5-8-16 Marina Cintra

Dia do Estudante é dia de luta! 11 de agosto, às 8 horas no MASP

 5-8-16 Marina Cintra

Gabriel Medeiros, do grêmio da escola Domingos Quirino, mobilizando para o Dia do Estudante

 

No próximo dia 11 de agosto os estudantes de São Paulo realizarão uma ampla mobilização em defesa da educação e do Brasil. Exigindo novas eleições presidenciais para por um fim a crise do país, assim como aos massivos cortes que tem desmontado ainda mais a educação, a diretoria da UMES está concentrada mobilizando os estudantes das escolas da cidade.

Para Leticia Kielblock, diretora da região oeste a “manifestação do dia do estudante será muito importante para denunciar a política de Dilma e Temer que dizem que governam para o povo, mas que sabemos que governam apenas para os bancos. No dia do estudante vamos dizer não aos governos Dilma e Temer que colocaram o Brasil na UTI, mas que também somos contra a aprovação automática, que deixa aluno avançar de série sem aprender conteúdo. Vamos dizer bem alto que não aceitamos político roubando merenda enquanto há crianças passando fome, sem merenda nas escolas”.

 

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“Essa juventude é a juventude que vai tirar Michel Temer, Dilma Rousseff ou qualquer político inimigo do povo e da educação, por isso, é importante cada estudante se indignar e ir pra rua, mostrar sua voz, e mostrar que Dilma e Temer não representam os estudantes, e que queremos novas eleições”.

Ao tratar do projeto conhecido como Lei da Mordaça, Leticia explicou que é mais uma tentativa de alienar ainda mais a juventude. “Impedir o professor de debater política na sala de aula, que é o lugar onde devemos nos tornar cidadãos críticos, é simplesmente colocar uma mordaça nos estudantes e nos seus professores. Por isso nesse Dia do Estudante vamos mostrar que somos contra o projeto ‘Escola Sem Partido’, porque o professor deve sim formar cidadãos críticos dentro da escola”.

 

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A diretora do departamento feminino da UMES, Bianca Antonini, reforçou a convocação afirmando que a manifestação não vai aliviar para o governo de São Paulo. “Estamos indo às ruas para também denunciar o governo do Alckmin que não investe em nossa educação. Com a gestão tucana nossos professores são mal pagos, não são valorizados e com a aprovação automática a situação fica pior”.

Bianca também denunciou a lei da mordaça, que tramita no congresso nacional e na Alesp. “A ideia da escola sem partido é tirar cada pedacinho crítico que possa surgir nos estudantes. Eles perceberam que depois das ocupações não vamos mais ficar calados com as injustiças, estamos organizados. Mas esse projeto vem para desunir e tirar a discussão das escolas, que já não têm quadra, sala se informática ou laboratório. Não aceitamos mais isso, que venha o dia do estudante e que eles sintam nossa força!”

 

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