milagre em milão

Assista ao filme “Milagre em Milão”, de Vittorio de Sica, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

milagre em milão

 

Na próxima segunda-feira (05), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “Milagre em Milão”, de Vittorio de Sica. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

Confirme sua presença no Facebook!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

MILAGRE EM MILÃO (1951), DE VITTORIO DE SICA

 

SINOPSE

Uma mulher acha um bebê abandonado num jardim. Após a morte da mãe adotiva, a criança é enviada para o orfanato. Aos 18 anos, Totó (Francesco Golisano) vai para Milão. Na cidade grande, mora num terreno ocupado por miseráveis, mudando a vida de todos com sua bondade. Após descobrirem petróleo, a felicidade dos moradores é ameaçada pelo proprietário, que manda a polícia evacuar o local. Quando tudo parece perdido, Totó recebe um presente dos céus, começando a fazer muitos milagres.

 

O DIRETOR

Diretor, ator, escritor e produtor, Vittorio De Sica nasceu em Sora, mas cresceu em Nápoles e começou a trabalhar cedo como auxiliar de escritório, para sustentar a família. Sua paixão pelo teatro levou-o aos palcos. Ao final da década de 20, ele fazia sucesso como ator. Em 1933, montou sua própria companhia.

De Sica voltou-se para o cinema em 1940. Ao amadurecer, tornou-se um dos fundadores do neorrealismo, emplacando uma sequência de quatro clássicos que figuram em todas as antologias: “Vítimas da Tormenta” (1946), “Ladrões de Bicicletas” (1948), “Milagre em Milão” (1950), “Humberto D” (1951) – os dois primeiros realizados em parceria com o escritor Cesare Zavattini, outro papa do movimento. Também dirigiu “O Juízo Universal” (1961), “La Rifa” (1962, episódio de “Decameron 70”), “Ontem, Hoje, Amanhã” (1963), “O Ouro de Nápoles” (1964), “Matrimônio à Italiana” (1964), “Girassóis da Rússia” (1970), “Jardim dos Finzi-Contini” (1970), “Amargo Despertar” (1973).

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Milagre em Milão (1951), de Vittorio de Sica

Duração: 100 minutos

Quando: 05/02 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

Deputada Cristiane Brasil faz um vídeo pitoresco para se defender das acusações sobre a justiça do trabalho

 

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Em um iate e rodeada por quatro homens sem camisa, a deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ), indicada por Michel Temer para assumir o Ministério do Trabalho, divulgou um vídeo nas redes sociais, onde diz que não deve nada aos trabalhadores que escravizava.

No pitoresco vídeo, Cristiane afirma com voz embargada: “Todo mundo tem direito de pedir qualquer coisa na Justiça. Todo mundo pode pedir qualquer coisa abstrata. O negócio é o seguinte: ‘quem é que tem direito? ’, ainda mais na Justiça do Trabalho”.

Na vã tentativa de se defender das críticas e embargos na Justiça contra a sua nomeação, a deputada continua: “Eu só quero saber o seguinte: quem (sic) que pode passar pela cabeça das pessoas que entram contra a gente em ações trabalhistas?”. “Eu juro para vocês que não achava que eu tinha nada a dever para essas duas pessoas que entraram contra mim, e eu vou provar isso em breve”, disse, apoiada por um dos seus acompanhantes. “E eu tô com você, doutora”, disse um tipo de óculos escuros com os braços ao seu redor. Outro acompanhante, que se identifica como empresário declarou: “nós sabemos disso, ação trabalhista toda hora a gente tem”.

A deputada foi anunciada para o cargo no dia 3 de janeiro e a sua nomeação, confirmada dia 4. No entanto, no dia 8 de janeiro, o juiz federal Leonardo da Costa Couceiro, da 4.ª Vara Federal de Niterói (RJ), suspendeu a posse de Cristiane, argumentando que a nomeação desrespeita a moralidade administrativa, pois a deputada já foi condenada pela justiça trabalhista.

O magistrado alegou também que a deputada “praticou pessoalmente graves violações das leis trabalhistas, flagradas e comprovadas em, pelo menos, duas demandas judiciais”. Ela foi condenada a pagar mais de R$ 60 mil por violar a lei trabalhista, em processo movido por um ex-motorista em 2016 que dizia trabalhar sem carteira assinada.

Assista o vídeo na integra clicando aqui

Mostra Permanente de Cinema Italiano estréia temporada 2018 com casa cheia

O público encheu o Cine-Teatro Denoy de Oliveira nesta segunda-feira para a estréia da temporada da Mostra de Cinema Italiano.

 

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“Ontem, Hoje e Amanhã”, de Vittorio de Sica, abriu a programação de 2018.

 

Se você perdeu, não se preocupe, na próxima segunda-feira tem mais!

 

Confira abaixo a programação completa:

 

(05/02) MILAGRE EM MILÃO – Vittorio de Sica (1951), 100 min.

(19/02) AMARGO DESPERTAR – Vittorio de Sica (1973), 112 min.

(26/02) LAVA JATO À ITALIANA – Luigi Zampa (1962), 106 min.

(05/03) A VOLTA DA PERDIDA – Luigi Zampa (1949), 109 min.

(12/03) CÉSAR DEVE MORRER – Irmãos Taviani (2012), 77 min.

(19/03) UM GRITO DE REVOLTA – Irmãos Taviani (1972), 90 min.

(26/03) ACONTECEU NA PRIMAVERA – Irmãos Taviani (1993), 119 min.

(02/04) O BANDIDO – Alberto Lattuada (1946), 87 min.

