Com reajuste salarial zero professores de São Paulo continuam em greve

 

Nesta última sexta-feira (10) 60 mil professores somados a centenas de estudantes estavam presentes na assembleia organizada pela Apeoesp, em frente ao Estádio do Morumbi.

 

“O governo Alckmin é insensível com os professores”, destacou Bebel, presidente da Apeoesp, durante a assembleia. Ela explicou que a proposta do governo é reajuste zero, “se não tem nada de reajuste real, o reajuste é zero”. Para Bebel a adesão a greve soma 59% e deve aumentar ainda mais, até agora são cerca de 140 mil professores em greve.

 

“As nossas escolas públicas estão largadas as traças, os professores são desvalorizados, as salas estão superlotadas e chegam a ter 50 alunos, como a escola estadual Padre Saboia de Medeiros. Nossas escolas são arcaicas, continuam iguais a 40 anos atrás. Nossa educação não pode ser tratada assim e os estudantes continuarão juntos com os professores por uma educação pública de qualidade”, afirmou o presidente da UMES, Marcos Kauê.

 

Ao final da assembleia, os professores seguiram em passeata até o Palácio dos Bandeirantes, onde realizaram um Ato em Defesa da Escola Pública e pela valorização do Magistério. Os professores também organizaram uma comissão para entregar um ofício ao governo, pedindo abertura de negociações, porém nem mesmo o oficio foi recebido pelos representantes do governador Geraldo Alckmin. Após o ato os professores seguiram em passeata até a sede da Rede Globo, na avenida Águas Espraiadas.

 

Durante a atividade foi aprovada uma nova assembleia estadual para a próxima sexta-feira (17), às 14 horas, no vão-livre do MASP na avenida Paulista.

 

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