160172958_472494604107204_8481396418896654760_n.jpg

Cinema com Partido debate ciência e Estado Laico em “O Julgamento do Macaco”

160172958_472494604107204_8481396418896654760_n.jpg

Presidente da UMES, Lucas Chen, e o jornalista Clóvis Monteiro

Na última quinta-feira (25), a União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES) a exibição de mais uma sessão do Cinema com Partido – 2ª Mostra Democrática. O filme apresentado foi “O Julgamento do Macaco”, de Stanley Kramer (1960)’, que discute a abordagem da evolução das espécies frente às crenças religiosas.

A sessão do Cinema com partido contou ainda com debate realizado por Lucas Chen, presidente da UMES, e Clovis Monteiro, editor-geral do Jornal Hora do Povo e membro do Núcleo de Popularização dos Conhecimentos sobre Evolução Humana (IEA-USP).

“O Julgamento do Macaco” é o nome pelo qual ficou popularmente conhecida a causa ajuizada em 1925 pelo Estado do Tennessee contra John Thomas Scopes, um professor acusado de ensinar a teoria da evolução a seus alunos do colegial, o que violava uma lei estadual editada naquele ano que, por razões religiosas, proibia o ensino do evolucionismo darwiniano nas escolas públicas.

Criacionismo e Escola Sem Partido, que já exalavam acentuado bolor há 100 anos, são revividos no filme como metáfora do macarthismo que flagelou a democracia americana nos anos 50. O filme foi premiado no Festival de Berlim, com o título de melhor ator para Frederic March.

Em um rico debate, o jornalista Clovis Monteiro elucidou o papel da educação para a divulgação científica nos tempos atuais, em meio à pandemia, a discussão sobre o combate a Covid-19 por meio da ciência e da tecnologia é fundamental para a freada da doença e do vírus no Brasil e no mundo.

“É importante discutir e elencar a ciência contra a barbárie nos tempos atuais”, defendeu Clovis, que também destacou a importância do Estado laico frente às tentativas de transformá-lo em uma teocracia.

“É um caso real onde a ciência e a verdade foram julgadas nos Estados Unidos já em 1900. Um século depois, uma pequena (mas barulhenta) turma volta a condenar o direito de pensar e zomba dos avanços científicos em plena pandemia cuja única solução, a vacina, é uma arma desenvolvida pela ciência viva”, ressaltou o presidente da UMES, Lucas Chen. 

Veja o debate:

 

0 respostas

Deixe uma resposta

Want to join the discussion?
Feel free to contribute!

Deixe um comentário