(09/04) ESTE CRIME CHAMADO JUSTIÇA – Dino Risi (1971), 103 min.

(16/04) A MULHER DO PADRE – Dino Risi (1970), 103 min.

(23/04) O PROFETA – Dino Risi (1968), 100 min.

(07/05) AS MÃOS SOBRE A CIDADE – Francesco Rosi (1965), 105 min.

(14/05) A VONTADE DE UM GENERAL- Francesco Rosi (1970), 105 min.

(21/05) FELIZES PARA SEMPRE – Francesco Rosi (1967), 104 min.

(28/05) BAARÌA, A PORTA DO VENTO – Giuseppe Tornatore (2009), 163 min.

(04/06) ESTAMOS TODOS BEM – Giuseppe Tornatore (1990), 126 min.

(11/06) À LUZ DO SOL – Roberto Faenza (2005), 90 min.

(18/06) MEUS CAROS AMIGOS 2 – Mario Monicelli (1982), 121 min.

(25/06) MEUS CAROS AMIGOS 3 – Nanni Loy (1985), 110 min.

(02/07) OS BOAS VIDAS – Federico Fellini (1953), 107 min.

(16/07) JULIETA DOS ESPÍRITOS – Federico Fellini (1965), 137 min.

(23/07) A MORTE – Bernardo Bertolucci (1962), 100 min.

(30/07) DE PUNHOS CERRADOS – Marco Bellochio (1965), 105 min.

(06/08) O GOLPE DOS ETERNOS DESCONHECIDOS – Nanni Loy (1959), 105 min.

(13/08) CAFÉ EXPRESS – Nanni Loy (1980), 100 min.

(20/08) OBSESSÃO – Luchino Visconti (1943),144 min.

(27/08) NOITES BRANCAS – Luchino Visconti (1957), 107 min.

(03/09) VIOLÊNCIA E PAIXÃO – Luchino Visconti (1974), 121 min.

(10/09) UM AMERICANO EM ROMA – Steno (1954), 94 min.      

(17/09) PARENTE É SERPENTE – Mario Monicelli (1993), 105 min.

(24/09) BRANCALEONE NAS CRUZADAS – Mario Monicelli (1970), 122 min.

(01/10) CAROS F… AMIGOS – Mario Monicelli (1994), 120 min.

(08/10) IRMÃO SOL, IRMÃO LUA – Franco Zeffirelli (1972), 135 min.

(15/10) CHÁ COM MUSSOLINI – Franco Zeffirelli (1999), 117 min.

(22/10) A MOÇA COM A VALISE – Valério Zurlini (1961), 121 min.

(29/10) MULHERES NO FRONT – Valério Zurlini (1965), 120 min.

(05/11) HABEMUS PAPAM – Nanni Moretti (2011), 104 min.

(12/11) MINHA MÃE – Nanni Moretti (2015), 106 min.

(26/11) MAMMA ROMA – Pier Paolo Pasolini (1962), 120 min.

(03/12) PAISÁ – Roberto Rosselini (1946), 134 min.

Bloco UMES Caras Pintadas participa de entrevista no programa O Samba pede passagem, na Rádio capital

 

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Neste domingo, representando o Bloco UMES Caras Pintadas, Junior Fernandes deu uma entrevista ao programa “O Samba pede passagem” de Moisés da Rocha, apresentado na Rádio Capital. Acompanhe na integra a entrevista em áudio clicando aqui.

 

O bloco UMES Caras Pintadas já ganhou o seu espaço na cidade e vem cada vez mais crescendo na folia. É um bloco democrático, que respeita a essência carnavalesca. É de graça, na rua, levando samba e alegria a todos e todas em São Paulo, sempre uma semana antes a terça de carnaval.

 

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Participe! Dia 06 de fevereiro, as 18h – Rua Rui Barbosa 323, Bela Vista

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Assista ao filme “Ontem, Hoje e Amanhã”, de Vittorio de Sica, na abertura da Mostra Permanente de Cinema Italiano de 2018!

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Na próxima segunda-feira (29), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “Ontem, Hoje e Amanhã”, de Vittorio de Sica, abrindo a temporada de 2018. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

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A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

ONTEM, HOJE E AMANHÃ (1963), DE VITTORIO DE SICA

 

SINOPSE

Histórias sobre três mulheres (todas interpretadas por Sophia Loren) muito diferentes e os homens que elas atraem. Adelina vende cigarros no mercado negro e é casada com o desempregado Carmine (Marcello Mastroianni). Ela é sentenciada a prisão, mas pode escapar enquanto estiver grávida. Sete anos e sete filhos depois, o marido esta exausto e a prisão parace algo inevitável, assim como o desprezo de Adelina por Carmine. Em Milão, Anna esta entediada e resolve dar carona a um escritor. Ela fala com um ar sonhador em fugir dali, e ele dá a atenção que ela precisa. Enquanto isso, Mara chama a atenção de um ingênuo seminarista, fazendo com que ela brigue com sua avó e faça um voto de castidade.

 

O DIRETOR

Diretor, ator, escritor e produtor, Vittorio De Sica nasceu em Sora, mas cresceu em Nápoles e começou a trabalhar cedo como auxiliar de escritório, para sustentar a família. Sua paixão pelo teatro levou-o aos palcos. Ao final da década de 20, ele fazia sucesso como ator. Em 1933, montou sua própria companhia.

