CINEMA NO BIXIGA – Sinopse do próximo filme: A Noite dos Generais
Neste sábado, 18/01, o Cinema no Bixiga retoma as suas atividades com a apresentação do filme “A Noite dos Generais”. O filme inicia às 17 horas, no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Entrada franca!
A NOITE DOS GENERAIS
Anatole Litvak (1967), com Philippe Noiret, Peter O’Toole, Omar Sharif, Joanna Pettet. FRANÇA, 148 min
Sinopse
Durante a 2ª Guerra Mundial, uma prostituta é brutalmente assassinada em Varsóvia. Encarregado do caso, o major Grau possui uma pista: a testemunha viu que o criminoso usava o uniforme de general alemão. Grau tem três suspeitos, mas é promovido a tenente-coronel e transferido para Paris. Lá, passados dois anos, ele reencontra os suspeitos – um pouco antes do Dia D, à época em que oficiais da Wehrmacht conspiram contra o Fuhrer. Novo crime envolvendo uma prostituta oferece a Grau, um Javert a serviço de uma boa causa, a chance de reabrir o caso, desta vez contando com a ajuda do inspetor Morands, membro da Resistência Francesa, com quem sela um pacto.
Direção: Anatole Litvak (1902-74)
Mikhail Anatol Litvak nasceu em Kiev, Ucrânia. Em 1915, começou a trabalhar como ajudante e depois como ator em um teatro de São Petersburgo. Após a Revolução, foi assistente de direção no estúdio Nordkino Leningrado e, em pouco tempo, começou a dirigir curtas. Em 1925, partiu para Berlim, trabalhou na edição do filme de Georg Wilhelm Pabst, “Rua das Lágrimas” (1925), e realizou seu primeiro longa, “Dolly Macht Karriere” (1930). Com a ascensão do nazismo, mudou-se para a França e dirigiu cinco películas, entre as quais o sucesso internacional “Mayerling” (1936). De 1937 a 1941, atuou nos EUA como diretor contratado da Warner, realizando “The Woman I Love” (1937), “Nobres Sem Fortuna” (1937), “Confissões de um Espião Nazista” (1939), “Tudo Isto e o Céu Também” (1940) e “Dois Contra uma Cidade Inteira” (1940). Dirigiu com Frank Capra a série “Why We Fight”.
Ao final da guerra (com patente de Coronel), realizou “Uma Vida Por Um Fio” e “A Cova da Serpente” (ambos de 1948). Radicou-se em Paris no início dos anos 50. O penúltimo dos 41 filmes que dirigiu foi “A Noite dos Generais” (1967).
Argumento Original: Hans Hellmut Kirst (1914-89)
Nascido em Osterode, Prússia Oriental, hoje Ostróda, Polônia, o veterano da 2ª Guerra Mundial Hans Hellmut Kirst escreveu cerca de 60 romances focados na vida militar. Em 1944 fez o Air War College, em Kitzingen. Foi crítico de cinema do jornal Munchner Merhur e da ZDF, emissora de televisão pública, situada em Mainz. Tornou-se autor de best-sellers alemães. Entre suas obras estão “Fábrica dos Oficiais” (1960) e “A Noite dos Generais” (1967).
Música Original: Maurice Jarre (1924-2009)
Nascido em Lyon, Maurice-Alexis Jarre iniciou seu aprendizado musical no conservatório de Paris, onde estudou percussão, composição e harmonia. Celebrizou-se, principalmente, por compor trilhas musicais das quais se destacam a parcerias com o diretor David Lean, que lhe renderam três prêmios Oscar: “Lawrence da Arábia” (1962), “Dr. Jivago” (1965) e “Passagem para a India” (1984). Jarre compôs para o teatro, concertos, óperas, balés e gravou seis CDs. Trabalhou também com John Frankeheimer (“O Trem”, 1965), René Clemente (“Paris Está em Chamas?”, 1966), Richard Brooks (“Os Profissionais”, 1966), Anatole Litvak (“A Noite dos Generais”, 1967), Luchino Visconti (“Os Deuses Malditos”, 1969), John Huston (“O Homem que Queria Ser Rei”, 1975), Moustapha Akkad (“O Leão do Deserto”, 1981), Peter Weir (“Sociedade dos Poetas Mortos”, 1989)
Deixe uma resposta
Want to join the discussion?Feel free to contribute!