Diretoria da UMES convoca juventude contra juros de Dilma: 1° de Setembro às 8 horas na Paulista

 

“Se queremos defender o país contra a crise dos juros altos é na rua que faremos isso”, afirmou Marcos Kauê ao convocar a juventude da cidade de São Paulo para a manifestação contra os juros altos de Dilma na próxima terça-feira, dia 1° de Setembro, às 8 horas na Praça Osvaldo Cruz, em frente ao Shopping Pátio Paulista. “Os juros são a forma mais nociva encontrada por Dilma para roubar o que é do povo e transferir para os bancos e suas multinacionais. O resultado é essa grave crise que estamos vendo”.

 

A UMES está organizando a manifestação em conjunto com as centrais sindicais CGTB, Força Sindical e UGT, e demais entidades do movimento social. A manifestação também será organizada em outras cidades do país.

 

Esta será a oitava vez consecutiva que a UMES se mobiliza contra os juros altos desde a eleição de Dilma, quanto ela disse que os demais candidatos é que elevariam os juros. Foram sete aumentos seguidos, fazendo a taxa básica de juros brasileira (Selic) alcançar 14,25%, colocando o Brasil no ranking dos países com maior taxa de juros do mundo. O efeito são cortes superiores a R$ 79 bilhões nos direitos sociais e trabalhistas enquanto os bancos receberam mais de R$ 225,8 bilhões do governo. “É uma política que faz o salário fica mais curto, a feira mais cara e vida mais difícil enquanto os bancos batem recordes de lucros mês a mês”, completou Kauê.

 

“É importante que os estudantes participem da manifestação do dia 1º de Setembro, é importante chamar os estudantes para a rua denunciar o aumento abusivo de juros de Dilma”, afirmou Tiago Cesar, vice-presidente da UMES. “Cada vez que os juros sobem é menos dinheiro para a educação, saúde, para o transporte, para a cidadania, para as cidades. Aumentar os juros é aumentar o pagamento dos banqueiros. E essa crise que ela fala, que esta atingindo mundialmente todo mundo, e que agora chegou ao Brasil, é uma contradição porque ela só aumenta o lucro dos banqueiros, e isso é um absurdo” explicou.

 

Resgatando a recente manifestação do Dia do Estudante Keila Pereira, diretora da UMES, convocou a juventude a ocupar a Paulista contra os juros. “O dia do estudante provou a energia que nossa juventude tem, mas agora é preciso ter foco. Nosso país está quebrado e tudo por conta de um governo que vive em desalinho das causas do povo. Não temos saúde, educação, moradia, acesso verdadeiro ao lazer e à cultura, e não há outra forma de cobrar investimentos públicos senão batendo de frente com esse terrível aumento dos juros”. Citando o poeta Sérgio Vaz, Keila lembrou que “Milagres acontecem quando a gente vai à luta".

 

"Hoje os estudantes se deparam com uma escola decadente, sem qualidade de ensino e desmotivadora. É importante que todos saibam a origem do problema e mostrem a sua indignação nas ruas, mobilizando a todos para que lutem pela garantia de nossos direitos” afirmou Natalia Prete, diretora da UMES. “Vamos contra essa política que beneficia banqueiro e não o povo! Vamos contra essa conduta assassina de direitos e qualidade de vida! Vamos contra o governo federal e demais corruptos! #ForaTodosOsCorruptos ".

 

Por fim o diretor da UMES Jonathan Oliveira disse que “não é novidade que nossa presidente da república é recordista em juros altos, que agora estão em 14,25%. Cada 0,5% de aumento na taxa de juros equivalem a 14 bilhões transferidos aos bancos, isso é um roubo. Ao invés de ser investido na nossa educação, saúde e transporte esse dinheiro está sendo transferido para banqueiro enquanto a população está desempregada, perdendo direitos e nossas escolas e hospitais estão completamente abandonados”.

 

 

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