De Sica voltou-se para o cinema em 1940. Ao amadurecer, tornou-se um dos fundadores do neorrealismo, emplacando uma sequência de quatro clássicos que figuram em todas as antologias: “Vítimas da Tormenta” (1946), “Ladrões de Bicicletas” (1948), “Milagre em Milão” (1950), “Humberto D” (1951) – os dois primeiros realizados em parceria com o escritor Cesare Zavattini, outro papa do movimento. Também dirigiu “O Juízo Universal” (1961), “La Rifa” (1962, episódio de “Decameron 70”), “Ontem, Hoje, Amanhã” (1963), “O Ouro de Nápoles” (1964), “Matrimônio à Italiana” (1964), “Girassóis da Rússia” (1970), “Jardim dos Finzi-Contini” (1970), “Amargo Despertar” (1973).

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Ontem, Hoje e Amanhã (1963), de Vittorio de Sica

Duração: 118 minutos

Quando: 29/01 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

A posse da Deputada Cristiane Brasil é mais uma vez suspensa para o Ministério do Trabalho

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A Deputada Cristiane Brasil tem a posse suspensa mais uma vez pelo STF e assim posterga o posto de ministra do trabalho por conta que a mesma já foi condenada na justiça do trabalho, assim o governo Temer que conta com uma série de fiascos e desmandos em sua estrutura, acumula mais um durante seu governo. Temer promete recorrer ao plenário.

A deputada foi anunciada para o cargo no dia 3 de janeiro e a sua nomeação, confirmada dia 4. No entanto, no dia 8 de janeiro, o juiz federal Leonardo da Costa Couceiro, da 4.ª Vara Federal de Niterói (RJ), suspendeu a posse de Cristiane, argumentando que a nomeação desrespeita a moralidade administrativa, pois a deputada já foi condenada pela justiça trabalhista.

O magistrado alegou também que a deputada “praticou pessoalmente graves violações das leis trabalhistas, flagradas e comprovadas em, pelo menos, duas demandas judiciais”. Ela foi condenada a pagar mais de R$ 60 mil por violar a lei trabalhista, em processo movido por um ex-motorista em 2016 que dizia trabalhar sem carteira assinada.

Dia 25 é dia de tradição no Bixiga!

No aniversário de São Paulo a cidade comemora de diversas formas e no nosso Bixiga a comemoração vem em forma de bolo!

 

Tradição no bairro, o bolo idealizado em 1985 por Armandinho do Bixiga, agora está sendo mantida por uma nova geração de apaixonados pelo bairro. 

 

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Segundo bolo feito em 1986

 

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Bolo de 1992

 

O bolo, que já foi considerado o maior bolo de aniversário do mundo, hoje é feito da forma como foi idealizado, com a participação da comunidade, cada um trazendo um pedaço.

 

Servido em frente a nossa sede, na rua Rui Barbosa 330 o parabéns será cantado às 11h30!

 

Venha fazer parte da festa e traga seu bolo!

 

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A UMES participando da entrega do bolo de 2017

 

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Deputado Fernando Capez foi indiciado por corrupção e lavagem de dinheiro na Máfia da Merenda

2-9-16 CPI da Merenda

 

O procurador-geral de Justiça do Ministério Público de São Paulo, Gianpaolo Smanio, denunciou nesta segunda-feira (15) o deputado estadual Fernando Capez (PSDB) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na “máfia da merenda” – como ficou conhecido um esquema de venda de produtos superfaturados de coorperativas agrícolas para fornecimento de merenda em escolas estaduais de São Paulo.

 

O ex-presidente da Assembleia Legislativa e mais 8 pessoas foram denunciados pela operação Alba Branca, deflagrada em janeiro de 2016 contra desvios no fornecimento da merenda escolar. O deputado denunciado também é procurador licenciado.

 

A denúncia contra Capez se refere exclusivamente ao negócio do suco de laranja na Pasta estadual. Estão entre os acusados o ex-chefe de gabinete da Educação de Alckmin, Fernando Padula – hoje coordenador do Arquivo Público do Estado -, lobistas e executivos da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (COAF), apontada como carro-chefe das fraudes.

 

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Em 2016, Cassio Chebabi, presidente da COAF já havia dito que repassava propinas a deputados do PSDB e nisso, a CPI da Merenda foi arquivada pelos mesmos. Em todas as sessões da CPI foram marcadas com intensas mobilizações dos estudantes e com fortes repressões por parte da Assembleia Legislativa e da PM.

Bloco da UMES Caras Pintadas acontece no dia 6 de Fevereiro

 

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Já é tradição no bairro do Bixiga! No dia 6 de fevereiro, o bloco UMES Caras Pintadas, que reúne estudantes e foliões de toda a cidade desfilará pelas ruas da Bela Vista em sua 24ª vez. Neste ano, a concentração terá inicio às 18h em frente à sede da UMES, na Rua Rui Barbosa 323, no Bixiga. A festa contará com caminhão de som, muitos shows e diversas atrações, dentre elas, roda de capoeira da UMES, show com a Banda Foliões da Paulicéia e muita alegria.

 

O bloco da UMES já ganhou o seu espaço na cidade e vem cada vez mais crescendo na folia. É um bloco democrático, que respeita a essência carnavalesca. É de graça, na rua, levando samba e alegria a todos e todas em São Paulo, sempre uma semana antes a terça de carnaval.

 

Esse ano, a proposta de tema para o bloco é a reforma da previdência, e Caio Guilherme, presidente da UMES afirma “O povo quer trabalhar e quer se aposentar, essa reforma criminosa de Temer e do governo quer taxar o povo a trabalhar até morrer, acaba com direitos fundamentais dos serviços e que foram conquistados com muita luta e discussão! Nesse mês de fevereiro é tempo de pular e comemorar carnaval e de muita luta! E o Bloco da UMES é a mistura perfeita pra isso! Vem pro carnaval e vamos a luta!”

