacional dos secundaristas.

O evento reuniu uma série de atividades, como palestras e debates acerca do cenário da educação básica no país, seguindo o lema “Pra fazer do Brasil uma sala de aula”. Após cinco anos, devido à pandemia do coronavírus, o congresso retornou no formato presencial.

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O presidente da UMES-SP, Lucca Gidra, avaliou que o Congresso da UBES foi vitorioso, por garantir mais energia na luta contra Bolsonaro. Lucca participou como debatedor da mesa sobre os desafios do combate à evasão escolar no pós-pandemia de covid-19.

Na avaliação do dirigente da UMES. “os estudantes mais mobilizados e mais organizados ainda na luta contra o Bolsonaro. Os secundaristas saem mais fortes no Brasil inteiro. Podemos esperar muita luta. Vamos esperar grandes mobilizações para garantir o direito à educação, lutar pela CPI do MEC também e realizar uma forte campanha contra o governo Bolsonaro que é o principal inimigo da educação e o principal inimigo do Brasil”, ressaltou.

“A UBES tem uma missão e uma tarefa muito importante: unir todos os estudantes que se alistaram nas eleições para votar contra o Bolsonaro. Unir toda a sociedade, todo o setor democrático. A UBES tem essa tarefa de ajudar a unir todos os setores democráticos para a gente derrotar o fascismo de uma vez por todas e se livrar do Bolsonaro”, destaca Lucca.

 

DESENVOLVIMENTO

Entre as pautas discutidas no Congresso da UBES estavam temas como o Novo Ensino Médio, o vencimento do Plano Nacional de Educação (PNE), a construção do Sistema Nacional de Educação (SNE), além da renovação da Lei das Cotas, a efetivação do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e o novo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

A UBES aprovou ainda a defesa de “um Projeto Nacional de Desenvolvimento Sustentável que tenha a educação como centro e que seja o horizonte para a reconstrução do Brasil”. Além disso, lembra, “é de suma importância também a redemocratização do Fórum Nacional de Educação (FNE)”, para que este se converta num “espaço de formulação que responda às necessidades da Educação brasileira”. Tudo para viabilizar a “Educação pós-pandemia”.

“Com o processo de retomada ao ensino presencial, surge a principal questão deste tempo: como combater o abandono escolar? Além de criar condições para o nosso retorno às salas de aula, precisamos também de uma Escola que nos faça sentido (…). Defendemos uma escola com gestão democrática, onde a comunidade escolar possa escolher seu Diretor e também o respeito à livre organização de nós, estudantes, a partir da Lei do Grêmio Livre”, afirmou a entidade em sua resolução.

A inclusão é outra demanda dos estudantes. “O direito à educação pública, gratuita e de qualidade a todas e todos perpassa por garantia de acesso à tecnologia como ferramentas de aprendizado e convivência com o mundo atual. É preciso democratizar a internet, levando o 5G para todas as escolas e estudantes nos mais diferentes lugares do país, utilizando os recursos disponíveis no Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações”, propõem a entidade.

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VOTOS DA JUVENTUDE

Guilherme Lucas, ex-tesoureiro da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo e dirigente da Juventude Pátria Livre – JPL, considera que a principal bandeira de luta da UBES para o próximo período continua a mesma. “Fora Bolsonaro e a defesa da democracia”.

“Esse congresso foi um dos mais importantes da história da UBES porque estamos enfrentando a ameaça fascista de Bolsonaro, ameaça a nossa democracia, ameaça aos direitos e ameaça a vida dos estudantes e do povo brasileiro”, ressaltou.

Segundo Guilherme, também é fundamental a apuração dos crimes de corrupção cometidos pelo governo Bolsonaro no Ministério da Educação. “Vendo que aconteceu com o MEC, os pastores da propina… Um governo negociando apoio em troca do fortalecimento da campanha do Bolsonaro. Precisamos para o próximo período lutar a instalação da CPI do MEC. Ela é fundamental para que também a gente consiga enfraquecer governo Bolsonaro agora e apurar essas denúncias.

