Viva Denoy: Bloco UMES Caras Pintadas leva alegria e homenagens em seu 32º desfile

Na última terça-feira (25), as ruas do tradicional bairro do Bixiga, no centro da capital paulista, foram tomadas pela alegria e pela cultura popular durante o desfile do Bloco UMES Caras Pintadas. Este ano, o bloco homenageou Denoy de Oliveira, fundador do Centro Popular de Cultura (CPC) da UMES, celebrou a memória do sambista Kaká Silva, além de reverenciar o legado do dramaturgo Plínio Marcos.

O desfile, que já é um dos mais tradicionais do Carnaval de São Paulo, reuniu foliões de todas as idades, que cantaram e dançaram ao som da marchinha composta por Vagner Maciel. A música, entoada com entusiasmo pelos participantes, ecoou pelas ruas do Bixiga, levando consigo a história e a resistência da cultura popular brasileira.

A presidente da UMES, Valentina Macedo, destaca que o objetivo do bloco é o de espalhar a cultura popular. “O Bloco da UMES é sempre incrível, envolve bem a comunidade do Bixiga e também pessoal que vêm de fora. Acho que cumprimos nosso papel de espalhar cultura popular, com um Bloco de alta qualidade! Esse ano em especial se destacou pela energia”, comemorou.

“A animação da galera, o coro com nossa marchinha e o orgulho de ter como grande referência nossa Denoy de Oliveira! Posso dizer que a escolha do tema do nosso Bloco foi bem acertado e da uma prévia de bons projetos que virão esse ano”, completou Valentina.

Foto: César Ogata/UMES

HOMENAGENS

Denoy de Oliveira, figura central da homenagem deste ano, foi lembrado como um dos grandes nomes na luta pela democratização da cultura no Brasil.

Diretor, ator, produtor, dramaturgo, roteirista, compositor, Denoy de Oliveira foi um dos fundadores do Centro Popular de Cultura da UNE em 1963 e, a partir daí, passou a figurar entre os gigantes da cultura brasileira. Em 1964, após o fechamento do CPC pelo Golpe Militar, funda junto com Ferreira Gullar, Vianninha, João das Neves, Teresa Aragão, Paulo Pontes, Armando Costa e Pichin Plá o Grupo Opinião.

Dedicou sua vida à arte e cultura brasileira, sendo premiado nacional e internacionalmente por diversos filmes como 7 Dias de Agonia (O Encalhe) (1982), O Baiano Fantasma (1984) e A Grande Noitada (1997), além de curtas, médias e documentários. Em 1994 ajudou a fundar o Centro Popular de Cultura da UMES sendo um dos alicerces do trabalho da entidade estudantil secundarista de São Paulo.

O desfile começou com a tradicional roda de Capoeira da UMES, que abriu o cortejo com gingado e energia – Foto: César Ogata/UMES

Junior Fernandes, coordenador do bloco, destacou a importância de manter viva a memória de Denoy:

“O Bloco UMES Caras Pintadas fez uma homenagem a Denoy de Oliveira, que foi muito importante para a criação do Centro Popular de Cultura e é uma grande referência na luta da cultura popular brasileira. Ele deixou um legado que inspira gerações e que precisa ser celebrado”, afirmou.

Outro momento emocionante do desfile foi a homenagem ao sambista Kaká Silva, líder da banda “Companhia Paulista de Samba”, que por anos animou o bloco. Kaká, que faleceu há cerca de um mês, foi lembrado com carinho e saudade pelos participantes. “Kaká Silva era um sambista da maior categoria, e sua presença sempre foi fundamental para a nossa festa. Esta edição foi dedicada a ele, com muito amor e respeito”, completou Junior Fernandes.

TRADIÇÃO E RESISTÊNCIA

Após o desfile, a Bateria “Galo de Rinha”, do Bloco Kolombolo, agitou os presentes no encerramento da festa, fazendo referência à história de Plínio Marcos, dramaturgo que retratou as lutas e as dores da periferia em suas obras.

“A alegria tomou conta das ruas do Bixiga. Viva Denoy, viva Kaká Silva e viva Plínio Marcos!”, declarou Junior Fernandes, resumindo o espírito do evento.

O Bloco UMES Caras Pintadas, além de levar diversão aos foliões, reforça seu papel como um espaço de memória e luta cultural.

Neste ano, o 32º desfile do bloco mostrou que o Carnaval é mais do que uma celebração: é um ato de resistência e um tributo àqueles que dedicaram suas vidas à cultura popular.

VEJA AS IMAGENS DO BLOCO:

Tarcísio entrega escolas de São Paulo para empresa de cemitérios para enterrar a educação!

 

Hoje, 29 de outubro, Tarcísio de Freitas e seus comparsas privatizaram 17 escolas de São Paulo. Seu plano entreguista não podia ter destino mais trágico: a vencedora do leilão foi uma empresa que administra cemitérios.

A privatização das escolas só mostra o quanto Tarcísio de Freitas é preguiçoso e não gosta de trabalhar, trabalha apenas quando é para encher o bolso de seus amigos empresários.

O governador mostrou toda a sua covardia ao fechar as ruas do centro da cidade para impedir o protesto de estudantes e professores contra a entrega das escolas.

O resultado do criminoso leilão, feito sem qualquer diálogo com as comunidades escolares, é o de transferir R$ 3,38 BILHÕES para o mesmo grupo que está superfaturando os enterros no cemitério da Consolação, no centro da cidade de São Paulo.

A privatização das escolas mostra o caráter destrutivo do governo Tarcísio. Enquanto vivemos o resultado criminoso da entrega do patrimônio do povo, com os apagões da Enel e os trens da CPTM pegando fogo com passageiros dentro, o governador que não quer governar e seu secretário das negociatas, Renato Feder, querem trazer este exemplo para dentro das salas de aula. UM CRIME CONTRA A JUVENTUDE DE SÃO PAULO.

Os estudantes de São Paulo estão organizados e mobilizados para lutar contra os inimigos da Educação e contra este projeto de sucateamento e privatização promovido por Tarcísio.

PRIVATIZAR ESCOLA É CRIME!
TARCÍSIO INIMIGO DA EDUCAÇÃO!

CONHEÇA A NOVA DIRETORIA DA UMES