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Deputado petista propõe PEC que visa acabar com gratuidades nas universidades públicas

 

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Nesta semana chegou a Câmara dos Deputados a Proposta de Emenda à Constituição que permite que as universidades públicas cobrem de estudantes com condições financeiras de arcar com os custos do ensino. A PEC 366/17 é de autoria do deputado Andrés Sanchez (PT-SP) e aguarda relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, que irá analisar a admissibilidade da matéria.     

A proposta altera o artigo 206 da Constituição Federal, prevendo que “§ 2º O pagamento dos custos do ensino superior ministrado nos estabelecimentos oficiais será proporcional ao nível socioeconômico do estudante, admitida a possibilidade de pagamento sob a forma de prestação de serviço profissional, nos termos da lei, e assegurada a gratuidade para o estudante que tenha cursado o ensino médio completo em escola pública ou como bolsista integral em escola particular“.

 

A justificativa apresentada para defender a proposta é a necessidade de investimento na educação de base. Para se chegar à conclusão “brilhante” do Deputado, de que a educação de base precisa ser de qualidade e que para isso, é necessário investimento não precisamos ser nenhum gênio econômico, no entanto, jogar essa responsabilidade nas costas dos estudantes universitários não é somente uma injustiça, como também uma demonstração clara de prioridades do Deputado, do PT e seus aliados.

 

 

A política de educação para as universidades é precarizar ainda mais e destinar todo o investimento aos tubarões do ensino, há muitos anos crescem o número de vagas em faculdades particulares e caem nas públicas.

 

 

Ações como essas reforçam que desde os governos passados, como o atual governo quer cada vez mais priorizar o capital financeiro e atacar as universidades públicas, que passam por uma terrível crise, devido a esses desmandos.

 

Esse é um momento de fortalecermos a nossa universidade criando novas vagas e novas universidades, para assim, garantirmos uma educação pública, gratuita e de qualidade para todos.

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Diretoria da UMES participa do XIX Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes na Rússia

 

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Nesse mês de outubro, a diretoria da UMES, sendo seus representantes, Caio Guilherme, o presidente, Thais Jorge, vice-presidente, Jonathan Matheus, tesoureiro e Keila Pereira, diretora de cultura participaram do XIX Festival Mundial da Juventude e dos Estudantes, realizado em Sochi, na Rússia.

  

O Festival reuniu o maior encontro das juventudes progressistas do mundo, sendo mais de 32 mil jovens de 150 países.  Preservando a história do movimento dos festivais, o XIX Festival tornou-se um marco na cooperação internacional, uniu as gerações futuras em torno dos ideais da Paz e Amizade!

 

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“A luta se faz presente em todos os lugares, no planeta inteiro, conseguimos ver a juventude e os estudantes engajados em mudar, em acabar com os problemas e garantir um futuro prospero para as novas gerações. A luta contra o imperialismo, contra os desmandos dos governos autoritários e contra os problemas que assolam o povo no mundo são fundamentais para que possamos sonhar com dias melhores, esse é o sentimento de qualquer jovem que participou do festival, um sentimento mutuo de paz, amor, justiça e muita luta para mudarmos o mundo.” Afirma Caio Guilherme, presidente da UMES.

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Mostra Geraldo Filme – Da Barra Funda à Saracura

Neste sábado, 28, com a presença de Osvaldinho da Cuíca, Candinho, Cida Urbano e Niltes Lopes da Vai-Vai a Mostra foi aberta às 19h00 pela exposição fotográfica contando a trajetória de Geraldo.

 

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Às 20h00 começou a exibição do filme Geraldo Filme – crioulo cantando samba era coisa feia do CPC-UMES. Simultaneamente estava sendo projetado na parte externa do prédio o programa Ensaio da TV Cultura.

 

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Além disso, ainda teve junto à exposição uma colagem de lambe-lambes com trechos das músicas do artista.

 

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Para Keila Pereira – Diretora de Cultura da UMES, a Mostra realizada representava “aquilo que  é a essência do Centro Popular de Cultura, levar ao público o que realmente é a cultura popular, feita de gente do povo para o povo. Isso era o Geraldo.”

