Escola Estadual da Mooca tem aulas canceladas quando chove

O abandono nas escolas estaduais da cidade de São Paulo tem colocado milhares de alunos em perigo, impossibilitando aulas até mesmo quando chove um pouco mais forte.

 

Este é o caso da Escola Estadual José Heitor Carusi, localizada no Parque da Mooca e responsável pela matrícula de 900 estudantes. A escola apresenta rachaduras em sua estrutura, o teto de diversas salas está caindo, e ao menor sinal de chuva as aulas precisam ser canceladas. Alguns funcionários afirmaram a reportagem da Folha que “ao invés de nos dedicarmos à educação somos obrigados a remover a água que pinga do teto, escorre pelas paredes e alaga os pisos de madeira. A cada chuva está pior. A situação do telhado está péssima”.

 

Na segunda-feira (9) as aulas foram canceladas devido as fortes chuvas. Nesta segunda-feira (16) entramos em contato com a coordenação da escola, através da sra. Vera, que afirmou que os pais dos alunos estão se mobilizando para arrumar os telhados da escola, porém disse que não poderia dar maiores informações sobre a estrutura da escola, ou dos reparos. Para isso recomendou uma reunião com a diretoria.

 

O problema atinge metade das 12 salas da escola. “Cada sala deveria ter cerca de 40 alunos, mas, estão juntando duas turmas em um mesmo espaço”, disse uma funcionária. Uma mãe também disse que o filho já teve aula na biblioteca.

 

A estrutura da escola apresenta muitos problemas. O teto do pátio desabou e paredes dos corredores apresentam grandes rachaduras. “Na segunda-feira de manhã, quando cheguei para deixar meus filhos, me informaram das condições. Fiquei revoltada e muito preocupada. Os levei embora e voltei para cobrar providências da diretoria. Encaminhei um e-mail também para a Secretaria da Educação do Estado. Só levarei meus filhos à escola novamente quando sentir que estão seguros”, declarou Carla Sabeta Beleza. “A diretora disse que já fez algumas solicitações de reparos à Diretoria Regional de Ensino, mas não foi atendida. As condições estão precárias e perigosas!”

  

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