DE GRAÇA: Sputnik Brasil e CPC-UMES Filmes apresentam “A Balada do Soldado”
Dando sequência às comemorações do 75º aniversário da Vitória contra o nazismo, o portal Sputnik Brasil e o CPC-UMES Filmes exibem neste dia 19 e 20 de janeiro, o clássico soviético “A Balada do Soldado” (1951), do diretor Grigory Chukhray.
Desde o mês de abril, o CPC-UMES Filmes e o portal Sputnik Brasil disponibilizam gratuitamente filmes russos e soviéticos do Mosfilm, um dos principais estúdios cinematográficos do mundo.
Clique e assista o filme “A Balada do Soldado”:
“A Balada do Soldado”
Grigori Chukhray (1956), com Vladimir Ivashov, Khanna Prokhorenko, Nikolai Kryuchkov, URSS, 89 min.
Sinopse
Durante a Segunda Guerra Mundial, o soldado Alyosha, de apenas 19 anos, destrói dois tanques alemães e ganha uma medalha como recompensa pelo seu heroísmo. Em lugar da condecoração, Alyosha pede uns dias de licença para poder visitar sua mãe. No caminho para casa, o jovem compartilha com o povo os sacrifícios da vida na retaguarda, e num trem conhece uma garota pela qual se apaixona. Premiado nos festivais de Cannes, São Francisco, Londres e Milão.
Direção: Grigori Chukhray (1921 – 2001)
Grigori Naumovich Chukhray nasceu em 1921, na cidade de Melitopol, conhecida como “a porta de entrada para a Crimeia”. Serviu como paraquedista na 2ª Guerra Mundial, combateu em Stalingrado, no Don, e na primeira e terceira frentes ucranianas. Foi ferido quatro vezes, a última na Hungria, quando estava a caminho de Viena. Em 1952 graduou-se em direção pelo Instituto Estatal de Cinema (VGIK), sob orientação de Mikhail Romm e Serguei Yutkevich. Trabalhou como assistente de direção no Kiev Film, e transferiu-se para o Mosfilm em 1955. Sua obra de estreia, “O Quadragésimo Primeiro” (1956), ganhou menção especial no Festival de Cannes, pelo “roteiro original, o humanismo e o alto mérito artístico”. Em seguida veio “A Balada do Soldado” (1959), que obteve reconhecimento internacional, com premiações em Cannes, Londres, Varsóvia México e São Francisco. Dirigiu também “Céu Claro” (1961), “Havia Um Casal de Velhos” (1964), “Pessoas!” (1966), “Memória” (documentário, 1970), “Pântano” (1977) e “A Vida É Maravilhosa” (1979). Seu último trabalho como diretor de cinema foi a conclusão do projeto de Yuri Shvyrev, “Vou Ensinar Você a Sonhar” (1984), documentário sobre o cineasta Mark Donskoy. Chukray lecionou no VGIK e foi secretário da União dos Cineastas Soviéticos.
Argumento Original: Grigori Chukhray, Valentin Yezhov (1921 – 2004)
Valentin Ivanovich Yezhov nasceu em Samara, na beira do rio Volga. Em 1940 incorporou-se ao Exército Vermelho, participando a seguir da 2ª Guerra Mundial. Após a desmobilização, em 1945, se inscreveu no Instituto Estatal de Cinema (VGIK). Em 1951, Valentin Yezhov graduou-se como roteirista no VGIK, e estreou com o filme “Campeão do Mundo” (1954). Um dos primeiros grandes trabalhos de Yezhov, o roteiro do filme “A Balada do soldado” (1959), recebeu o Prêmio Lenin (1961), e cerca de cem prêmios internacionais. Valentin Yezhov é autor de mais de cinquenta roteiros para longas-metragens, entre os quais “Ninho de Nobres” (1969, inspirado no livro de I. Turguênev), “O Sol Branco do Deserto” (1969, com R. Ibrahimbekov), “Sibiriada” (1977), “Arco-íris da Lua” (1983) e “O Príncipe de Prata” (1991).
Música Original: Mikhail Ziv (1921 – 1994)
Mikhail Pavlovich Ziv nasceu em Moscou. Lutou na Segunda Guerra Mundial, e entre os anos de 1944-1953 lecionou disciplinas teóricas na Escola de Música do Conservatório de Moscou, onde se formou em 1947. Trabalhou em filmes de arte, de animação e adaptações literárias. Entre suas principais obras estão a ópera bufa “O Filho do Ministro do Rei” (1973); a opereta “Um homem de Verdade” (1965); o balé “Primeiro Amor” (1966); os oratórios “Dia da Minha Pátria” (1951) e “Havia Fábulas” (1971); três sinfonias (1946, 1960, 1968); duas sinfonietas (1958 – Lírica, 1962 – Pioneira); o poema “Lenin em Razliv” (1963), “A Balada do Soldado” (música para o filme do mesmo nome, 1959); as suítes “Festiva” ( 1949) “Temas Eslavos” (1950); quartetos para duas cordas (1945, 1955); um quinteto para piano (1947); seis peças para piano (1961); peças polifônicas (1966); “Brilho Solar” (1970); “Álbum da Juventude” (1973); estudos para violoncelo solo (1959); oito coros para as Palavras dos Contemporâneos, de A. Pushkin (1969); canções, incluindo as pioneiras, além de música para teatro e rádio. Foi nomeado Artista Emérito da Rússia em 1979.
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