 

Keila fez um agradecimento especial ao Osvaldinho, um dos idealizadores do Filme do CPC-UMES.

Geraldo foi também um militante da causa negra e por esse motivo estavam presentes Cleide Almeida e Marilza de Caravalho, ambas do CNAB – Congresso Nacional Afro-Brasileiro.

 

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A importância de ser sambista e negro Geraldo deixou registrada na música Reencarnação, cujo trecho tomamos a liberdade de publicar para vocês.

 

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A exposição fará parte da semana “África somos nós 2” da EMEF Celso Leite Ribeiro Filho no dia 11 de novembro das 10h00 às 16h00, quem perdeu corre que ainda dá tempo!

 

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Assista ao filme “O Crocodilo”, de Nanni Moretti, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

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Na próxima segunda-feira (30), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “O Crocodilo”, de Nanni Moretti. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

Confirme sua presença no Facebook!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

O CROCODILO (2006), DE NANNI MORETTI

 

SINOPSE

Completamente falido e enfrentando uma crise no casamento, o produtor de filmes B Bruno Bonomo (Silvio Orlando) decide apostar em um roteiro entregue a ele por Teresa (Jasmine Trinca), uma cineasta iniciante. Ele não se dá conta, a princípio, que a história é baseada na figura do primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, o que vai tornar sua busca por recursos para completar a produção uma tarefa muito difícil.

 

O DIRETOR

Nascido em Brunico, Giovanni Moretti mistura sua própria história com a de seus filmes. “Caro Diário” (1993) e “Abril” (1998), nos quais interpreta a si próprio, são obras declaradamente autobiográficas. “Minha Mãe” (2015) é inspirado na morte da própria mãe. Em suas obras mais antigas encontramos Michele Apicella, considerado um alter ego do diretor, que dá vida a esse personagem em seis filmes, de 76 a 89. Nanni Moretti foi opositor, porta-voz e um dos principais líderes do movimento que derrubou o ex-premiê Silvio Berlusconi – uma espécie de Eduardo Cunha vitaminado. Seu filme “O Crocodilo” (2006), produzido no fogo dessa batalha, tornou-se o mais celebrado do diretor. Moretti também dirigiu, escreveu o roteiro e atuou em “A Missa Acabou” (1985), “O Quarto do Filho” (2001) e “Habemus Papam” (2011).

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: O Crocodilo (2006), de Nanni Moretti

Duração: 112 minutos

Quando: 30/10 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

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Assista ao filme “Il Divo”, de Paolo Sorrentino, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

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Na próxima segunda-feira (23), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “Il Divo”, de Paolo Sorrentino. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

Confirme sua presença no Facebook!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

 

IL DIVO (2008), DE PAOLO SORRENTINO

 

SINOPSE

A biografia do Primeiro-Ministro Italiano Giulio Andreotti (Toni Servillo). Desde a restauração da democracia em 1946, o político foi eleito sete vezes. Em entrevistas de líderes mafiosos são reveladas as ligações deste membro da democracia cristã com a máfia. Ele é associado a diversos assassinatos políticos, como o de Mino Pecorelli, um jornalista que faleceu em 1979.

 

O DIRETOR

Paolo Sorrentino nasceu em Nápoles, começou a trabalhar com cinema aos 25 anos, depois de cursar a Faculdade de Economia e Negócios. Seu primeiro filme foi o curta “Un Paradiso”, em 1994. Em 2002 participa do documentário “La Primavera del 2002 – L’Italia Protesta, l’Italia Si Ferma”, junto a mais de 40 diretores como Marco Bellochio, Mario Monicelli, Gillo Pontencorvo, os Irmãos Taviani. Seu próximo filme, “As Consequências do Amor” (2004), foi apresentado no Festival de Cannes e indicado à Palma de Ouro. Seu maior sucesso, “Il Divo” (2008), conta a história das ligações do líder democrata-cristão Giulio Andreotti, com a máfia. Dirigiu também “O Amigo da Família” (2006), “Aqui É o Meu Lugar” (2011), “A Grande Beleza” (2013), “Juventude”  (2015), “O Jovem Papa” (2016, série para televisão).