 

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BLOCO UMES CARAS-PINTADAS

 

Fundado no ano de 1993, o bloco carnavalesco UMES Caras-Pintadas já contou com a presença e composição de sambas-enredo de personalidades do samba como Nelson Sargento, Oswaldinho da Cuíca, Luis Carlos da Vila, Luizinho SP, Aldo Bueno, Quinteto em Branco e Preto, Tobias da Vai-Vai, Chapinha do Samba da Vela, Dayse do Banjo e outros bambas, animando os desfiles e por vezes dando uma canja na composição do samba-enredo.

 

Participe! Confirme sua presença no evento e junte-se a nós nesse carnaval

Dia 6 de fevereiro, concentração as 18hrs na Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista.

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Mostra Permanente de Cinema Italiano já tem data para retornar em 2018

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Situado no coração do Bixiga (Rua Rui Barbosa 323 – Sede Central da UMES), o Cine-Teatro Denoy de Oliveira reinicia no dia 29 de janeiro sua Mostra Permanente de Cinema Italiano.

Inaugurada em maio de 2016 pelo CPC-UMES (Centro Popular de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo), a mostra foi acolhida com carinho pelo público interessado em ver e rever as grandes obras de uma cinematografia marcada pela criatividade de seus artistas e o humanismo de seus temas.

 

Os filmes são exibidos sempre às segundas-feiras, às 19h, com entrada grátis.

Em 2018 estaremos apresentando 41 obras de 20 diretores consagrados. Participe!

 

 

MOSTRA PERMANENTE DE CINEMA ITALIANO 2018   

 

(29/01) ONTEM, HOJE E AMANHÃ – Vittorio de Sica (1963), 118 min.

(05/02) MILAGRE EM MILÃO – Vittorio de Sica (1951), 100 min.

(19/02) AMARGO DESPERTAR – Vittorio de Sica (1973), 112 min.

(26/02) LAVA JATO À ITALIANA – Luigi Zampa (1962), 106 min.

(05/03) A VOLTA DA PERDIDA – Luigi Zampa (1949), 109 min.

(12/03) CÉSAR DEVE MORRER – Irmãos Taviani (2012), 77 min.

(19/03) UM GRITO DE REVOLTA – Irmãos Taviani (1972), 90 min.

(26/03) ACONTECEU NA PRIMAVERA – Irmãos Taviani (1993), 119 min.

(02/04) O BANDIDO – Alberto Lattuada (1946), 87 min.

(09/04) ESTE CRIME CHAMADO JUSTIÇA – Dino Risi (1971), 103 min.

(16/04) A MULHER DO PADRE – Dino Risi (1970), 103 min.

(23/04) O PROFETA – Dino Risi (1968), 100 min.

(07/05) AS MÃOS SOBRE A CIDADE – Francesco Rosi (1965), 105 min.

(14/05) A VONTADE DE UM GENERAL- Francesco Rosi (1970), 105 min.

(21/05) FELIZES PARA SEMPRE – Francesco Rosi (1967), 104 min.

(28/05) BAARÌA, A PORTA DO VENTO – Giuseppe Tornatore (2009), 163 min.

(04/06) ESTAMOS TODOS BEM – Giuseppe Tornatore (1990), 126 min.

(11/06) À LUZ DO SOL – Roberto Faenza (2005), 90 min.

(18/06) MEUS CAROS AMIGOS 2 – Mario Monicelli (1982), 121 min.

(25/06) MEUS CAROS AMIGOS 3 – Nanni Loy (1985), 110 min.

(02/07) OS BOAS VIDAS – Federico Fellini (1953), 107 min.

(16/07) JULIETA DOS ESPÍRITOS – Federico Fellini (1965), 137 min.

(23/07) A MORTE – Bernardo Bertolucci (1962), 100 min.

(30/07) DE PUNHOS CERRADOS – Marco Bellochio (1965), 105 min.

(06/08) O GOLPE DOS ETERNOS DESCONHECIDOS – Nanni Loy (1959), 105 min.

(13/08) CAFÉ EXPRESS – Nanni Loy (1980), 100 min.

(20/08) OBSESSÃO – Luchino Visconti (1943),144 min.

(27/08) NOITES BRANCAS – Luchino Visconti (1957), 107 min.

(03/09) VIOLÊNCIA E PAIXÃO – Luchino Visconti (1974), 121 min.

(10/09) UM AMERICANO EM ROMA – Steno (1954), 94 min.      

(17/09) PARENTE É SERPENTE – Mario Monicelli (1993), 105 min.

(24/09) BRANCALEONE NAS CRUZADAS – Mario Monicelli (1970), 122 min.

(01/10) CAROS F… AMIGOS – Mario Monicelli (1994), 120 min.

(08/10) IRMÃO SOL, IRMÃO LUA – Franco Zeffirelli (1972), 135 min.

(15/10) CHÁ COM MUSSOLINI – Franco Zeffirelli (1999), 117 min.

(22/10) A MOÇA COM A VALISE – Valério Zurlini (1961), 121 min.

(29/10) MULHERES NO FRONT – Valério Zurlini (1965), 120 min.

(05/11) HABEMUS PAPAM – Nanni Moretti (2011), 104 min.

(12/11) MINHA MÃE – Nanni Moretti (2015), 106 min.

(26/11) MAMMA ROMA – Pier Paolo Pasolini (1962), 120 min.

(03/12) PAISÁ – Roberto Rosselini (1946), 134 min.

