Volta às aulas SP SP

Cidade de São Paulo retomará aulas a partir de 1º de fevereiro

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Escolas poderão reabrir para aulas presenciais com 35% da capacidade inicialmente

As escolas das redes pública e privada da cidade de São Paulo deverão reabrir a partir do dia 1º de fevereiro.

Segundo a determinação da Prefeitura, divulgada nesta quinta-feira (13), os colégios poderão reabrir para aulas presenciais com 35% da capacidade inicialmente.

A rede privada será liberada para aulas regulares já no dia 1.º de fevereiro. Na mesma data, a rede municipal deve começar com atividades de planejamento dos professores – as aulas presenciais na rede municipal terão início no dia 15 de fevereiro.

Escolas da capital paulista foram fechadas em março de 2020 para conter a disseminação do coronavírus. Durante o ano passado, foi permitida reabertura parcial na rede municipal, apenas para atividades extracurriculares na educação infantil e no ensino fundamental.

A determinação da Prefeitura de São Paulo vai de encontro com a orientação dada pelo governo estadual que aponta a escola como um ambiente seguro para a comunidade escolar. Segundo o secretário de Educação do Estado de São Paulo, Rossieli Soares, a ida dos alunos às escolas será mantida mesmo quando estiver decretada na localidade a fase mais restritiva do Plano São Paulo, a vermelha.

Alunos e professores que fazem parte do grupo de risco para a Covid-19 não devem retornar. A ideia é que os estudantes façam rodízio para ir à escola e o retorno presencial será opcional aos alunos, segundo a Prefeitura.

ESCOLAS SENTINELAS

Segundo o secretário de Saúde, Edson Aparecido, foram realizados estudos na capital que indicaram que não haver evidências de um papel significativo de crianças na transmissão da Covid-19. “A observação das taxas de internação e óbitos também revela taxas baixas que se mantiveram consistentes para essa faixa etária, mas foi preciso que a gente tivesse longo tempo de análise e observação.”

O secretário destacou que a Prefeitura vai fazer o monitoramento da transmissão da Covid-19 em “escolas sentinelas”.  “Vamos escolher na área das 28 unidades de vigilância sanitária uma escola que será acompanhada e teremos todos os dados de alunos, funcionários e pais. Essa escola será referência para nós naquele território”, disse.  “A vigilância sanitária recomenda o retorno escolar seletivo para toda a rede de ensino, com a capacidade de 35% desses equipamentos. É possível que todas as unidades voltem a funcionar, mas com capacidade máxima de 35%.”

Na rede municipal, os professores devem voltar à escola para acolhimento e planejamento de atividades a partir do dia 1.º de fevereiro, mas o retorno dos alunos só deve ocorrer a partir do dia 15 de fevereiro. 

Ele disse que será feita a checagem das 4 mil escolas da rede própria ou parceira para verificar se as escolas têm condições de reabrir. “Não tendo, não abriremos.” As escolas municipais deverão funcionar durante 5 horas diárias. O retorno será obrigatório para professores que não fazem parte do grupo de risco para a covid-19.

Já para os alunos, inicialmente o retorno será facultativo. Segundo a Prefeitura, a não obrigatoriedade do retorno vale tanto para os alunos da rede municipal quanto para os da rede privada.

PRIORIDADE NA VACINAÇÃO

Segundo o secretário de Educação da capital paulista, Alexandre Padula, o prefeito da cidade, Bruno Covas, deverá enviar uma carta ao Ministério da Saúde solicitando que profissionais da educação sejam priorizados, assim como os trabalhadores da saúde no plano de vacinação contra a Covid-19, garantindo assim a segurança para a categoria no retorno às aulas presenciais.

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