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Il Divo (2008), de Paolo Sorrentino

Duração: 120 minutos

Quando: 23/10 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

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Geraldo Filme – Da Barra Funda à Saracura!

GERALDO

 

Em comemoração aos 139 anos do Bixiga, o CPC-UMES e o Bloco UMES Caras Pintadas apresentam:

 

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Geraldo Filme foi ator, ativista negro e sambista, mas não um sambista qualquer, ele era um bamba!

 

Desde a Barra Funda à Saracura ele cantou em seus versos a vida do povo, das tristezas às alegrias. Foi parte crucial no fortalecimento do samba paulista e na poesia que emana do Bixiga ainda hoje.

 

A mostra terá exposições de fotos sobre a trajetória do artista e a exibição do filme “Geraldo Filme – crioulo cantando samba era coisa feia”, uma coprodução do CPC-UMES com a TV Cultura.

 

Quer saber mais sobre o Geraldão? Vem no Bixiga pra ver!

 

SERVIÇO

O que: Geraldo Filme – da Barra Funda à Saracura

Quando: 28/10 (sábado)

Que horas: 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

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Cine-Teatro Denoy de Oliveira apresenta a estreia do filme “Saudade”, de Renata Saraceni, nesta quinta-feira (19)

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Na próxima quinta-feira (18), o Cine-Teatro Denoy de Oliveira orgulhosamente apresenta a estreia em São Paulo do filme “Saudade”, de Renata Saraceni, sobrinha do renomado cineasta Paulo Cezar Saraceni, um dos fundadores do Cinema Novo.

 

A sessão acontecerá às 19 horas e a entrada é franca!

 

 

SAUDADE (2017), DE RENATA SARACENI

 

SINOPSE

As cartas enviadas pela família ao cineasta Paulo Cezar Saraceni quando estava em Roma, no ano de 1960. No mesmo período, seu filme “Arraial do Cabo” fazia suas primeiras exibições no Brasil e na Europa. Do Rio de Janeiro, seguem as notícias da época e os sinais da saudade.

 

SERVIÇO

Filme: Saudade (2017), de Renata Saraceni

Duração: 33 minutos

Quando: 19/10 (quinta-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

 

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Assista a reprise de “O Levante”, de Ketan Mehta, na Volta Ao Mundo Em 30 Filmes!

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Na próxima quarta-feira (18), a Mostra “Uma Volta Ao Mundo Em 30 Filmes” irá reprisar o filme “O Levante”, de Ketan Mahte. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema mundial com entrada franca!

 

Confirme sua presença no Facebook!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

ÍNDIA: O LEVANTE (2005), KETAN MAHTE

 

SINOPSE

O levante dos sipaios, comandado por Mangal Pandei, sacode o domínio britânico da Companhia das Índias Orientais sobre a Índia e dá início à 1ª Guerra de Independência (1857-58).

 

Confira nossa programação completa!

 

 

SERVIÇO

Filme: O Levante (2005), de Ketan Mehta

Duração: 150 minutos

Quando: 18/10 (quarta-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

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Assista ao filme “Cadáveres Ilustres”, de Francesco Rosi, na Mostra Permanente de Cinema Italiano da UMES!

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Na próxima segunda-feira (16), a Mostra Permanente de Cinema Italiano apresentará o filme “Cadáveres Ilustres”, de Francesco Rosi. Aproveite, só na UMES você confere o melhor do cinema italiano com entrada franca!

 

A sessão será iniciada às 19 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Chame sua família e seus amigos, participe!

 

CADÁVERES ILUSTRES (1976), DE FRANCESCO ROSI

 

SINOPSE

Uma série de juízes da Suprema Corte está foram assassinados misteriosamente. O inspetor Amerigo Rogas (Lino Ventura) investiga o caso. Durante o inquérito, ele descobre um complô que envolve comunistas italianos.