 

 

DIRETORES APRESENTADOS NA PROGRAMAÇÃO DE 2018

 

Vittorio De Sica (1901-74)

Diretor, ator, escritor e produtor, Vittorio De Sica nasceu em Sora, mas cresceu em Nápoles e começou a trabalhar cedo como auxiliar de escritório, para sustentar a família. Sua paixão pelo teatro levou-o aos palcos. Ao final da década de 20, ele fazia sucesso como ator. Em 1933, montou sua própria companhia.

De Sica voltou-se para o cinema em 1940. Ao amadurecer, tornou-se um dos fundadores do neorrealismo, emplacando uma sequência de quatro clássicos que figuram em todas as antologias: “Vítimas da Tormenta” (1946), “Ladrões de Bicicletas” (1948), “Milagre em Milão” (1950), “Humberto D” (1951) – os dois primeiros realizados em parceria com o escritor Cesare Zavattini, outro papa do movimento. Também dirigiu “O Juízo Universal” (1961), “La Rifa” (1962, episódio de “Decameron 70”), “Ontem, Hoje, Amanhã” (1963), “O Ouro de Nápoles” (1964), “Matrimônio à Italiana” (1964), “Girassóis da Rússia” (1970), “Jardim dos Finzi-Contini” (1970), “Amargo Despertar” (1973).

 

Luigi Zampa (1905-91)

Luigi Zampa nasceu em 1901 em Roma. Estudou Engenharia e, nesse período, ele escreveu algumas comédias, entre 1930 e 1932, além de, em 1933, dirigir seu primeiro o curta-metragem documental “Risveglio Di Una Cittá”. Logo após, estudou Roteiro e Direção no consagrado Centro Sperimentale di Cinematografia, entre os anos 1932 e 1937. Sua atuação como diretor de longa se deu com “L’Attore Scomparso” (1941), tendo dirigido filmes como seu primeiro sucesso, o premiado “Vivere In Pace” (1947), indo clássicos como “Campane a Martello” (1949) e “Anni Ruggenti ” (1962). Em suas obras, o entretenimento está intrinsecamente ligado à notação de costumes decorrente da observação do comportamento italiano diante de mudanças na sociedade.

 

Vitorio Taviani (1929) e Paolo Taviani (1931)

Os Irmãos Taviani nasceram em San Miniato, na Toscana. Realizaram 22 filmes, ao longo de 60 anos, e seguem na ativa, tendo lançado em 2015 “Maravilhoso Boccaccio”,  adaptação de cinco contos do “Decameron”. Iniciaram a carreira em 1954 com o curta “San Miniato, luglio ’44”. Em 1960 rodaram o documentário “L’Italia Non É Un Paese Povero” em parceria com Joris Ivens. Com “Os Subversivos” (1967) e “Sob o Signo de Escorpião” (1969), começaram a fazer sucesso. Seus próximos filmes são considerados clássicos: “Pai Patrã o” (1977), Palma de Ouro no 30º Festival de Cannes; “A Noite de São Lourenço” (1982), Prêmio Especial do Júri em Cannes; “César Deve Morrer” (2012), adaptação do “Julio César” de Shakespeare, encenado por um grupo de detentos da prisão de segurança máxima Rebibbia, de Roma, foi ganhador do Urso de Ouro no Festival de Berlim (2012). Outros filmes conhecidos dos Irmãos Taviani são: “Kaos” (1984), “Bom Dia, Babilônia” (1987); “Noites com Sol” (1990); “Aconteceu na Primavera” (1993).

 

Alberto Lattuada (1914-2005)

Lattuada nasceu em Milão e desde jovem manifestava um grande interesse pela literatura, o que o levou a escrever muitos artigos sobre cinema e a fundar uma publicação – Camminare – juntamente com seu companheiro de colégio Alberto Mondadori. Foi um dos nomes do neorrealismo, atuando no chamado “Grupo de Milão”, onde, além dele, grandes nomes como Luigi Comencini e Dino Risi também figuravam. Lattuada começou no cinema como decorador de sets em 1933. Em 1940 participou do roteiro do filme “Piccolo Mondo Antico”, de Mario Soldati, que foi premiado no Festival de Veneza. Dirigiu seu primeir o filme em 1942, “Giacomo L’ Idealista”, mas começou a ser notado e a fazer sucesso com “O Bandido” (1946), seguido de “Il Delitto di Giovanni Episcopo” (1947). Em sua extensa filmografia destacam-se ainda “La Spiaggia” (1954) e “Bianco, Rosso e…” (1972), estrelado por Sophia Loren.

 

Dino Risi (1916-2008)

Dino Risi nasceu em Milão, estudou medicina, formou-se em psiquiatria. Foi crítico de cinema, roteirista, trabalhou como assistente de Mario Soldati e Alberto Lattuada. Nos anos 50 se instalou em Roma, se tornando um dos grandes inventores da commedia  all’italiana, ao lado de Ettore Scola, Mario Monicelli e Pietro Germi. Dirigiu 54 filmes, entre os quais “Férias com o Gangster” (1951), “O Signo de Venus” (1955), “Belas, mas Pobres” (1956), “Essa Vida Dura” (1961), “Aquele que Sabe Viver” (1962), “Operação San Genaro” (1966), “Esse Crime Chamado Justiça” (197 1). “Perfume de Mulher” valeu a Vittorio Gassman o grande prêmio de interpretação masculina no Festival de Cannes de 1975. Em 2002, recebeu um Leão de Ouro, no Festival de Veneza, pelo conjunto da obra.

