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Desemprego cresce no país e atinge 22,9 milhões de pessoas

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Soma dos desempregados mais os que querem trabalhar e os subocupados, diz IBGE

A soma dos trabalhadores desempregados, subocupados e aqueles com potencial de trabalhar atingiu 22,9 milhões de pessoas no terceiro trimestre de 2016, segundo a Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílio (PNAD), divulgada na terça-feira (22).

Assim, a taxa composta de subutilização da força de trabalho, do IBGE, que agrega a taxa de desocupação, taxa de subocupação por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial, atingiu 21,2% do total da força de trabalho de julho a setembro. No segundo trimestre deste ano esse percentual foi de 20,9% e no terceiro trimestre de 2015 ela se situou em 18,00%, aumentando 3,2 pontos percentuais de um ano para o outro, sobre uma quantia já estrondosa de desempregados.

É o retrato acabado da recessão que segue para completar dois anos seguidos de destruição. O governo impõe, a despeito de um falso equilíbrio das contas públicas, a miséria nos lares brasileiros para pagar os juros de uma dívida propositalmente inflada pelas mais altas taxas juros do planeta.

Considerando-se apenas os desempregados no Brasil, são 12 milhões de trabalhadores. Somados aos 4,8 milhões de brasileiros com jornada inferior a 40 horas semanais, mais aqueles 6,1 milhões que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho, ou que procuraram mas não estavam disponíveis no momento (força de trabalho potencial), o total de desempregados no país atingiu 22,9 milhões no terceiro trimestre, compõem a chamada taxa composta da subutilização.

REGIÃO

A maior taxa composta foi observada no Nordeste (31,4%) e a menor na região Sul (13,2%). Bahia (34,1%), Piauí (32,6%) e Maranhão e Sergipe (ambos com 31,9%), foram os estados com as maiores taxas. As menores foram observadas em Santa Catarina (9,7%), Mato Grosso (13,2%) e Paraná (14,2%).

Segundo o IBGE, para os homens, esta taxa foi estimada em 17,9% e para as mulheres em 25,3%. Por grupos etários, as taxas compostas de subutilização da força de trabalho foram de 62,3% para a faixa de 14 a 17 anos, 37,1% para 18 a 24 anos, 19,3% para 25 a 39 anos e 14,3% para 40 a 59 anos.

Fonte: Hora do Povo

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