 

O DIRETOR

Nascido em Nápoles, o cineasta Francesco Rosi estudou Direito. No inicio dos anos 40 trabalhou no rádio como jornalista. Ingressou na indústria cinematográfica em 1948, foi assistente de vários cineastas, entre os quais Luchino Visconti com quem fez “La Terra Trema” (1948), “Belíssima” (1951) e “Senso” (1956). Sua carreira de diretor, marcada por obras de grande empenho social e político, começou em 1958 com “O Desafio”. Tem entre seus filmes grandes sucessos como “O Caso Mattei” (1972), “Lucky Luciano” (1973) e “Cadáveres Ilustres” (1976). Recebeu o Urso de Prata de Melhor Diretor em 1962 por “Bandido Giuliano” e o Prêmio de Ouro do 11° Festival de Moscou (1979) por “Cristo Parou em Eboli”. Em 2008 foi homenageado no Festival de Berlim com um Urso de Ouro pelo conjunto da obra.

 

Confira nossa programação completa!

 

SERVIÇO

Filme: Cadáveres Ilustres (1976), de Francesco Rosi

Duração: 120 minutos

Quando: 16/10 (segunda-feira)

Que horas: pontualmente às 19 horas.

Quanto: entrada franca

Onde: Rua Rui Barbosa, 323 – Bela Vista (Sede Central da UMES SP)

 

 

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TV Brasil mostra 11 clássicos do cinema soviético de 15 a 25 deste mês

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No dia 15 de outubro (sexta-feira), a TV Brasil estreia o “Outubro Soviético”, uma série de 11 filmes clássicos da antiga União Soviética, para relembrar o centenário que a Revolução de Outubro completa este ano. As produções vão ao ar todos os dias da semana, entre 15 e 25 de outubro, às 23h.

As atrações são:

 

Domingo (15/10): “O Encouraçado Potemkin” (1925), de Eisenstein.

Segunda-feira (16/10): “O Conto do Czar Saltan” (1966), de Aleksander Ptushko.

Terça-feira (17/10): “Vassa” (1983), de Gleb Panfilov.

Quarta-feira (18/10): “A Mãe” (1989), de Gleb Panfilov.

Quinta-feira (19/10): “Boris Godunov” (1986), de Sergei Bondarchuk.

Sexta-feira (20/10): “Um Acidente de Caça” (1978), de Emil Loteanu.

Sábado (21/10): “Arsenal” (1929), de Aleksandr Dovzhenko.

Domingo (22/10): “O Velho e o Novo” (1929), de Eisenstein.

Segunda-feira (23/10): “As Aventuras Extraordinárias de Mr. West no País dos Bolcheviques” (1924), de Lev Kuleshov.

Terça-feira (24/10): “Cossacos de Kuban” (1949), de Ivan Pyryev.

Quarta-feira (25/10): “Lenin em Outubro” (1937), de Mikhail Romm.

 

A iniciativa é resultado da parceria estabelecida entre a TV Brasil, o estúdio russo Mosfilm e a produtora CPC-UMES Filmes.

 

 

Domingo, 15 de outubro, às 23h.

“O Encouraçado Potemkin”

Em 1905, a tripulação do encouraçado Potemkin se amotina contra o regime tirânico e brutal dos oficiais da embarcação. As manifestações populares que resultam disso, na cidade de Odessa (Ucrânia) fazem com que polícia e civis entrem em choque. O evento ficaria conhecido como “A Revolta de 1905” ou “Domingo Sangrento”, considerado um “ensaio” da revolução de 1917.

Entre as memoráveis cenas de “O Encouraçado Potemkin” está a da escadaria de Odessa. No embate entre o exército czarista e os populares, um massacre acontece nos degraus de entrada da cidade ucraniana. Soldados atiram em civis impiedosamente. Alvejada, uma mãe deixa o carrinho de bebê descer escada abaixo. A cada degrau, Eisenstein mostra detalhes de pessoas sendo atingidas e caindo ao chão, aumentando a sensação de suspense e tornando a cena uma das mais famosas na história do cinema.

