Contra o aumento dos juros: todos a Paulista dia 2 de junho

 

Neste sábado (16) a UMES promoveu a sua reunião de preparação para a atividade contra o aumento dos juros na Câmara Municipal de São Paulo. O ato contra os juros será realizado em conjunto com as centrais sindicais e movimentos sociais no dia 2 de junho, na Avenida Paulista em frente ao Banco Central, a partir da 8 horas.

 

        Lideranças do grêmio JVR – E.E. Brigadeiro Gavião Peixoto

A atividade foi realizada durante a tarde, e contou com a presença de dezenas de estudantes e lideranças de grêmios estudantis de 14 escolas estaduais e uma escola privada. Entre elas as escolas estaduais Caetano de Campos, Brigadeiro Gavião Peixoto, Padre Manuel da Nóbrega, Caetano Miele, Nossa Senhora da Penha, Gilberto Freyre, Antonio Alcântara Machado, Prof. Dr. Laerte Ramos de Carvalho, Maestro Callia, Amador e Catharina, Etesp, Capitão Sérgio Paulo Muniz Pimenta, Prof. Maria Augusta Correa e Charles De Gaulle. Também estavam presentes os alunos do colégio Objetivo Ipiranga.

 

Durante a atividade o presidente da UMES, Marcos Kauê, discutiu com os estudantes a mobilização para a atividade contra os juros, no dia 2 de junho, e debateu o panfleto de convocação. Para ele Dilma fez uma falsa promessa durante as eleições ao se comprometer que faria do Brasil uma PÁTRIA EDUCADORA. “Desde que ganhou as eleições Dilma impôs cinco aumentos na taxa de juros. Entre janeiro e março deste ano a Pátria Educadora deu aos bancos R$ 143,85 bilhões, enquanto com a educação Dilma gastou apenas R$ 13,471 bilhões”. Kauê afirmou que enquanto os banqueiros só ampliaram seus lucros, da educação já foi cortado R$ 7 bilhões pela Dilma no início do ano, cortes que podem superar os R$ 14 bilhões.

 

Também participou da atividade o presidente da CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), Bira, que representou o movimento sindical na atividade dos estudantes. Bira afirmou que a atual política de Dilma é muito perigosa para o país, e esclareceu que o “pacote de maldades” do ajuste para aumentar a transferência de recursos para os juros, como as MPs que retiram as pensões das viúvas e o seguro desemprego dos trabalhadores, apenas farão o povo brasileiro sofrer e perder seus direitos.

 

Por sua vez o ex-presidente da UMES, Pedro Campos, que atualmente preside o diretório municipal do Partido Pátria Livre, resgatou o papel central dos estudantes durante as mobilizações para o impeachment de Collor, e disse que vivemos um momento muito importante de nossa nação, onde mais uma vez teremos a chance de reescrever a sua história.

 

Entre os estudantes que se manifestaram durante as atividades estava o estudante e presidente do grêmio da escola estadual Alcântara Machado, Caique Nakayama. Para ele as ações de Dilma são fruto de uma política pensada contra os estudantes e contra o Brasil, não são “imprudência”. Por isso os estudantes precisam estabelecer uma estratégia para enfrentar os cortes de Dilma e unir todos os estudantes nessa luta por um país mais justo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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