CINEMA NO BIXIGA – Sinopse do próximo filme: A Batalha dos Trilhos

No próximo sábado, 08/06, o Cinema no Bixiga apresenta o filme “A Batalha dos Trilhos. O filme inicia às 17 horas, no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Entrada franca!

 

A BATALHA DOS TRILHOS

René Clément (1945), com Marcel Barnault, Jean Clarieux, Jacques Daurand, Jacques Desagneaux, FRANÇA, 85 min.

 

Sinopse

Durante a 2ª. Guerra Mundial, ferroviários franceses organizam o movimento de resistência à ocupação nazista, sabotando os comboios de tropas e suprimentos.

Baseado em fatos reais, Clément filmou nos locais onde eles ocorreram e reforçou o elenco com trabalhadores ferroviários e combatentes da resistência.

 

Direção e Argumento Original: René Clément (1913-96)

René Clément nasceu em Bordéus, França. Começou no cinema, na década de 1930, escrevendo roteiros para Jacques Tati. Realizou mais de 10 curtas na África e Oriente Médio, antes de dirigir “A Batalha dos Trilhos” (1946), que lhe rendeu o Prêmio do Júri e o de Melhor Diretor no Festival de Cannes. Ainda em 1946, codirigiu “A Bela e a Fera”, o clássico de Jean Cocteau. Voltou a receber o Prêmio de Melhor Diretor, em Cannes, com “Os Malditos” (1947) e “Três Dias de Amor” (1949) – que também obteve o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Seu drama “Brinquedo Proibido” (1952), que apresenta uma visão da guerra pelos olhos de duas crianças, ganhou o Leão de Ouro, em Veneza, o Prêmio da Crítica no Festival de Cannes e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. “Gervaise” (1956), adaptado do romance “L’Assommoir” (1878), de Émile Zola, recebeu o Prêmio BAFTA de Melhor Filme. Entre os 20 longas que dirigiu, também estão “O Sol por Testemunha” (1959), “O Dia e a Hora (1963) e “Paris Está em Chamas?” (1967).

 

Música Original: Yves Baudrier (1906-88)

Nascido em Paris, Yves Baudrier estudou Direito e Filosofia antes de seguir a carreira musical. Fundador e porta-voz do grupo Jeune France em 1936, junto com os músicos Daniel-Lesur, André Jolivet e Olivier Messiaen, defendeu um “retorno à música humana e expressiva, contra os movimentos abstratos então em moda”. Depois da guerra, dedica-se ao ensino e à criação trilhas para filmes. Participou da fundação do IDHEC (Instituto de Estudos Cinematográficos Avançados), onde lecionou entre 1945 e 1965. Compôs para os filmes “A Batalha dos Trilhos” (1946), “Os Malditos” (1947), “Le Château de Verre” (1950), de René Clément; “Impasse des Deux Anges” (Maurice Torneur, 1948); “La Nuit est Mon Royaume” (Georges Lacombe, 1951); “Le Monde du Silence” (Jacques-Yves Cousteau, Louis Malle, 1956) e séries de TV como “Le Théâtre de la Jeunesse” (1962-66) e Le Tribunal de L’Impossible (1974).

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