 

Francesco Rosi (1922)

Nascido em Nápoles, o cineasta Francesco Rosi estudou Direito. No inicio dos anos 40 trabalhou no rádio como jornalista. Ingressou na indústria cinematográfica em 1948, foi assistente de vários cineastas, entre os quais Luchino Visconti com quem fez “La Terra Trema” (1948), “Belíssima” (1951) e “Senso” (1956). Sua carreira de diretor, marcada por obras de grande empenho social e político, começou em 1958 com “O Desafio”. Tem entre seus filmes grandes sucessos como “O Caso Mattei” (1972), “Lucky Luciano” (1973) e “Cadáveres Ilustres” (1976). Recebeu o Urso de Prata de Melhor Diretor em 1962 por “Bandido Giuliano” e o Prêmio de Ouro do 11° Festival de Moscou (1979) por “Cristo Parou em Eboli”. Em 2008 foi homenageado no Festival de Berlim com um Urso de Ouro pelo conjunto da obra.

 

Giuseppe Tornatore (1956)

Nascido na Sicília, Tornatore atuou no teatro, foi fotógrafo free-lance e trabalhou na TV estatal italiana, a RAI. Lançou seu primeiro longa-metragem em 1985: “O Camorrista”. Em 1988, obteve sucesso mundial e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro com “Cinema Paradiso”. Dirigiu também “Estamos Todos Bem” (1990), “Sempre aos Domingos” (1991), “Uma Simples Formalidade” (1994), “O Homem das Estrelas” (1995), “A Lenda do Pianista do Mar” (1998), “Malena” (2000), “A Desconhecida” (2006), “Baaria, A Porta do Vento” (2009), “O Melhor Lance” (2013), &qu ot;Lembranças de um Amor Eterno” (2016).

 

Roberto Faenza (1943)

O cineasta italiano Roberto Faenza nasceu em Turim e formou-se no Centro Sperimenale di Cinematografia, em Roma, 1965. Fez sua estreia como diretor com “Escalada” (1968), que mostra como o filho hippie de um ricaço vai sendo transformado em indivíduo apto para dirigir a indústria da família. Suas atividades não se limitam ao cinema: autor de ensaios e livros, é professor de Comunicação de Massa. Em 1993, ganhou o David di Donatello de Melhor Diretor com o filme “Jonas que Viveu na Baleia”. Dirigiu também uma biografia não autorizada de Berlusconi, “Sílvio Forever” (2 011), além de “Corações Covardes” (1990), “Sostiene Pereira” (1995), “Jornada da Alma” (2002); “Alla Luce del Sole” (2005), ”Um Dia Essa Dor Será Útil” (2012) entre outros.

 

Mario Monicelli (1915-2010)

Crítico cinematográfico desde 1932, de 1939 a 1949 colaborou em cerca de 40 filmes, como argumentista, roteirista e assistente de direção. O começo de seu trabalho como diretor ocorre em 1949, em parceria com Stefano Vanzina, em “Totò Cerca Casa”. A colaboração dos dois diretores deu origem a oito filmes, dentre os quais os célebres “Guardie e Ladri” (1951) e “Totò a Colori” (1952). Em 1953 inicia o trabalho solo. “Os Eternos Desconhecidos” (1958), com elenco composto por Vittorio Gassman, Marcello Mastroianni, Totò e Claudia Cardinale, é considerado o pri meiro do filão da commedia all`italiana. Em 1959, “A Grande Guerra” ganhou o Leão de Ouro do Festival de Veneza e rendeu sua primeira indicação ao Oscar. A segunda viria em 1963, com “Os Companheiros”. Diversas outras películas merecem destaque, em sua carreira de mais de 60 filmes: “O Incrível Exército de Brancaleone” (1966), “Meus Caros Amigos” (1975), “Um Burguês Muito Pequeno” (1977), “Quinteto Irreverente” (1982).

 

Nanni Loy (1925-95)

Giovanni Battista Loy nasceu em Cagliari, na Sardenha, e se formou em direção de cinema no Centro de Cinema Experimental de Roma, em 1948. Estreou como diretor (e escritor) com “Parola di Ladro” (1957), ao lado de Gianni Puccini, um filme sobre o mistério de um assassinato no pós-guerra. Loy passa a dirigir sozinho em 1959 com “L’Audace Colpo del Soliti Ignoti”. Nos anos seguintes  assina dois filmes sobre a Resistência: “Um Dia de Leões” (1961) e “Os Quatro Dias de Nápoles” (1962), com Gian Maria Volontè, que ganhou o prêmio FIPRESCI (Federação Internacional de Críticos de Cinema) no 3º. Festival de Moscou. Sua habilidade para a comédia e a sátira se expressa em várias obras como “O Pai da Família” (1967), “Café Express” (1980), “Mi Manda Picone” (1984) e “Scugnizzi” (1989).

 

Federico Fellini (1920-93)

Nascido e criado em Rimini, região da Emilia-Romagna, Fellini se mudou para Roma, em 1939, e começou a ganhar a vida escrevendo e desenhando caricaturas na revista semanal Marc´Aurelio – vários desses textos foram adaptados para uma série de programas de rádio sobre os recém casados “Cico e Paullina”. Estreou no cinema, em 1942, redigindo histórias o para o comediante Aldo Fabrizzi. Em 1943, casou-se com a atriz Giulietta Masina – vencedora no Festival de Cannes pela participação em “Noites de Cabíria”, filme dirigido pelo próprio Fellini em 1957. A partir de 1 945, colaborou intensamente como roteirista com três dos principais criadores do movimento neorrealista (Roberto Rossellini, Alberto Lattuada, Pietro Germi), antes de desenvolver um estilo alegórico e barroco que se tornou sua marca registrada.

