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Com apoio de artistas, campanha avança e mais 100 mil títulos são emitidos no país em uma semana

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Emicida e Criolo durante o festival Lollapalooza – Foto: Reprodução/Multishow

Até o último dia 21 de março, 854.685 jovens de 15 a 18 anos já haviam solicitado a emissão do primeiro título de eleitor, conforme dados reportados nesta terça-feira (29) pelo Tribunal Superior de Eleitoral (TSE). O número é quase dois terços do total inscrito em 2020. Quase 100 mil inscrições ocorreram entre os dias 14 e 18 de março, quando a Corte fez uma campanha e quando famosos também se mobilizaram para incentivar os adolescentes a fazerem o alistamento eleitoral.

Anitta, Zeca Pagodinho, Whindersson Nunes, Juliette Freire, campeã do BBB21, Luíza Sonza, Criolo, Emicida, Djonga inclusive com mensagens em suas apresentações no Lollapalooza, e até o ator estadunidense Mark Ruffalo, conhecido por interpretar o Hulk nos cinemas, passaram a divulgar a campanha.

A UMES tem dedicado sua atuação à conscientização dos estudantes sobre o tema e sobre a necessidade de levar a indignação dos jovens, que são os que mais tem repulsa à política de destruição de Bolsonaro, para as urnas. Desde o ano passado, milhares de jovens emitiram seus títulos por meio da campanha “TODO ESTUDANTE COM TÍTULO NA MÃO”.

Segundo a Corte, a marca indica uma quebra da tendência registrada na última década de contração dos números de eleitores dessa faixa etária. O maior contingente veio do estado de São Paulo, onde 185.354 jovens pediram a emissão do primeiro título de eleitor. Minas Gerais (82.292) e Rio de Janeiro (62.187) aparecem em seguida. Os índices são maiores entre a população feminina e de 18 anos.

O aumento ocorre após campanha da Justiça Eleitoral e de influenciadores para incentivar menores de 18 anos — faixa de idade na qual o voto ainda é facultativo — a tirar o documento.

Em 16 de março, um movimento no Twitter organizado pelo TSE contou com a adesão de milhares de usuários e atingiu mais de 88 milhões de pessoas num único dia. Durante a Semana do Jovem Eleitor, promovida pelo tribunal entre 14 e 18 de março deste ano, foram emitidos 96.425 novos títulos em todo o Brasil e no exterior para jovens com 15 a 18 anos.

A campanha recebeu impulso de diversos artistas, que passaram a alertar aos jovens sobre a necessidade de emitirem seus títulos, participarem das eleições de 2022 e contribuírem na luta para derrubar Bolsonaro.

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