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Cinema Russo em Casa: assista neste fim de semana “Cossacos de Kuban”

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Nesta sexta-feira, 28/08/20, continuamos o projeto “Cinema Russo em Casa”, com a exibição gratuita de um filme por semana no nosso canal do Youtube.

O filme desta semana será COSSACOS DE KUBAN (Ivan Pyriev, 1949), a maior produção musical do cinema soviético. O filme se passa às margens do rio Kuban, nos primeiros anos do pós-guerra, e conta a história de dois kolkhozes (cooperativas agrícolas) que competem para ver quem consegue colher mais trigo.

A exibição estará disponível de sexta, 28/08, 19h, até domingo, 30/08, 19h.

 

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Canal CPC

 

 

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A programação do Cinema Russo em Casa está confirmada até novembro deste ano.

 

Cossacos de Kuban

Ivan Pyriev (1949), com Serguey Lukyanov, Marina Ladynina, Aleksandr Khvylya, Vladlen Davydov, URSS, 110 min.

Sinopse

Ambientado nas estepes do rio Kuban, nos primeiros anos do pós-guerra, o filme conta a história de dois kolkhozes (cooperativas agrícolas) que competem para ver quem consegue colher mais trigo. Realizado em cores, “Cossacos de Kuban” foi a maior produção musical do cinema soviético.

Direção: Ivan Pyriev (1901-68)
Nascido na aldeia de Kamen-na-Obi, oeste da Sibéria, Ivan Aleksandrovich Pyriev iniciou a carreira no Teatro Proletkult, contracenou com Grigori Alexandrov no curta-metragem “Diário de Glumov” (Eisenstein, 1923). Estreou como diretor de cinema com “Mulher Estranha” (1929). Em seguida vieram “Funcionário do Governo” (1930), “A Transportadora da Morte” (1933), “O Cartão do Partido” (1936).
Entre os anos 1938-49 dirigiu sete musicais, “A Noiva Rica” (1938), “A Tratorista” (1939), “A Bem-Amada” (1940), “Encontro em Moscou” (1941), “Às Seis da Tarde, Depois da Guerra” (1944), “Conto da Terra Siberiana” (1947), “Cossacos de Kuban” (1949), dividindo com Grigori Alexandrov a condição de diretor mais bem sucedido do país, no gênero. Realizou também o drama de guerra “Os Partisans” (1942). Em 1951, dirigiu em parceria com o cineasta holandês Joris Ivens o documentário “Vitória da Amizade”. Em 1954, concluiu “Devoção”.
Fundador da União dos Cineastas Soviéticos e membro do Soviete Supremo da URSS, Pyriev recebeu seis prêmios Stalin (1941, 1942, 1946, 1946, 1948, 1951) e foi diretor d estúdio Mosfilm (1954-57). Realizou mais cinco películas, três das quais adaptações dos clássicos de Dostoievsky – “O Idiota” (1958), “Noites Brancas” (1959) e “Os Irmãos Karamazov” (1969), concluído por Kirill Lavrov e indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. As outras duas são “Nosso Amigo Comum” (1961) e “A Luz de Uma Estrela Distante” (1965).

Argumento Original: Nikolay Pogodin (1900-62)

Nascido em uma família camponesa em Gundorovskaya Stantsiya, província de Donetsk, Nikolay Stukalov Pogodin passou a infância viajando com sua mãe de uma aldeia cossaca para outra. Trabalhou como encadernador e carpinteiro. Serviu como voluntário no Exército Vermelho, durante a guerra civil. Em 1920 trabalhou como repórter em Rostov e foi correspondente itinerante do “Pravda”, de 1922 a 1932. Escreveu várias peças para teatro, entre as quais “Tempo” (1929), “Poema do Machado” (1931), “Meu Amigo” (1932). Em 1936, sua peça “Aristocratas” foi levada ao cinema por Yevgeni Chervyakov. Vieram depois “Um Homem com uma Arma” (Seguey Yutkevitch, 1937), “Luz Sobre a Rússia” (Serguey Yutkevich, 1947), “Três Encontros” (Aleksandr Ptusko e Vsevolod Pudovkin, 1949), “Cossacos do Kuban” (Ivan Pyriev, 1950), “Turbilhões Hostis” (Mikhail Kalatozov, 1953), “O Lutador e o Palhaço” (Boris Barnet, 1957).
De 1951 a 1960, Pogodin foi editor-chefe da revista “Teatro”.

 

Música Original: Isaak Dunayevsky (1900-55)

Considerado um dos maiores compositores soviéticos, Isaak Osipovich Dunaievsky nasceu em Lokhvitsa (Ucrânia). Em 1919 formou-se em violino e teoria musical no Conservatório Kharkiv. Transferiu-se para Moscou, em 1924, indo trabalhar no Teatro Hermitage. Foi diretor e regente do Music Hall de Leningrado (1929-34). Depois retornou a Moscou para trabalhar em suas operetas e músicas para cinema. Dunayevsky criou balés, cantatas, 80 coros, 80 canções e romances, música de 88 peças teatrais e 42 filmes, 52 composições para orquestra sinfônica, 47 para piano e 12 para orquestra de jazz. Escreveu a trilha das cinco comédias musicais de Aleksandrov – “Amigos Extraordinários” (1934), “Circus” (1936), “Volga-Volga” (1938), “O Caminho Luminoso” (1940) e “Primavera” (1947). Compôs também, entre outras, as trilhas de “Três Camaradas” (Semyon Timoshenko, 1935), “Os Filhos do Capitão Grant” (Vladimir Weinstock, 1936), “Meu Amor” (Vladimir Korsh-Sablin, 1940), “Cossacos de Kuban” (Ivan Pyriev, 1949).

 

Ouça o especial A música do Cinema – Isaak Dunayevsky:

 

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