Fellini participou da elaboração de 51 roteiros e dirigiu 25 filmes, entre os quais “Os Boas Vidas” (1953), “Estrada da Vida” (1954), “Noites de Cabíria” (1957), “A Doce Vida” (1960), “8½” (1963), “Roma” (1972)”, “Amarcord” (1973), “Ensaio de Orquestra” (1978). “E La Nave Va” (1983).

 

Bernardo Bertolucci (1941)

Filho do poeta e crítico de cinema Attilio Bertolucci, Bernardo Bertolucci nasceu em Parma. Começou cedo, ainda no final dos anos 50, quando realizou seus primeiros curta-metragens em 1959 e 1960. Em 1961, frequentou a Universidade de Roma onde começou o curso de Literatura Moderna após trabalhar como assistente de direção em “Accattone”, de Pier Paolo Pasolini. Estreou como diretor em 1962 com o longa “A Morte”.

Conhecido por sua versatilidade, Bertolucci tem entre suas obras “Antes da Revolução” (1964); o clássico “O Conformista” (1970), livre adaptação do livro homônimo de Alberto Moravia; o polêmico “O Último Tango em Paris” (1972), com Marlon Brando e Maria Schneider; o épico “1900”, realizado em 1976. Também se destacam, o multipremiado “O Último Imperador” (1987),  “O Céu que Nos Protege” (1990) e “Os Sonhadores” (2003).

 

Marco Bellocchio (1939)

Bellocchio nasceu em Bobbio, Emilia-Romagna. Estudou cinema em Roma, no Centro Experimental de Cinematografia (1959-62), e depois em Londres. De volta a Itália, dirigiu, com a idade de 26 anos, seu primeiro filme, o polêmico e inconformista “De Punhos Cerrados” (1965), que é até hoje uma de suas obras mais assistidas.  Realizou cerca de 30 longas, entre os quais se incluem “La China È Vizina” (1967), “Nel Nome del Padre” (1972), “Sbatti Il Mostro In Prima Pagina” (1972), “A Gaivota” (1977), “Diabo no Corpo” (1986), “Il Sorriso de Mia Madre” (2002), “B om Dia, Noite” (2003), “Vencer” (2009), “Bella Addormentata” (2012).

 

Luchino Visconti (1906-76)

Luchino Visconti di Modrone, conde de Lonate Pozzolo, nasceu em Milão e descende da família Visconti da antiga nobreza italiana. Começou seu trabalho no cinema como assistente do diretor francês Jean Renoir nos filmes “Toni” (1934), “Les Bas-Fonds” (1936), “Partie de Campagne” (1936). Ingressou no Partito Comunista d’Italia em 1942. Seu primeiro filme como diretor foi “Obsessão” (1943). Voltou-se em seguida para o teatro. Em 1948, realizou “La Terra Trema”, um clássico do cinema neorrealista. Recebeu sua primeira premiação no Festival de Veneza (Leão de Prat a), em 1957, pelo filme “As Noites Brancas” – baseado em conto de Fiodor Dostoievski. Em 1960, chega aos cinemas “Rocco e Seus Irmãos” e, em 1963, o mais aplaudido de seus trabalhos, “O Leopardo”, adaptação do romance de mesmo nome de Giuseppe Tomasi di Lampedusa. Depois vieram “As Vagas Estrelas da Ursa” (1965), “O Estrangeiro” (1967), “Os Deuses Malditos” (1969), “Morte em Veneza” (1971), “Ludwig” (1972), “Violência e Paixão” (1974) e “O Intruso” (1976).

Visconti assina também a direção de 42 peças teatrais e 20 óperas encenadas entre 1945 e 1973.

 

Steno (1917-88)

Apaixonado por cinema desde muito jovem, Steno (Stefano Vanzina) estudou no Centro Sperimentale di Cinematografia (Roma). Em 1939 começa sua carreira como escritor e roteirista, além de consagrar sua participação na atuação de alguns filmes como “Violette Nei Capelli” (1942), de Carlo Bragaglia, e “Cinema D’Altri Tempi” (1953), onde também assina a direção. Escreveu cerca de 30 roteiros, até que, em 1949, dirige seu primeiro filme, ao lado de Mario Monicelli, a comédia “Al Diavoli la Celebrità”. É o início de uma longa relação q ue os levará a criar nove comédias, incluindo “Guardas e Ladrões” (1951) e Totò a Colori (1952). Sua carreira emplacou grandes sucessos como “Um Americano Em Roma” (1954), “Piccola Posta” (1955), “I Due Collonelli” (1962) e “Arriva Dorrelik” (1967), que conseguiram representar, com uma ironia pessoal, os vícios e virtudes da Itália pós-guerra. Totó, personagem que interpretou em vários de seus trabalhos, transformou-se num ícone do cinema italiano.

 

Franco Zeffirelli (1923)

Gianfranco Corsi (Franco Zeffirelli) nasceu em Florença, ficou órfão aos cinco anos, foi criado por um grupo de atrizes inglesas, entre elas Mary O’ Neill, que assumiu o papel de mãe e lhe ensinou inglês, literatura, teatro e Shakespeare. Zeffirelli estudou arquitetura em Florença. Depois da guerra mudou-se para Roma e foi assistente de grandes cineastas como Vittorio de Sica, Visconti e Rossellini. A partir dos anos 1950 voltou-se para a ópera, encenou espetáculos como “L’Italiana in Algeri”, de Rossini, e dirigiu estrelas como Maria Callas. Após “La Bohème”, de Puccini, vo ltou ao cinema e fez “A Megera Domada” (1967) com Richard Burton e Elizabeth Taylor. No ano seguinte realizou “Romeu e Julieta” (1968), ganhou o Oscar de melhor diretor e um lugar na história do cinema por ser o primeiro a usar dois adolescentes reais (Olívia Hussey e Leonard Whiting) para mostrar os amantes de Shakespeare. Dirigiu também, entre outros,  “Irmão Sol, irmão Lua” (1972), “La Traviata” (1982), “Otelo” (1986), “Hamlet” (1990).