72 min. País: União Soviética. Idioma: russo. Ano: 1925. Direção: S.M. Eisenstein. Roteiro: N.F. Agadzhanova-Shutko. Com Grigoriy Aleksandrov, Vladimir Barskiy, Aleksandr Antonov e grande elenco. Classificação: 18 anos.

 

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Segunda-feira, 16 de outubro, às 23h.

“O Conto do Czar Saltan”

Em “O Conto do Czar Saltan”, a czarina traída por suas irmãs invejosas aporta em uma ilha fantástica após ter sido lançada ao mar com seu filho, o príncipe Gvidon, dentro de um barril selado. Com a ajuda de um cisne encantado que realiza desejos, o príncipe inicia uma aventura que o levará a encontrar o pai e a desmascarar as farsantes.

Imortalizado na ópera de Rimsky-Korsakov, o célebre poema de Aleksandr Pushkin – baseado em um conto popular russo – recebe a adaptação cinematográfica de um mestre dos efeitos especiais, Aleksander Ptushko, cujas animações se integram à realidade com rara inteligência e beleza.

O cineasta Aleksander Ptushko nasceu em Lugansk, Ucrânia. Iniciou sua carreira no cinema construindo bonecos para curtas metragens de animação, e tornou-se diretor de longas do gênero fantasia que combinam atores com animação stop-motion no mesmo quadro, efeitos especiais e mitologia russa. Seu sucesso atravessou fronteiras. Ganhou prêmio especial no Festival de Cannes (1946) e o Leão de Prata no Festival de Veneza (1960). “Sadko” foi lançado nos EUA em 1962, dublado para o inglês, com o título “As Aventuras de Sindbad” e a assinatura de Francis Ford Coppola como “adaptador do script”. Entre os filmes que dirigiu estão “O Novo Gulliver” (1935), “A Chave de Ouro” (1939), “Flor de Pedra” (1946), “Sadko” (1952), “Sampo” (1959), “Velas Escarlates” (1961), “O Conto do Czar Saltan” (1966), “Ruslan e Ludmila” (1972).

85 min. País: União Soviética. Ano: 1966. Título Original: Skazka o tsare Saltane. Direção: Aleksander Ptushko, com Vladimir Andreyev, Larissa Golubkina, Oleg Vidov. Classificação: 18 anos.

 

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Terça-feira, 17 de outubro, às 23h.

“Vassa”

Em 1913, na casa da família Zheleznov, as crianças são ensinadas desde cedo a dizer “isso é meu: meu navio, minha casa, minha fábrica.” Os membros dessa família se beneficiam com o dinheiro gerado pelo trabalho de outros. E o gastam com jogatina e futilidades. Eles passam o tempo praticando adultérios inconsequentes e espionando uns aos outros. Ao mesmo tempo em que rezam, envolvem-se com esquemas escusos em nome de Deus.

A poderosa e astuta matriarca Vassa Zheleznova faria qualquer coisa para proteger a reputação da família. Até mesmo induzir o próprio marido ao suicídio…

140 min. País: União Soviética. Idioma: Russo. Ano: 1983. Direção e roteiro: Gleb Panfilov, Inna Churikova, Vadim Mikhaylov, Nikolai Skorobogatov. História original: Maxim Gorky. Classificação: 18 anos.

 

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Quarta-feira, 18 de outubro, às 23h.

“A Mãe”

“A Mãe” retrata a dura realidade da Rússia pré-revolução. O filme narra a transformação de Pelageya Nilovna, uma camponesa submissa, escrava de seus medos e da brutalidade doméstica. Ela se torna uma mulher engajada na luta dos trabalhadores e, pouco a pouco, ocupa o lugar de seu filho, Pavel, encarcerado pela polícia.

Vencedor do Prêmio Especial do Juri no Festival de Cannes e dirigido por Gleb Panfilov, em 1989, “A Mãe” é a quarta adaptação cinematográfica do romance homônimo de Maksim Gorki. As outras três são de Vsevolod Pudovkin (1926), Leonid Lukov (1941) e Mark Donskoy (1956). O romance “A Mãe” é considerado o marco zero do realismo socialista.

