CINEMA NO BIXIGA – Sinopse do próximo filme: Paris Está em Chamas?

Neste sábado, 14/12, o Cinema no Bixiga apresenta o filme “Paris Está em Chamas?”. O filme inicia às 17 horas, no Cine-Teatro Denoy de Oliveira, na Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Entrada franca!

 

PARIS ESTÁ EM CHAMAS?

René Clément (1966), com Alain Delon, Jean-Paul Belmondo, Glenn Ford, Orson Welles, Kirk Douglas, Marie Versini, Simone Signoret, Gert Fröbe, FRANÇA, 174 min.

 

Sinopse

Durante a 2ª Guerra Mundial, após o desembarque aliado na Normandia, em junho de 1944, a Resistência Francesa luta para recuperar o controle de Paris ocupada pelos nazistas. Em 7 de agosto, o general Dietrich von Choltitz é nomeado governador militar de Paris e recebe diretamente de Hitler a ordem para incendiar a cidade, incluindo seus monumentos e sítios históricos, caso não consiga manter o controle alemão sobre ela. A ordem dizia: “Paris não deve cair nas mãos do inimigo, exceto se transformada em um monte de ruínas. O general-comandante deve defendê-la até o último homem e sepultar-se sob as ruínas”.

 

Direção: René Clément (1913-96)

René Clément nasceu em Bordéus, França. Começou no cinema, na década de 1930, escrevendo roteiros para Jacques Tati. Realizou mais de 10 curtas na África e Oriente Médio, antes de dirigir “A Batalha dos Trilhos” (1946), que lhe rendeu o Prêmio do Júri e o de Melhor Diretor no Festival de Cannes. Ainda em 1946, codirigiu “A Bela e a Fera”, o clássico de Jean Cocteau. Voltou a receber o Prêmio de Melhor Diretor, em Cannes, com “Os Malditos” (1947) e “Três Dias de Amor” (1949) – que também obteve o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Seu drama “Brinquedo Proibido” (1952), que apresenta uma visão da guerra pelos olhos de duas crianças, ganhou o Leão de Ouro, em Veneza, o Prêmio da Crítica no Festival de Cannes e o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. “Gervaise” (1956), adaptado do romance “L’Assommoir” (1878), de Émile Zola, recebeu o Prêmio BAFTA de Melhor Filme. Entre os 20 longas que dirigiu, também estão “O Sol por Testemunha” (1959), “O Dia e a Hora” (1963) e “Paris Está em Chamas?” (1967).

 

Argumento Original:  Larry Collins (1929-2005) e Dominique Lapierre (1931- )

Larry Collins, escritor e jornalista, nasceu em Connecticut, formou-se na Universidade  de Yale, em Nova York. Entre 1953-55 ingressou no Exército e serviu na sede dos aliados em Paris. Neste período conheceu Dominique Lapierre com quem viria a formar uma assídua parceria. Em 1956, Collins começou a trabalhar como repórter na United Press International. Mais tarde tornou-se correspondente da revista Nesweek no Oriente Médio. Em 1965, em conjunto com Lapierre, lançou “Paris Está em Chamas?”, adaptado para o cinema no ano seguinte, por René Clément, com roteiro de Gore Vidal e Francis Ford Coppola.

Dominique Lapierre nasceu na França e formou-se no Lafayette College. Durante 14 anos foi jornalista correspondente da revista Paris Match

A parceria entre Collins e Lapierre gerou diversas obras, entre as quais também se inclui “Esta Noite a Liberdade” (1976), sobre a luta pela independência da Índia.

 

Música Original: Maurice Jarre (1924-2009)

Nascido em Lyon, Maurice-Alexis Jarre iniciou seu aprendizado musical no conservatório de Paris, onde estudou percussão, composição e harmonia. Celebrizou-se, principalmente, por compor trilhas musicais das quais se destacam a parcerias com o diretor David Lean, que lhe renderam três prêmios Oscar: “Lawrence da Arábia” (1962), “Dr. Jivago” (1965) e “Passagem para a India” (1984). Jarre compôs para o teatro, concertos, óperas, balés e gravou seis CDs. Trabalhou também com John Frankeheimer (“O Trem”, 1965), René Clément (“Paris Está em Chamas?”, 1966), Richard Brooks (“Os Profissionais”, 1966), Anatole Litvak (“A Noite dos Generais”, 1967), Luchino Visconti (“Os Deuses Malditos”, 1969), John Huston (“O Homem que Queria Ser Rei”, 1975), Moustapha Akkad (“O Leão do Deserto”, 1981), Peter Weir (“Sociedade dos Poetas Mortos”, 1989).

 

 
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