 

Valerio Zurlini (1926-82)

Nascido em Bolonha, Valerio Zurlini estudava Direito quando ingressou na Resistência Italiana, em 1943. Depois da 2ª Guerra Mundial, trabalhou como assistente de direção no Piccolo Teatro de Milão. Realizou em 1954 seu primeiro longa-metragem: “Quando o Amor é Mentira”, baseado no romance de Vasco Pratolini, Le Ragazze di San Frediano. Seu segundo longa “Verão Violento” (1959) lhe trouxe notoriedade. “A Moça com a Valise” (1961) repetiu a dose. Mas Zurlini ficou mais conhecido por suas adaptações literárias: “Dois Destinos” (1962), adaptação de outro romance de Vasco Pratolini; “Mulheres no Front” (1965), baseado em um romance de Ugo Pirro; “La Promessa” (1970) em uma peça de Aleksei Arbuzov e seu último filme “O Deserto dos Tártaros” (1976), em romance de Dino Buzzati. Zurlini também dirigiu “Sentado à Sua Direita” (1968) e “A Primeira Noite de Tranquilidade” (1972).

 

Nanni Moretti (1953)

Nascido em Brunico, Giovanni Moretti mistura sua própria história com a de seus filmes. “Caro Diário” (1993) e “Abril” (1998), nos quais interpreta a si próprio, são obras declaradamente autobiográficas. “Minha Mãe” (2015) é inspirado na morte da própria mãe. Em suas obras mais antigas encontramos Michele Apicella, considerado um alter ego do diretor, que dá vida a esse personagem em seis filmes, de 76 a 89. Nanni Moretti foi opositor, porta-voz e um dos principais líderes do movimento que derrubou o ex-premiê Silvio Berlusconi – uma espécie de Eduardo Cunha vitaminado. Seu filme “O Crocodilo” (2006), produzido no fogo dessa batalha, tornou-se o mais celebrado do diretor. Moretti também dirigiu, escreveu o roteiro e atuou em “A Missa Acabou” (1985), “O Quarto do Filho” (2001) e “Habemus Papam” (2011).

 

Pier Paolo Pasolini (1922-1975)

Poeta, escritor e cineasta, Pasolini nasceu em Bolonha. Compôs os primeiros poemas em dialeto friulano, “Poesia a Casarsa” (1942). Seus romances “Vadios” (1954) e “Uma Vida Violenta” (1959) lhe asseguraram o êxito literário. Dirigiu, entre 1955 e 1959, a revista Officina, escrevendo depois roteiros cinematográficos e realizando vários filmes, entre os quais “Accattone” (1961), “Mamma Roma” (1962), “O Evangelho Segundo Mateus” (1964), “Gaviões e Passarinhos” (1966), “Édipo Rei” (1967), “Teorema” (1968), “Medeia” (1969), “Pocilga& quot; (1969), “Decameron” (1971), “Salò ou os 120 Dias de Sodoma” (1975). Repudiado pelo Vaticano, quando foi lançado em 1964 no Festival de Veneza, “O Evangelho Segundo Mateus” foi reabilitado em 2014, um ano após a posse do Papa Francisco, como “o melhor filme já feito sobre a vida de Jesus Cristo”.

 

Roberto Rossellini (1906-77)

Nascido em Roma, Roberto Rossellini realizou, em 1945, a obra tida como marco zero do neorrealismo, movimento que influenciou as correntes estéticas do pós-guerra, desde Godard e Satyajit Ray até o Cinema Novo brasileiro. Seu pai era proprietário do cine-teatro Barberini. Nos anos 30, quando a família teve os bens confiscados pelo governo fascista, Rossellini ganhou a vida na indústria cinematográfica e chegou a obter sucesso com filmes encomendadas pelo regime. Ao mesmo tempo, registrava em segredo as atividades da Resistência. Nos últimos dias da ocupação nazista, o diretor levou a câmera &agrav e;s ruas para captar a insurreição popular que libertou a cidade em jumhp de 1944. Nascia o clássico “Roma, Cidade Aberta” (1945), baseado no roteiro que criou em parceria com Sergio Amidei e Federico Fellini.

Entre suas obras estão “Paisá” (1946), “Alemanha Ano Zero” (1948), “Stromboli” (1949), “Europa 51” (1952), “Romance na Itália” (1953), “Joana D’Arc (1954), “Índia: Matri Bhumi” (1959), “De Crápula a Herói” (1959), “Era Noite em Roma” (1960).

Nos anos 60-70, com foco na TV, fez filmes sobre personagens históricos, a começar por Giuseppe Garibaldi, “Viva a Itália” (1961). Nesta safra se incluem “A Tomada do Poder por Luís XIV” (1966), “Sócrates” (1971), “Blaise Pascal” (1971), “Santo Agostinho” (1972),   “Descartes” (1974), “Anno Uno” (1974), “O Messias” (1975).

 

SERVIÇO

O que: Mostra Permanente de Cinema Italiano

Quando: 29 de janeiro a 03 de dezembro, toda segunda-feira às 19 horas

Quanto: Entrada gratuita

Onde: Cine-Teatro Denoy de Oliveira (Rua Rui Barbosa, 323 – Sede Central da UMES)