200 min. Ano: 1989. Direção: Gleb Panfilov, com Irina Churikova, Viktor Rakov, Liubomiras Lauciavicius. Classificação: 18 anos.

 

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Quinta-feira, 19 de outubro, às 23h

“Boris Godunov”

Adaptação da peça de teatro homônima, de Alexander Pushkin, “Boris Godunov” se passa na Rússia e na Polônia no começo do séc. XVII. O épico é inspirado na história do Czar Boris Godunov, que reinou a Rússia entre 1598 e 1605.

Após a morte do Czar Fedor Ivanovich – filho de Ivan, o Terrível – Boris Godunov toma o trono, graças a intrigas palacianas, alianças e ao casamento arranjado entre sua irmã, Irina, com Tsarevich Feodor. Godunov ganha imenso poder e influência na corte. Mas, súbito, há um novo aspirante ao trono: um homem que alega ser Dmitri, o filho mais novo de Ivan, o Terrível. Os autos oficiais davam conta que Dmitri havia morrido em Uglich, em 1591.

Esse suposto Dmitri aparece na Polônia e, com o apoio do Príncipe Vishnevetzky, Sandomierz Mniszech e sua filha, a bela Marina, retorna à Rússia.

Embora a Igreja e Vasily Shuiski – que haviam investigado as circunstâncias da morte de Dmitri – neguem a autenticidade desse príncipe, ele cresce em popularidade e começa a se tornar uma ameaça real ao Czar Boris. Quem é ele, realmente? Um aventureiro ousado? Um príncipe? Ou um fantasma que apareceu para vingar um crime há muito esquecido?

141 min. País: União Soviética Idioma: Russo/francês. Ano: 1986. Gênero: Drama. Direção: Sergei Bondarchuk. Roteiro: Alexander Pushkin (peça original), Sergei Bondarchuk, com Sergei Bondarchuk, Alyona Bondarchuk, Gennadi Mitrofanov e grande elenco. Classificação: 18 anos.

 

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Sexta-feira, 20 de outubro, às 23h.

“Um Acidente de Caça”

Adaptado da novela de Anton Chekhov, publicada como folhetim em 1885 e considerada precursora do romance policial psicológico, “Um Acidente de Caça” penetra no vazio moral da aristocracia decadente ao narrar o drama da jovem Olga, filha de um servo, cobiçada por três homens de meia-idade.

Com direção de Emil Loteanu, o filme ultrapassou a marca de 26 milhões de espectadores.

105 min. Ano: 1978. Direção: Emil Loteanu, com Galina Belyaeva, Oleg Yankovskiy, Kirill Lavrov, Leonid Markov. Classificação: 18 anos.

 

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Sábado, 21 de outubro, às 23h.

“Arsenal”

A devastação e miséria deixadas pela Primeira Guerra Mundial endureceram as pessoas e os militares ucranianos. Um recém-reformado soldado, Timosh, retorna a sua cidade natal, Kiev, após ter sobrevivido a um desastre de trem. Sua chegada coincide com uma celebração nacional de liberdade da Ucrânia.

Descrente do discurso das autoridades locais, Timosh começa a questioná-las. E, mais tarde, no Congresso da Ucrânia, ele defende que o sistema soviético seja adotado pelo país.

Nos paióis do arsenal de Kiev, onde Timosh havia trabalhado, os ânimos estão à flor da pele. Um levante está prestes a ocorrer…

75 min. Ano: 1929. País: União Soviética. Direção e roteiro: Aleksandr Dovzhenko, com Semyon Svashenko, Amvrosi Buchma, Georgi Khorkov. Classificação: 18 anos.

 

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Domingo, 22 de outubro, às 23h.

“O Velho e o Novo”

Com técnicas arcaicas e manuais, os camponeses pobres – ampla maioria da população soviética nos anos 1920 – mal conseguiam sobreviver. Eram explorados pelos “kulaks”, a elite do campesinato.

Cansada de passar necessidade, a camponesa Marfa Lapkina decide reforçar o movimento pela coletivização da agricultura e organiza um “kolkhoz” (cooperativa) com seus vizinhos.