Ele relembra a campanha vitoriosa da emissão de títulos eleitorais entre a juventude, que resultou em mais de 2 milhões novos eleitores entre 16 e 18 anos nas eleições de outubro. “Precisamos ser ainda mais amplos e canalizar esses votos em defesa da democracia, em defesa do povo, em defesa da Educação. De uma escola pública gratuita de qualidade”, destacou.,

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BOLSONARO NUNCA MAIS

Os estudantes aprovaram ainda a criação de comitês “Bolsonaro Nunca Mais” nas escolas de todo o país. Já para agosto, mês dos estudantes, a UBES conclama os secundaristas à Jornada de Lutas, para acumular força e disputar as ruas. “Nós, secundas, fomos protagonistas da resistência ao governo Bolsonaro e seremos ainda mais essenciais daqui até as eleições e na luta na defesa da democracia”, disse a entidade.

Para “se livrar das heranças malditas do Governo Bolsonaro e Temer”, a UBES reivindica a revogação da Emenda Constitucional 95, que impôs o teto de gastos, bem como das reformas da previdência e trabalhista. As resoluções citam também “a valorização do salário mínimo através de uma Lei do Reajuste, a taxação dos lucros e dividendos e a retomada dos programas sociais dos governos populares”.

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A estudante cearense Jade Beatriz, eleita presidenta da entidade para a próxima gestão considera que fundamental a defesa da escola como instrumento e meio para a transformação social. A estudante afirma que vai realizar campanhas e articulações com secretarias de ensino e no Congresso para que a verba destinada ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) seja utilizada de maneira relevante.

A estudante secundarista também terá como bandeira a mobilização pela Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012) permanente. “Essa é uma pauta fundamental para todos que vão ingressar na Universidade e para a sociedade”, afirma. Jade promete mobilização nas escolas, ruas, redes sociais e com parlamentares em prol dessa causa.

“Estamos vivendo anos extremamente conturbados para a educação, com sucateamento, denúncias de corrupção e aparelhamento ideológico no MEC e corte de recursos. Como presidenta da UBES, uma entidade que representa a diversidade dos jovens brasileiros, vamos amplificar as urgências dos estudantes e mobilizar para conquistar um projeto real para o desenvolvimento social, educacional e, consequentemente, econômico”, observa Jade.

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UMES leva a pauta dos estudantes para encontro com secretária de Educação, Renilda Peres

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Na última quarta-feira, a diretoria da UMES participou de reunião com Renilda Peres, secretária de Educação de São Paulo. Levamos para ela as pautas que os estudantes defenderam e aprovaram no 28° Congresso da UMES sobre a Educação de São Paulo.

Conversamos sobre a importância do grêmio estudantil e do título de eleitor, sobre a preocupação com a questão do assédio dentro das escolas, a importância do ensino integral, a falta de professores e a luta pela implantação do PDDE permanente. Nossa luta é para garantir R$ 1 bilhão por ano para reformas e melhorias das escolas!

Agradecemos à secretária de Educação, Renilda Peres, pela abertura e disposição ao diálogo.

A diretoria da UMES está empenhada em mudar a realidade da juventude! Seguimos firmes e fortes na defesa da educação pública, gratuita e de qualidade!

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UMES leva a pauta dos estudantes para encontro com secretária de Educação, Renilda Peres

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Na última quarta-feira, a diretoria da UMES participou de reunião com Renilda Peres, secretária de Educação de São Paulo. Levamos para ela as pautas que os estudantes defenderam e aprovaram no 28° Congresso da UMES sobre a Educação de São Paulo.

Conversamos sobre a importância do grêmio estudantil e do título de eleitor, sobre a preocupação com a questão do assédio dentro das escolas, a importância do ensino integral, a falta de professores e a luta pela implantação do PDDE permanente. Nossa luta é para garantir R$ 1 bilhão por ano para reformas e melhorias das escolas!

Agradecemos à secretária de Educação, Renilda Peres, pela abertura e disposição ao diálogo.

A diretoria da UMES está empenhada em mudar a realidade da juventude! Seguimos firmes e fortes na defesa da educação pública, gratuita e de qualidade!

Campanha Todo Estudante com Título na Mão é destaque em reportagem internacional sobre eleições no Brasil

Nesta semana, a campanha Todo Estudante com Título na Mão foi destaque de reportagem da emissora CGNT America que transmitiu nossa campanha de alistamento eleitoral na EE Pedro II.

Nossa campanha foi fundamental para avançarmos na emissão de títulos da juventude em nosso país. Segundo o presidente do TSE, ministro Edson Fachin, mais de 2 milhões de jovens de 16 a 18 anos se alistaram este ano e participarão das eleições de outubro.

Agora é a vez de reforçar a luta nas ruas para impedir o desastre do governo Bolsonaro e fazer avançar na candidatura de lideranças progressistas e comprometidas com a população e com a Educação.