Cinema no Bixiga apresenta o filme “Um Estranho em Minha Casa”
Neste sábado (27) o Cinema no Bixiga apresenta o filme “Um Estranho em Minha Casa”. A sessão será iniciada às 17 horas no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. A entrada é franca, participe!
UM ESTRANHO EM MINHA CASA
Henri Barakat (1961), com Rushdy Abaza, Omar Sharif, Zahret El Ola, Hussein Riad, Zubaida Tharwat, Hassan Youssefm, EGITO, 119 min.
Sinopse
Cairo, 1949. Após invadir o palácio de governo, fuzilar o primeiro-ministro, ser preso e escapar poucos dias depois, Ahmed Hamdy (Omar Sharif) é levado pela jovem Nawal (Zubaida Tharwat) até sua casa. Lá, uma família tradicional de classe-média, avessa a se envolve com política, terá que decidir se aceita dar abrigo ao fugitivo. Baseado numa história de Ihsan Abdel-Kodous, “Um Estranho em Minha Casa” é um retrato da fase final da resistência egípcia contra a ocupação britânica, que desembocaria na revolução 1952, comandada pelos “Oficiai Livres” de Gamal Abdel Nasser.
Direção: Henri Barakat (1914-97)
Ao longo de sua carreira, Henri Antoine Barakat deixou um legado de 112 filmes de gêneros variados, mas ligados pelo “realismo poético” – principal traço do estilo do diretor. Graduado em direito, estudou cinema na França. Dirigiu seu primeiro longa-metragem em 1942, “O Vagabundo”, baseado em um conto do escritor russo Anton Chekov. Seu interesse por literatura levou-o a adaptar dezenas de romances de autores árabes, como Taha Hussein, Youssef Idris, Sekina Fouad, Latifa al-Zayat e Ihsan Abdel-Kodous. Entre suas obras destacam-se “A Oração do Rouxinol” (1959), “Um Estranho Em Minha Casa” (1961), “A Porta Aberta” (1964), “ O Pecado” (1965), “Um Cidadão Sob Investigação” (1993).
Argumento Original: Ihsan Abdel-Kodous (1919-90)
Autor de 49 obras adaptadas para cinema, Ihsan Abdel-Kodous foi jornalista, romancista e contista. Nas décadas de 1960 e 1970, trabalhou como editor dos jornais “Cairo Akhbar el-Yom” (mais tarde “Al Akhbar”) e “Al Ahram”. Assinou por muitos anos uma coluna que abordava os temas através de conversas entre clientes de um Café imaginário, situado na Rua da Política. A maioria de suas criações literárias – entre as quais “Um Estranho em Minha Casa”, ''O Melhor Amigo de um Menino'', “Meu Sangue, Lágrimas e Sorrisos”, “A Bala Ainda Está em Meu Bolso”(1975) – se constitui de estudos psicológicos de comportamento político e social.
Confira nossa programação
(16/05) A TRÉGUA – Francesco Rosi (1997), ITÁLIA, 128 min.
(23/05) O RETORNO DE VASILY BORTNIKOV – Vsevolod Pudovkin, (1952), URSS, 82 min.
(30/05) O ORIENTE É VERMELHO – Wang Ping (1965), CHINA, 118 min.
(13/06) MÃE ÍNDIA – Nehboob Khan (1957), ÍNDIA, 172 min.
(27/06) UM ESTRANHO EM MINHA CASA – Henry Barakat (1961), EGITO, 153 min.
(04/07) A MONTANHA DOS 7 ABUTRES – Billy Wilder (1951), EUA, 111 min.
(11/07) MATAR OU MORRER – Fred Zinnemann (1952), EUA, 84 min.
(18/07) O ANJO EXTERMINADOR – Luis Buñuel (1962), MÉXICO, 90 min.
Deixe uma resposta
Want to join the discussion?Feel free to contribute!