De início, a adesão é pequena, mas em meio a uma intensa luta ideológica entre velhas e novas concepções, as vantagens da produção coletiva vão se afirmando.

Ponto alto do cinema mudo, “O Velho e o Novo” explora ao máximo os recursos da montagem dialética. Em 1927, Eisenstein e Aleksandrov começaram a rodar o filme. A primeira edição foi concluída no início de 1929 e tinha 121 minutos, mas não foi apresentada ao público. Os autores decidiram realizar uma nova edição, com 87 minutos.

90 min. Ano: 1929. País: União Soviética. Direção: Serguey Eisenstein e Grigori Aleksandrov, com Marfa Lapkina, Konstantin Vasilyev, Vassily Buzenkov, M.Ivanin, Ivan Yudin. Classificação: 18 anos.

 

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Segunda-feira, 23 de outubro, às 23h.

“As Aventuras Extraordinárias de Mr. West no País dos Bolcheviques”

Mr. West deseja viajar à União Soviética, mas é advertido pelas revistas americanas (os grandes meios de comunicação da época) sobre os terríveis perigos daquele país. Para se proteger, ele leva o caubói Jeddy, seu fiel guarda-costas, mas acaba caindo nas malhas de um grupo de ladrões disfarçados de contrarrevolucionários.

Passados mais de 90 anos, a sátira de Kuleshov sobre a visão dos americanos acerca dos russos se mantém atual. No elenco, algumas futuras glórias do cinema soviético: os diretores Vsevolod Pudovkin (Shban), Boris Barnet (Jeddy), os atores Serguey Komarov (Zarolho) e Aleksandra Khokholova (Condessa).

Inédito. 94 min. Ano: 1924. País: União Soviética. Direção: Lev Kuleshov, com Porfiri Podobeb, Boris Barnet, Aleksandra Khokhlova, Vsevolod Pudovkin, Serguey Komarov, Vera Lopatina. Cinematografia: Aleksandr Levitsky. Produtora: Goskino. Classificação: 18 anos.

 

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Terça-feira, 24 de outubro, às 23h.

“Cossacos de Kuban”

Ambientado nas estepes do rio Kuban, nos primeiros anos do pós-guerra, o filme conta a história de dois “kolkhozes” (cooperativas agrícolas) que competem para ver qual consegue colher mais trigo.

Realizado em cores, “Cossacos de Kuban” foi a maior produção musical do cinema soviético.

Fundador da União dos Cineastas Soviéticos e membro do Soviete Supremo da URSS, o cineasta Ivan Pyriev recebeu seis prêmios Stalin e foi diretor do estúdio Mosfilm. Realizou mais cinco filmes, incluindo “Os Irmãos Karamazov” (1969), concluído por Kirill Lavrov e indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

110 min. Ano: 1949. País: União Soviética. Direção: Ivan Pyryev, com Serguey Lukyanov, Marina Ladynina, Aleksandr Khvylya, Vladlen Davydov. Classificação: 18 anos.

 

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Quarta-feira, 25 e outubro, às 23h.

“Lenin em Outubro”

Em 1917, a marinha no Mar Báltico e algumas unidades do Exército se rebelam contra o governo Kerenski, unindo-se aos operários e camponeses que exigiam paz: a saída da Rússia da Primeira Guerra Mundial.

Lenin chega a Petrogrado em um trem vindo da Suiça e, na reunião do Comitê Central, de 10 de outubro, derrota as resistências de Zinoviev, Kamenev e Trotsky e deflagra a insurreição.

As forças contrarrevolucionárias organizam uma caçada para matar o líder dos bolcheviques. Os acontecimentos se precipitam em ritmo veloz até o momento final: sob as bandeiras de “Pão, Paz e Terra!” e “Todo Poder aos Sovietes!”, a Revolução de Outubro triunfa.

108 min. Ano: 1937. País: União Soviética. Direção: Mikhail Romm, com Boris Shchukin, Nikolai Okholopov, Yelena Stratova. Classificação: 18 anos.