Congresso da UMES repudia a violência contra a mulher
A UMES aprovou moção de repúdio a toda e qualquer violência contra à mulher durante o 25º Congresso da UMES. O documento denúncia algumas estatísticas assustadoras: "De acordo com pesquisas realizadas no IPEA, 527 mil pessoas são estupradas por ano no Brasil, sendo 89% das vítimas, mulheres."
"Crianças, adolescentes, solteiras, casadas, sóbrias, alcoolizadas, mães! Marias, Joanas, Amandas, Giovanas… Todas objetificadas, culpadas, sofrendo abuso diário que estão por toda parte e são naturalizados na televisão. Naturalizados à ponto de o ator pornô – Alexandre Frota – ter contado em TV aberta, em meio aos risos do apresentador e da plateia, que abusou sexualmente de uma mulher. E não bastasse, esse mesmo ator acaba de ser chamado pelo ministro da educação do governo de Michel Temer para dar sua 'contribuição' no nosso já tão negligenciado sistema educacional." Dessa forma o convite do governo Temer a Frota é uma grande ofensa ao povo e aos que lutam pela educação e por mais direitos para as mulheres.
A crise atual é grave a ponto de fazer com que deputados, os mais dados as psicopatias, sintam-se a vontade para prestar homenagem a "torturadores que usam a violência sexual como 'castigo'".
Delegados aprovam moção de repúdio a violência contra a mulher
O documento foi escrito como forma de apoiar e incentivar a indignação que tomou o país após as notícias do escândalo envolvendo o estupro de uma jovem mãe, de 16 anos, abusada por 33 homens. "Este ato fora desferido contra todos e todas nós. Não nos resta dúvidas de que tudo isso está interligado com a educação!"
Para os estudantes este é um desafio importante a ser superado, discutido e pautado pois, o que exigirá de nossa sociedade: esforço, autocompreensão, investimento do Estado, exige ensinar nossas crianças a respeitar corpos alheios, denunciar e exigir respeito, e não menos importante, NÃO SE CALAR e não aceitar o mesmo."
"Para isso precisamos falar sobre igualdade de gênero, discutir sobre a violência contra as mulheres, conscientizar nossa sociedade. E mais do que isso, garantir que a lei 12.845/13 onde deixa claro que a vítima tem o direito do atendimento hospitalar, policial e psicológico, JAMAIS seja derrubada por Marco Feliciano, Bolsonaro e a bancada evangélica através do PL 6055/2013."
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