Estudantes denunciam crime sexual cometido por professor na ETEC Parque da Juventude
Nota da União Muncipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo sobre a denúncia de crime sexual cometida por um professor durante aula online da ETEC Parque da Juventude, vinculada ao Centro Paula Souza:
Diante de tantas dificuldades que o povo brasileiro se depara, em meio à pandemia coronavírus ou casos que perturbam a democracia feita por Bolsonaro e seus seguidores, na Escola Técnica Estadual de São Paulo Parque da Juventude, em uma aula online os estudantes presenciaram um ato libidinoso, nojento e repulsivo cometido por um professor.
O fato, que foi registrado em vídeo e denunciado ao Centro Paula Souza, se configura como um crime sexual e deve ser tratado como tal pelas autoridades competentes.
Em nota, a Assessoria de Comunicação do Centro Paula Souza disse: “O Centro Paula Souza abriu processo administrativo contra o profissional e determinou seu imediato afastamento…” e “o processo administrativo, com todos os documentos e provas anexados, foi encaminhado à Procuradoria de Procedimentos Disciplinares, que pertence à Procuradoria Geral do Estado, a quem cabe decidir pela demissão do professor”.
Não é de hoje que os alunos das ETECs relatam casos de assédios por parte dos professores ao CPS, e muitos desses casos caem no esquecimento. Mas até quando? Porque esses crimes continuam impunes?
Defendemos que a Procuradoria Geral do Estado tome imediatamente as medidas necessárias para a demissão deste criminoso e que o caso seja levado às autoridades policiais a fim de acabar com a impunidade.
Em um lugar onde deveria ser proporcionado segurança, acolhimento, aprendizagem e respeito, vemos o contrário disso tudo, estudantes convivendo em um ambiente hostil, de clima degradante, que impossibilita a aprendizagem de qualquer um que se depare com isso. Não podemos nos calar, nossos estudantes precisam se sentir confortáveis para estudar e concluir o ano letivo. Basta de assédio dentro de instituições que deveriam prezar pela segurança física, moral e psicológica de todos!
Os estudantes de São Paulo exigem respeito e resultados imediatos sobre este crime. Defendemos a criação de uma política contra o assédio nas instituições de ensino. Não podemos deixar que esse ato caia no esquecimento.
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